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A abordagem multidisciplinar consiste na justaposição das disciplinas e sua

natureza é aditiva, enquanto a abordagem interdisciplinar envolve a cooperação


entre as disciplinas e sua natureza é integrativa. Por fim, a abordagem
transdisciplinar busca ir além das disciplinas e sua índole é transgressiva, levando à
quebra de barreiras e à criação de novas formas de conhecimento e pesquisa. O
autor destaca a importância de se pensar em novas formas de abordagem do
conhecimento e da pesquisa, capazes de lidar com a complexidade dos problemas
contemporâneos.

A autora destaca que não é necessário opor as duas perspectivas, já que a


clivagem entre elas é uma falsa dicotomia e a interdisciplinaridade pode ser
considerada amiga da transdisciplinaridade. A diferença entre elas é de escopo e
lastro, sendo a interdisciplinaridade mais normalizada e a transdisciplinaridade vista
como uma promessa para o futuro

Esse texto fala sobre a falta de integração entre as disciplinas no sistema de ensino
brasileiro, que é fragmentado e desarticulado. Os currículos escolares são
compostos por compartimentos estanques que não se comunicam, o que produz
uma formação insuficiente para lidar com práticas sociais críticas e competentes.
Isso é resultado da exigência material de formação imposta pela sociedade
moderna, incluindo a escola em todos os níveis.

A falta de integração entre as disciplinas no sistema de ensino brasileiro é um


problema antigo e amplamente discutido na área de educação. O modelo de
organização curricular por disciplinas estanques é uma herança do modelo escolar
europeu, que foi implantado no Brasil durante o período colonial.

Esse modelo pressupõe que cada disciplina é uma área de conhecimento isolada e
que a aprendizagem deve ocorrer de forma fragmentada, com pouco ou nenhum
diálogo entre as diferentes áreas de conhecimento. Esse modelo tem sido alvo de
críticas por vários especialistas em educação, que defendem a necessidade de uma
formação mais integrada e contextualizada.

Alguns pesquisadores apontam que a falta de integração entre as disciplinas no


sistema de ensino brasileiro está relacionada a uma série de fatores, como a
formação dos professores, a estrutura curricular das instituições de ensino e a falta
de incentivo à interdisciplinaridade por parte dos órgãos governamentais.

Segundo estudos recentes, a fragmentação curricular pode levar a uma formação


incompleta e descontextualizada, além de dificultar a compreensão das relações
entre as diferentes áreas do conhecimento. Alguns especialistas defendem a
adoção de uma abordagem interdisciplinar, que valorize a integração entre as
disciplinas e a contextualização dos conteúdos, a fim de promover uma formação
mais crítica e competente.
A adoção de uma abordagem interdisciplinar no sistema de ensino se baseia na
ideia de que as disciplinas escolares não devem ser ensinadas de maneira isolada e
desconexa, mas sim integradas e contextualizadas, de forma a promover uma
compreensão mais ampla e profunda dos conteúdos estudados.

Essa abordagem busca romper com a visão fragmentada e desarticulada do ensino,


que é comum no sistema educacional brasileiro, e favorecer uma formação mais
crítica e competente, capaz de enfrentar as práticas sociais de forma mais reflexiva
e consciente.

Dessa forma, os estudantes são incentivados a fazer conexões entre diferentes


áreas do conhecimento, enriquecendo sua compreensão da realidade e
preparando-os para lidar com problemas complexos da vida real, que muitas vezes
exigem uma abordagem multidisciplinar.

A adoção de uma abordagem interdisciplinar pode ser desafiadora, pois exige uma
mudança de paradigma na forma como a educação é concebida e praticada. No
entanto, acredita-se que, a longo prazo, essa abordagem pode contribuir
significativamente para a formação de cidadãos mais críticos, participativos e
conscientes.

Paulo Freire: "A verdadeira interdisciplinaridade só pode ser alcançada quando as


disciplinas se encontram no mesmo plano de igualdade e buscam, juntas, a solução
de um problema comum."

Essa citação de Paulo Freire ressalta a importância da colaboração entre as


disciplinas e a igualdade entre elas na busca pela solução de um problema comum.
Segundo ele, a verdadeira interdisciplinaridade só é possível quando as diferentes
disciplinas deixam de ser vistas como hierarquicamente superiores ou inferiores
umas às outras e se colocam em um mesmo plano de igualdade, compartilhando
conhecimentos e experiências em busca de soluções mais completas e integradas.

Freire defende que a interdisciplinaridade é uma prática fundamental para a


formação de um indivíduo crítico e capaz de atuar de forma mais eficiente e
responsável na sociedade. Ele acreditava que a educação não deveria ser apenas
uma transmissão de conhecimentos fragmentados e desconexos, mas sim uma
prática que busque a compreensão global e integrada dos fenômenos sociais,
culturais e políticos.

Dessa forma, a abordagem interdisciplinar permite que os alunos possam


compreender melhor as complexidades e interconexões do mundo em que vivem,
desenvolvendo uma visão mais crítica e consciente de sua realidade. Isso pode
contribuir para a formação de cidadãos mais capacitados e engajados na
transformação social e na construção de um mundo mais justo e equitativo.
O texto trata das diferenças entre os conceitos de disciplinaridade,
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na educação. O
autor destaca que é importante identificar conceitualmente as diferenças entre
esses conceitos, já que cada um tem referências teórico-filosóficas diferentes e
inconciliáveis.

O autor explica que a multidisciplinaridade é uma tentativa de trabalho conjunto


entre professores de diferentes disciplinas, que tratam de temas comuns sob suas
próprias perspectivas, mas sem uma integração real entre elas. Já a
transdisciplinaridade, embora ainda pouco compreendida, busca um novo
paradigma para as ciências da educação, baseado no holismo e na teoria da
complexidade, que pode apresentar um caráter a-histórico se não for bem
compreendido.

Por fim, o autor destaca que a interdisciplinaridade é uma organização do ensino


que busca a solução de um problema comum, com as disciplinas no mesmo plano
de igualdade e trabalhando juntas. Segundo o autor, as diferenças entre esses
conceitos não são apenas de grau ou nível de integração, mas sim de concepções
teórico-filosóficas distintas.

A multidisciplinaridade na educação se refere ao trabalho conjunto de diferentes


disciplinas em que cada uma trata de temas comuns sob sua própria ótica,
articulando, algumas vezes, bibliografia, técnicas de ensino e procedimentos de
avaliação. No entanto, as disciplinas estudam perto, mas não juntas. É uma
abordagem que tem como objetivo fornecer uma visão mais ampla e completa do
objeto de estudo, mas sem uma integração efetiva entre as disciplinas.

Já a interdisciplinaridade na educação busca integrar diferentes disciplinas em torno


de um problema ou tema comum, a fim de promover uma visão mais ampla,
integrada e contextualizada do objeto de estudo. As disciplinas trabalham em
conjunto para atingir uma compreensão mais profunda do assunto, buscando a
solução de um problema comum. Nesse sentido, a interdisciplinaridade enfatiza a
integração e a colaboração entre disciplinas.

A diferença entre as duas abordagens é que a multidisciplinaridade é uma


abordagem em que as disciplinas trabalham juntas, mas mantêm-se separadas,
enquanto a interdisciplinaridade implica em um trabalho conjunto e integrado das
diferentes disciplinas em torno de um tema ou problema comum.

Pesquisas têm mostrado que a abordagem interdisciplinar pode trazer benefícios


para os alunos, como o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e a
capacidade de resolver problemas complexos. Além disso, a interdisciplinaridade
pode contribuir para uma formação mais integrada e contextualizada, em que os
alunos são capazes de entender melhor as interconexões entre diferentes áreas do
conhecimento.

Imagine um projeto de educação ambiental em uma escola.

Na abordagem multidisciplinar, cada professor ficaria responsável por trabalhar o


tema em sua própria disciplina, sem uma conexão muito clara entre as diferentes
áreas. O professor de ciências poderia abordar a questão da poluição do ar, o de
geografia falaria sobre desmatamento, e assim por diante, sem haver uma
integração mais profunda.

Na abordagem interdisciplinar, os professores das diferentes disciplinas


trabalhariam juntos, buscando integrar suas disciplinas em torno de um problema
comum. Eles poderiam se reunir para planejar atividades que abordassem o tema
da poluição ambiental, por exemplo, de forma mais integrada. Assim, o professor de
ciências poderia trazer informações sobre a composição química da poluição do ar,
enquanto o professor de geografia mostraria como a poluição do ar afeta a
biodiversidade da região.

Na abordagem transdisciplinar, o foco seria em uma visão mais ampla e complexa


do tema ambiental. Nesse caso, os professores iriam além de suas disciplinas
específicas e buscariam entender o tema em sua totalidade, considerando
diferentes perspectivas, como a social, econômica e cultural. Eles poderiam incluir
também a participação da comunidade local e de especialistas de outras áreas,
como biólogos, engenheiros ambientais, sociólogos, entre outros. Juntos, eles
poderiam buscar soluções mais amplas e integradas para a questão ambiental.

Multidisciplinaridade:

"A multidisciplinaridade consiste em colocar em relação, de modo mais ou menos


sistemático, diversos pontos de vista que se aplicam a um objeto de conhecimento
definido. Cada disciplina pode então fornecer uma parte do conhecimento
necessário para a compreensão desse objeto" (Louis Not, em "As relações entre a
filosofia e as disciplinas científicas").
Interdisciplinaridade:

"Interdisciplinaridade é a atitude de abertura e de diálogo entre as disciplinas, que


permite estabelecer uma relação recíproca entre elas, a fim de elaborar soluções
novas e mais ricas para os problemas que o conhecimento humano enfrenta"
(Antonio Joaquim Severino, em "Metodologia do trabalho científico").
"A interdisciplinaridade é a ação conjunta e coordenada de duas ou mais disciplinas
na abordagem de um problema que não pode ser compreendido a partir de uma
única perspectiva" (José Carlos Libâneo, em "Didática").
Transdisciplinaridade:

"A transdisciplinaridade supõe que as disciplinas são insuficientes para apreender a


realidade em toda a sua complexidade, e que é preciso ultrapassá-las, criando
novos espaços de conhecimento que integrem múltiplas dimensões da realidade"
(Edgar Morin, em "Ciência com Consciência").
"A transdisciplinaridade é uma nova atitude em relação ao conhecimento e à
pesquisa, que se funda na unidade do real e busca ultrapassar a
compartimentalização do saber" (Basarab Nicolescu, em "O Manifesto da
Transdisciplinaridade").

O trecho discute a ideia de rede na perspectiva da transdisciplinaridade na


educação. Almeida Filho destaca a importância de colocar o indivíduo como eixo
das interações em uma prática pedagógica transdisciplinar. Ele ressalta que os
sujeitos envolvidos são históricos e sociais, e que a materialidade histórica da
organização da sociedade e da construção do indivíduo pela educação e pelo
ensino não podem ser desvalorizadas. Segundo o autor, a superação do caráter
fragmentado da organização do ensino requer a consideração das relações sociais
fragmentadas da organização capitalista. Ele alerta que um "vale tudo" na
transdisciplinaridade pode ser perigoso, pois pode não alcançar as últimas
consequências na transformação social e na construção de um projeto de ensino
que tenha a humanização do indivíduo como objetivo, uma humanização que só é
possível por meio da transformação da sociedade atual.

No final dos anos 60, os estudantes universitários na Europa e América Latina


criticavam a organização do ensino e o papel do conhecimento na sociedade
capitalista. Isso levou as instituições a buscar novos pressupostos e a
interdisciplinaridade surgiu como uma alternativa à disciplinaridade, com o objetivo
de promover a superação da super especialização e da desarticulação teoria e
prática. As discussões sobre interdisciplinaridade têm inspiração na crítica à
organização social capitalista, à divisão social do trabalho e a busca da formação
integral do ser humano.

A integração teoria e prática, que é um elemento central da interdisciplinaridade,


refere-se à formação integral na perspectiva da totalidade. É fundamental definir a
prática que se pretende relacionar à teoria, o que implica em uma ação crítica
transformadora dentro da sociedade capitalista. Assim, a prática exige reflexão
teórica e é uma ação concreta pensada, que representa a superação da ação não
pensada.

A interdisciplinaridade não se resume à compatibilização de métodos e técnicas de


ensino, mas é um problema ético-político, econômico, cultural e epistemológico,
relacionado à realidade concreta, histórica e cultural.
O trecho destacado apresenta a ideia de que a interdisciplinaridade é um desafio
para os indivíduos que buscam construir conhecimento sobre a realidade, devido
aos limites impostos pela complexidade histórica dessa realidade. Essa dificuldade
é agravada pela forma alienada em que as pessoas vivem dentro da sociedade de
classes.

No contexto do ensino, a interdisciplinaridade pode ser vista como uma


possibilidade de superar a rigidez das disciplinas escolares, que muitas vezes se
encontram isoladas umas das outras nos currículos. No entanto, ela não deve ser
entendida como uma supressão das disciplinas, mas sim como uma etapa superior
delas, que permite o aprofundamento do estudo em uma área específica. Essa
abordagem é necessária, mas insuficiente para garantir a formação integral dos
indivíduos.

. A historicidade material é uma categoria fundamental para se compreender as


diversas dimensões da realidade social e, por consequência, para a construção de
uma perspectiva interdisciplinar no ensino. Ao levar em conta as determinações
históricas das relações sociais, econômicas, políticas e culturais, é possível articular
diferentes áreas do conhecimento em torno de temas que não podem ser
compreendidos a partir de uma única perspectiva disciplinar.

Assim, a interdisciplinaridade no ensino não deve ser vista como uma simples soma
de disciplinas, mas sim como uma articulação orgânica entre elas, que leva em
conta a historicidade material das questões abordadas. Isso implica em uma
mudança na forma de pensar o currículo escolar, que deve deixar de ser baseado
em disciplinas estanques e fragmentadas e passar a ser organizado em torno de
núcleos temáticos e eixos transversais que permitam a integração dos diversos
saberes.

No entanto, é importante ressaltar que a interdisciplinaridade não é uma panaceia


para todos os problemas do ensino. Ela não pode ser vista como uma solução
mágica que resolverá todos os problemas da educação. É necessário que haja uma
reflexão crítica sobre as condições materiais de produção do conhecimento na
sociedade, bem como sobre as condições de trabalho dos profissionais da
educação. Somente assim será possível construir uma prática interdisciplinar que
contribua efetivamente para a formação integral dos indivíduos.

Multidisciplinaridade: A multidisciplinaridade refere-se à utilização de diferentes


disciplinas para tratar de um mesmo problema, sem necessariamente haver uma
integração entre elas. Ou seja, cada disciplina é estudada separadamente, sem que
haja uma preocupação com a inter-relação entre elas. Na prática, isso pode
significar, por exemplo, que diferentes professores ensinam sobre um mesmo tema,
cada um utilizando uma abordagem disciplinar diferente.
Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade pressupõe uma integração mais
profunda entre diferentes disciplinas para a compreensão de um determinado
fenômeno ou problema. Nesse caso, as disciplinas não são estudadas de forma
isolada, mas em conjunto, de forma a buscar uma compreensão mais ampla e
integrada do objeto de estudo. Na prática, isso pode significar que diferentes
professores trabalham juntos para planejar e executar um projeto ou atividade que
envolva a integração de diferentes disciplinas.

Transdisciplinaridade: A transdisciplinaridade vai além da integração entre diferentes


disciplinas e busca integrar diferentes conhecimentos, saberes e perspectivas de
forma a compreender um fenômeno ou problema de forma mais ampla. Nesse caso,
não há uma delimitação clara entre as disciplinas, mas sim uma compreensão de
que diferentes saberes se complementam e se inter-relacionam. Na prática, isso
pode significar que diferentes especialistas de áreas distintas trabalham juntos para
construir um conhecimento mais amplo e integrado sobre um determinado tema.

Em resumo, a multidisciplinaridade se refere à utilização de diferentes disciplinas


sem integração, a interdisciplinaridade pressupõe a integração de diferentes
disciplinas para compreensão de um fenômeno ou problema e a
transdisciplinaridade busca integrar diferentes conhecimentos e saberes para uma
compreensão mais ampla e integrada de um tema. Todos esses conceitos têm como
objetivo buscar uma educação mais abrangente e conectada com a complexidade
do mundo contemporâneo.

A educação brasileira tem buscado incluir a interdisciplinaridade em seus currículos,


tanto no ensino fundamental quanto no médio e superior. No entanto, é importante
ressaltar que o processo de implementação da interdisciplinaridade ainda enfrenta
muitos desafios.

No ensino fundamental, a interdisciplinaridade pode ser abordada por meio de


projetos pedagógicos que envolvam diferentes disciplinas em torno de um tema
comum. Esses projetos podem ser desenvolvidos tanto em sala de aula quanto em
atividades extracurriculares.

Já no ensino médio, a interdisciplinaridade pode ser abordada por meio de


disciplinas eletivas que envolvam a integração de diferentes áreas do conhecimento,
além de projetos de pesquisa que busquem solucionar problemas complexos.

No ensino superior, a interdisciplinaridade pode ser abordada por meio de cursos e


programas de pós-graduação que busquem integrar diferentes áreas do
conhecimento em torno de um tema ou problema comum. Além disso, é possível
desenvolver projetos de pesquisa e extensão que envolvam a colaboração entre
diferentes disciplinas.
É importante ressaltar que a interdisciplinaridade não é a única forma de abordagem
do conhecimento no ensino. A multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade
também podem ser utilizadas em diferentes contextos educacionais, dependendo
das necessidades e objetivos de cada área do conhecimento

Existem diversos fatores que dificultam a implementação da multidisciplinaridade,


interdisciplinaridade e transdisciplinaridade no ensino brasileiro. Algumas dessas
dificuldades são:

Estruturação curricular: a estrutura curricular das escolas brasileiras muitas vezes é


rígida e compartimentalizada, dificultando a integração entre as disciplinas.

Formação de professores: muitos professores não recebem uma formação


adequada para trabalhar com abordagens multidisciplinares, interdisciplinares e
transdisciplinares.

Falta de tempo: o tempo destinado às disciplinas é limitado, o que dificulta a


realização de atividades integradoras.

Avaliação: a avaliação é muitas vezes baseada em provas e testes, o que pode


levar os professores a focarem exclusivamente nos conteúdos específicos de cada
disciplina, em detrimento de uma abordagem integradora.

Estrutura organizacional da escola: muitas escolas são organizadas de forma


hierárquica e burocrática, o que dificulta a realização de projetos interdisciplinares.

Falta de recursos: a falta de recursos materiais e financeiros pode dificultar a


realização de atividades integradoras que envolvem a participação de diferentes
disciplinas.

Essas são algumas das dificuldades que podem ser encontradas na implementação
de abordagens multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares no ensino
brasileiro. Para superá-las, é necessário um esforço conjunto entre governos,
instituições de ensino, professores e comunidade, além de uma mudança na cultura
educacional brasileira, que deve valorizar a interação entre as diferentes áreas do
conhecimento e o diálogo entre as diversas formas de saber.

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