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Tema:
Personalidade
Código: 708214367
Ano de frequência: 2º
Turma: E
1º Trabalho
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Índice
1. Introdução...................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos...................................................................................................................... 2
2. Desenvolvimento ........................................................................................................... 3
3. Conclusão ...................................................................................................................... 9
4. Referência.................................................................................................................... 10
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1. Introdução
Face as múltiplas definições, segundo Caver et Scheier (2000), de forma mais sintética possível,
destacam alguns pontos:
I: A personalidade não corresponde a uma justaposição de pecas, mas sim representa uma
organização;
II: A personalidade não se encontra num local específico. Ela é activa e representa um processo
dinâmico no interior do individuo;
IV: A personalidade é uma forca interna que determina como o individuo se comportara;
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
• Abordar temas relacionados com a personalidade
1.1.2. Específicos
• Contextualizar a Personalidade;
• Descrever os tipos de personalidades;
• Mencionar os pilares de autoestima e autoconfiança;
• Descrever os valores-Crenças-Atitudes-Comportamento (Vabes)
1.1.3. Metodologia
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2. Desenvolvimento
2.1.Personalidade
Barreto (2010), define o indivíduo (máscara) como uma imagem com que se apresenta aos outros;
sem ser tão restritos, o termo é utilizado para denominar um indivíduo substancialmente diferente
dos outros, que pertence a uma determinada espécie.
Esse indivíduo vai ter uma série de qualidades, além das suas caraterísticas físicas, como o peso, a
altura, a cor de cabelo, pele ou olhos, entre outros; também vai apresentar uma forma de sentir e
de se relacionar consigo próprio e com os outros, apresentando um estilo de comportamento e
formas de agir próprias.
A este conjunto de estilos de pensar, sentir e agir, denominamos de personalidade, na qual podemos
distinguir três vertentes:
-Biológica:
que corresponde tanto à informação genética adquirida por combinação da dos pais (genótipo);
como a dos carateres morfológicos, funcionais e bioquímicos que o indivíduo apresenta (fenótipo);
o primeiro corresponde à nossa carga genética, enquanto o segundo se refere à forma como essa
genética de expressa de uma determinada forma. (Barreto, 2010)
- Individual:
que inclui as necessidades, desejos e anseios, ou seja, é a motivação do individuo, que o irá levar
a agir de uma determinada maneira para conseguir alcançar as suas metas, também irá tentar evitar
o que for pouco atraente ou desagradável. (Barreto, 2010)
- Social:
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através das relações interpessoais, aprendemos não só a conviver com os outros, como também a
pensar e a sentir de uma determinada forma. A cultura, a língua, os usos e costumes, vão definir
logo nos primeiros meses as tendências de pensamento, sentimento e comportamento do indivíduo
ao longo da vida.
A autoestima é a chave que nos possibilita sair destas situações aparentemente sem solução, ela
nos encoraja ou desencoraja em nossos pensamentos e sentimentos.
Para Branden (2002), a autoestima quando plenamente internalizada é vivência de que somos
adequados para a vida e suas exigências, assim autoestima é:
1. Confiança em nossa capacidade de pensar; confiança em nossa habilidade de dar conta dos
desafios básicos da vida; e 2. Confiança em nosso direito de vencer e sermos felizes; a sensação de
que temos valor e de que merecemos e podemos afirmar nossas necessidades e aquilo que queremos
alcançar nossas metas e colher os frutos de nossos esforços. (Branden, 2002, p.22)
Branden (2002) cita 06 atitudes fundamentais as quais denominou “os seis pilares da autoestima”
que devemos desenvolver:
Branden (2002) discute que é muito importante ter consciência do que está por trás dos nossos atos.
Isso nos leva à maturidade, sair do estado de nevoeiro mental. Viver conscientemente significa
querer estar ciente de tudo o que diz respeito a nossas ações, nossos propósitos, valores e objetivos,
ao máximo de nossa capacidade, qualquer que seja ela e comportarmo-nos de acordo com aquilo
que vemos e conhecemos. Viver conscientemente é viver responsavelmente perante a realidade,
ter a mente ativa em vez de passiva, ter uma inteligência que deriva bem-estar, estar no momento
sem perder o contexto amplo, distinguir a relação entre os fatos, sua interpretação e as emoções. É
ter discernimento e coragem.
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Sem autoaceitação, a autoestima é impossível. Enquanto a autoestima é algo que experimentamos,
a autoaceitação é algo que fazemos: valorizo “a mim mesmo”, tratando-me com respeito e lutando
por meu direito de ser e a disposição de dizer sobre qualquer emoção ou comportamento.
Barreto (2010) comenta que autoaceitação envolve se perceber com valor próprio, poder dizer que
“tenho valor”, “que sou capaz” e poder me afirmar e de dizer não, é estar a meu favor, ser coerente
com o que sinto.
Quando calamos, com certeza o corpo vai falar através de vários sintomas: gastrites, úlceras, etc.
Quem se rejeita e não se aceita não tem futuro promissor. Todo ser humano é imperfeito, todos
cometemos erros, e muitas vezes somos possuídos por sentimentos negativos. Se desejarmos nos
livrar deles temos que primeiro aceitar que erramos. Se tenho raiva, aceito ter raiva, se tenho medo,
aceito que tenho medo.
Branden (2002) refere que a atitude de autorresponsabilidade envolve: ser responsável pela
realização de meus desejos, por minhas escolhas e meus atos, pelo nível de consciência com que
trabalho e vivo meus relacionamentos, por meu comportamento com os outros, pela qualidade das
minhas comunicações, por aceitar e escolher os valores que vivo pela minha própria felicidade e
pela minha própria autoestima.
Se errei, reconheço que errei, peço perdão, me desculpo, me corrijo, tiro as lições e sigo em frente.
Jamais culparei os outros por meus próprios erros e nem muito menos procurarei álibis para
justificar meus deslizes.
Segundo Branden (2002), esse pilar é a disposição para honrar minhas vontades, meus desejos,
necessidades e valores e tratar a mim com respeito.
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A autoafirmação é aceitar ser o que se é com suas qualidades e defeitos, sem precisar esconder ou
falsificar a si mesmo para poder ser aceito pelos outros. Precisamos agir sem agressividade,
prestando atenção ao contexto, nutrindo em nós a confiança e a segurança naquilo que se é, sem
medo de represálias.
Para viver de forma intencional e produtiva, segundo Branden (2002) é necessário desenvolver
dentro de nós a capacidade da autodisciplina, que é uma virtude de sobrevivência.
Essa atitude envolve os seguintes aspectos: preocupar-se em identificar os atos necessários para
alcançar os objetivos estabelecidos, monitorar o comportamento para que ele esteja em sintonia
com esses objetivos, prestar atenção aos resultados dos próprios atos, para saber se eles levam ao
que se quer chegar e estar conectado com o nosso presente, pois assim estaremos olhando para o
futuro.
Integridade é a integração dos ideais, das convicções, dos critérios, das crenças e dos
comportamentos.
Integridade é a congruência dos nossos atos, dos nossos valores, compromissos e prioridades. É ter
autoconsciência e autorresponsabilidade. É ser integro consigo mesmo, admitir nossas falhas sem
culpar os outros, entender o porquê daquilo que fazemos, reconhecer nossos erros e pedir perdão,
reparar os danos causados e se comprometer intencionalmente a agir de forma diferente. É
agirmos com os demais de forma como gostaríamos que agissem conosco, de forma gentil, delicada
e justa.
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2.4.Os valores-Crenças-Atitudes-Comportamento (Vabes)
• Crenças
Crenças e valores não são inatos e, sim, aprendidos, variando de acordo com a sociedade, a cultura
e a época.
Não podem ser vistos nem ouvidos, mas apesar disso, são reais, influenciam de modo consciente
ou inconsciente o comportamento e guiam o individuo e o grupo.
• Atitude
Do latim aptitudinem atitude, através do italiano atitudine significa uma maneira organizada e
coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais
especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante.
• Comportamento
É senso comum que cada ser humano possui características próprias e individuais, então o estudo
do comportamento humano trata as crenças e valores de maneira generalizada, mas este artigo não
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descarta o valor das pesquisas científicas que já apresentaram resultados comprovatórios da relação
crença, valores e comportamentos. Existe uma relação entre crenças, valores e comportamentos.
Muitas definições propõem que as crenças são bases de alguns valores, e os valores guiam o
comportamento humano, logo podem influenciar na tomada de decisão.
Segundo Henrique, Monteiro e Matos (2013) os valores são crenças e objetivos pessoais bem como
são conscientes, e eles guiam o processo decisório para seleção e avaliação de ações e objetivos.
Procópio (2012, p. 237) esclarece que valores e crenças são recursos interpretativos e com pesos
de acordo com o próprio indivíduo. É muito importante reforçar, frente as definições de valor ora
apresentadas, que os valores factuais não equivalem diretamente aos fatos materiais, assim como
valores éticos não equivalem diretamente à realidade moral da tomada de decisão. Ambos são
recursos interpretativos, presentes no “eu” do agente decisor, respectivamente capazes de dar
significado tanto à parcela factual quanto à parcela moral da mesma realidade relevante para efeito
de escolha e orientação da ação.
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3. Conclusão
Com este trabalho pode-se constatar e avançar na ideia que a personalidade é um conjunto de
processos cognitivos e automáticos que nos fazem reagir sobre uma determinada forma, tendo em
conta os diversos contextos. Penso que actualmente, a personalidade deve ser entendida como um
misto de factores biológicos e ambientais, estando ambos intimamente relacionados.
É não menos importante de referir que ao longo dos tempos a personalidade comeca a ser
considerada importante noutros domínios da psicologia, como na inteligência e nas emoções.
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4. Referência
• Branden, N. (2002) Autoestima e os seus seis pilares. Tradução de Vera Caputo. 7. ed.
São Paulo: Saraiva
• Barreto, A. (2010) Manual: cuidando do cuidador-resgate da autoestima na comunidade.
Fortaleza: [s.n.],
• Henrique, J. L., Monteiro, P. R., & Matos, C. A. (2013) As influências dos valores
pessoais nas atitudes e nas fases de lealdade. Revista de Ciências da Administração, 101-
115
• Procópio, M. L. (2012) Administração e valores: em busca de novos caminhos para a
compreensão do comportamento administrativo. Revista Eletrônica de Ciência
Administrativa (RECADM), pp. 233-254, Jul-Dez de
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