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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Diferenças Individuais

Todos os dias nos deparamos com pessoas fisicamente e psicologicamente diferentes. Cada qual
tem seus gostos e manias particulares, que podem até ter algo idêntico ou similar à de uma outra
pessoa, mas com certeza o todo é diferente.

A filosofia hindu prega que devemos expressar nossas vontades, mas que hoje está vontade está
ameaçada por uma massificação artificial, que aproveita das propagandas de massas propiciando a
uma plutocracia, e acaba por arrancar-nos nosso verdadeiro ser interior. Jorge Angel menciona em
um de seus textos, os sete caminhos para a realização espiritual, o seguinte trecho quanto à von-
tade: "...devemos robustecer o caminho da realização da vontade através do indivíduo interior.

Não falamos de individualismo no sentido de um egoísmo que nos separe dos demais, mas de ser
quem somos, não por orgulho, mas por amor à verdade. Mesmo com nossos defeitos, nossas picui-
nhas, nossos medos e dúvidas, cada um de nós é uma peça autêntica e única da natureza. Somos
diferentes e precisamente nessa singularidade está nosso valor. Como pequenas obras feitas à mão
(pela mão de deus), temos uma marca particular que nos indica que não saímos de uma linha de
montagem." sendo assim, como lidar com isso no âmbito profissional? No dia a dia entre amigos e
companheiros sabemos respeitar as diferenças por que muitas vezes seguimos caminhos distintos,
então o que ele faz ou pensa não vai interferir no meu trajeto. Mas e quando se tem um grupo, que
tende a um mesmo objetivo? Como conciliar as diferenças de cada um para um objetivo único, da
equipe?

é essencial a busca desta harmonia dentro das equipes em uma organização, buscando a satisfação
do grupo e o comprometimento de todos, cada um no seu grau de intensidade, mas sem exceção.
Claro que tudo isso não é fácil, e para tal necessita-se de um líder, de alguém que tome as rédeas do
grupo e force a busca por estes objetivos.

sabemos que equipes devem buscar a excelência, mas para que isso ocorra as pessoas individual-
mente devem buscá-la. Pessoas possuem valores diferentes, mas quando juntas, o grupo por si só
estabelece um valor coletivo dentro de uma cultura organizacional. O papel das organizações que
pretendem desenvolver equipes de alta performance é dispor de capital intelectual que possa coorde-
nar está(s) equipe(s). É preciso focar o "líder" neste contexto como a chave para um bom relaciona-
mento em equipe. Então, as estratégias das organizações para lidarem com as diferenças individuais
no desenvolvimento de equipes começam desde cedo, oferecendo uma ótima estrutura, benefícios
que vão ao encontro dos objetivos de todos, exercer a transparência e prezar pela ética profissional,
constituindo assim uma cultura organizacional que impulsiona a todos a um objetivo comum. Dessa
forma, teremos pessoas comprometidas e bem relacionadas, mesmo havendo diferenças entre si,
mas saberão lidar com isso no cotidiano e logo os talentos se destacam formando assim bons líderes
e ótimas equipes.

o indivíduo ao ingressar em uma organização, traz consigo costumes e posturas que, muitas vezes,
se desviam da missão, valores e cultura desta organização. Por isso a figura do líder é essencial, pois
ele irá extrair o melhor de seus companheiros, identificando os que agregam valor à organização.

uma estratégia que partiria de cada um, desde que todos estejam interessados, seria o autoconheci-
mento. Saber até onde vai o limite de nossas emoções quando somos postos em determinadas situa-
ções de pressões e agressões no ambiente de trabalho, mostra-nos como lidar com as adversidades
no contexto empresarial.

O campo dos sentimentos mostra que muitas vezes somos frágeis deixamo-nos atrasar por conta do
medo, da dúvida e da fragilidade. Beatriz diez, em seu texto um presente para alma, nos diz que o
medo nos paralisa e nos retém. O medo de tomar decisões, medo de errar, medo do desconhecido,
medo da morte e muitas vezes medo da vida. A dúvida por sua vez nos paralisa também, pois sem-
pre estamos no dilema do faço ou não faço. Há coisas que não fazemos por sempre estarmos um
pouco ali, um pouco aqui.

O outro ponto é a fragilidade, que nos torna demasiadamente sensíveis ou, ao outro extremo, nos
torna demasiadamente irritáveis. A fragilidade nos deixa suscetível, então aceitamos tudo que os ou-
tros falam, quando dizem que somos fracos, que não conseguiremos, que somos aquém de tudo e de

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todos, então isso nos fere e nos deixa para baixo. Líder com estes sentimentos no intuito de obter
controle sobre eles nos fará pessoas sensatas, que sabe o que quer e aonde quer chegar.

a comunicação eficiente também gera bons resultados no desenvolvimento de equipes. A informação


é pré-requisito no processo de comunicação, portanto as organizações que gerem bem as informa-
ções captadas, filtrando e disseminando da melhor forma possível todo o conteúdo, estarão contribu-
indo para a formação de indivíduos e equipes.

devemos antes de tudo buscar o primor, prezando pela ética e respeitando uns aos outros. O autoco-
nhecimento nos fornece condições de saber até onde podemos ir e como fazer para alcançarmos o
ápice profissional. A organização por sua vez, representada por seus líderes, deve dispor das melho-
res condições de trabalho propiciando o aprendizado e bem-estar, gerando assim comprometimento
e satisfação entre todos os colaboradores. Isso inclui todos os processos e rotinas no contexto orga-
nizacional.

com tudo isso tenderá ao equilíbrio, que rege toda a natureza. A corda do violão se muito apertada
tora, mas se muito frouxa não toca, portanto deve estar jutos, e isso é o equilíbrio necessário para de-
senvolver equipes excelentes utilizando mentes diferentes.

Diferenças individuais do desenvolvimento e seu impacto sobre a formação da personalidade

Com esta pesquisa pretendo analisar os fundamentos do desenvolvimento das diversas individualida-
des humanas e seu impacto na formação da personalidade de cada pessoa. Tentarei compreender
os diversos fatores que intervêm no desenvolvimento do ser humano, entre eles, a herança, o ambi-
ente, as relações emocionais, o caráter e o desenvolvimento cognitivo.

Utilizarei como referência as leituras básicas da unidade e o livro de diane papalia e mais duas auto-
ras, chamado psicologia do desenvolvimento (editora mcgraw hill, décima primeira edição, 2009), es-
pecialmente nos 5 fatores de influência mencionados nas atividades de aprendizagem.

Objetivos:

Conhecer e valorizar os momentos, etapas e influências de nossa vida, desde antes de nascer até
nossa morte.

Compreender a permanência e o desdobramento de nossa vida, quer dizer, descobrir que caracterís-
ticas mudam e quais continuam existindo ao longo de nosso desenvolvimento.

Tipos de desenvolvimentos:

Qualitativos: quando existem mudanças na identidade (mudança de personalidade, opções de vida


modificadas, etc).

Quantitativos: quando existe um simples incremento em uma característica prévia existente (a esta-
tura, por exemplo).

Dimensões do indivíduo a serem desenvolvidas:

Dimensão físico-biológica.

Dimensão intelectual

Dimensão da personalidade.

Dimensão das relações sociais.

Tipo de influências no desenvolvimento humano:

Influências normativas e não normativas: as primeiras são as características similares e comuns à


maioria das pessoas de um mesmo ambiente e as segundas são os aspectos esporádicos e atípicos
que também podem surgir.

Influências relacionadas com o contexto:

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Microssistema: o ambiente imediato mais próximo (lar, vizinhança, colégio, pais, irmãos).

Mesossistema: a relação entre estes ambientes.

Exossistema: os grandes sistemas ambientais e institucionais (estado, igreja, cultura).

Macrossistema: os valores proporcionados pelos exossistemas.

Considerações essenciais para a compreensão do desenvolvimento humano:

Considerar o homem em toda a sua integralidade, sem deixar de lado nenhum aspecto de seu ser.

Levar em conta que existem fatores contínuos e outros descontínuos.

Considerar o acúmulo das experiências: costuma-se estabilizar o que se experimenta como bom e
costuma-se tentar mudar o que se experimenta como mau.

Nem todas as dimensões crescem da mesma maneira. Existem repetições e fases de ajuste, assim
como períodos críticos onde as experiências produzem maior impacto.

Os fatores pessoais modificam e especificam o desenvolvimento, assim como os fatores culturais do


ambiente.

Aprofundamento de alguns aspectos:

A influência da herança genética e do ambiente.

A educadora diane papalia, em diálogo com suas colaboradoras, afirma que “algumas influências so-
bre o desenvolvimento se originam principalmente com a herança, os traços inatos ou características
herdadas dos pais biológicos. Outras influências provêm principalmente do ambiente interno e ex-
terno, o mundo fora da criança, que começa quando ela ainda está no ventre materno e a aprendiza-
gem que provém da experiência – incluindo a socialização, a indução da criança ao sistema de valo-
res da cultura” (d. Papalia. (2009). Psicologia do desenvolvimento. México: mcgraw hill, p. 11).

Praticamente em um único parágrafo reúne os fatores que influenciam o desenvolvimento humano.


Pois bem, neste ponto (6.a) interessa-nos especialmente a relação entre a herança genética e o am-
biente.

Ela mesma se pergunta: “qual destes fatores – herança ou ambiente ─ tem mais impacto sobre o de-
senvolvimento? (…) a pesquisa a respeito de quase todas as características indica uma mistura de
herança e experiência. Deste modo, embora a inteligência seja fortemente afetada pela herança, os
fatores ambientais como a estimulação parental, a educação e a influência dos companheiros tam-
bém influem neste sentido” (lug. Cit. P. 12)

Chegamos, então, a uma primeira e importante conclusão, embora obviamente incompleta, de que
todos os fatores devem ser tomados em consideração para analisar o desenvolvimento pessoal. Tal-
vez a pergunta não seja qual influencia mais, ou qual é mais importante e determinante, mas como se
deu a complementaridade entre os dois ou mais fatores e como descobrir a influência de cada um de-
les na criança e seu processo.

Caráter, relações emocionais e dimensão cognitiva:

Acredito que estes fatores estão enquadrados dentro da herança genética e do ambiente. Podería-
mos esquematizá-los como subtítulos deles, já que o caráter está influenciado pelas características
herdadas, mas também pelo fluxo de informações desde o ventre materno. Do mesmo modo, as rela-
ções emocionais dependem muito do ambiente familiar, especialmente do pai e da mãe. Também
será necessário observar a educação e os estímulos por parte dos pais, para estimular ou, pelo con-
trário, desacelerar a dimensão cognitiva da criança.

Torna-se necessário também analisar o núcleo familiar em que a criança nasce e também a raça em
que está inserida, inclusive pelo contexto cultural em que tal raça pode ser contextualizada e as rea-
ções para com ela.

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Conclusão

Cada ser humano é único e irrepetível e sempre será um mistério entender todos os fatores que leva-
ram um ser humano ser quem é. Não só pela quantidade de fatores que intervêm no desenvolvimento
e que iremos estudando pouco a pouco, mas sim porque considero que existem fatores misteriosos e
inefáveis que são mais difíceis de considerar.

Sobre estes últimos estou fazendo referência, por exemplo, ao influxo da graça de deus e à interven-
ção divina, que vêm diretamente da providência e da inteligência amorosa e livre de deus, que pode
intervir silenciosamente no desenvolvimento de uma criança. Inclusive, também temos que mencio-
nar, a influência da virgem maria, também educadora e participante do desenvolvimento de seus fi-
lhos, especialmente de alguns escolhidos, sem nenhum tipo de merecimento prévio.

Abre-se a possibilidade e o convite maravilhoso de seguir aprofundando em cada um dos fatores que
influenciam as etapas da vida para poder ir respondendo às perguntas sobre o crescimento da cri-
ança e do ser humano em todas as suas etapas. É uma importantíssima tarefa e cada vez mais ne-
cessária para nosso tempo, pois o desafio da educação das crianças requer todas análises possíveis
e também o desafio de responder a influências cada vez mais agressivas e determinantes da cultura,
que influenciam o crescimento dos indivíduos que estão sob nosso amparo e custódia.

Introversão e extroversão

Introversão e extroversão são dois conceitos psicológicos relacionados a dois diferentes tipos de per-
sonalidade. O principal responsável pela elaboração desses conceitos foi o psiquiatra suiço carl gus-
tav jung, em sua teoria dos tipos psicológicos. A princípio podemos dizer que a diferença básica entre
esses dois tipos psicológicos se relaciona à maneira pela qual um indivíduo prefere perceber, elabo-
rar e vivenciar as experiências de interação social no dia a dia.

Pode-se dizer que não é muito difícil reconhecer as diferenças entre introvertidos e extrovertidos. Por
exemplo: introvertidos constroem relações em ‘profundidade’ e extrovertidos em ‘extensão’. Como as-
sim? Sabe aquela pessoa que você conhece que tem uma agenda repleta de nomes, conhecidos da
academia, do cursinho – e ele ou ela já se graduou há uns dez anos!! – do trabalho, do bar, etc. E
mais, chama a todos de amigos? Pois é, esse é um extrovertido.

Mas, sabe aquele sujeito que tem 5 nomes na agenda que contabilizam as relações de uma vida às
quais ele definiria como amizade? Pois é, esse é o introvertido. Não importa se ele se relaciona com
uma centena de pessoas no trabalho, ele tem uma agenda separada para os cinco amigos. Basica-
mente o extrovertido precisa e prefere a companhia constante de outras pessoas, é assim que ele se
sente ‘energizado’, em contato com o mundo externo. Ao passo que o introvertido tira sua energia do
mundo interno. Portanto, excesso de gente a sua volta representa desgaste, tanto físico quanto emo-
cional e cognitivo.

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O fato de o introvertido preferir a reflexão, a solidão ou a companhia de poucos não significa que ele
é tímido, de forma alguma. Existem extrovertidos tímidos e introvertidos que não o são. A diferença
básica entre os dois tipos é a preferência por uma ou outra coisa, seja a atividade coletiva ou solitária,
e não a facilidade ou a dificuldade em se relacionar.

Alguém é 100% extrovertido ou introvertido? Todos temos as duas polaridades, porém desenvolve-
mos mais um aspecto em detrimento do outro. Isso se dá especialmente porque os traços de extro-
versão e introversão são geneticamente constituídos, predominando um ou outro. Contudo, ao longo
do desenvolvimento, a personalidade sofre influências do meio que podem favorecer mais ou menos
a expressão de um desses traços. Da mesma forma, uma característica não é melhor que a outra,
são diferentes! Mas o problema da diferença torna-se às vezes insuportável por conta de parâmetros
culturais.

Em um país como o brasil, que privilegia a interação social, que tem como lazer atividades essencial-
mente coletivas como o futebol, a roda de pagode, a conversa na mesa de bar, etc., a pessoa intro-
vertida terá um gasto de energia psíquica muito maior do que a extrovertida. Porque essa pessoa terá
que lutar, muito, contra sua tendência ao isolamento, aprendendo a despender grande parte de sua

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energia em interação social, ao mesmo tempo em que precisará de mais tempo sozinho para repor a
energia gasta.

Numa cultura predominantemente extrovertida, como a nossa, pessoas introvertidas correm o risco
de tentar ‘mascarar’ suas verdadeiras preferências, e com isso minimizar suas potencialidades e ta-
lentos tentando adaptá-los a um modelo comportamental socialmente mais valorizado. O contrário
também pode ocorrer, é claro!

Quem leva vantagem? Devemos sempre ter em mente que as diferenças individuais são altamente
produtivas do ponto de vista da organização social, e cada uma delas possui suas vantagens e des-
vantagens. Respeitar as suas próprias características e as dos outros é, com certeza, meio caminho
andado para que a diferença entre os indivíduos seja experienciada de forma construtiva e não como
empecilho para a convivência em grupo.

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