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Relacionamento Interpessoal
Relacionamento Interpessoal
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Sumário
1 - Introdução .......................................................................................................... 05
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1 - Introdução
Todos sabemos que a maneira com a qual nos relacionamos com as outras pessoas é
determinante em nossas vidas. O tipo, a qualidade e a intensidade de nossos relaciona-
mentos definem o que somos para os outros. Definem, portanto, “quem” parecemos ser
e, conseqüentemente, como seremos tratados.
2 - Comportamento Humano
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Podemos dizer que nossos relacionamentos interpessoais são representados pela forma
como nos comunicamos, pelo nosso estilo de liderança, nossos motivos para agir, as
relações nos trabalhos em equipe ou em grupo, nossa ética e responsabilidade e nosso
espírito empreendedor.
Assim, percebemos que nossas relações estão diretamente ligadas aos aspectos de
nossa personalidade, conforme podemos ver no diagrama baixo:
Assim como nós, todos têm uma percepção distinta. Isso faz com que a interpretação do
mundo seja sempre particular e, definitivamente, diferente. A percepção é dependente
de três elementos principais: o estímulo, o observador e a situação.
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Figura 2: Fatores que influenciam a percepção
Fonte: Maximiano (2000, p. 273)
Percepção
Tudo isso dará um molde distinto para nossa percepção. Basta mudar um dos itens para
que nós mudemos de idéia sobre algum fenômeno que observamos.
Respondeu???
Vamos ver...
Se você pensa que em Portugal não existe 7 de setembro, está equivocado. Lá tem 6, 7,
8, 9... todos os dias de todos os meses. O que não se comemora lá é a Independência
do Brasil.
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Se você respondeu que Moisés levou dois 2 de cada espécie, está errado! Porque a
arca era de Noé e não de Moisés.
Se você pensa que os comprimidos acabarão em uma hora e meia, também está errado.
Eles acabarão em uma hora., pois se você tomar um comprimido às 9h, você tomará o
segundo as 9h e 30 m e o último às 10h. PERCEBE?
Biografia e Inteligência
Entram em conta também nossas expectativas e planos futuros, afinal eles irão ajudar a
determinar nossas atividades atuais.
Segundo Gardner, citado por Maximiano (2000), podemos listar nove tipos de inteligên-
cia. Vejam abaixo:
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Figura 3: As nove inteligências da Gardner
Fonte: Maximiano (2000, p. 285)
Entenderam?
Não há uma inteligência única. Inclusive, um outro autor, Daniel Goleman, publicou um
livro, em 1995, chamado Inteligência Emocional, que abordava uma outra modalidade
de inteligência.
Aptidões
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Figura 4: Principais aptidões
Fonte: Maximiano (2000, p. 282)
Atitude
• A Atitude: a última ponta de nosso pentagrama. Este é um item que faz uma grande
diferença na definição de nosso comportamento.
Podemos ter pessoas que tenham percepções semelhantes, histórias de vida parecidas,
sejam dotadas de aptidões idênticas e com inteligências similares, porém, que tenham
uma atitude COMPLETAMENTE diferente.
É neste item que repousa a maior diferença entre as pessoas, pois a maneira através da
qual nos relacionamos ou o que faz de nós seres de sucesso ou fracasso não são nossas
capacidades, inteligências, etc. O que faz a diferença são nossas ESCOLHAS. Estas
escolhas são transformadas em atitudes, em ações que transformam nosso dia-a-dia.
Assim podemos verificar o quanto nossa personalidade é influenciada por nossas esco-
lhas. E o quanto nossa vida é determinada por elas.
Vejam bem, é a atitude de vocês, motivada por um aspecto qualquer, que os faz estudar
esses conteúdos, concordam?
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Vamos pensar na sala de aula... Nós podem-
os enfrentar diversas dificuldades com os
alunos e todos sabemos que elas nos são
muito semelhantes. São assuntos como in-
disciplina, violência, cansaço, descaso, ar-
rogância e muitos outros, que nos levam a
tomar atitudes distintas em nosso ofício.
Dependendo da atitude, podemos ganhar a
turma ou colocar tudo a perder, concordam?
Agora... como achar a medida exata e a atitude correta? Não temos receita.
Temos reflexões.
Segundo Costa (2004, p. 17) essas relações são realizadas por aqueles que “sabem ou-
vir o outro e colocar-se no lugar desse outro a fim de compreendê-lo”, portanto, possuem
competência interpessoal.
Conversação 1
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Conversação 2
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Em qual das duas comunicações o líder do grupo tem mais habilidade para ouvir e obtém
uma comunicação mais eficaz?
Perceba que o gerente, na conversação 2, está ouvindo melhor. Portanto, ele tem uma
habilidade de audição ativa. Isto significa que ele tem a capacidade de ajudar a fonte da
mensagem a dizer o que realmente quer dizer.
Já, na conversação 1, percebemos que o gerente não incentivou o líder do grupo com
comentários de avaliação e ordens. Dessa forma ele obteve menos informações e mais
frustração do líder de equipe.
Nosso comportamento será melhor se soubermos ouvir e nos colocar no lugar do outro,
já que assim a comunicação, e, conseqüentemente, nossas relações interpessoais serão
otimizadas.
Comportamento pessoal
Mas, para isto, devemos entender que nosso comportamento pessoal é fruto de diversos
fatores. Observe o esquema:
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Portanto percebe-se, pela figura anterior, que o comportamento e o desempenho dos in-
divíduos não dependem exclusivamente do seu estado naquele determinado momento,
mas que as variáveis biográficas que, na maioria das vezes, são carregadas de precon-
ceitos, concepções questionáveis e valores pessoais; a cultura da sociedade na qual
o indivíduo está inserido e os grupos com os quais mantém relações vão determinar o
comportamento de cada indivíduo.
Queremos, com isto, abordar o Relacionamento Interpessoal como uma função significa-
tiva e de destaque principalmente em nossa cultura.
Muitas vezes, somos medidos e também medimos as demais pessoas não apenas pelo
que elas são, mas em relação a quem elas conhecem ou estão associadas.
Isto diz respeito aos relacionamentos entre indivíduos e também entre as pessoas e as
organizações.
Podemos entender que alguém é importante porque trabalha no SENAI e que outra pes-
soa é menos considerada porque trabalha na empresa B, percebem?
Quantos de nós não têm uma experiência para contar de como fomos ajudados em algu-
ma situação de conquista de trabalho ou até mesmo conquista pessoal a partir de uma
indicação, uma referência pessoal.
As relações interpessoais nunca foram tão importantes em nosso contexto como hoje
em dia.
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Segundo o psicólogo Kurt Lewin, em 1935, citado por Costa (2004, p. 18) “a produtivi-
dade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas não somente com
a competência de seus membros, mas sobretudo com a solidariedade de suas relações
interpessoais”. E, quando abordamos esse contexto, percebemos que a comunicação
é fator primordial para as relações interpessoais.
3 - Saber Comunicar
A comunicação foi um assunto falado indiretamente até aqui. Afinal as relações interpes-
soais dependem de nossa competência comunicativa. Vejamos, então, um pouco sobre
o ato (ou a arte) de bem comunicar.
Assim, percebemos que, para nos comunicar, é necessário ter alguém querendo dizer ou
mostrar algo e outra pessoa que queira ouvir ou ver este algo. Então precisamos de no
mínimo duas pessoas para que o processo de comunicação ocorra.
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Figura 6: Modelo de processo de comunicação
Fonte: Adaptado de Shermerhorn, Jr., Hunt; Osborn (1999); Robbins (2002) e Stoner & Freeman (1999)
Dessa forma esse processo ou fluxo de comunicação nos permite identificar os passos
necessários para realizarmos uma comunicação eficaz.
Podemos, então, deduzir que o processo de comunicação neste caso ocorreu da seguin-
te forma:
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Percebemos, então, que o significado pretendido da mensagem não foi o mesmo signi-
ficado recebido, em parte pelos ruídos que ocorreram durante o processo de comunica-
ção. Isso foi identificado pelo feedback negativo que o professor obteve nas provas.
4 - Barreiras à Comunicação
Precisamos reconhecer quais são as principais barreiras que podem se colocar no cami-
nho de um processo de comunicação bem sucedido.
Segundo Robbins (1999), Schermerhorn, Jr., Hunte Osborn (1999) e Stoner e Freeman
(1999), existem algumas barreiras interpessoais e intrapessoais as quais fazem com que
a mensagem seja decodificada de forma diferente daquela que foi emitida:
Filtragem: o emissor manipula a informação para que ela seja vista de maneira mais
favorável pelo receptor;
Percepção seletiva: o receptor descodifica a mensagem de forma a ver e ouvir apenas o
que lhe interessa ou de acordo com suas necessidades, histórico, motivações e outras
características pessoais.
Sobrecarga de informação: temos uma capacidade finita de processar informações, e o
grande número de informações gera perda da mesma. Hoje percebemos esta barreira
devido ao grande número de informações veiculadas em tv, rádio e, principalmente, in-
ternet;
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Defesa: quando há sentimento de ameaça, a tendência é reduzir o entendimento mútuo,
assumindo postura defensiva tais quais ataques verbais, comentários sarcásticos, ex-
cesso de julgamentos e questionamentos sobre os motivos dos outros;
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Figura 7: Problemas relacionados a gestos
Fonte: Robbins (1999, p. 291)
Hoje, as fronteiras das relações interpessoais são quebradas por meio da internet, que
permite contato entre diversas culturas.
Porém devemos ficar atentos, pois mesmo para nos comunicar via e-mail, em grupos
de discussões, chat, msn, icq, dentre outras formas, é necessário entender o processo
desta comunicação. Isso significa entender também a percepção que o outro indivíduo
tem do que estamos comunicando.
Por exemplo, se digito um e-mail com o texto em Caixa Alta, isso equivale a gritar com
meu receptor, se digito :) quer dizer que estou sorrindo; mas já digitar <g> é um sorriso
irônico dentre outros sinais que existem e expressam uma linguagem bem diferente da-
quela que estamos acostumados a escrever em nossas comunicações convencionais.
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Portanto, para comunicar virtualmente, preciso me inteirar da linguagem “internetês”.
Essa interação permitirá um melhor relacionamento interpessoal com o receptor da mi-
nha mensagem.
É preciso evitar os problemas que podem ocorrer na comunicação oral ou verbal, tais
como:
6 - Referências Bibliográficas
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