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O que é PNL?
https://www.youtube.com/watch?v=sxSDA JupNuM
Temos que passar a entender cada pessoa de acordo com sua história de vida e perspectiva.
Só assim poderemos entender os outros verdadeiramente.
3. Crenças e PNL?
Em PNL, Programação Neuro-Linguística, crenças são pensamentos que governam um grande
grupo de comportamentos. Veja bem que não estou dizendo apenas das crenças religiosas,
filosóficas ou políticas.
Um exemplo de crença também seria:
– Ninguém gosta de mim. Ninguém me compreende e valoriza.
Imagine que esta crença governaria uma série de outros comportamentos como o de não ir à
festas, aniversários, reuniões de trabalho etc. Enfim, se ninguém se interessa por mim, para
que sair de casa, buscar um novo emprego, novos amigos, alguém para ficar junto?
Se mudarmos esta crença, mudamos um conjunto de atitudes, o que, por sua vez, modificará
radicalmente a vida. Imagine uma crença totalmente diferente da anterior:
– Conheço muitas pessoas que realmente gostam de mim. Todos estão dispostos a me ajudar.
A atitude muito provavelmente é diferente: passo a ir às festas, a conhecer novas pessoas, a
emitir minhas opiniões, pois me sinto compreendido e valorizado como ser humano.
Como meu objetivo com o blog é o de divulgar conhecimentos de psicologia a todos, sem
exceção, gostaria de transformar algumas crenças com relação ao tratamento psicológico:
1) O tratamento psicológico pode ser breve, de um a seis meses.
2) O tratamento psicológico pode ser muito barato ou até mesmo gratuito, em postos de
saúde, faculdades de psicologia, pastoral da família etc. Procure pois você encontrará.
Jacques Alain-Miller disse certa vez que existem pessoas que fazem análise, outras preferem ir
à praia. Tudo bem, se formos à praia e nos sentirmos bem e não reclamarmos do sol, se há sol,
e da chuva se chove.
A psicologia visa ao auto-conhecimento. Afinal, não é possível tirar férias de si mesmo.
4. Universalidade?
Continuo hoje a série de textos sobre problemas na linguagem que nos limitam e podem
causar sofrimento.
A distorção linguística chamada quantificadores universais (universal quantifiers) são
sentenças sobre o todo. Generaliza-se uma parte da experiência para todo o grupo,
estabelecendo totalidades, como os exemplos abaixo:
Todo político é corrupto.
[Todo] homem não presta.
Toda loira é burra.
Ninguém prestou atenção no que ele disse.
Ela nunca consegue tomar decisões.
Muitas palavras podem ser utilizadas, as principais são: todos, ninguém, sempre, nunca. O
importante, para que haja esta distorção, é que não se tenha espaço para exceções.
Podemos transformar esta distorção linguística de forma muito simples:
1) Na frase “Todo político é corrupto”, perguntamos: “Todos”?
2) “Ninguém prestou atenção no que ele disse”, perguntamos “Ninguém? Quem não estava
prestando atenção?”
3) “Você nunca escuta o que eu digo”, pode-se perguntar: “Nunca? Em que momentos eu não
ouvi”?
Quando alguém diz “[toda] minha infância não foi feliz”, retiramos a distorção sobre
universalidade questionando: – Quais foram os momentos felizes? Quantos dias teve sua
infância?
O problema com tal distorção é que prolonga-se o sofrimento, pois a tendência é que as
pessoas reencontrem seus pensamento na realidade. “Todo homem não presta” gerará
sofrimento para uma mulher nos seus futuros relacionamentos. Caso, é claro, ela queira ter
um relacionamento, já que “todo homem não presta”…
5. Nominalização
Há certo tempo atrás, li uma citação fantástica em um livro de PNL (Programação Neuro-
linguística). Um médico americano, chamado Dr. Wallace, lidava com seus pacientes de uma
forma muito diferente.
Quando o paciente tinha hipertensão, o Dr. Wallace lhe perguntava:
– Como você se hipertensiona?
– Tenho trabalhado muito, respondia o paciente.
O que o médico fez foi desconstruir uma distorção da linguagem conhecida em PNL como
nominalização.
Nominalização é a transformação de um processo em algo estático, em um nome
(nominalização).
NOMINALIZAÇÃO = (Processo) ==> Estático (Nome).
Evidentemente, a nominalização em certos casos facilita a linguagem, tornando-a mais rápida.
Mas, por outro lado, podem ser construídas determinadas formas que, em última instância,
não são reais. São apenas nomes.
Toda doença é um processo que possui um tempo, um desenrolar temporal. Nesse sentido,
toda doença, como a hipertensão, é dinâmica. Ao lhe darmos um nome, tendemos a pensar a
hipertensão como uma coisa real, existente por si mesma e estática, paralisada.
Outros exemplos de nominalização:
– A comunicação do casal é péssima.
– O relacionamento deles não vai bem.
– A educação no Brasil precisa melhorar.
A saída para a nominalização é o questionamento. No que o relacionamento (a educação, a
comunicação) não vai bem? Quando não vai bem? Porque e para que não vai bem?
6. Ler a mente?
Até onde nos é dado saber, não é possível ler a mente de outra pessoa. No entanto, pensamos
que podemos ler a mente dos outros. Mas como poderíamos ler a mente dos outros? Não
lemos de verdade, é claro!
Ler a mente (mind reading) é uma das distorções da linguagem estudada pela PNL,
Programação Neuro-linguística.
Exemplos de leitura da mente são:
– Eu sei exatamente como você se sente.
– Eu sei que ele não se importa.
– Ela sabe mais que eu.
– Tenho certeza que aquela pessoa não gosta de mim.
De acordo com Bandler, “nós fazemos uma ‘leitura da mente’ quando pensamos e afirmamos
que sabemos os pensamentos, motivos, intenções etc de outra mente (…) Mas a estrutura
desta distorção revela muito mais sobre a experiência interna do falante do que dos outros.
Desta forma, quando nós lemos a mente do outro, nós projetamos nossas próprias
percepções, valores, questões, história etc”. [tradução minha do livro, The User’s Manual for
the brain]
Por exemplo, o Sr. Limão pensa: – “Eu sei que o Sr. Ervilha quer me prejudicar. A intenção dele
é péssima”. Pode até ser, eventualmente, que o Sr. Ervilha tenha realmente uma intenção
ruim. Contudo, sabemos apenas o que o Sr. Limão pensa do Sr. Ervilha. Ou seja: sabemos os
elementos que o Sr. Limão projeta no Sr. Ervilha. Afinal, temos acesso aos pensamentos do
primeiro e não do segundo.
Uma história real: no hospital, já muito velhinho e doente, o pai chama o filho para conversar.
O filho se abre com pai:
– Pai, porque você nunca me amou? Você sempre foi tão duro comigo!
– Te dei a melhor educação que eu pude. Fui realmente rigoroso com você, mas isso porque te
amo muito! Você é meu filho! Ser duro, firme…em sua educação…foi minha forma de te amar!
Em outras palavras: o filho passou a vida toda lendo a mente do pai: – “Meu pai não me ama”.
Será que é mesmo necessário passar uma vida inteira “lendo a mente” dos outros para depois
descobrir que os conflitos surgiram de uma projeção ou de um falso pensamento?
7. Criar mais?
Estratégia da Genialidade é um livro interessantíssimo de Robert Dilts. No livro, o autor
desvenda como os grandes gênios da história da humanidade pensavam. Entre esses estão
Aristóteles, Mozart, Freud e Walt Diney. Entender detalhadamente como eles pensavam nos
permite melhorar nosso desempenho.
Escreverei hoje sobre o que Dilts descobriu a respeito de Walt Disney e o que podemos usar
para desenvolver nossa criatividade em redações, marketing, artes, apresentações públicas.
Enfim, desde atividades cotidianas como assar um bolo até o nosso projeto de vida.
A Estratégia Disney é dividida em 3 passos simples:
1) Sonhador: desenvolva o conteúdo sem limites, sem pudor. Associe coisas aparentemente
sem sentido, deixe a imaginação fluir ao máximo.
2) Crítico: critique o que você criou. Analise as partes já criadas, pegue o que há de melhor, o
que pode ser aproveitado.
3) Realizador: faça o que tiver que fazer para realizar a sua criação, para concluí-la e torná-la
palpável, concreta, finalizada.
IMPORTANTE: as 3 etapas devem ser separadas em momentos diferentes – dando uma pausa
entre cada uma das etapas – ou então separadas em lugares diferentes – criamos um espaço
ou sala para cada etapa como Disney fazia para a criação de novos personagens ou desenhos
animados.
Como exemplo prático desses 3 passos, podemos pensar que vamos pintar a nossa casa:
1) Sonhamos com cores de todos os tipos e tons, com e sem texturas.
2) Podemos ficar entre o azul, o amarelo e o verde. No segundo momento, criticamos que o
verde ficará estranho com relação aos móveis e o amarelo muito “apagado”.
3) Compramos a tinta azul no tom desejado, com textura ou não, e realizamos: pintamos a
casa de azul.
Podemos também voltar à fase 1 e realizarmos todo o processo novamente.
A possibilidade de criação humana é infinita. Se é assim, quem ou o que nos limita?
Para saber mais: A Estratégia da Genialidade. Robert Dilts. Editora Summus.
8. Dizer que não pode ou dizer que não quer?
Note a diferença que há em dizer:
1) Eu tenho que fazer isso. (Eu devo fazer)
2) Eu posso fazer.
3) Eu quero fazer.
Na PNL, operadores modais (modal operators) são formas de usar a linguagem que revelam o
modo como operamos no mundo. Podemos criar um mundo de oportunidades (eu posso), de
obrigações (eu devo, eu tenho que…) um mundo de poder (eu quero, eu ouso, eu desejo).
Portanto, os operadores modais são expressos, em geral, por palavras como: poder – não
poder; possível – impossível; dever – não dever; querer – não querer; queria; gostaria.
Dependendo do contexto em que usarmos os operadores modais, limitaremos nossas
possibilidades no mundo. O que está por trás de tais frases são crenças. Do mesmo modo que
foram construídas podem ser desconstruídas.
Por exemplo: vou mudar o modo de pensar, de operar, em algo muito simples.
1) Eu tenho que lavar a louça (é uma obrigação).
2) Mas, na verdade, eu posso lavar a louça (ou deixar para depois. Lavar a louça se transforma
em uma das realidades possíveis. É uma escolha).
3) Eu quero lavar a louça agora (Além de ser uma escolha, há o poder nesta escolha).
No programa do Chaves, o personagem Sr. Madruga expressa sua crença: “O ruim não é ter
trabalho, o ruim é ter que trabalhar”. Neste caso, trabalhar é obrigação: Eu tenho que
trabalhar. Agora imagine um mundo em que se queira trabalhar. Acordar em uma segunda-
feira feliz e dizer: – Que bom! Hoje eu volto ao trabalho! Eu quero trabalhar!
Segundo Richard Bandler, Fritz Pearls dizia para seus pacientes: “Não diga que não pode, diga que
não quer”. Se você não quer, tudo bem! Você tem escolha. E se um dia você quiser, você poderá.
Neste caso, transformamos uma obrigação em um prazer, em um querer. Há diferença? Sim.
Como sempre, é a forma como pensamos que faz toda a diferença. Pense na frase de C. G.
Jung: “O livre-arbítrio é a capacidade de fazer com alegria aquilo que eu devo fazer”.
9. Mal-entendidos?
A linguagem humana é algo maravilhoso mas também provoca grandes mal-entendidos. Vou
escrever nos próximos dias uma série de textos sobre a parte Linguística contida no termo
Programação Neuro-linguística.
Diversos estudos apontam que na comunicação oral até 93% do que é comunicado não é o
conteúdo da mensagem. O conteúdo – o significado das palavras – constitui apenas 7% da
comunicação. Portanto, a maior parte da comunicação é feita de gestos e expressão corporal
juntamente com a emoção colocada na fala.
Por este motivo, é muito importante a congruência (harmonia) entre o que falamos e o modo
como falamos. Um exemplo de incongruência: pessoas que falam coisas que seriam para o
bem (supostamente) mas usando um tom raivoso na voz. Quem escuta entende que o que
está sendo dito não é para o bem.
Além disso, temos uma série de dificuldades inerentes à linguagem: distorções, generalizações
e omissões. Falarei mais a frente detalhadamente sobre cada uma destas dificuldades.
Começo hoje descrevendo um forma de distorção muito comum: a relação de causa-efeito. O
que isso quer dizer?
O modo mais fácil de explicar é com um exemplo, retirado do programa humorístico Chaves.
Vocês devem se lembrar da famosa frase do personagem Kiko: – Cale-se! Cale-se! Você me
deixa louco!!!
A frase implica que a outra pessoa o deixa louco (causa-efeito), como se ele mesmo não
tivesse nenhuma opção ou escolha no processo. Ou o que é pior: ele não tem
responsabilidade nenhuma pelo que eu sente, mas o outro tem!
Fazemos estas relações de causa-efeito muitas vezes. Quantas e quantas vezes damos o
poder dos nossos sentimentos aos outros!
Exemplos:
1) Fulano disse isso e me deixou triste.
2) O que o outro fez me deixou muito magoado.
3) Me irrita tanto isso que você faz!
4) Segunda-feira me deixa mal-humorado.
E os exemplos são muitos. É como se a outra pessoa apertasse um botão e eu ficasse com
raiva, ficasse triste, magoado, enojado, irritado…
Um dos grandes objetivos da psicologia clínica é transformar este processo. Há um piadinha
muito interessante desta relação de causa-efeito. O homem chega em uma mulher que é
feminista radical em uma festa e lhe diz:
– E ai gatinha? Vamos dar uma volta?
Isso desperta nela (causa-efeito) uma série de emoções negativas que estraga a sua noite. A
libertação feminina, neste caso, virou apenas uma ideia. O homem ainda controlava o
comportamento da mulher. De outra forma, mas controlava.
Comece a ficar atento nesta distorção de causa-efeito em sua vida. Se alguém lhe diz algo que
você não gosta – ou discorda – para que se sentir mal? Para que deixar os outros controlarem
o que você sente? De que outro modo você poderia ter reagido?
Pense nesta consideração de Gautama, o Buda: se alguém deseja dar um presente (maldade,
ressentimento, frustração…) e a pessoa presenteada não aceita, com quem é que fica o
presente?
10. Problemas?
Nós construímos o significado, na linguagem, tendo por base uma série de atividades mentais,
uma delas é a comparação. E nesse sentido, é possível ficar triste mesmo ganhando na mega-
sena:
Há um tempo atrás ouvi que um ganhador acertou todos os 6 números e faturou cerca de 5
milhões de reais. Um amigo lhe disse: – “Que pena! Semana passada o prêmio era de 42
milhões!”
Existem muitas maneiras de mudarmos o significado negativo que atribuímos às coisas. A
sabedoria popular tem muitos provérbios que auxiliam como “Há males que vem pra bem” e
“Deus fecha uma porta e abre uma janela”.
Gosto muito do modo como podemos re-significar (criar outro significado, mais criativo e
positivo) brincando com o tempo. Se você tem um problema, o que esse problema será daqui
a cinco, dez anos? E na eternidade, o que significará? Com certeza, não terá muita
importância.
Não sabemos como é o mundo para além do modo como o vivenciamos e vemos com nossa
alma. (E nesse sentido, cada um possui um mundo muito particular). Nós é que construímos
os significados, que não estão nas coisas, mas sim no modo como sentimos e vemos. Se
mudarmos o modo como vemos, o mundo muda como mágica.
5) Conclusão
Bem, com esta técnica primeiro expandimos as possibilidades para perceber caminhos que
ainda não haviam sido pensados. Expandido, podemos ter uma série de ideias novas, direções
inesperadas, rumos surpreendentes. Mas, em um segundo momento, é necessário perceber o
que não queremos, o que nunca faríamos, o que não é para cada um de nós.
Com este segundo passo, já excluímos um pouco o que poderíamos fazer (todas as
possibilidades) e o que não gostaríamos de fazer (algumas possibilidades). Deste modo fica
mais fácil de começar realmente a escolha.
O terceiro passo, consiste em notar bem o que ficou nestas “algumas possibilidades”. Destas,
quais são realmente possíveis no momento presente ou nos próximos anos? Existem
limitações financeiras, de tempo, limitações por dificuldades emocionais ou problemas
familiares?
Quais são as possibilidades que são realmente possíveis no dia de hoje? Retirando, então, o
que não queremos para nós e o que não podemos por algum motivo externo e circunstancial,
fica muito mais fácil de escolher, seja na profissão ou em qualquer outra área.
Esta é uma excelente técnica que serve não só para a escolha profissional, mas para todas as
escolhas que temos que fazer ao longo de nossas vidas. Espero que tenham gostado!
Tendo certeza de que você não deseja mais ter qualquer relacionamento com a pessoa, siga
todos os passos abaixo. Certifique-se de que não haverá interrupção. Imagine perfeitamente
cada momento e faça o caminho passo a passo, como segue:
Imagine que você sentada em uma sala de cinema e na tela está uma foto de você, como você
é hoje. Na foto você está se sentindo confortável, com um sorriso no rosto.
Agora imagine que você está saindo do seu corpo – que está sentado em uma das cadeiras do
cinema. Você sai do seu corpo e agora está na sala de projeção, bem atrás da última fileira de
cadeiras. Assim, você pode ver o seu corpo ainda sentado, e também, a foto de você hoje na
tela.
E, então, na tela, você começa a ver um filme em preto e branco. O filme que está passando
contém apenas cenas boas do seu relacionamento. As cenas são em preto e branco (como nos
filmes antigos) e você consegue ver todas as cenas boas que aconteceram – todas as coisas
que aconteceram quando vocês se conheceram e se apaixonaram, os momentos divertidos, as
risadas, o contato físico… você vê este filme em preto e branco da sala de projeção do
cinema. Você vê o filme na tela e também o seu corpo sentado logo a frente. O filme passa
desde o começo do relacionamento até o rompimento.
Então o filme acaba e você volta a ver na tela a foto de você, se sentindo confortável e
sorrindo.
Agora, o filme que começa a passar na tela é um pouco diferente. Você vê um filme em preto
e branco, mas ele está indo de trás para frente, como se você tivesse voltando um DVD. As
cenas começam com o rompimento e vão até o começo do relacionamento.
Agora você vai sair da sala de projeção e vai entrar “dentro da tela”. Você vai começar a estar
dentro da cena do rompimento. Mas, assim como no passo anterior, você vai ver passar todos
os momentos de trás pra frente até meses antes do começo do relacionamento. O filme
agora, de traz pra frente, é bem rápido, você sente os meses passando rapidamente, em
menos de 10 segundos. Talvez até menos, e você volta a estar – do rompimento – até meses
antes do começo.
Em seguida, você sai da tela e volta a estar sentada na cadeira do cinema e vê novamente a
foto de você mesma, se sentindo confortável e sorrindo.
Agora, na tela, começa a passar momentos ruins do relacionamento. Você se levanta da
cadeira e entra dentro do filme e começa a ver, ao seu redor, as cenas ruins de coisas que
aconteceram, como brigas, desapontamentos, dúvidas, incertezas, problemas…
E, novamente, você está na cadeira do cinema. Na tela, a foto de você se sentindo confortável
e sorrindo.
Agora, você vai pensar em você daqui a alguns anos, por exemplo, cinco anos. Você já está lá
no futuro, e olhando para trás, para o relacionamento, você percebe que você aprendeu
muito com ele. Você pode ver e sentir que foi uma experiência importante em sua vida e que
você já consegue entender o lado da outra pessoa e perdoar pelas coisas não terem dado
certo. Você também consegue se perdoar por qualquer ação, palavra ou pensamento
equivocado.
Agora, você está ainda no futuro e encontra a pessoa, cinco anos após o momento presente.
O que você sente?
15. Perdão – Técnica para perdoar
Se alguém te magoou, não deixe a mágoa com você. Nem que seja por egoísmo, perdoe.
Afinal, quem vai sofrer com a mágoa é você e não a pessoa que te magoou, que te causou
tristeza ou sofrimento.
Leia abaixo, uma excelente técnica da psicologia para perdoar. Lembre-se que praticar sempre
o perdão é tão saudável quanto comer e dormir bem e praticar exercícios – por exemplo. Por
isso, cuide-se de si mesmo e passe a perdoar mais!
Descobri no Livro de Jack Kornfield, A psicologia do Amor uma ótima forma de praticarmos o
perdão:
Sente-se confortavelmente em um lugar em que não haja interrupções. Feche os olhos e deixe
a respiração ficar natural e fácil. Relaxe o corpo e a mente. Respirando, prestando atenção na
região do coração, sinta as barreiras criadas para não sentir as emoções por não ter perdoado,
nem a si mesmo, nem aos outros.
Veja a dor que há, por não ter perdoado. Então, comece a pedir e a oferecer perdão,
recitando as palavras a seguir, deixando que as imagens e sentimentos que aparecerem se
aprofundem enquanto as repete:
Pedindo perdão aos outros
Psicólogo Clínico e Online (CRP 04/25443), Mestre (UFSJ), Doutor (UFJF), Instrutor de
Mindfulness (Unifesp), Coach e Presidente do Instituto Felipe de Souza. Como Professor no site
Psicologia MSN venho ministrando dezenas de Cursos de Psicologia, através de textos e
Vídeos em HD. Faça como centenas de alunos e aprenda psicologia através de Vídeos e
Ebooks! Loja de Vídeos e Ebooks. Você pode também agendar uma sessão de Coaching Online via
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