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COM O REPENS AR O

trauma?

STEP IN THE CIRCLE


O Q U E O T R A U M A P O D E F A Z E R E M U LT I M A A N Á L I S E ?

E COM NÓS SERES HUMANOS NORMAIS QUE


N E M S A B E M O S O N D E E S T Á O T R AU M A ?
The me you can’t see
Filme que mostra a
realidade que muitos não
vêem e que pode afetar
nossas vidas, trazer
depressão e pânico.

B A S E A D O N O L I V RO
D E D R A C O U RT N E Y
A R M S T RO N G
VEREMOS QUE É
P O S S Í V E L M U DA R
NOSSA MENTE

Novo Paradigma
Prevenção
Reabilitação
Promoção de saúde
Mudança em memórias
traumáticas
Mudança de vida
O Q U E O S T E R A P E U TA S E P S I C Ó L O G O S P R E C I S A M
S A B E R E P RO C U R A M PA R A M E L H O R A R S E U S
AT E N D I M E N T O S ?

R E SSIG N I FI C A R
T RAU M A É
P O S SÍV E L ?

AFINAL COMO TRATAR


TRAUMA?
Courtney Armstrong nos diz que aprendemos que o
trauma pode ter efeitos positivos em grande número de
pessoas que desenvolvem uma incrível força interna,
grande apreço pela vida, relações mais próximas,
sentimento espiritual e abrem inúmeras possibilidades após
o trauma.
Muitos tratamentos de trauma estão sendo desenvolvidos,
encorajando os terapeutas, mas ao mesmo tempo confusos.
O QUE PODERIA SER SIMPLES?
RECONSOLIDAR MEMÓRIAS COM VÍNCULO
AFETIVO NA TERAPIA!
NEUROCIÊNCIA E NOVOS
ESTUDOS PROMETEM
MUDANÇAS
As descobertas da neurociência nos últimos 20 anos têm
fornecido informações e esperanças para os feridos de
traumas.
Nos aprendemos o quanto trauma afeta a saúde e
impactam a habilidade cerebral em se autorregular, mas
também aprendemos e desenvolvemos intervenções que
ajudam o cérebro a se curar e reparar as feridas...
... agora, nós temos como mostrar como cérebro tem um
processo inato de acalmar memórias dolorosas, chamado
de “memory reconsolidation” memória de reconsolidação.

AFINAL QUE
T R ATA M E N TO
UTILIZAR?

E como saber tudo com tempo e


Eu preciso de treinamento em recursos limitados? Aprendendo
todos para ser efetivo? Não! as técnicas simples e eficazes que
queremos lhe mostrar agora...

A neurociência diz que sim podemos ter


técnicas simples e eficazes!
Nos últimos 20 anos vem estudando a mente
humana e nos trazendo cada vez mais luz
nesta direção.

• Ajudar na cura e reparação do apego e feridas profundas;


• Reconsolidação de memórias implícitas;
• Efeitos mais positivos na vida cotidiana que enates era impossível;
• Aumentar a força de luta e resiliência frente as batalhas do dia dia;
• Melhorar relacionamentos;
• Crescimento espiritual;
• Etc.
CRIAR SEGURANÇA,
ESPERANÇA E ALIANÇA
TERAPÊUT I CA

1. SEGURANÇA
2. RELAÇÕES CONFIÁVEIS
3. SENTIR-SE BEM NO AMBIENTE
T E R A P Ê U RT I C O

S Ã O O P R I M E I RO P A S S O P A R A
R E L I G A R O C É R E B RO
T R AU M AT I Z A D O

Acolhimento Amor

Ingredientes
Bom
indispensáveis numa Ambiente seguro
relacionamento
terapia
Primeiro passo
para RELIGAR as
CIRCUITARIAS
CEREBRAIS

T R AU M A X
R E G R E S S Ã O.
IS S O C U R A?
E E M PAT I A C U R A ?

D R B E S S E L VA N D E R
KO L K M O ST RA E M
S UA S R E C E N T E S
PESQUISAS E
TRABALHOS O
C O N T R Á R I O. . .
Predador, abusador pode ter sido
uma pessoa muito empática

O que realmente CURA?


- Reconsolidação de memórias implícitas
- Dar um novo olhar ao passado –
RESSIGNIFICAR
- Aprender novos padrões no momento
de hoje – PRESENTE
- Ensinar a se RELIGAR a vida
- VENTRO VAGAL e calmo
- Sair do DORSO VAGAL
CONGELADO ou do ESTADO
ATIVADO
Sistema Nervoso Autônomo

Parassimpático Primitivo - dorso


vagal - CONGELADO
Neurocepção
Estados Neuroceptivos Simpático – ATIVADO – ventro
vagal

Parassimpático –VentroVagal

Como o Sistema
nervoso é relacional?
Vídeos de descargas bem sucedidas
dos efeitos do estresse agudo.

O que é neurocepção?
Neurocepção é um processo
Autonômico de leitura do ambiente
e gera um “estado”.
Regulação autonômica diante
da NEUROCEPÇÃO
O trauma compartimentaliza a experiência
de corpo, desmontando processos que
deveriam ser, idealmente, concomitantes:
sensações, emoções, pensamentos,
identidade e propósito. A experiência de
corpo é tão intrusiva e autonomicamente
desregulada que todo o resto é prejudicado.

Visão de Si

desregulação Congelado no medo/trauma

Regulação autonômica diante

Visão de Si
desregulação Congelado no medo/trauma

De si Do mundo

o Não estou o O mundo é hostil


seguro o As pessoas machucam-
o Não sou visto me
o Tenho medo o Ninguém vale a pena
o Não consigo o Tudo é ruim
o Não tenho valor o As coisas dão errado
o Não sinto nada o Parece que estou
descolada da vida
Neurocepção = processamento
automático de risco e segurança

Preciso sobreviver.
Exterocepção Eu captando informações dos Vou pegar essas
instrumentos de outra pessoa (processo atencional difuso Instrumentos de informações “Rápido
+ consciente). Posicionamento ou Devagar?”

Interocepção (eu no meu meio


interno). Tem a ver com fisiologia + • Radar
histórico de vida

Corregulação emocional eu “exposto”


• GPS
às emoções de outra pessoa. Tem a ver com
Interocepção + Forma de Apego + Personalidade • Wifi
+ Histórico de Vida

TIPOS DE
P RO C E S S A M E N T O
Corregulação é um processo bottom up por
DEFINIÇÃO.

Lembrem-se dos vídeos que deixamos de exemplos de


corregulação.

Quais as características comuns dos vídeos?

TE RA PI A B OTTO M U P
WI- FI CORREGULAÇÃO

T E R A P E U TA
D E S P R E PA R A D O ?

Aqui vamos ver como a experiência


clínica traz as melhores
possibilidades de você terapeuta
ajudar seus pacientes.

Você não precisa de


especialização para ajudar, você
precisar VINCULAR-SE.

Do APEGO
DESORGANIZADO ao
APEGO SEGURO em
minutos – VÍCULO
SEGURO!
INOVAÇÕES
As descobertas da neurociência nos
últimos 20 anos têm fornecido
informações e esperanças para os feridos
de traumas.
Nos aprendemos o quanto trauma afeta a
saúde e impactam a habilidade cerebral
em se autorregular, mas também
aprendemos e desenvolvemos
intervenções que ajudam o cérebro a se
curar e reparar as feridas...
... agora, nós temos como mostrar como
cérebro tem um processo inato de
acalmar memórias dolorosas, chamado de
“memory reconsolidation” memória de
reconsolidação.

Resultado do vínculo –
relação de segurança e
acolhimento
Um bom terapeuta só precisa ter
uma escuta empática e criar um
ambiente Seguro, o resto vem do
próprio paciente…

Reconsolidando memória desta


mulher viúva com seu presente
maravilhoso!

INOVAÇÕES
As descobertas da neurociência nos
últimos 20 anos têm fornecido
informações e esperanças para os feridos
de traumas.
Nos aprendemos o quanto trauma afeta a
saúde e impactam a habilidade cerebral
em se autorregular, mas também
aprendemos e desenvolvemos
intervenções que ajudam o cérebro a se
curar e reparar as feridas...
... agora, nós temos como mostrar como
cérebro tem um processo inato de
acalmar memórias dolorosas, chamado de
“memory reconsolidation” memória de
reconsolidação.
NERVO VAGO EXPLICA
O SN RELACIONAL

5 nervos faciais que se encontram no tronco cerebral:

- Olhos
- Orelhas
- Voz
- Movimentos de face e cabeça

- E que passam pelo coração.

Comunicação do
terapeuta e o apego

• 60% não verbal;


• Hemisfério D para Hemisferio D quanto mais
trauma tiver. Se for desenvolvimental, mais
ainda.
• Não ser o “terapeuta dos porquês”, porque não
funciona para a maioria da população clínica.
• Estilo das crianças, e o por que sermão não
funciona.
• Importância da voz.

Mito do córtex ser a parte mais: evoluída.


O bottom-up que nos mantém vivos.

De baixo
para cima

Fonte: Professor Carlos Melo – RJ – Associação Brasileira do Trauma.


Práticas mente-corpo para descer a curva de ativação
e construir capacidade de enfrentamento

• Estar na natureza
De baixo • Abraçar
para cima • Dançar
• Estar na companhia de outras pessoas
reguladas
• Desenvolver sensopercepcão
• Psicoterapia somática
• Entoar mantras/louvores/canções
• Praticar exercícios físicos e yoga
• Meditar*

Visão de Si e de Mundo
desregulação Congelado no medo/trauma Em segurança corregulação

De si Do mundo De si Do mundo

o Não estou o O mundo é hostil o Estou seguro o O mundo é seguro


seguro o As pessoas machucam- o Sou visto o As pessoas são o
o Não sou visto me o N. estou só que são
o Tenho medo o Ninguém vale a pena o Consigo o Algo vale a pena
o Não consigo o Tudo é ruim o Tenho valor o O bom existe
o Não tenho valor o As coisas dão errado o As coisas dão certo
o Não sinto nada o Parece que estou
descolada da vida

BIOLOGIA
INTERPESSOAL E
CORREGULAÇÃO
1 – Entranhamento dos ritmos entre os sistemas, entre os corpos;
2 – Espelhamento natural, subcortical, automático; fomos feitos para
isso;
3- Corregulação: imperativo biológico implícito que se dá pela
presença e interação entre os sistemas nervosos;
4 – Sintonia: capacidade de sentir, ler, influenciar e ser influenciado
pelos outros sistemas.
Esses elementos da biologia interpessoal nos permitem sermos bons
correguladores para os outros. Lembrem-se dos vídeos de
corregulação sugeridos em algum slide anterior.
Levar o coração na voz,
no toque, na audição

1 – A corregulação para o bem é gentil,


amorosa, curiosa. Esse corregulador é
extremamente aberto e apaixonado por
todas as manifestações da vida.

Carga excessiva
O ciclo de estresse que de estresse

se torna fadiga crônica


Resposta
Esse ciclo leva ao adoecimento em desadaptativa
múltiplos níveis. Inclusive no emocional ao estresse
Perda da
(sensação de vazio, de desconexão). No
funcionalidade
final das contas, a pessoa se
do que era
DESUMANIZA, porque vive como recurso
máquina.

Uso contínuo
Daí ela começa a “procrastinar” e não
das reservas
entende o porquê. fisiológicas e
mentais

PAUSAS RESTAURATIVAS
Pausas restaurativas Constroem possibilidade de descanso e recuperação.
Diminuem a “carga” e nos ajudam a “descer a curva” de ativação.

DIA RESTAURAÇÃO NOITE


AUTORREGULAÇÃO: A
JOIA ESCONDIDA DO
TERAPEUTA
É seu próprio corpo e seus mecanismos de regulação
que vão ajuda-lo na ativação do sistema de
engajamento social e corregulação com seus clientes.
Terapeutas não orientados para a corregulação querem
mudar o tônus emocional do cliente a todo custo e,
frequentemente, serão ineficazes a longo prazo, porque
aquele sistema nervoso precisa aprender a se regular
primeiramente num processo interpessoal chamado
corregulação. O terapeuta orientado para a
corregulação acolhe os estados emocionais e oferece
pequenas possibilidades de o cliente aumentar sua
janela de tolerância.

Linguagem relacional x
Linguagem racional
A linguagem racional, dedutiva, explicativa
é aquela que serve aos processos top down,
aos quais a maioria dos terapeutas estão
habituados. Ela é altamente desconectante e
técnica, o interlocutor precisa pensar (usar
o córtex) para interagir.
A linguagem relacional está ligada mais às
áreas bottom up - do Cérebro reptiliano
para cima - e tem um poder enorme de
conectar pessoas profundamente. É poética
e sensual, no sentido de sensoperceptiva.

TODOS OS animais
DESCANSAM e o descanso é a
atividade mais restauradora,
naturalmente restauradora de todas.
Principalmente o sono. Só que nos
humanos, os processos de estresse e
outros adoecimentos psíquicos
destroem a capacidade natural de
descansar.
Dr. Hebert Benson – Resposta
de Relaxamento
O Dr. Benson descobriu algo alarmante: meditadores
diminuíam sua pressão arterial com poucos minutos de
meditação, e, para os que estavam aprendendo a meditar,
em poucas semanas eles conseguiam os mesmos
benefícios.
Daí, em 1975 o Dr. Benson lançou seu livro,
popularizando o “relaxamento” como prescrição médica.
Em uma pesquisa de 1986 nos EUA, relatada no The New
York Times, esse best-seller foi o livro MAIS indicado os
psicólogos clínicos recomendaram a seus pacientes.
Isso há 35 anos!

Jon kabat Zinn - Mindfulness

BIOLOGIA
INTERPESSOAL E
CORREGULAÇÃO
1 – Entranhamento dos ritmos entre os sistemas, entre os corpos;
2 – Espelhamento natural, subcortical, automático; fomos feitos para
isso;
3- Corregulação: imperativo biológico implícito que se dá pela
presença e interação entre os sistemas nervosos;
4 – Sintonia: capacidade de sentir, ler, influenciar e ser influenciado
pelos outros sistemas.
Esses elementos da biologia interpessoal nos permitem sermos bons
correguladores para os outros. Lembrem-se dos vídeos de
corregulação sugeridos em algum slide anterior.
ESTUDOS DIVERSOS
DA N E U RO C I Ê N C I A
CAMINHAM NA MESMA
DIREÇÃO –
REGULAÇÃO
EMCOCIONAL,
B O T T O M U P,
R E C O N S O L I DA Ç Ã O D E
MEMÓRIAS

Homem meia idade


Sintoma ; agressivo no trânsito – colocando a
vida da família e dos outros em risco
Mais de 10 anos de terapias infindáveis e sem
sucesso, descrente
Um caso clínico... Trauma – acidente de carro com a irmã, que
Qual seria a sua ele vê morrer queimada

saída na terapia?
Atitude do terapeuta – compaixão
compreensão não entrar demais e simplesmente
perguntar porque você dirige assim?

Apego seguro, liberação de memórias


espontâneas acolhimento.Visão modificada.

Vamos começar a aprender? Como Repensar o Tratamento


do trauma?
1. trauma e o cérebro
Primeira
Parte 2. Apego e o Cérebro
3. Relacionamentos mudam o cérebro
4. Como engajar diferentes estilos de APEGO INSEGURO?
5. Ferramentas de Enraizamento & Calma e atingindo novas metas
6. Como trabalhar com pacientes dissociados
7. Introduzir Esperança e empoderamento
Memória de Reconsolidação

Segunda Parte – 2. Trauma Sexual


Transformar
memórias Abuso físico infantil
traumáticas
Luto traumático

Combate de Guerra e Trauma

1.Cresimento pós
Terceira Parte – traumático
Facilitar o
Crescimento Pós 2. Habilidades saudáveis
Traumático de relacionamentos

3. Compaixão com a
fadiga

Parte 1.
1. Trauma e Cérebro Trino
Cérebro reptiliano
Sistema límbico
Córtex

Pual MacLean(1990)
O cérebro é único mas se
desenvolve em 3 etapas
TRONCO
CEREBRAL

Siegel
Como ensinar como funciona o
Cérebro Trino
1. Cérebro reptiliano
2. Sistema Límbico
3. Neocórtex

Trauma e Cérebro

Quando você está muito


ativado emocionalmente –
cérebro reptiliano e mamífero
do sistema líbico consegue
sequestrar o córtex para
promover a sobrevivência.

Tronco cerebral – regula as funções


básicas como sono, respiração, ritmo
cardíaco, digestão, e reflexos involuntários
de escape.
Funções do
Cérebro Cerebelo – postura, equilíbrio,
movimentos voluntários. Através dos
Reptiliano movimentos traz calma e equilíbrio ao
corpo humano.

Gânglio basal – condiciona a memória


procedural – comportamentos e
aprendizagens através de atos operacionais
condicionados.
Memória
Sistema límbico – procedural
cérebro dos motivacional
mamíferos
Onde ficam nossas
emoções e instinto
de APEGO

Tálamus – recebe o imput das memórias


externo e do copo. Determina qual
informação sensória é importante – Nosso
Radar

Sistema límbico se Hipotálamus – está abaixo do tálamus, do


tamanho de um amendoim. Controla o
sistema autonômico de regiulação
divide em : temperatura corporal, sono acordar, ciclos, a
quantidade de c omida a ser ingerida e sede.

Amígdala – envolve o aprendizado emocional


e ativa o luta ou fuga. Avisa ao hipotálamo se
é para aproximar ou evitar tais estímulos
baseado em experiências do passado.

O hipotálamo libera oxitocina para reduzir o


stress e promover vínculos ou libera
noradrenalina e cortisol quando há perigo.

Parte humana do pensar, raciocinar, linguagem , memória.

Córtex Cerebral
Hemisfério direito (emoção) x Hemisfério esquerdo
(razão)

O hemisfério esquerdo tem mais conexões com o Córtex


Per frontal – especializado na lógica, comunicação verbal,
integração de emoções positivas e a narrativa coerente de
nossas vidas.
Córtex Pré Frontal se
divide em:

Córtex Pré Frontal Dorso lateral – memória, planejamento,


tomada de decisão, insight intelectual e a relação com tudo à sua
volta.

Córtex Pré Frontal Medial – região que regula nossas emoções e


impulsos. Por sua posição medial recebe impulsos tanto do
cérebro emocional ( direito) como do racional (esquerdo) – ele
prevê os resultados, guia as decisões e dá as respostas adaptativas..

Quando há alguma ativação – sinais massivos neuroquímicos e


fazem um sequestro temporário da habilidade de acessar este
cérebro executivo num bom desempenho.

Há necessidade de se acalmar para que ele volte a funcionar.

Como tudo isso fica no


Trauma?

Quando a amígdala detecta ameaça – o hipotálamo libera


hormônios que ativam Luta ou Fuga via HPA – Eixo
Hipotálamo- Pituitária- Adrenal

Glândula pituitária libera opioides endógenos para ajudar na dor,


glândulas adrenais liberam adrenalina, noradrenalina , cortisol –
que aumenta fluxo sanguíneo e nos coloca em estado de
prontidão, nos enchem de energia e prepara nossos músculos.

Se a luta ou fuga nos deixa exaustos e falha com a ameaça – o


cérebro e o corpo ativam o MODO SUBMETER AO
COLAPSO – lembrem do exemplo da impala e a onça pintada.

Eixo Hipotálamo
Pituitária Adrenal (HPA)
Durante um stress emocional – a amígdala
codifica todas as informações sensoriais
associadas ao evento – o que é chamado de
MEMÓRIAS IMPLICITAS.
As memórias implícitas são uma rede de
neurônios que contem o FELT SENSE – senso
Trauma e desordem sentido com 4 componentes:
de memória 1. emoção
2. Percepção
3. Sensação física
4. Memoria procedural – procedimento
Toda vez que a amígdala detectar algo similar
ao evento traumático original – ativa os códigos
já pré instalados de sobrevivência – memórias
implícitas.

Memória explícita

O córtex pré frontal medial está ligado durante o evento,


aprendendo com a amígdala e e modificando o aprendizado de
forma a adicionar detalhes contextuais a formar uma memória
explicita sobre o fato.

Memória explícita inclui:

1. Os fatos do evento

2. Memória episódica – quando esta memória acontece


em sua linha do tempo

3. Memória autobiográfica – o contexto cognitivo e o


significado do evento.

Ledoux lab (2000) – trabalho de memórias reconsolidadas


em ratos – o cérebro possui mecanismos de ATUALIZAR
memórias baseadas em medo.
Novidade! Em 2010 – neurocientistas descobrem que podem
Podemos mudar atualizar memorias implícitas de seres humanos.

memórias Como?

consolidadas!!!
Evocando UMA NOVA EXPERIÊNCIA que muda o
SIGNIFICADO da memória e invalida as crenças
negativas atreladas a essa memória.

Neurocientistas chamam essa nova experiência de


“MISMATCH EXPERIENCES”
C E R E B RO
D I RE I TO X
C É R E B RO
ESQUERDO

D E S E N VO LV I M E N T O D O H E M I S F É R I O D I R E I T O D E S D E
O Ú T E RO DA M A E E N A P R I M E I R A I N F Â N C I A – W I - F I

A R E A D E B RO C A X A R E A D E W E R N I C K
Linguagem emocional
conta desde que
nascemos x acolhimento
seguro
Teoria Bowlby

Parte 1
2. Apego e o Cérebro

Vídeo explicativo sobre


apego

https://www.youtube.com/watch?v
=88WahfvksGs&t=189s
John Bowlby desenvolveu
a teoria do Apego –
experimento com
crianças e suas mães
Modelos de apego • Apego seguro
• Ansioso esquivo
• Ansioso ambivalente
• Desorganizado ( Mary main &
Judith Solomon incluiram esse
último - 1990)

Tipos de apego

Apego seguro
Tipo de apego mais saudável. Normalmente são pessoas que
cresceram com muito amor e suporte de seus cuidadores e
quando adultos, são independentes, e se conectam com o outro
de forma saudável. Ficam bem sozinhos e com o outro;
conseguem pensar com flexibilidade, perceber possibilidades,
são confortáveis com as diferenças, resolutivos em seus conflitos.

• Apego evitativo

Pessoas com este estilo de apego tem a


tendência de manter uma certa distancia de
intimidade e diminuir a importância dos
relacionamentos.
Na sua história pode ter sido deixado muito
sozinho, ter sido rejeitado pelos cuidadores
ou não ter tido pais presentes o suficiente.
Evitativos tem uma desconexão em seu
sistema de apego, então reconectar com
outros de forma segura e saudável é
importantíssimo
Apego ambivalente

Pessoas com este tipo de adaptação lidam com


muita ansiedade em relação a terem suas
necessidades atendidas ou se sentirem seguros
em ser amados, ou amáveis.

Seus pais podem ter sido amorosos mas


quando criança nunca sabiam quando seus
pais estavam distraídos, presentes ou nervosos.
O cuidado era imprevisível.

Podem ser hipervigilantes em relação a


qualquer sinal de abandono.

Como antecipam um abandono inevitável


(em seu sistema de crença), frequentemente se
sentem tristes, frustrados ou bravos mesmo
sem algo de fato acontecer em seus
relacionamentos.

Para ambivalentes, consistência e reafirmação


são primordiais.

Apego desorganizado

Este estilo de apego é caracterizado por


um medo excessivo e um sistema de
apego com muito instinto de sobreviver
às ameaças.

Quando estressados, com medo ou


doente, a criança naturalmente busca
seus pais por conforto e proteção, mas o
que acontece quando os pais são as
fontes de estresse ou medo? Pessoas com
este estilo de apego ficam presas em
uma resposta defensiva e pendulam entre
serem evitativos e ambivalentes, sem ter
um padrão muito claro.

Geralmente são pessoas que sofrem


muito, são desreguladas
emocionalmente, pendulam entre uma
inundação emocional e uma dissociação
(check out).

Parte 1
3. Relacionamentos
mudam o cérebro
Teoria do apego e
modelos relacionais

“O trabalho mais importante do cérebro é nos manter


seguro” - Rick Hanson

O sistema de apego é inerente, biológico e um


processo natural que se relaciona com tudo que
fazemos na vida, especialmente no que diz respeito ao
nosso relacionamento com os outros. Qualquer estilo
de apego é uma resposta para buscar segurança,
mesmo que de forma disfuncional.

O tipo de ambiente que vivemos quando criança influencia


diretamente em como vemos o mundo e interagimos com as
pessoas por toda vida.

Crianças que recebem colo, acolhimento, nutrição emocional


de cuidadores atentos, regulados e amorosos, experienciam
em seus corpos (ainda em desenvolvimento) mais regulação,
segurança, conforto e relaxamento. Estas experiências ficam
impressas em seu sistema nervoso e corpo através de memorias
implícitas.
Nosso sistema nervoso aprende a co-regular recebendo estas
informações diretamente de nossos cuidadores, e esta
regulação se torna quem somos em um nível neurológico.
Precisamos de contato pele com pele, sorrisos amorosos,
comunicação de coração para coração.

Infelizmente somos também facilmente


influenciados por condições e contingências
menos favoráveis na infância.

Uma criança que não foi criada em um ambiente de


trocas amorosas e compassivas, tem um “gap” em seu
sistema nervoso, onde a regulação pela interação com
o outro se faz, fazendo com que seja mais difícil de
confiar nas pessoas, pedir ajuda, ou até mesmo pedir
ajuda quando precisa.
Quando o apego foi prejudicado, a criança não tem
comportamentos de busca/aproximação que
precisam para se manterem seguros.
“Para que possamos curar juntos, precisamos nos sentir seguros. Especialmente
em relacionamentos íntimos, experienciar uma sensação de ameaça é
contraproducente do que diz respeito a solucionar problemas. Quando nos
sentimos ameaçados, fica extremamente difícil acessar as partes de nosso cérebro
que são orientadas para a autoconsciência e conexão com o outro.
Muito do que passamos em nossos relacionamentos como adultos tem uma
relação direta com nossas histórias de apego. Entender isso, nos ajuda a nos ver
e ver o outro de forma mais compassiva pois entendemos que muito de nossos
padrões relacionais podem ter mais relação com nossa história do que os
defeitos do outro.”

Diane Poole Heller

“Para que possamos curar juntos, precisamos nos sentir


seguros. Especialmente em relacionamentos íntimos,
experienciar uma sensação de ameaça é
contraproducente do que diz respeito a solucionar
problemas. Quando nos sentimos ameaçados, fica
extremamente difícil acessar as partes de nosso cérebro
que são orientadas para a autoconsciência e conexão
com o outro.
Muito do que passamos em nossos relacionamentos
como adultos tem uma relação direta com nossas
histórias de apego. Entender isso, nos ajuda a nos ver e
ver o outro de forma mais compassiva pois entendemos
que muito de nossos padrões relacionais podem ter mais
relação com nossa história do que os defeitos do outro.”

Diane Poole Heller

Neurobiologia do apego
Nos primeiros estágios da vida, nós absorvemos tudo que acontece a
nossa volta, e absorvemos, especialmente, informações constantes dos
nossos cuidadores.

“É como se nosso corpo, mente e alma trabalhasse juntos como um


gravador que documenta tudo que nos acontece, mas quando
somos muito pequenos, não temos aonde colocar a fita para rodar e
fazer sentido das coisas.”
Nos primeiros 18 meses de vida, não possuímos o
desenvolvimento cognitivo suficiente para criar memória
declarativa do que vivemos. Apenas registramos imagens,
sensações, sentimentos, cores, etc. que não vão para a nossa
memória consciente, mas para a nossa memória implícita.

Conforme vamos crescendo, vamos ganhando mais acesso ao


hipocampo - a parte do cérebro associada a consciência de tempo
e espaço. O hipocampo vai gradualmente se desenvolvendo nos
primeiros 18 meses, antes disso, não localizamos nossas
experiências no espaço ou no lugar de passado, presente ou
futuro.

Apesar de se levar um tempo para o


desenvolvimento do hipocampo, nosso cérebro já
nasce bem preparado para lidar com um grande
número de diferentes cenários.
Se você cresce em uma família com pessoas
presentes, amorosas, protetora e atenta as suas
necessidades, então o cérebro tende a “podar”
algumas partes mais defensivas e enfatiza mais as
partes dos aspectos relacionais. Isso significa que
você tem uma menor tendência a escanear o
ambiente buscando perigo o tempo todo,
hipervigilante e pronto para lidar com a ameaça.
Neste contexto, você geralmente cresce confiando
nas pessoas e esperando reciprocidade e coisas
boas em seus relacionamentos. As partes do
cérebro alinhadas com apego seguro nestes casos
são bem estruturadas, fortes, fáceis de acessar.

Mas o que acontece se você


cresce em um cenário menos
favorável?

Neste caso, o cérebro “poda” as partes associadas ao apego


seguro e enfatiza as estruturas defensivas. Para lidar com a
sua realidade e responder as situações de perigo de seu
mundo, as respostas de defesa às ameaças se tornam mais
presentes e por muitas vezes disfuncionais.

A lógica é que se você precisa se proteger das pessoas, é


apropriado desenvolver um radar mais sensível que detecte
os primeiros sinais de perigo. Mas isso se torna disfuncional
ao longo da vida, quando você vai se relacionar com o
outro.
Todos nós temos que fazer adaptações enquanto crianças, em qualquer
ambiente relacional que estivermos inseridos. Isso geralmente não é
consciente, está impresso em nosso corpo e em como nos
relacionamos com o outro – de acordo com os registros em nossas
memórias implícitas.

Não importa o que nossa memória


declarativa nos diz sobre nossas primeiras
interações; se temos um sistema nervoso que
foi impresso com uma resposta constante de
ameaça, nossa resposta de defesa será
facilmente “engatilhada” na vida, e dará
mais trabalho para construir um apego
seguro porque ele não foi esculpido na
infância.

O Q U E É I M P O RT A N T E N A T E R A P I A ? S E G U R A N Ç A E A M B I E N T E
C O N F I Á V E L – S E N T I R - S E B E M – P R I M E I RO P A S S O P A R A S E R
R E L I G A R O C É R E B RO S E Q U E S T R A D O !

P A RT E 1
4. COMO ENGAJAR NUM
A P E G O I N S E G U RO N A
TERAPIA?
5 . F E RRA M E N TA S CO M O
G RO U N D I N G E
SOOTHING
(AT E RRE A M E N TO E
S UAV I Z A Ç Ã O )
Propósitos da Emoção

Emoção Ação requisitada Necessidade


Medo Corra ou fuja Segurança
Raiva Pare! Saia do meu caminho! Proteção e Limites
Tristeza Rever, descansar, dar uma pausa Cura e cuidado
Desgosto Fique longe – você é tóxico. Preservar o bem-estar
Pânico/ Luto Chamar a pessoa amada para casa Cuidado, conexão
Vergonha Esconder, se encobrir Aprovação Social

1. Nomear 5 coisas – 5 objetos que


pode ver, 4 objetos que pode tocar,
3 sons que pode ouvir, 2 cheiros que
pode sentir, um gosto que pode
Ferramentas de testar.
Grounding 2. Sentir pés no chão, assentado se
sentir.
3. Em pé sentindo os pés no chão
4. Pressão muscular profunda –
cobertor pesado ou objetos que
possam envolver o paciente
5. Yoga Restaurativa

Ferramentas de Acalmar e se auto suavizar

RESPIRAÇÃO COERÊNCIA RESPIRAÇÃO EM


SUAVE CARDÍACA 4 TEMPOS
Estados de Ego com hipnose – qual a
função de cada parte?
Parte 1 Educar o cliente a reconhecer as partes
6. Como trabalhar quando aparecem

com Estados Lugar seguro – orientar para o momento


presente
Dissociados
gestos que evoquem segurança - mãos
no coração

Conversar com as partes dissociadas

Parte 1 Tornar sintomas em forças


7. Instalar
Esperança e Imagem – símbolo que mostra
segurança – respiração que limpa
empoderamento
Energia da Força vital Interior

O que devemos fazer está aqui...


Parte 2 Criar novas memorias seguras
Transformando Memórias que invalidem as anteriores
Traumáticas
Sintomas são causados por
1. Reconsolidação de memórias implícitas antigas de
memória
eventos traumáticos.

A amígdala reage com gatilhos


que relembram o evento
traumático.
Nader, Schafe & LeDoux (2000) - O
CÉREBRO É CAPAZ DE REATUALIZAR
MEMÓRIAS ( REUPDATE)

ENSINAR AO CÉREBRO
ASSOCIAR ALGO NOVO ao que
era perigoso do passado.
Uma mistura efetiva entre memórias
consolidadas antigas com novas
introduzidas em terapia que tragam
um novo significado. Experiências
novas em consultório podem trazer
mudanças de significado dos eventos
traumáticos do passado.

Reconsolidação de Memória – Ressignificar com uma nova


experiência

Através de
Dentro do imaginação Acolhimento
consultório & Amor
ativa

Introduzir
Ambiente
novos
Seguro
significados

RECALL – relembrar um momento traumático


brevemente.

EXPLORE – explorar as crenças negativas


atreladas ao evento traumático

CREATE – criar um novo significado que


RECON evoca novas crenças dos desejos do paciente

OBJECTIVELY DESCRIBE THE EVENT –


descrever objetivamente o evento integrando
com a nova experiência do paciente

NEW NARRATIVE INTEGRATION –


recontar a história até o novo significado do
evento seja sentido como verdadeiro .
Se o evento fosse um filme ou livro que título você
daria?

Crenças negativas associadas ao evento :

Ex. Explorando crenças Como este evento pode mudar seu sentimento sobre
si mesmo e sua identidade?
já incorporadas
Como este evento pode mudar o que voic6e sente
pelos outros? O que parece de significava o que
sentia pelas pessoas envolvidas ou outras pessoas?

Como este evento muda o que sente sobre sua vida,


o mundo, ou o futuro?

Como se sente a seu respeito agora? Que


forças, talentos e ideias que podem ser
desenvolvidas agora mesmo tendo passado
por este evento?

O que você deseja acreditar sobre as pessoas


Descobrindo envolvidas no evento? O que você deseja
sentir quando perto deles? O que deseja
sentir em relação as pessoas no geral?
Crenças desejadas
O que você deseja creditar sobre a vida,
mundo ou futuro? Existe alguma maneira de
imaginar essa experiência para viver sua vida
com um grande senso de força, propósito ou
significado?

Se esse evento fosse parte de um filme ou


livro, como você desejaria que terminasse esta
história? Como o personagem o principal
iria agir para mudar sua vida daqui para
frente mesmo o evento tendo sido negativo?

Recordar um momento da
memória ruim, brevemente

Explorar as crenças negativas


RECON como atreladas ao evento e as crenças dos
desejos do cliente
fazer? Criar um novo significado que
evoca novas crenças de desejos no
cliente

descrever objetivamente o evento


integrando com a nova
experiência do paciente

recontar a história até o novo


significado do evento seja sentido
como verdadeiro
Vícios Compulsões – excesso de dopamina?

Álcool, maconha,
drogas, anfetaminas,
Simmm soníferos, compras, Check out Chekc in
internet, jogos, comida,
etc

Equilíbrio – prazer x
Fuga Traumas – falta vazio O que fazer?
dor

Autocomprometimento

Então, usamos o
Dor leva ao equilíbrio mesmo princípio,
Sentir a dor – vazio, outra vez - Frio traz o sentir a falta abre o
solidão, ausência, etc...
calor caminho... Para um
prazer real

Viver no prazer da
fantasia só aumenta o Meditação, retirada do Chck in em algo de
desejo e traz mais componente de check verdade com
vontade ...maconha out propósito de vida
cocaína compras etc.

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