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AVISO LEGAL
Observe que todas as informações contidas neste livro são fornecidas apenas para fins
educacionais e não devem ser interpretadas nem substituem conselhos médicos ou psiquiátricos.
O estudo definitivo de solução de problemas bem-sucedido,
totalmente revisado e atualizado.
Padrões
para solucionar
problemas
Dr Richard Bandler
Owen Fitzpatrick
THE SOCIETY OF NLP™
O acordo de Licenciamento de Richard Bandler The Society of Neuro-Linguistic
Programming™ é criado com a finalidade de exercer controle de qualidade dos
programas de treinamento, serviços e materiais que afirmam representar o modelo de
Programação Neurolinguística (PNL). O selo acima indica Society Certification e
normalmente é divulgado por Institutos aprovados pela sociedade. Quando você
compra produtos NLP™ e seminários, peça para ver este selo. Esta é a sua garantia de
qualidade. É uma experiência comum para muitas pessoas, quando são apresentadas à
PNL™ e começam a aprender a tecnologia, serem cautelosas e preocupadas com os
possíveis usos e abusos. Como proteção para você e para aqueles ao seu redor, The
Society of NLP™ Richard Bandler exige que os participantes assinem um contrato de
licenciamento que garante que os licenciados nesta tecnologia a usarão com a mais alta
integridade. É também uma forma de garantir que todas as formações que frequenta
são da mais alta qualidade e que os seus formadores estão atualizados e atualizados
com a evolução constante da área da Programação Neurolinguística e Design Human
Engineering®, Neuro-Hypnotic Repatterning®, e outras tecnologias humanas. Procure
este selo.
A Sociedade de PNL
NLP™ Seminars Group International, PO Box 424, Hopatcong,NJ 07843, EUA
Tel: +1 (973) 770 3600
www.purenlp.com www.Society-of-NLP.com
Eu quero agradecer ao meu
Licensed Master Trainer of NLP ™ Claudio Lara
por organizar a tradução desse livro.
Eu sei que ele traduziu mantendo a qualidade dos termos e
ideias de PNL da edição em Inglês.
Dedicatórias
Dr Richard Bandler
A todos os meus alunos e clientes ao longo dos anos que usaram o que
lhes ensinei para resolver mais problemas.
Owen Fitzpatrick
Introdução: Em retrospectiva II
Problemas 167
192
Capítulo Seis: Soluções Mágicas
Conclusão 222
Owen Fitzpatrick
Owen Fitzpatrick é uma autoridade líder em como moldar o
comportamento através da crença. Psicólogo, autor e
palestrante, Owen trabalhou com organizações proeminentes
como Coca-Cola, Google, JP Morgan, LinkedIn em 31 países e
viajou para mais de 100 nações, e seus vídeos on-line – incluindo seu TEDx
Talk 'Mind Control' – foram vistos por mais de 2 milhões de pessoas.
Owen escreveu nove livros sobre ciência comportamental e eles foram
traduzidos para 21 idiomas. Originalmente de Dublin, na Irlanda, ele agora
mora em Nova York.
[I]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
INTRODUÇÃO
EM RETROSPECTO
A Estrutura da Magia foi escrita em 1973 e os primeiros quatro capítulos foram dados
para uma classe na universidade onde John Grinder e eu [Richard] estávamos dando
aulas. Foi quando ele foi impresso pela primeira vez, e em 1975 foi publicado em seis
capítulos pela Science and Behavior Books. O que fizemos mudou tudo sobre a forma
como as pessoas pensavam sobre linguagem e terapia.
E, embora não suspeitávamos na época, tínhamos construído um modelo sobre como
resolver problemas.
John Grinder me apresentou o modelo linguístico que Noam Chomsky havia criado e
eu forneci aplicações. Eu realmente consegui fazer as pessoas mudarem coisas.
Modelamos psicoterapeutas como Virginia Satir e Fritz Perls, e originalmente A
Estrutura da Magia era um livro sobre o que os terapeutas faziam quando as estratégias
funcionavam, em oposição ao que eles acreditavam. Usamos o trabalho de Noam
Chomsky porque ele havia construído um modelo que poderíamos usar para entender
como nosso sistema nervoso funciona, em vez de saber qual é a gramática correta. Ele
[II]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
revelou que quando as pessoas ouvem a linguagem intuitivamente, elas podem dizer o
que está bem formado ou não, seja em suaíli, russo ou alemão. Essa é a forma como
nosso cérebro processa a linguagem. Nosso modelo é sobre escutar e saber o que fazer
quando você ouvir o que as pessoas dizem.
O que os terapeutas mais bem-sucedidos faziam na época não era o que eles pensavam
que estavam fazendo. Isso é, eles acreditavam que estavam fazendo as pessoas se
entenderem. Em vez disso, eles realmente conseguiram engajar as pessoas em novos
pensamentos. Se você muda a forma como pensa, muda a forma como se sente e,
então, muda o que você é capaz de fazer. Portanto, quando eles ajudavam alguém a
superar um medo, sair de uma ansiedade ou de uma depressão, eles não estavam
consertando uma pessoa, eles estavam resolvendo problemas.
[ III ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
As restrições sociais são diferentes de acordo com o país em que você cresceu,
economicamente e de outras formas. Há coisas que você pode descrever em português
que não pode descrever em alemão e coisas que você pode descrever em uma língua
esquimó que não pode descrever em português. Se você cresceu no meio da África,
sua experiência será totalmente diferente de se você crescesse no meio da Suécia.
[ IV ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
na sociedade, ele não o construiu para mudar a vida de uma pessoa ou para que as
empresas funcionassem melhor, aumentando as vendas ou reduzindo o custo de
aquisição de clientes. Ele o construiu como uma representação de como algo funciona.
Todos os modelos diferem da experiência de alguma forma. Nós esboçamos quais
eram essas formas. Na Estrutura da Magia, extraímos algumas lições do que os
terapeutas fizeram para resolver problemas e, por 45 anos, temos usado isso para
resolver problemas pessoais, problemas de negócios, todos os tipos de problemas.
Desde consultoria, coaching, gerenciamento de negócios, educação, saúde, ciência, as
pessoas têm usado as ideias deste livro com incrível sucesso.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[V]
Os problemas que temos na vida surgem em grande parte por causa dos modelos de
mundo que construímos. Percebemos uma enorme quantidade de informação e somos
forçados a reduzi-la para que possamos dar sentido ao mundo. O problema é que o
cardápio não é a refeição – o cardápio é a descrição da refeição. O modelo que usamos
para pensar sobre o mundo não é o mundo em si. Para começar, o modelo tem que ser
menor – está na nossa cabeça. Temos que prestar atenção em algumas coisas e não em
outras, então apagamos coisas e construímos generalizações para sabermos como nos
comportar de forma consistente no futuro. Mesmo que as cadeiras em uma mesa sejam
todas diferentes, elas são apenas cadeiras para nós. Sabemos que o propósito deles é
que possamos nos sentar neles.
[ VI ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
INTRODUÇÃO
Eles estão conectados a uma atividade; o propósito nos diz como construir uma
generalização.
Quando temos um modelo que não vai fazer algo, temos um problema; seja um
modelo de negócios ou um problema pessoal. Uma pessoa pode dizer: “Eu tenho
jogado golfe por 30 anos e eu continuo fazendo a mesma coisa que fazia 25 anos
atrás. Eu não consigo diminuir o número de tacadas do meu jogo.” A pergunta é, O
que eles estão pensando a respeito? Eles podem ter tanto uma representação de como
pensar em jogar golfe que não está funcionando, ou algo que está faltando no mapa. A
pergunta é, eles estão representando o território correto, ou precisam territorializar; ou
seja, construir um novo território? Se eles constroem um novo território, se eles
aprendem com um golfista que é melhor que eles e descobrem como essa pessoa pensa
sobre o jogo, podem existir muitas coisas que eles nunca imaginaram que pudessem
ajudar. E são coisas que nós nunca vimos alguém fazer, porque elas fazem dentro de
suas cabeças. Se nós mudamos o jeito que pensamos, então mudamos o que podemos
fazer.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ VII ]
PROBLEMAS EDUCACIONAIS
No campo da educação, psicólogos nos disseram que havia crianças com ‘transtorno
de aprendizagem’. Eu perguntei: “O que essa criança com transtorno de
aprendizagem em particular não consegue fazer?” Eles respondiam: “Bem, eles
soletram em nível de segundo ano.” E eu disse: “Sim, mas eu não perguntei isso, eu
não perguntei o que eles estavam fazendo, eu perguntei o que eles não estão
fazendo.” Eles então respondiam: “Bem, existem palavras que eles deveriam ser
capazes de soletrar que eles não conseguem
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ VIII ]
soletrar.” E eu respondi, “me dê a lista”, então eu achei alguém que podia soletrar
essas palavras e identifiquei como essa pessoa pensava a respeito disso. Então ensinei
as crianças a pensarem do mesmo jeito, que era criar imagens ou fotos grandes das
palavras. Elas começaram a olhar uma palavra pequena no papel e criar uma imagem
grande em suas mentes e a ler essa palavra de frente para trás e de trás para frente. Eles
então faziam a imagem sumir, diziam a palavra e a imagem voltava, e eles as
escreviam. Em pouco tempo, eles não eram mais “soletradores” com ‘transtorno de
aprendizagem’.
Então algumas autoridades vão dizer que alguns estudantes têm o nível de matemática
de 2° ano. Quando você começa a pensar em conhecimento como níveis escolares,
você não está fazendo a pergunta certa. Não está perguntando: “O que essa pessoa
está fazendo e o que aquela pessoa não está fazendo?” Se as crianças não têm a
máquina que irá construir o resultado, então elas precisam de um novo território em
seus mapas e precisam de novas máquinas de territorializar. Para algumas coisas, elas
só precisam mudar o que está lá pois tem algo lá que elas não precisam. Por exemplo,
se pensarmos sobre o passado o tempo todo, isso não vai ajudar. Se pensarmos sobre
nossas falhas o tempo todo, é uma enorme perda de tempo. Quando comecei a
trabalhar com clientes, a primeira coisa que perguntava a eles era, “Quanto tempo
você gasta com esse problema?”
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ IX ]
Eu trabalhei com uma pessoa que estava aterrorizada de medo de água. Ele não
conseguia tomar banho, ele tinha problemas para lavar seus braços na pia usando
apenas uma esponja molhada, ele tinha problema para se banhar, mesmo que apenas
com a esponja. Eu tive que deixar a porta do meu escritório aberta quando ele entrou.
Até meu cachorro deixou a sala! Ele esteve em terapia por 15 anos. Ele teve três
terapeutas diferentes. Eu disse: “Eu quero que você vá para casa, e quero que você
pegue seu talão de cheques e catalogue algumas coisas. Primeiro, quantas horas de
terapia você fez? Segundo quantas horas você gastou se preocupando com isso por
dia? E então eu quero que você catalogue quanto dinheiro gastou em terapia durante
esses 15 anos.”
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[X]
Quando eu comecei a pedir para os clientes catalogarem quanto dinheiro eles gastam
em terapia, eu fiz para justificar meu preço, basicamente porque se eu posso hipnotizar
alguém e fazer seus problemas irem embora em uma hora, então é um ótimo negócio.
Eu queria fazer uma comparação – O que eles iriam ganhar em uma hora comigo
comparado com toda a terapia que não deu nada a eles. Eu cobro um valor alto pois eu
tenho mais expertise; é como você contratar um cirurgião cardíaco para te colocar um
Band-Aid. Os resultados que eles trouxeram foram surpreendentes. Quando as pessoas
me disseram o quanto elas estavam gastando com terapia uma hora por dia, era
chocante. Além disso, estava levando 45 minutos para chegar lá, 45 minutos para
voltar para o trabalho, então eles gastavam mais três ou quatro horas por dia pensando
e se preocupando com isso.
O problema desse cliente era que ele estava pensando em algo e não fazia nada a
respeito. Ele até sabia por que tinha o problema - quase se afogou em um rio. No
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ XI ]
começo ele não podia chegar perto do rio, não podia chegar perto da piscina, e foi
generalizando, que é um processo natural, mas se generalizou a ponto de consumir
uma quantidade enorme de tempo. Quando ele voltou com os números que eu pedi,
eles eram astronômicos!
Uma mulher com quem trabalhei olhou para o seu livro de cheques dos últimos oito
anos e somou tudo. Ela disse que era pior do que fazer suas declarações de impostos.
Ela disse: "Eu gastei $135.000 apenas tentando me livrar do meu medo de altura."
Estávamos em São Francisco. Eu poderia levá-la até o topo do Bank of America
Center e almoçar. Eu perguntei a ela: "Se eu pudesse levá-la até o último andar deste
prédio e você não tivesse medo, isso valeria $10.000?
Ela disse que o dinheiro não era o pior de tudo. O pior era a quantidade de tempo que
ela gastou. Ela começou a pensar em todas as horas que passou em terapia. Ela disse:
"Se eu não tivesse feito isso, pense em tudo o que eu poderia ter realizado na minha
vida." E eu disse: "Bem, essa não é a pergunta mais importante. A pergunta é, você
vai continuar fazendo isso? Parece estúpido, certo?”
A coisa sobre ter um problema é que você está fazendo algo estúpido. Isso não
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
significa que você é estúpido, e há uma diferença real entre o que você está fazendo e
o que você é capaz de fazer. Há também uma diferença entre fazer uma mudança e
trabalhar com um terapeuta tentando descobrir de onde
[ XII ]
No caso da pessoa com fobia de água, não foi a água que causou o problema; era o
pensamento sobre a água que o lembrava de sua experiência. Eu disse a ele: “Feche os
olhos, vá para dentro, e traga a imagem em sua mente. Mas se você encolher a imagem
ou correr o filme de trás para frente, logo você não estará mais fazendo isso, pois
agora você tem um objetivo, que é recuperar o tempo perdido.”
[ XIII ]
Antes disso, não havia objetivo. O objetivo não era "como me livro disso?". Era "por
que eu me sinto mal assim?" Quanto mais você se concentra em por que tem isso, mais
tem isso, mais você pensa nisso. É como voltar e reviver o trauma. Isso reforça.
O argumento que ele fez não era algo que ele havia aprendido através do
estímulo-resposta; é algo que ele aprendeu porque há uma máquina no seu cérebro que
é capaz de aprender língua e falar sobre um número infinito de coisas.
Potencialmente, 26 letras em português poderiam criar um número infinito de palavras
para descrever um número infinito de coisas. Há pessoas que contam o número de
palavras que são aceitáveis em português. A Programação Neurolinguística é agora
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
uma dessas palavras. Eles a definem como um sistema de autoajuda, mas não é. É uma
máquina de solucionar problemas e está fundada na máquina de solucionar problemas,
que é o Metamodelo.
[ XIV ]
para descrever como fazê-lo funcionar para resolver problemas. Nós não apenas vimos
com uma descrição do que os terapeutas faziam que você poderia fazer. Esse era o
nosso objetivo, mas o que realmente construímos foi uma máquina que é um modelo
de como você resolve problemas.
Aprendemos em um ritmo fantástico e muito disso é muito funcional. Você não precisa
pensar em coçar a sua orelha - sua mão faz isso. Há um tempo em que você não
controlava sua mão o suficiente e você acertou sua mão no olho, mas eventualmente
você obteve um controle motor melhor.
Os pianistas têm um controle motor incrível. Um cirurgião tem um controle
micro-motor incrível. Um dentista tem controle motor para ser dentista. Na indústria
automotiva, os mecânicos sabem exatamente como trabalhar com uma chave de fenda.
Todos nós estamos recalibrando constantemente quando temos um propósito ligado ao
que estamos fazendo. Quando não sabemos como fazer algo,
[ XV ]
O cara que criou a xerografia, Chester Carlson, era um advogado de patentes. Ele
queria criar uma máquina que faria cópias. Todos diziam para ele, “Se você precisa de
uma cópia,
[ XVI ]
apenas use um papel carbono. Se precisa de sete cópias, apenas use sete pedaços de
papel carbono.” Eles até vendiam papel carbono e pacotes de folhas pré-contadas para
facilitar. Mas quando você chegava no escritório de patentes e queria fazer cópia de
algo, não havia um jeito de fazer isso. Você poderia tirar fotografias, mas fotos não
eram tão precisas naquela época quanto é nos iPhones hoje em dia. Agora, você pode
tirar fotos dos seus recibos e arquivá-los; você não tem que carregar todos esses
recibos com você para todo lugar.
Meu Contador disse, “Ah tem esse novo aplicativo…” Isso porque alguém teve uma
ideia – Eles olharam para o problema de pilhas de recibos e viram que eles não foram
categorizados. Todo recibo que você coloca nesse aplicativo, você o categoriza apenas
tirando uma foto dele. É como tirar uma foto de um cheque e ele ir voando para o
banco. Você não vai realmente ao banco. Você não quer ir. Essas ideias funcionam
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Edwin H. Land, a pessoa que criou a câmera Polaroid, levou anos para levantar o
dinheiro para fazê-lo, porque ele não conseguia convencer ninguém da ideia de que
você poderia obter suas fotos instantaneamente. A Polaroid se tornou uma empresa de
sucesso porque as pessoas gostavam da gratificação instantânea de tirar uma foto e
obtê-la imediatamente. No entanto, os potenciais investidores olharam para ela e
acreditavam que a diversão de obter fotos era esperar por elas. Isso é típico - "Oh,
finalmente recebemos nossas fotos desenvolvidas!" Eles continuavam pensando que
[ XVII ]
se não houvesse espera, não haveria emoção; ninguém quereria e seria muito caro.
A impressora foi o maior item vendido já fabricado. Quando ele saiu, eles não
conseguiam vendê-los rápido o suficiente. O curso de treinamento de vendas da Xerox
baseava-se na premissa "Tem o telefone! Atenda-o." Isso porque você sabe quando
uma ideia é boa. Apesar de as pessoas não conseguirem pensar em razões para fazer
cópias, assim que as fotocopiadoras estavam disponíveis, as pessoas começaram a
fazer cópias de tudo. É um daqueles casos em que as pessoas encontraram cada vez
mais usos para ele. Depois descobriu-se que esse não era o único jeito de fazer cópias,
e esse foi o erro da Xerox, porque agora existem impressoras jato de tinta e
impressoras a laser e cada vez mais maneiras de fazer essas coisas. Quanto mais
necessidade há, mais empreendedores olham para as coisas.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ XVIII ]
Mas quando você faz uma pergunta como "O que aconteceria se você fizesse?", você
se torna como o grande inventor Nikola Tesla.
Quando ele estava inventando, Nikola Tesla passaria horas viajando para o futuro em
sua mente e imaginando que a máquina que ele queria criar já existia. Ele imaginaria
ela funcionando, desmontaria e mediria. Ele construiria protótipos, colocaria na sua
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Uma biografia de Tesla relatou a conta de Mark Twain de visitá-lo em Nova York.
Estava completamente escuro. Não havia nada além de lampiões a gás para cima e
para baixo na rua, mas ao virar a esquina, Twain viu que todo o prédio de Tesla estava
iluminado. Twain bateu na porta e ouviu alguém descer as escadas. Tesla abriu a porta;
ele tinha uma longa tubulação sobre seu ombro que estava iluminada. Era uma
lâmpada fluorescente; se você pegar uma lâmpada fluorescente sob linhas de
transmissão de alta potência, com barras magnéticas suficientes, ela
[ XIX ]
se acenderá sozinha. Isso foi no início dos anos 1900. Mark Twain ficou
completamente surpreso.
Twain relatou que Tesla disse "isso não é nada", alcançou o bolso e tirou uma chama
fria queimando e entregou a Twain. Ninguém jamais descobriu como ele fez isso. As
pessoas tentaram explicar. As pessoas disseram que era apenas uma história. No
entanto, se começarmos a pensar bem, talvez ele tenha descoberto alguma forma de
obter plasma sem calor. Se começarmos a supor que as coisas são possíveis e, em
seguida, começarmos a tentar descobrir o que são e re-projetá-las, é possível mais
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
coisas. É isso que Tesla fez. Tesla foi para o futuro e imaginou que havia aviões. Ele os
re-projetou e quase foi responsável pela invenção do motor a jato. Há um no Museu
Tesla na Europa e ele estava apenas fora de uma cálculo. É porque a gravidade vai reto
para baixo. Ele pensou que a pressão do ar vinha lateralmente e não vem. Ele errou por
esse único cálculo.
[ XX ]
[ XXI ]
Capítulo 1
A ESTRUTURA
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
DA ESCOLHA
[ 22 ]
AS RESTRIÇÕES DA PERCEPÇÃO
Uma vez que o conjunto de ferramentas que desejamos fornecer neste livro não se
baseia em alguma teoria psicológica pré-existente, apresentamos uma visão geral
simples do processamento humano a partir do qual criamos essas ferramentas.
Chamamos esse processo de modelagem. O exemplo a seguir demonstra isso:
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Onde a função lógica intervém ativamente, ela altera o que é dado e faz com que ele
se afaste da realidade. Nós não podemos nem mesmo descrever os processos
elementares da psique sem, a cada passo, encontrar esse fator perturbador - ou
devemos dizer útil? - . Assim que a sensação entrou na esfera da psique, é puxada
para o turbilhão dos processos lógicos. A psique, por conta própria, altera tanto o que
é dado como apresentado. Duas coisas devem ser distinguidas no processo: em
primeiro lugar, as formas reais em que essa mudança ocorre; e em segundo lugar, os
produtos obtidos a partir do material original por essa mudança.
[ 23 ]
agindo em um palco duplo - nosso próprio mundo interno (que, é claro, identificamos
como o mundo da percepção sensorial) e também um mundo completamente
diferente e externo."
H. Vaihinger, A Filosofia do Como Se (pp.159-160)
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 24 ]
específica do mundo. Em segundo lugar, o modelo do mundo que cada um de nós cria
também será diferente. Há uma série de maneiras pelas quais isso pode ser
demonstrado. Para nossos propósitos, dividimos-os em três áreas (F2): restrições
neurológicas, restrições sociais e restrições individuais.
EXPERIÊNCIA E PERCEPÇÃO
COMO PROCESSO ATIVO
Restrições neurológicas
No sistema visual humano, somos capazes de detectar formas de onda apenas entre
380 e 680 milimícrons. As formas de onda acima ou abaixo desses valores não são
detectáveis pelo olho humano. Mais uma vez, percebemos apenas uma parte de um
fenômeno físico contínuo conforme determinado por nossas limitações neurológicas
geneticamente.
[ 25 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Assim sendo, uma série de estímulos do mundo real são percebidos como duas
experiências totalmente diferentes apenas por uma função do nosso sistema nervoso.
Quando tocados em dois lugares no dedinho, experimentamos isso como um toque em
dois lugares. Mas quando somos tocados em dois lugares no antebraço,
experienciamos isso como um toque em apenas um lugar. O mundo físico se mantém
constante e nossa experiência dele muda dramaticamente como uma função do nosso
sistema nervoso.
Diferenças similares entre o mundo e nossa experiência podem ser demonstradas pelos
outros sentidos (Boring, 1957). As limitações da nossa percepção são claramente
reconhecidas pelos cientistas que conduzem experimentos com o mundo físico
[ 26 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Restrições sociais
"... A sugestão é que a função do cérebro e do sistema nervoso e dos órgãos sensoriais
é principalmente eliminatória e não produtiva. Cada pessoa está em cada momento
capaz de se lembrar de tudo o que já aconteceu com ela e de perceber tudo o que
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 27 ]
[ 28 ]
lak - Vermelho
tit - Ver e Azul
tulak - Amarelo, Laranja e Marrom
[ 29 ]
Por exemplo, considere a frase comum: "O livro é azul". Azul é o nome que os
falantes nativos de português aprenderam a usar para descrever sua experiência de
uma determinada parte do contínuo de luz visível. Iludidos pela estrutura de sua
língua, os falantes de português passam a assumir que azul é uma propriedade do
objeto a que se referem como livro, em vez de ser o nome que deram à sua sensação.
Vaihinger escreve:
[ 30 ]
[ 31 ]
Restrições individuais
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A terceira maneira pela qual nossa experiência do mundo pode diferenciar do mundo
em si é através de um conjunto de filtros
[ 32 ]
Por exemplo, dois gêmeos idênticos podem crescer juntos na mesma casa com os
mesmos pais e ter quase experiências idênticas, mas cada um, no processo de assistir
aos pais se relacionarem uns com os outros e com o resto da família, pode modelar
suas experiências de forma diferente. Um pode dizer: "Meus pais nunca se amaram
muito; eles sempre discutiam e minha irmã gêmea era a favorita." Enquanto o outro
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 33 ]
pode dizer: "Meus pais se importavam muito um com o outro; eles discutiam tudo
extensivamente e eles realmente favoreciam minha irmã gêmea." Assim, mesmo no
caso limitante de gêmeos idênticos, suas experiências como pessoas darão origem a
diferenças na forma como criam seus próprios modelos ou percepções do mundo. Em
pessoas não relacionadas, as diferenças criadas em modelos pessoais serão maiores e
mais generalizadas.
Generalização
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 34 ]
generalizar é essencial para lidar com o mundo. Por exemplo, é útil para nós sermos
capazes de generalizar a partir da experiência de sermos queimados quando tocamos
um fogão quente em uma regra de que fogões quentes não devem ser tocados. Mas
generalizar essa experiência em uma percepção de que os fogões são perigosos e,
portanto, recusar-se a estar no mesmo cômodo que um deles, é limitar
desnecessariamente nosso movimento no mundo.
Ao resolver um problema, uma criança pode criar uma regra que, por generalizar
tanto, a limita. Se eles são repreendidos por falar, eles podem generalizar falar
como sendo errado em outros contextos quando for apropriado.
A questão aqui é que a mesma regra será útil ou não, dependendo do contexto. Ou
seja, que não existem generalizações corretas; cada modelo deve ser avaliado em seu
contexto.
Deleção
Um segundo mecanismo que podemos usar para lidar com eficácia ou derrotar a nós
mesmos é a deleção. A deleção é um processo pelo qual prestamos atenção
seletivamente a certas dimensões de nossa experiência e excluímos outras. Por
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
exemplo, a capacidade que as pessoas têm de filtrar ou excluir todos os outros sons
em uma sala cheia de pessoas conversando para ouvir a voz de uma pessoa em
particular.
[ 35 ]
desenvolvimento de negócios, elas não estão pensando em certas coisas; elas estão
apagando certas informações que podem ajudá-los a superar suas limitações. É
onde eles não estão olhando que podem encontrar a resposta. É o mesmo na
medicina.
As perguntas que não são feitas são as que precisamos começar a fazer porque
identificam o que ainda não foi considerado como possível.
Distorção
Um céu representado em uma pintura de Van Gogh é possível apenas porque Van
Gogh conseguiu distorcer sua percepção do tempo e do lugar em que estava no
momento da criação. Da mesma forma, todos os grandes romances, todas as
descobertas revolucionárias das ciências envolvem a capacidade de distorcer e
retratar a realidade presente. Usando a mesma técnica, as pessoas podem limitar a
riqueza de sua experiência.
[ 36 ]
em vez de ser algo que elas podem controlar e fazer. Elas usam o termo "com
dificuldades de aprendizagem" como se
isso descrevesse adequadamente o que está acontecendo. Só ao desafiarmos essas
distorções é que podemos ajudar as pessoas a se libertarem de suas limitações e
perceberem que são muito mais do que as etiquetas que lhes são dadas.
Muitas das cartas eram normais, mas algumas se tornaram anômalas; por exemplo,
um seis vermelho de espadas e um quatro preto de copas. Cada corrida experimental
foi constituída pela exibição de um único cartão para um único sujeito em uma série
de exposições gradualmente aumentadas. Após cada exposição, os sujeitos
perguntaram o que tinham visto, e a corrida foi encerrada por duas identificações
corretas sucessivas.
[ 37 ]
Mesmo nas exposições mais curtas, os sujeitos identificaram a maioria das cartas e,
após um pequeno aumento, todos os sujeitos identificaram todos. Para as cartas
normais, essas identificações eram geralmente corretas, mas as cartas anômalas eram
quase sempre identificadas, sem aparente hesitação ou perplexidade, como normais.
O quatro preto de copas pode, por exemplo, ser identificado como o quatro de
espadas ou de copas. Sem qualquer consciência ou problema, ele foi imediatamente
ajustado a uma das categorias conceituais elaboradas pela experiência anterior.
Não se gostaria de dizer que os sujeitos viram algo diferente do que eles
identificaram. Com uma exposição crescente às cartas anômalas, os sujeitos
começaram a hesitar e desenvolver consciência da anomalia. Exposto, por exemplo, a
um seis vermelho de espadas, alguns diriam: "Isso é o seis de espadas, mas há algo de
errado com ele - o preto tem uma borda vermelha." Com aumento ainda maior de
exposição, houve ainda mais hesitação e confusão até que, finalmente e às vezes de
forma surpreendente, a maioria dos sujeitos produziria a identificação correta sem
hesitação. Além disso, depois de fazer isso com duas ou três das cartas anômalas, eles
teriam poucas dificuldades com as outras.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 38 ]
exclamou: "Eu não consigo entender a cor, seja lá qual for. Ela nem parecia uma carta
dessa vez. Eu não sei qual é a cor agora ou se é uma espada ou um coração. Eu nem
sei mais o que uma espada parece. Meu Deus!" Na próxima seção, às vezes veremos
cientistas se comportando desta maneira também.
Seja como uma metáfora ou porque reflete a natureza da mente, esse experimento
psicológico fornece um esquema maravilhosamente simples e coerente para o
processo de descoberta científica. Na ciência, assim como no experimento de cartas
de baralho, a novidade surge com dificuldade, manifestada pela resistência contra um
fundo fornecido pela expectativa. Inicialmente, somente o esperado e habitual é
experimentado, mesmo em circunstâncias onde a anomalia será observada
posteriormente.
[ 39 ]
ENTÃO, E DAÍ?
[ 40 ]
precisamos de uma ferramenta que nos ofereça clareza nesse momento. A Nova
Estrutura da Magia nos oferece tal ferramenta.
RODAPÉ
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Queremos enfatizar que encontramos essa divisão (da forma como o modelo criado
por cada um de nós do mundo necessariamente difere do mundo) em três categorias
úteis para nossos propósitos de apresentar a discussão de modelagem feita pelos
seres humanos. Não estamos sugerindo que essas três categorias de diferenças sejam
as únicas, corretas ou uma forma exaustiva de entender o processo de modelagem.
Além disso, não estamos sugerindo que essas três categorias possam ser útilmente
distinguidas entre si em todos os casos. Em vez disso, de acordo com os princípios de
modelagem
[ 41 ]
sistema nervoso involuntário em seres humanos (por exemplo, onda alfa) bem como
em outras espécies mostra que as restrições neurológicas são desafiáveis.
3. Este é apenas um dos modos mais óbvios pelos quais as línguas moldam as
percepções habituais dos falantes nativos (Grinder e Elgin, 1972, pp. 6-7, e os escritos
de Benjamin Whorf e Edward Sapir). Uma bibliografia anotada também é fornecida
no final deste livro.
Na verdade, do ponto de vista puramente linguístico, a língua Maidu tem apenas duas
palavras para descrever o espectro de cores - lak e tit. A terceira palavra apresentada
no texto é complexa, tendo duas partes significativas ou morfemas: tu - urina; e lak -
vermelho. No entanto, estamos interessados, não no resultado de uma análise
linguística,
[ 42 ]
mas sim nas percepções habituais do falante nativo de Maidu. William Shipley, da
Universidade da Califórnia, Santa Cruz, EUA, nos forneceu as informações de Maidu
aqui.
para outra.
[ 43 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Capítulo 2
A ESTRUTURA
DA LINGUAGEM
[ 44 ]
Construímos um modelo que realizou algo muito diferente daquele para o qual o TG
foi projetado. Como tal, o modelo de TG, embora nos tenha permitido construir o
Metamodelo, não é um aspecto crucial do que faz o Metamodelo funcionar. De fato,
o objetivo deste livro é tornar o Metamodelo ainda mais aplicável a muitos outros
contextos com base no que foi aprendido na prática nos últimos 50 anos.
É claro que muitos que leram o capítulo sobre a estrutura da linguagem podem ter
interesse nas várias teorias linguísticas. Além de extensas referências, algumas das
teorias ou movimentos que têm sido apresentados desde os anos 70 incluem a
Teoria X-Bar, Linguística Cognitiva e Gramática Cognitiva, Semântica Generativa,
Pragmática e a abordagem Minimalista de Chomsky. Noam Chomsky, Ray
Jackendoff, George Lakoff, Ronald Langacker, Steven Pinker e muitos outros teóricos
andaram para trás e para frente com suas próprias perspectivas sobre como a
linguagem funciona.
[ 45 ]
PNL, tais "atualizações" ou "revisões" muitas vezes falham a marca, pois fornecem
"insights" que, à primeira vista, parecem teoricamente inteligentes, mas não estão
focados em obter o tipo de resultados para os quais a abordagem foi projetada.
O uso da linguagem
Uma forma pela qual os seres humanos se distinguem dos outros animais é através da
criação e uso da linguagem. A importância da linguagem para compreender a história
e a situação atual da raça humana não pode ser superestimada. Como Edward Sapir o
expressou:
[ 46 ]
Usamos antes de tudo para representar que o dom da fala e uma linguagem bem
ordenada são características de todo grupo conhecido de seres humanos. Nenhuma
tribo jamais foi encontrada sem linguagem, e todas as declarações em contrário
podem ser descartadas como mero folclore. Parece não haver qualquer garantia para
a afirmação que às vezes é feita de que há certas pessoas cujo vocabulário é tão
limitado que elas não podem obter sem o uso suplementar de gestos, de modo que a
comunicação inteligível entre os membros de tal grupo se torna impossível no escuro.
A verdade do assunto é que a linguagem é essencialmente perfeita de expressão e
comunicação entre todas as pessoas conhecidas. De todos os aspectos da cultura, é
um palpite justo que a língua foi a primeira a receber uma forma altamente
aperfeiçoada e que sua perfeição essencial é um pré-requisito para o desenvolvimento
da cultura como um todo".
Edward Sapir, Culture, Language and Personality by D. Mandelbaum, (ed.)
[ 47 ]
[ 48 ]
ela não faz mais sentido; ela não representa mais um modelo de qualquer
experiência. Tome esta última frase como um exemplo:
Versão original:
Ao destruir a estrutura da frase, não faz sentido; não representa mais um modelo de
nenhuma experiência.
Dizer que nossa comunicação, nossa linguagem, é um sistema é dizer que tem
estrutura; ou seja, há um conjunto de regras que identificam quais sequências de
palavras farão sentido, representarão um modelo de nossa experiência. Em outras
palavras, nosso comportamento ao criar uma representação ou quando a
comunicação é um comportamento governado por regras. Mesmo que normalmente
não estejamos conscientes da estrutura do processo de representação e
comunicação, essa estrutura, a estrutura da linguagem, pode ser entendida em
termos de padrões regulares. Felizmente, existe um grupo
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 49 ]
"Podemos ter certeza de que uma criança tem algum sistema de regras se sua
produção [de sentenças e frases - JTG] é regular, se ele estende essas regularidades
para novas instâncias e se ele consegue detectar desvios da regularidade em sua
própria fala e na fala dos outros. Isso é geralmente o que os psicolinguistas querem
dizer quando falam sobre o aprendizado da criança, ou formação, ou posse de regras
linguísticas. Não é que eu tenha deixado de fora o teste mais rigoroso para a
existência de regras: O indivíduo pode declarar a regra explícita?... Declaração
explícita de regras é irrelevante para nossas preocupações aqui e é uma habilidade
completamente diferente da que estamos considerando aqui."
Como Susan Ervin-Tripp colocou: "Para se qualificar como falante nativo ... é preciso
aprender ... regras ... Isso é dizer, é claro, que é preciso aprender a se comportar como
se soubesse as regras."
Slobin, 1967, P.55
[ 50 ]
termos de regras. Tal descrição, no entanto, não deve ser tomada como implicando
que as regras particulares concebidas pelo cientista são entidades reais existentes
dentro do indivíduo em um sentido psicológico ou fisiológico definido”.
Slobin, Psycholinguistics, (1971, p.55), PLACE, Scott, Foreman & Co.
O METAMODELO DE LINGUAGEM
[ 51 ]
Embora haja algo peculiar no primeiro grupo de palavras, as pessoas reconhecem que
ele é gramatical, ou bem formado, de alguma forma que o segundo grupo de palavras
não é. O que estamos demonstrando aqui é que as pessoas têm “intuições
consistentes” sobre a língua que falam.
Por ‘intuições consistentes’, queremos dizer que a mesma pessoa diante do mesmo
grupo de palavras hoje e daqui a um ano fará os mesmos julgamentos sobre se elas
são uma sentença bem formada de sua linguagem. Além disso, diferentes falantes
nativos farão os mesmos julgamentos sobre se o mesmo grupo de palavras é uma
frase ou não.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 52 ]
sistema de linguagem para representar e comunicar é tão extensa que somos capazes
de refletir sobre o processo em si, na medida em que temos intuições consistentes
sobre esse processo. O objetivo do modelo transformacional da linguagem é
representar os padrões nas intuições que temos sobre nosso sistema de linguagem.
[ 53 ]
Essas intuições estão disponíveis para todos os falantes nativos de todas as línguas. As
três principais categorias de intuições linguísticas que selecionamos como relevantes
para nossos propósitos são: Bem-formação, Estrutura Constituinte e Relações
Semânticas Lógicas.
I. Boa formação:
Os julgamentos consistentes que os falantes nativos fazem sobre se grupos de palavras
são ou não sentenças de sua língua. Considere os três grupos de palavras a seguir:
[ 54 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
o que vai junto como uma unidade ou constituinte dentro de uma frase da língua deles.
Por exemplo, na frase:
(6) O Guru de Ben Lomond pensou que Rosemary estava sob controle.
As palavras O e Guru andam juntas de alguma forma como uma unidade que Guru e
"de" não. Esses constituintes de nível menor formam unidades maiores; por exemplo,
O Guru e de Ben Lomond andam juntos de alguma forma o de Ben Lomond e não.
2. Ambigüidade: falantes nativos reconhecem que uma única frase pode comunicar
dois significados distintos. Por exemplo:
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 55 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Na frase (8), não está claro se O gato comeu o rato e o pão ou gato comeu o rato que
estava com o pão.
[ 56 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A ESTRUTURA DA LINGUAGEM
Você tem o direito (tem razão) de acreditar que, na minha experiência do mundo, é
verdade que:
Estas três categorias gerais de intuições que os seres humanos têm sobre sua
linguagem são representados explicitamente no modelo transformacional.
O MODELO TRANSFORMACIONAL
Descreveremos como as intuições consistentes que identificamos sobre nossa
linguagem são representadas no metamodelo – o modelo da gramática
transformacional. Os linguistas que usam esse modelo trabalham para representar
essas intuições, que estão disponíveis para todo falante nativo, de maneira explícita.
Os falantes nativos têm dois tipos de intuições consistentes sobre cada frase de sua
língua. Eles são capazes de determinar como as unidades menores, como palavras, vão
juntos para compor a frase (intuições sobre a estrutura constituinte) e também o que
uma representação completa da frase seria
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 57 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
/A mulher/ e /comprou/ e /um caminhão/ Vão, por sua vez, agrupar essas unidades em:
O linguista representa essas intuições sobre o que vai juntos dentro de uma frase,
colocando palavras que formam um constituinte (como A e Mulher) no que os
linguistas chamam de estrutura em árvore, que se parece com isso:
A Mulher
A regra é que as palavras que nós, como falantes nativos, agrupamos em um único
constituinte são anexadas ao mesmo ponto ou nó na estrutura da árvore.
[ 58 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O segundo tipo de intuições consistentes que os falantes nativos têm sobre uma
sentença como (16) é o que seria uma representação completa de seu significado ou
relação semântica lógica. Uma maneira pela qual essas intuições são representadas é:
[ 59 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Uma vez que o modelo dá duas representações para cada sentença (Estrutura
Superficial e Estrutura Profunda) os linguistas têm o trabalho de afirmar
explicitamente como esses dois níveis estão conectados. a maneira como eles
representam essa conexão é um processo ou derivação, que é uma série de
transformações.
[ 60 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 61 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 62 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Observe que a declaração desse padrão não se limita às duas sentenças (17) e (18),
mas é geral em português:
(19)
a. Susan seguiu Sam.
b. Sam foi seguido por Susan.
(20)
a. O verme comeu o presidente.
b. O presidente foi comido pelo verme.
(21)
a. A abelha tocou a flor.
b. A flor foi tocada pela abelha.
[ 63 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(22)
a. Timothy pensou que Rosemary estava guiando a nave espacial.
b. A nave espacial foi pensada por Timothy que estava sendo guiado por Rosemary.
O que todos esses pares de frases demonstram é que as estruturas profundas podem
diferir de suas Estruturas Superficiais relacionadas, pois os elementos ou palavras
ocorrem em uma ordem diferente.
Observe que em cada par de sentenças, embora a ordem das palavras seja diferente, o
significado parece ser constante. Para cada par de sentenças que têm o mesmo
significado, mas diferentes ordens de palavras, o linguista estabelece uma
transformação que especifica exatamente o padrão – a forma como a ordem das
palavras pode diferir.
[ 64 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
das estruturas que você está testando para sinonímia seriam verdadeiras (ou falso) e a
outra Estrutura Superficial não verdadeira (ou não falsa). Se tiverem sempre o mesmo
valor (ambos verdadeiros ou ambos falsos); eles são sinônimos. Isso é conhecido como
teste de paráfrase. Há uma série de transformações de mudança de ordem de palavras
que os linguistas identificaram. Os pares a seguir mostram alguns desses padrões:
[ 65 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(23)
a. Eu quero Borscht.
b. Borsch, eu quero.
(24)
a. É fácil assustar Barry.
b. Barry é fácil de assustar.
(25)
a. George deu a Martha uma maçã.
b. George deu uma maçã a Martha.
(26)
a. O Watergate 500 saiu tropeçando
b. Saiu tropeçando o Watergate 500.
(27)
a. Escrever esta frase é fácil.
b. É fácil escrever esta frase.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 66 ]
(28)
a. Ilene conversava muito com alguém.
b. Ilene conversava muito.
[ 67 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
para alguém) foi excluído ou removido. A transformação geral que estabelece esse
padrão é chamada de Deleção de Frase de Substantivo Indefinido.
[ 68 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(29)
a. Fluffo foi à loja e Tab foi a loja também.
b. O Fluffo foi à loja e o Tab também.
(30)
a. Tripé comeu alguma coisa.
b. tripé comeu
(31)
a. Natural atingiu a parede com alguma coisa.
b. Natural atingiu a parede.
[ 69 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O elemento excluído é uma frase indefinida (para alguém, algo, com algo), enquanto
no par de exemplo:
Uma frase que é definitiva (para a loja) foi excluída. A regra geral é que elementos
indefinidos podem ser excluídos de qualquer frase. Existem condições especiais que
devem ser atendidas antes que um elemento definido possa ser excluído. Observe, por
exemplo, que o elemento definido para a loja, que foi legitimamente excluído no
último par de sentenças, ocorre duas vezes nesta sentença com o resultado de que,
após a deleção ter ocorrido [(b) porção], uma cópia do elemento ainda está presente e
nenhuma informação foi perdida.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 70 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Uma maneira adicional na qual a representação da Estrutura Profunda pode diferir das
Estruturas Superficiais que os representam é pelo processo de nominalização.
Essencialmente, o processo de nominalização ocorre quando as transformações da
língua mudam o que ocorre na representação da Estrutura Profunda como uma palavra
de processo (um verbo ou predicado) em uma palavra de evento (um substantivo ou
argumento) na representação da Estrutura Superficial . Por exemplo, compare as
versões (a) e (b) dos seguintes pares de frases:
(32)
a. Susan sabe que ela teme seus pais.
b. Susan conhece seu medo de seus pais.
(33)
a. Jeffrey reconhece que odeia seu trabalho.
b. Jeffrey reconhece seu ódio por seu trabalho.
(34)
a. Debbie entende que ela decide sua própria vida.
b. Debbie entende sua decisão sobre sua própria vida.
[ 71 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Na segunda versão de cada um dos três pares, o que ocorre na primeira versão como
um verbo ou palavra de processo aparece como um substantivo ou palavra de evento.
Especificamente:
[ 72 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 73 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Por exemplo, cada pessoa que fala português é capaz de decidir consistentemente
quais grupos de palavras em português são frases bem formadas. Esta informação
está disponível para todos os falantes nativos e o modelo transformacional representa
esta informação. Assim, no modelo, um grupo de palavras é dito bem formado se
houver uma série de transformações que convertem a representação completa da
Estrutura Profunda em alguma Estrutura Superficial.
[ 74 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
pessoa ou coisa. Isso aparece como uma mudança no significado se esta condição não
for atendida e a transformação for aplicada. Observe a diferença entre:
(35)
a. Kathleen riu de alguém.
b. Kathleen riu.
(36)
a. Kathleen riu de sua irmã.
b. Kathleen riu.
[ 75 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
de palavras e frases como alguém, algo, todo lugar há problemas, todas as pessoas
que não me conheciam, isto– que não possuem índice referencial. O primeiro conjunto
de palavras e frases identificam porções específicas do modelo de experiência do
falante, enquanto o segundo grupo não. Este segundo grupo de palavras e frases sem
um índice referencial é uma das principais formas pelas quais o processo de
modelagem da Generalização é realizado em sistemas de linguagem natural.
Posso escolher acreditar que há um gato na mesa ou não e, de qualquer forma, posso
entender o que você está dizendo. No entanto, se eu ouvir você dizer:
Devo assumir que há, de fato, um gato na mesa para entender o que você está dizendo.
Essa diferença aparece claramente se eu introduzir o elemento negativo na frase.
[ 76 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Isso mostra que quando alguém diz a frase que significa o oposto – aquele que nega o
que o primeiro afirma ser verdadeiro
– ainda é preciso assumir que há um gato na mesa para dar sentido à frase. Uma
sentença que deve ser verdadeira para que alguma outra sentença faça sentido é
chamada de pressuposição da segunda sentença.
“A estrutura de uma frase pode ser vista como o resultado de uma série de escolhas
sintáticas feitas ao gerá-la.
O falante codifica o significado escolhendo construir a frase com certas características
sintáticas, escolhidas de um conjunto limitado”.
T. Winograd, 'Understanding Natural Language', em Cognitive Psychology, vol. 3,
não. 1,Jan.1972, p.16
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 77 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Este Metamodelo representa nossas intuições sobre nossa experiência. Por exemplo,
nossa intuição de sinonímia – o caso em que duas ou mais Estruturas Superficiais têm
a
[ 78 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 79 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 80 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 81 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
RESUMO
[ 82 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
NOTAS DE RODAPÉ
3. Isso não é verdade para todos os linguistas que podem se referir a si mesmos
como transformacionais. A atual divisão no campo - Teóricos Padrão Estendidos e
Semanticistas Gerativos - não é relevante para nossos propósitos
[ 83 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
REFERÊNCIAS
Geeraerts & Cuyckens, Dirk & Hubert, 2007, O Oxford Handbook of Cognitive
Linguistics, Oxford University Press, Reino Unido
Taylor, John, 2003, Cognitive Grammar, Oxford University Press, Reino Unido
[ 84 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Matt & Georg & Markus & Wolfgang, Selway & Grossmann & Stumptne & Mayer,
2015, Formalizando especificações de linguagem natural usando uma abordagem
linguística/de configuração cognitiva, Elsevier Ltd, Estados Unidos
[ 85 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Capítulo 3
A NOVA ESTRUTURA
DA MAGIA
[ 86 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O METAMODELO
Nossa intenção é dar a você uma visão geral da imagem do que está disponível no
Metamodelo e como ele funciona. Para este capítulo, pedimos que você leia toda a
discussão e tente obter a imagem geral que apresentamos. Vamos aprimorar e detalhar
essa imagem nos capítulos seguintes. nas páginas
[ 87 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A diferença entre o que você pode entender que uma estrutura superficial de uma
pessoa sugere e o que essa estrutura superficial representa literalmente, vem de
você.
[ 88 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Agora examine sua imagem. Ela incluirá alguma representação visual do falante e
alguma representação deles estarem nervosos. Qualquer detalhe além dessas duas
imagens é fornecido por você. Por exemplo, se você forneceu alguma representação
do que a pessoa tem medo, veio de você e pode ou não ser preciso.
Agora leia esta segunda estrutura superficial da frase, feche os olhos e faça uma
imagem visual:
“Maria me machucou.”
Agora, examine sua imagem. Ela incluirá alguma representação visual de alguma
pessoa (Maria) e alguma representação visual da pessoa que está fazendo a
afirmação. Agora, examine com atenção como você representou o processo de ferir. O
verbo ferir é vago e não específico. Se você representou o processo de ferir, estude
sua imagem cuidadosamente.
[ 89 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Talvez você tenha tido uma imagem de Maria batendo na pessoa fisicamente, ou
talvez uma imagem de Maria dizendo algo cruel para a pessoa.
Você pode ter tido uma imagem de Maria caminhando pela sala onde a pessoa está
sentada sem falar com elas. Todas essas são representações possíveis da Estrutura
Superficial da pessoa. Em cada uma, você adiciona algo à representação do verbo
para formar uma imagem para si mesmo. Você tem maneiras de determinar qual, se
houver, dessas representações se encaixa na pessoa. Você pode perguntar à pessoa
para especificar mais completamente o verbo machucar e pedir-lhes para encenar
uma situação específica em que Maria os machucou. A parte importante é sua
capacidade de distinguir entre o que você fornece e o que a pessoa está
representando com sua Estrutura Superficial.
[ 90 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
essencial para desafiar essa Estrutura Profunda de uma forma para enriquecê-lo. Há
uma série de opções neste momento. O princípio básico aqui é que as pessoas acabam
tendo problemas, não porque o mundo não seja rico o suficiente para permitir que
satisfaçam suas necessidades, mas porque sua representação do mundo está
empobrecida.
[ 91 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 92 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Desafiando a estrutura profunda é equivalente a exigir que uma pessoa mobilize seus
recursos para reconectar seu modelo linguístico com seu mundo de experiência. Em
outras palavras, o desafio aqui está nas suposições da pessoa de que seu modelo
linguístico é a realidade.
[ 93 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Essa peça também pode estar faltando no modelo consciente do mundo da pessoa.
Se o modelo da experiência da pessoa tem peças faltando, ele é empobrecido.
Modelos empobrecidos, como já afirmamos, implicam opções limitadas de
comportamento. À medida que as peças faltantes são recuperadas, o processo de
mudança na pessoa começa e elas obtêm mais informações para resolver seus
problemas.
[ 94 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Existem então três opções amplas (F3): Aceitar o modelo empobrecido, perguntar
sobre a parte faltante ou adivinhar. A primeira opção, aceitando o modelo
empobrecido, apresenta a dificuldade de tornar o processo de solução de problemas
lento e tedioso, pois coloca a responsabilidade total de recuperar as partes faltantes
do modelo na pessoa que está lá para ajudar nesse processo em primeiro lugar. Não
estamos sugerindo que o processo de mudança não seja possível nesse processo, mas
requer um período de tempo maior do que o necessário. A segunda escolha é
perguntar sobre a parte que foi deletada linguisticamente:
Observe que o exemplo dado acima não é recomendado como uma pergunta a ser
usada ao ajudar a pessoa
[ 95 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
resolver o problema deles. Como discutiremos mais tarde, você não precisa saber
sobre o que estão estressados. Este exemplo é relevante para o ponto que estamos
fazendo aqui, no entanto.
A pessoa pode fornecer o material em seu modelo que foi deletado linguisticamente,
e a compreensão do ouvinte do modelo se torna mais completa, ou a parte faltante
da expressão verbal da pessoa também está faltando em seu modelo. A pessoa pode
começar o processo de autoconhecimento e mudança enquanto começa a trabalhar
para preencher as peças faltantes e se envolver ativamente neste processo de
autoconhecimento - expandindo ele mesmo ao expandir seu modelo do mundo.
Há uma terceira escolha - pode haver, a partir de longa experiência, uma intuição
reunida ao considerar o problema sobre o que está faltando e há a opção de
interpretar ou adivinhar a peça faltante. Não temos problema com esta escolha. No
entanto, há o perigo de que qualquer forma de interpretação ou adivinhação possa
ser imprecisa.
[ 96 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Aqui, o coach está pedindo para a pessoa dizer a Estrutura superficial contendo a
suposição ou interpretação do coach e ver se ela se encaixa na representação
completa da pessoa - a Estrutura Profunda (F4). Se essa nova estrutura superficial
contendo a intuição sobre a identidade da parte deletada da estrutura superficial
original da pessoa se encaixa no modelo da pessoa, eles normalmente
experimentarão uma sensação de congruência ou reconhecimento. Se não, técnicas
de Metamodelo estão disponíveis como guia para recuperar o material faltante que
se encaixa no modelo da pessoa. A salvaguarda da integridade da pessoa está em ser
sensível às suas intuições e experiência, pedindo-lhes para julgar se a suposição é
precisa para o seu modelo, pedindo-lhes para dizer a frase e ver se ela se encaixa.
Outra possibilidade que notamos é que, dependendo do contexto, sugerir algo que
você sabe que a pessoa vai discordar pode às vezes ajudá-lo a reunir muito mais
informações rapidamente.
[ 97 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Cliente: “Eh, não... estou estressado porque meu chefe me coloca para baixo e criou
uma cultura terrível na empresa.”
Isso nos fornece mais informações sobre o que está acontecendo no modelo da
pessoa do mundo, pois esclarecem e oferecem informações extras.
Desafiando deleções
[ 98 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A tarefa é desafiar deleções que não são úteis. Aqueles que criam problemas são
aqueles associados a áreas de impossibilidade; áreas em que a pessoa literalmente não
pode
ver quaisquer escolhas além daquelas que são insatisfatórias e, portanto,
problemáticas. Normalmente, uma área em que ocorreu uma deleção empobrecedora é
aquela em que a percepção da pessoa sobre seu potencial é limitada; eles parecem
[ 99 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 100 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
pois eles os excluíram de seu modelo. Assim, sugerimos guardar essas sugestões para
você até que o modelo da pessoa seja rico o suficiente para englobá-los.
Identificamos algumas perguntas que são úteis para ajudar uma pessoa a expandir
seu modelo. Quando as pessoas se aproximam dos limites de seu modelo, dizem
coisas como:
[ 101 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ou
“O que aconteceria se você confiasse nas pessoas?”
é crucial para reconectar a pessoa à sua experiência de forma a lhe dar acesso a um
material anteriormente apagado e, portanto, não representado no seu modelo.
Identificamos três classes especiais de deleções. Esses são especiais no sentido de que
os encontramos com frequência, e as formas da Estrutura Superficial que eles possuem
podem ser identificadas diretamente.
[ 102 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 103 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
inclui ambas as coisas comparadas (ela e minha mãe). A classe de Estrutura Superficial
que caracterizamos como envolvendo uma deleção da comparação inclui, por
exemplo:
[ 104 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Para comparativos:
[ 105 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Para superlativos:
O superlativo, + "em relação a o quê?" Por exemplo, "a melhor resposta em relação a
o quê?" ou "o mais difícil em relação a o quê?" Em um formato passo a passo, o
procedimento é:
Passo 3: Para cada parte deletada, recupere o material faltante usando as perguntas
sugeridas acima.
A segunda classe de deleções especiais pode ser identificada por advérbios ocorrendo
na Estrutura Superficial que a pessoa apresenta. Por exemplo, a pessoa diz:
[ 106 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ou
(17) "Meus pais obviamente não gostam de mim.
Observe que essa estrutura superficial pode ser reinterpretada pela frase:
Uma vez que essa forma está disponível, podemos identificar mais facilmente a parte
da estrutura profunda que foi deletada. Especificamente, no exemplo, a pergunta é
feita:
Advérbios da estrutura superficial que terminam com "mente" muitas vezes são
resultado de deleções de argumentos de uma palavra ou verbo da estrutura
profunda. O teste de paráfrase pode ser usado para desenvolver intuições em
reconhecer esses advérbios. O teste que oferecemos é esse - ao encontrar um
advérbio que termina com "mente", tente reescrever a frase na qual ele aparece da
seguinte maneira:
[ 107 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Eles dolorosamente evitaram minhas perguntas = É doloroso que eles evitaram minhas
perguntas
Uma vez que identificamos os advérbios que foram derivados de verbos da Estrutura
Profunda, ao parafrasear a estrutura superficial original da pessoa, podemos aplicar
os métodos para recuperar o material deletado na paráfrase da Estrutura superficial.
Em uma abordagem passo a passo, podemos lidar com este tipo específico de
deleção.
[ 108 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Você será capaz de identificar uma série de deleções em cada uma dessas Estruturas
Superficiais com base nos princípios e exercícios que já apresentamos (por exemplo,
sentimentos sobre quem / o quê?). A deleção que queremos chamar sua atenção
[ 109 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
aqui, no entanto, é uma deleção de escala maior. Essas Estrutura Superficial fazem a
afirmação de que algo deve ocorrer; eles imediatamente nos sugerem a pergunta "Ou
o quê?". Em outras palavras, para entendermos claramente o modelo da pessoa,
precisamos saber as consequências para ela de não fazer o que sua Estrutura
Superficial afirma ser necessário. Entendemos as Estrutura Superficial desta classe
como sendo da forma lógica:
(23) “Ou o que vai acontecer?” Ou, de uma forma mais expandida:
[ 110 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(27) "O que aconteceria se você não levasse em consideração os sentimentos das
outras pessoas?"
[ 111 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ou
(32) “O que torna amar mais de uma pessoa impossível para você?”
Ou
(33) “O que te impede de amar mais de uma pessoa de cada vez?”
Ou
(34) “O que trava você de amar mais de uma pessoa de cada vez?”
Ou
(35) “O que te impede de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo?”
Passo 1: Ouça a pessoa; examine sua Estrutura Superficial para a presença das palavras
e frases de sinalização identificados nesta seção.
Etapa 2: (a) Se operadores modais de necessidade estiverem presentes,
[ 112 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Distorção
Com distorção, nos referimos a coisas que são representadas no modelo da pessoa,
mas são deformadas de alguma forma que limita sua capacidade de agir e aumenta
seu potencial de problemas. Há uma série de formas pelas quais a Estrutura Profunda
pode ser distorcida do mundo de tal forma que cria problemas.
Uma forma como as pessoas distorcem seu modelo e causam problemas para si
mesmas é ao atribuir responsabilidades fora de seu controle que estão dentro de seu
controle. Os linguistas identificaram determinadas expressões semanticamente mal
formadas. Por exemplo:
[ 113 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Alguma pessoa – faz com que alguma pessoa – tenha alguma emoção.
Quando a primeira pessoa, a que está causando, é diferente da pessoa que está
experimentando a raiva, a frase é dita ser semanticamente mal formada e inaceitável.
A malformação semântica de frases deste tipo surge porque é literalmente impossível
para um ser humano criar uma emoção em outro ser humano - por isso rejeitamos
frases desta forma. Frases deste tipo, na verdade, identificam situações em que uma
pessoa faz algo e uma segunda pessoa responde sentindo-se de uma determinada
forma..
O ponto aqui é que, apesar dos dois eventos ocorrerem um após o outro, não há uma
conexão necessária entre a atitude de uma pessoa e a resposta da outra. Portanto, as
frases deste tipo identificam um modelo em que a pessoa atribui responsabilidade
por suas emoções a pessoas ou forças fora de seu controle. A atitude em si não causa
emoção; ao invés disso, a emoção é uma resposta gerada a partir de um modelo em
que a pessoa não assume responsabilidade
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 114 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
para experiências que ela poderia controlar. A tarefa neste ponto é desafiar o modelo
de alguma forma que ajude a pessoa a assumir responsabilidade por suas respostas.
Isso pode ser alcançado de várias maneiras. Podemos perguntar se eles ficam
irritados toda vez que o cliente faz o que faz. Há uma série de escolhas neste ponto.
Por exemplo, se a pessoa mantém que sempre ficam irritados quando o cliente faz o
que quer que façam, isso pode ser desafiado perguntando especificamente como o
cliente os deixa irritados. Se, por outro lado, a pessoa admite que às vezes o cliente
faz o que faz e a pessoa não fica irritada, eles podem ser perguntados para identificar
o que é diferente nas vezes em que essa ação do cliente falha em ter o seu efeito
"automático". Apresentaremos essas técnicas nos próximos dois capítulos.
Novamente, essas técnicas permitirão ao questionador reconectar a pessoa com sua
experiência e desfazer as distorções limitantes.
[ 115 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Causa e efeito
Esta classe de frases sintaticamente mal formadas envolve a crença por parte do
falante de que uma pessoa (ou conjunto de circunstâncias) pode realizar uma ação
que necessariamente cause a outra pessoa a experimentar alguma emoção ou estado
interior. Geralmente, a pessoa que experimenta essa emoção ou estado interior é
retratada como tendo nenhuma escolha na forma como responde. Por exemplo, a
pessoa diz:
[ 116 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Note que essa Estrutura Superficial apresenta uma imagem vaga em que uma pessoa
(identificada como minha esposa) realiza uma ação (não especificada) que
necessariamente causa que outra pessoa (identificada como eu) sinta alguma emoção
(raiva). As Estrutura Superficial mal formadas que são membros desta classe podem
ser identificadas por uma das duas formas gerais:
[ 117 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A forma geral é:
[ 118 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 119 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Além dessas duas formas gerais de estrutura superficial, há outras que têm uma
forma diferente, mas têm relações semânticas semelhantes. Por exemplo, a estrutura
superficial:
[ 120 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
X verbo Y
"Onde X and Y são nomes com índices de referência diferentes na forma geral".
Para aplicar o teste de paráfrase, mover o verbo nessa Estrutura Superficial para o
final da nova estrutura e colocar o verbo "causar" ou "fazer" em sua posição original,
e inserir o verbo "sentir" ou "experimentar":
[ 121 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Mas...
Quando ouvimos Estruturas Superficiais desta forma, entendemos que a pessoa está
identificando uma relação de causa e efeito em seu modelo de mundo. Assim,
chamamos as Estruturas Superficiais desta forma geral de Causa Implícitas:
(49) X mas Y
[ 122 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(50) “Não quero sair de casa, mas meu pai está doente."
Nesta forma do Causa implícita,o X representa algo que a pessoa não quer (ou seja,
sair de casa), e o Y representa a condição ou razão que está forçando a pessoa a
experimentar o que ela não quer (ou seja, meu pai está doente). Em outras palavras, o
fato de o pai da pessoa estar doente está obrigando a pessoa a sair de casa.
Essas são as duas Causa implícita que encontramos com mais frequência. Ambas as
formas compartilham a característica que a pessoa não tem escolha. No primeiro caso,
eles querem algo (o X na forma geral X, mas Y) e alguma condição os impede de
obtê-lo (o Y). No segundo caso, a pessoa não quer algo (o X), mas outra coisa (o Y) a
está obrigando a vivenciar.
[ 123 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Existem pelo menos as três opções a seguir para lidar com Causa implícita:
(a) Aceite a relação de causa e efeito e pergunte se é sempre assim. Por exemplo, a
pessoa diz:
(55) “Eu não quero ficar com raiva, mas ela está sempre me culpando."
Podemos responder:
A pessoa frequentemente reconhecerá momentos em que foi culpada e não ficou com
raiva. Isso abre a possibilidade de determinar qual é a diferença entre esses momentos
e quando a culpa dela automaticamente “deixa” a pessoa com raiva.
(b) Aceite a relação de causa e efeito e peça à pessoa para que especifique esta
relação de causa implícita mais completamente. Para Estrutura Superficial da pessoa
acima, o coach pode responder:
(57) “Como, especificamente, a culpa dela faz você ficar com raiva?
O questionador continua a pedir detalhes até que tenha uma imagem clara do processo
de causalidade implícita representada no modelo da pessoa.
[ 124 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(c) Desafie a relação causa-efeito. Uma forma direta de fazer isso é realimentar
uma Estrutura Superficial que inverte o relacionamento. Por exemplo, a pessoa diz:
(58) “Eu não quero ficar com raiva, mas ela está sempre me culpando."
(59) “Então, se ela não te culpasse, você não iria ficar com raiva, isso é verdade?”
Ou a pessoa diz:
(60) “Quero sair de casa, mas meu pai está doente.”O questionador pode responder:
(61) “Então, se seu pai não estivesse doente, você sairia de casa, certo?”
Esta técnica consiste em pedir à pessoa que inverta a condição em seu modelo que a
está impedindo de alcançar o que deseja, ou que inverta ou remova as condições em
seu modelo que a estão forçando a fazer algo que não deseja, e em seguida,
perguntando se essa reversão lhes dá o que eles querem.
[ 125 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Leitura Mental
Observe que o orador está afirmando conhecer o conteúdo das mentes de todas as
pessoas no grupo. No seguinte conjunto de Estruturas Superficiais, identifique aquelas
que contêm a afirmação de que uma pessoa conhece os pensamentos ou sentimentos
de
[ 126 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
outra pessoa:
Outro exemplo menos óbvio desta mesma classe são as estruturas superficiais que
pressupõem que alguma pessoa é capaz de ler a mente de outra. Por exemplo:
(71) "Se ela me amasse, sempre faria o que eu gostaria que ela fizesse."
(72) Estou decepcionado por você não ter levado em consideração meus
sentimentos.”
No primeiro caso, é descrito um processo que afirma que uma pessoa está realizando
alguma ação que faz com que outra
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 127 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Nas estruturas superficiais de leitura mental, a pessoa tem pouca escolha, pois eles já
decidiram o que as outras pessoas envolvidas pensam e sentem. Portanto, eles
respondem no nível de suas suposições sobre o que esses outros pensam e sentem,
quando na verdade suas suposições sobre os pensamentos e sentimentos dos outros
podem ser inválidas. Por outro lado, em Causa e Efeito, a pessoa pode se sentir
culpada ou pelo menos responsável por "causar" alguma resposta emocional em outra.
[ 128 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Desde que é altamente improvável que um ser humano possa ler a mente de outro
diretamente, queremos detalhes sobre como essa informação foi transferida.
Enxergamos isso como sendo muito importante, pois, na nossa experiência, a
suposição de uma pessoa de ler a mente de outra e a suposição de que outra pessoa
possa ler a mente de alguém é a fonte de vastas quantidades de dificuldades
interpessoais, má comunicação e dor associada.
[ 129 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 130 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(b) “Como você sabe que ele nunca considera seus sentimentos?"
A Execução perdida
Todos nós notamos que, nas situações de terapia ou coaching, as pessoas costumam
fazer declarações na forma de uma generalização sobre o mundo em si, que incluem
julgamentos que reconhecemos como sendo verdadeiros em relação ao seu modelo
do mundo. Por exemplo, a pessoa diz:
Entendemos esta frase como uma afirmação sobre o modelo de mundo da pessoa;
especificamente, uma regra para si mesmos. Observe que a forma da Estrutura
Superficial que a pessoa usa sugere uma generalização que é verdadeira sobre o
mundo; a Estrutura Superficial não é relativizada à pessoa. Não há
[ 131 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
indicação na Estrutura Superficial de que a pessoa está ciente de que a afirmação feita
é verdadeira para seu modelo específico; não há indicação de que a pessoa reconheça
que pode haver outras possibilidades. Assim, traduzimos esta frase para a Estrutura
Superficial:
O objetivo disso não é fazer com que a pessoa apresente cada Estrutura Superficial
precedida pelo Performativo, mas sim nos treinar para reconhecer que as
generalizações que a pessoa apresenta sobre o mundo são generalizações sobre seu
modelo de mundo.
[ 132 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Uma vez reconhecidas, podemos desafiar essas generalizações de tal forma que a
pessoa venha a vê-las como verdadeiras para seu sistema de crenças em um
momento específico no tempo.
Isso é normalmente associado a áreas do modelo da pessoa em que sentem dor e têm
opções limitadas que não acham satisfatório. Há uma série de palavras-chave que são
úteis na identificação de Estruturas Superficiais desta classe. Esses incluem:
bom, mau, louco, doente, correto, certo, errado, apenas (como em:
há apeas um caminho...), verdadeiro, falso
Estas são apenas algumas das palavras-chave que você pode achar úteis na
identificação de Estrutura Superficial desta classe. A característica identificadora
desta classe é que as Estruturas Superficiais têm a forma de fazer generalizações
sobre o mundo; eles não são relativizados para o falante. Linguisticamente, todos os
vestígios de execução foram apagados.
[ 133 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 134 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Estrutura Superficial da pessoa. Isso pode ser feito examinando sua Estrutura
Superficial; verificando cada um dos não-verbos na frase, perguntando se é possível
pensar em um verbo ou adjetivo que esteja intimamente associado a ele em
aparência/som e significado (um procedimento mais detalhado será fornecido em um
capítulo posterior). Por exemplo, quando a pessoa começa a discutir algum processo
em andamento em sua vida – por exemplo, o processo contínuo de decidir evitar
confrontar alguém sobre algo – ela pode representar esse processo em sua Estrutura
Superficial pela frase “minha decisão”:
Outro desafio é:
[ 135 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Novamente, a pessoa responde com uma Estrutura Superficial que pode ser usada,
juntamente com o metamodelo, como um guia para o próximo passo na indução de
mudança na forma como a pessoa está pensando.
[ 136 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 137 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 138 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Para cada não-verbo que ocorre na Estrutura Superficial da pessoa que descreve um
evento que você pode associar a um processo ou para o qual você pode encontrar um
verbo próximo
no som/aparência e no significado, ocorreu uma nominalização. Por exemplo, existem
várias nominalizações na frase:
(76) "Eles falharam em ver que seus próprios filhos não receberam
reconhecimento."
[ 139 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Estamos cientes de que temos várias opções quando nos deparamos com
nominalizações. Podemos escolher questionar a nominalização diretamente. Por
exemplo, dada a Estrutura Superficial:
(79) “"Existe alguma maneira que você possa imaginar de mudar sua decisão?""
Ou:
(80) “O que é que te impede de mudar sua decisão?"
Ou:
(81) “"O que aconteceria se você reconsiderasse e decidisse não voltar para casa?”
[ 140 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
uma pergunta que tanto traduz a nominalização de volta para uma forma de processo
e simultaneamente pede o material deletado é:
Um exercício de nominalização
Forme uma imagem visual a partir das seguintes frases. Em cada caso, veja se
consegue imaginar colocando cada uma das palavras não-processo ou não-verbo em
uma carroça:
[ 141 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Observe que todas as palavras não-verbo na primeira frase (eu, cadeira) podem ser
colocadas na sua carroça mental. Isso não acontece na segunda frase (eu, decisão),
onde eu pode ser colocado numa carroça, mas decisão não pode. Nas seguintes
séries de frases, use o mesmo teste visual para treinar-se em reconhecer
nominalizações:
Pelo menos uma nominalização ocorre em cada um dos pares acima. Agora você
pode verificar a precisão do seu teste visual aplicando o teste puramente linguístico,
colocando "em andamento" na frente da nominalização. A mesma palavra que se
encaixa no quadro linguístico - em andamento - não se encaixará na sua carroça
mental.
[ 142 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Pressuposições
Há um teste explícito para quaisquer pressupostos que uma frase tenha. A Estrutura
Superficial é retirada e uma nova
[ 143 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
frase é formada; este é o mesmo que o antigo, exceto que tem uma palavra negativa
anexada ao primeiro verbo. Neste caso:
Em seguida, a pergunta pode ser feita se a mesma frase precisaria ser verdadeira para
que esta nova frase faça sentido. Qualquer frase que deve ser verdadeira tanto para a
afirmação da pessoa quanto para a nova afirmação, formada pela antiga mais a
palavra negativa para fazer sentido, é uma pressuposição. As pressuposições são
particularmente perigosas, pois não são apresentadas abertamente para
consideração. Elas identificam nos modelos de alguns dos princípios organizadores
básicos que limitam a experiência da pessoa. Uma vez identificadas as pressuposições
das afirmações da pessoa, é possível desafiá-las diretamente com as técnicas
identificadas na seção acima sobre deleção.
[ 144 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(84) “Receio que meu filho esteja se tornando tão preguiçoso quanto meu marido."
Observe que esta última Estrutura Superficial, que é a pressuposição da anterior, não
aparece de fato na sentença que a pressupõe. Os linguistas desenvolveram um teste
para determinar quais são as pressuposições de qualquer frase. Adotados para o
Metamodelo são eles:
Passo 3: Pergunte a si mesmo o que precisa ser verdadeiro tanto para A quanto para
B fazerem sentido.
[ 145 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Todas as coisas (expressas na forma de outras frases) que precisam ser verdadeiras
tanto para A quanto para B fazerem sentido são os pressupostos da frase original da
pessoa. Especificamente, no caso da frase:
(84) “Eu tenho medo de que meu filho esteja se tornando tão preguiçoso quanto meu
marido”
Ao introduzir o negativo no verbo principal (ter medo), criamos uma segunda frase:
(86) “Eu não tenho medo de que meu filho esteja se tornando tão preguiçoso quanto
meu marido.”
O ponto aqui é que, para o coach, fazer sentido desta nova Estrutura Superficial, deve
ser verdade que:
Uma vez que tanto a Estrutura Superficial original da pessoa quanto a nova Estrutura
Superficial formada a partir dela, ao introduzir o elemento negativo, requerem que
esta última frase (85) seja verdadeira, esta última Estrutura Superficial é o
pressuposto da frase original da pessoa.
[ 146 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(84) “Receio que meu filho esteja ficando tão preguiçoso como meu marido.”
Identificamos o pressuposto:
[ 147 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Desafiando generalizações
Um dos processos universais que ocorrem quando os seres humanos criam modelos
de suas experiências é a Generalização. Um elemento que tipicamente empobrece a
experiência de uma pessoa é a generalização. Correspondentemente, a Estrutura
Profunda que representa a parte empobrecida do modelo conterá palavras e frases
que não têm índice referencial e verbos que são especificados de forma incompleta.
Nota: Mais uma vez, o exemplo acima não é oferecido como sugestão de boas
práticas para ajudar alguém a resolver seu problema.
[ 148 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Se, por outro lado, houver uma intuição sobre a identidade da frase substantiva que
não possui índice referencial, pode ser adivinhado. Neste caso, a mesma forma de
proteger a integridade da pessoa está disponível.
[ 149 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Treinador: "Quero que você tente dizer isso e veja se se sente adequado: 'Meu chefe
me estressa'".
[ 150 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
"Quem, especificamente?"
até obtermos uma expressão verbal da pessoa que tenha um índice referencial.
Finalmente, a pessoa pode responder
[ 151 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Índices referenciais
[ 152 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
contém dois substantivos (meu pai e eu), ambos com um índice referencial que
identifica algo específico no modelo da pessoa. Novamente, um procedimento passo a
passo está disponível:
[ 153 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
"Meu marido nunca me aprecia... Meu marido nunca sorri para mim."
Observe que uma dessas estruturas superficiais (a primeira) envolve uma violação de
uma das condições bem formadas; especificamente, a pessoa está afirmando
conhecimento do estado interno de seu marido (apreciar) sem afirmar como obteve
esse conhecimento, o que é um caso de leitura da mente. Na segunda estrutura
superficial, é descrito o processo de uma pessoa sorrindo ou não sorrindo para outra
pessoa - uma experiência verificável que não requer conhecimento do estado interno
da outra pessoa. Ambas essas estruturas superficiais de amostra são generalizações
que podem ser desafiadas usando a técnica descrita na seção sobre quantificadores
universais.
[ 154 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Cliente: "Meu marido nunca me aprecia... Meu marido nunca sorri para mim".
Coach: “O sorriso do seu marido para você sempre significa que ele não a aprecia?"
Aqui, a pessoa tem uma escolha: ela negará a equivalência, e essa pode ser a forma
como essa pessoa de fato sabe que seu marido não a aprecia; ou a pessoa verifica a
equivalência. Se a equivalência dessas duas estruturas superficiais é verificada, a
técnica de mudança de índice referencial pode ser aplicada.
[ 155 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Você não sorrir para o seu marido sempre significa que você não o aprecia?”
1. A pessoa diz duas estruturas superficiais que são separadas por uma pausa e
têm a mesma forma sintática; uma envolvendo a leitura da mente, a outra não.
[ 156 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Se a pessoa aceitar a nova generalização, existem todas as opções usuais para contestar
a generalização. Nossa experiência é que a pessoa raramente aceitará a nova
generalização.
[ 157 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A imagem apresentada vai ficando cada vez mais específica e clara. Então, no
primeiro caso, a mãe mencionada pode ter causado algum tipo de dor, seja física ou
psicológica; ela pode ter feito isso com uma faca, uma palavra ou um gesto - tudo isso
está incompletamente especificado. Na próxima frase, a irmã pode ter chutado seu
irmão com o pé esquerdo ou direito, mas é especificado que tenha sido com o pé. O
local onde a pessoa foi chutada é deixado não especificado. No terceiro exemplo, a
imagem apresentada é ainda mais especificada - a forma como a amiga fez contato é
dita (“tocou... com os lábios”) e o local no corpo da pessoa onde o contato foi feito
também é especificado (“na bochecha”). No entanto, a duração do contato, a
aspereza ou suavidade, são deixadas não especificadas.
(1) O significado do próprio verbo: Por exemplo, o verbo 'beijo' é mais específico
apenas pelo seu significado do que o verbo 'tocar'. 'Beijo' é equivalente a uma forma
específica de toque; ou seja, tocar com os lábios.
(2) A quantidade de informações apresentada pelo resto da frase em que o verbo
ocorre. Por exemplo, a frase 'machucado ao ser rejeitado' é mais específica do que o
verbo 'machucar'.
[ 158 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Uma vez que todo verbo é, até certo ponto, especificado de forma incompleta,
sugerimos o seguinte procedimento:
[ 159 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Toda Estrutura Superficial bem formada em portugês contém uma palavra de processo
(ou verbo).
[ 160 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 161 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
VISÃO GERAL
[ 162 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
NOTAS DE RODAPÉ
[ 163 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 164 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 165 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 166 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Capítulo 4
A ESTRUTURA
DOS PROBLEMAS
Percebemos que precisa ser aplicado ao contrário; temos que começar com os
pedaços grandes e trabalhar para baixo a partir daí. Como estamos mais interessados
neste livro em resolver problemas do que em procurar terapia ou trabalho de
mudança, vamos examinar os vários tipos de problemas que as pessoas enfrentam e
as várias abordagens para a solução de problemas que existem na vida.
o mundo hoje.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 167 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
4 TIPOS DE PROBLEMA
Se você vai resolver problemas, a primeira coisa que você deve saber é que eles
podem ser divididos em quatro categorias. Ou você está fazendo algo que não quer
fazer ou não está fazendo algo que você quer fazer. Ou Você está fazendo algo que é
ruim para você, que deseja fazer e não está fazendo algo bom para você, que deseja
fazer.
Às vezes, os maiores problemas estão nas coisas que você nem sabe que não está
fazendo. Surpreendentemente, nem passou por sua cabeça, então você não está
fazendo. É nisso que ninguém nunca pensa. Você não está pensando em fazer isso, e
você não está fazendo isso. Ninguém teria feito aplicativos antes de haver telefones
celulares. Não era uma coisa que se pensava. Assim que surgiram os computadores,
surgiu a ideia dos programas de computador. Eles evoluíram para fazer aplicativos,
como sub-rotinas – as coisas que fazem tudo como manter seus registros telefônicos,
jogos e oferecer coisas que o ajudam em muitas coisas.
Então, se você olhar para a lógica, há coisas que você sabe. Lá.
[ 168 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
São coisas que você não quer fazer, e não está fazendo. Há coisas que você quer fazer
e está fazendo. Esses sim, normalmente podem ser um problema. As pessoas não
sabem disso. As pessoas apostam tudo nisto. Eles dizem que realmente querem fazer
algo. “Quero injetar heroína e tenho muita heroína porque sou rico.” Alguém tem que
arrastá-los para a reabilitação e fazê-los parar. É por isso que AA sugere: 'você não
pode largar as drogas até chegar ao fundo do poço', e é por isso que eles deixam as
pessoas caírem.
Houve um executivo corporativo que começou a usr heroína. Ele conhecia muitas
pessoas que poderiam conseguir para ele; em Nova York, você pode pedir que
entreguem com sua pizza. O psiquiatra dele me disse: “Olha, eu tenho um cara que é
muito rico. Ele não quer que ninguém saiba disso. Eu não deveria estar te contando
isso, mas eu quero trazer você ao meu escritório enquanto ele está lá, porque esse
cara tem usado heroína e ele não acha que isso vai arruinar sua vida porque ele tem
muito dinheiro e ‘não é tão viciado’ , você sabe como é. Mas se ele parar agora vai ser
muito mais fácil do que depois que ele perder tudo.”
Eu entrei e o cara disse: “Você não percebe que é a única coisa que alivia o estresse
do meu trabalho.”Eu disse: “E se eu te ensinasse uma maneira de relaxar? Não custa
nada.” Eu o levei a um profundo transe e dei-lhe um sinal de relaxamento. Ensinei a
ele uma técnica chamada Drug of Choice, que ajuda a pessoa a recriar o sentimento e
a experiência de uma droga de sua escolha sem tomar a droga e sem os efeitos
colaterais. Não era no modelo de mundo desse cara que ele poderia relaxar sem
drogas. Se você provar para as pessoas que o que elas
[ 169 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
acreditam, está absolutamente errado, isso muda as coisas. Lembre-se, toda vez que
você fizer uma generalização, 1.000 exemplos reforçarão a mesma crença. 1.001 não
o tornam muito mais forte, mas um contra-exemplo irá explodir a crença. Então,
quando você quer mudar as coisas no modelo de mundo de alguém, você quer ter
um poderoso contra-exemplo ao descobrir a generalização que eles estão fazendo.
Algumas pessoas pensam que a única maneira de relaxar é beber álcool. Eles dizem:
“Eu trabalho muito duro o dia todo, tomo sete martinis e estou relaxado”. E você diz:
“Então esse é o único jeito?” Então você interrompe um aperto de mão e os coloca
em um transe profundo para deixá-los mais relaxados do que nunca em toda a sua
vida. Você os acorda e os coloca de volta. Acorde-os e os coloque de volta. Acorde-os
então e os deixa totalmente tensos. Deixe-os mais tensos do que nunca e, em
seguida, faça-os relaxar e diga: “Ok, você tem certeza de que precisa do martini ou
precisa do relaxamento?”
[ 170 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
antes de ficar paralisado?” Ele disse: “Bem, eu penso nisso assim que saio de casa”.
Eu disse: “Então, dependendo de onde você está indo, você começa a pensar em
quando ficar paralisado em um determinado momento, para não perder uma
oportunidade”. Ele disse: “Bem, você faz isso parecer estúpido.” Eu disse “Sério? Eu
estou fazendo parecer estúpido?” Esse é o ponto em que estou indo para o
quantificador universal. Isso muda de pessoa para pessoa. Quando você pede a eles
para fazer uma imagem do problema em suas cabeças, eles costumam dizer que é
uma imagem enorme e mantêm as mãos separadas por um metro e meio para
ilustrá-la.
Trabalhei com alguém na Alemanha obcecado por chocolate. Ele deitava na cama à
noite pensando em chocolate. Ele tinha que sair da cama e pegar uma barra de
chocolate, mesmo que estivesse nevando. Ele me disse que ele poderia colocar seu
roupão de banho e um par de botas e caminhar um quilômetro pela neve até esta
pequena loja que fica aberta a noite toda para comprar uma barra de chocolate. Eu
perguntei a ele: “Então, quando você pensa em chocolate, qual é o tamanho da barra
de chocolate?” E ele apontou pela janela para um arranha-céu. Eu disse: “Aquele
prédio tem 25
andares de altura.”E ele disse: “Sim, eu vejo essa coisa gigante e é muito pesado. Eu
tenho que comer isso, porque eu sei que nunca poderia comer tanto chocolate, mas
tenho que tentar. Eu amo tanto que tenho que comer.
Eu disse: “Bem, talvez precisemos diminuir isso.” eu fiz ele se imaginar pulando do
topo da barra de chocolate em uma piscina de estupidez. Tive que fazer com que ele
imaginasse uma piscina gigante com o dobro do tamanho do arranha-céu da barra de
chocolate e duas vezes mais profunda e eu
[ 171 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 172 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O Design Thinking é especialmente eficaz para lidar com problemas mal definidos ou
desconhecidos, reenquadrando o problema de maneiras centradas no ser humano.
Popularizado por David M Kelley, Tim Brown e Roger Martin e reconhecido pela
Universidade de Stanford, o Design Thinking compreende uma série de etapas, que
não são necessariamente sequenciais. Seis das etapas são:
[ 173 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 174 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 179 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Outro exemplo é quando alguém diz que está convencido de que não acredita em si
mesmo. A pergunta: "Você tem certeza o suficiente para não ter certeza?" e a
natureza paradoxal dessa pergunta, força as pessoas a usar sua certeza para destruir
sua incerteza, ou sua incerteza para destruir sua certeza.
De qualquer maneira, você os ajuda a quebrar a crença negativa que eles têm de si
mesmos.
Estes são apenas alguns dos princípios que o TRIZ fornece que reconhecemos como
semelhantes aos que usamos há décadas na PNL. O que é mais interessante, porém, é
que, para desenvolver esses princípios, foi necessário que Altshuller examinasse
diferentes patentes e identificasse padrões nelas. A
[ 180 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
sua própria maneira, ele estava cavando na estrutura profunda de como tais soluções
criativas surgiram. Os 40 princípios estão abaixo da estrutura das soluções; assim,
para identificá-los, seria crucial fazer as perguntas certas. Em outras palavras, mesmo
nas abordagens mais técnicas, o processo de resolver o problema, de agrupar as
várias maneiras pelas quais as pessoas resolvem problemas complexos, começa com
uma série de perguntas.
O processo central envolvido na aplicação do TRIZ a um problema é conhecido como
ARIZ. E contém uma série de etapas.
O que fica claro ao explorar o TRIZ é que, apesar de ser um conjunto exaustivo de
princípios e técnicas que podem ajudá-lo a resolver problemas técnicos e físicos
complexos, as perguntas que você precisa fazer desde o início não são muito
diferentes das perguntas que fazemos para resolver problemas em outros aspectos da
vida. Embora o metamodelo tenha sido principalmente aplicado aos terapeutas
inicialmente, foram os padrões que notamos
em como eles identificaram as deleções, distorções e generalizações por meio das
perguntas que faziam que nos ajudavam
[ 181 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ao resolver problemas técnicos usando métodos como o TRIZ, você também está
tentando identificar o que está acontecendo, removendo as deleções, distorções e
generalizações que muitas vezes são consideradas óbvias. Parte da beleza de modelos
como o TRIZ é o foco em desafios
suposições e a curiosidade necessária para fazê-lo funcionar. Ao resolver problemas
em um setor, podemos resolver problemas em outro. Primeiro, no entanto, devemos
despir a abordagem,removê-lo do ruído do contexto em que funciona e identificar o
que o faz funcionar e os outros contextos em que poderia funcionar. Novamente, isso
é algo que o metamodelo nos permite
fazer.
A Economia Comportamental tornou-se cada vez mais popular nos últimos 40 anos. A
reputação de acadêmicos ganhadores do Prêmio Nobel, como Richard Thaler e Daniel
Kahneman cresceram porque nos ajudaram a
entender mais sobre o porquê cometemos os erros que cometemos em
[ 182 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Em seu livro Rápido e devagar, Kahneman argumenta que o cérebro geralmente usa
dois sistemas de pensamento: Sistema Um e Sistema Dois. O Sistema Um é nosso
sistema de pensamento rápido e automatizado e envolve nosso método rápido e sem
esforço de descobrir as coisas. Usamos heurísticas ou atalhos, na forma como
entendemos as coisas. O Sistema Dois é nosso sistema lento e deliberado de
pensamento; é assim que pensamos quando nos concentramos em algo e tentamos
entendê-lo racionalmente. Os benefícios do Sistema Um estão na velocidade e
eficiência, enquanto os benefícios do Sistema Dois estão na precisão. Os problemas
surgem porque tendemos a tentar usar o Sistema Um com muita frequência, porque
nossos cérebros precisam usar o mínimo de energia possível. Isso significa que
estamos mais propensos a cometer erros em alguns contextos.
Do nosso ponto de vista,pode-se dizer que existe uma semelhança entre o que
acontece no nível da Estrutura superficial e o que ocorre no Sistema Um, pois tais
heurísticas usam generalizações para deletar e distorcer informações, para assim,
encontrar uma resposta rápida. As respostas da estrutura superficial que nós
fazemos, ao descrever e discutir problemas, podem ser entendidas como problemas
do Sistema Um. Kahneman e Thaler ganharam o prêmio Nobel em Economia por seu
trabalho na identificação de algumas das heurísticas e atalhos que tendemos a aplicar
quando pensamos no Sistema Um.
[ 183 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
As perguntas que usamos no metamodelo nos oferecem um meio de romper com tais
heurísticas e vieses. A leitura mental, nominalizações, execuções perdidas e
quantificadores universais que ocorrem quando tais vieses ocorrem são extensos.
Considere o viés de confirmação discutido anteriormente. Essa é a tendência que os
seres humanos têm de procurar evidências que confirmem sua tese original e ignorar
evidências que a desafiem. Este é um ótimo exemplo de como as pessoas deletam o
que não querem ouvir, generalizam sua tese e distorcem qualquer evidência que
tenham para se sentirem mais seguras. Quando fazemos perguntas como: “Como
você sabe?” “Quem disse que isso é verdade?” “Existe alguma situação em que isso
não seja verdade?” “Isso é verdade em TODOS os casos?” desafiamos esse viés.
dependência de referência
[ 184 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Por exemplo, uma pessoa recebe um aumento de $ 2.000 em seu salário. Ela fica feliz
até saber que todo mundo está recebendo $ 4.000. O valor dos $ 2.000 muda em sua
mente por causa de como agora está enquadrado. Para emoldurar de uma nova
maneira, a nova
informação distorce a experiência de conseguir o dinheiro e concentra a atenção no
que está sendo perdido, ao invés de, o que está sendo ganho. Vieses e heurísticas
como essas distorcem e generalizam as informações em nossa mente, e nos vemos
presos por nosso atalho habitual de tirar conclusões precipitadas.
Efeito halo
Tendemos a presumir que alguém tem muitas qualidades positivas, se eles tiverem
uma qualidade positiva que nós já gostamos. Eles são
[ 185 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
competentes (X) porque estudaram na mesma universidade que eu (Y). Esse tipo de
viés pode ser prejudicial em uma entrevista de emprego, por exemplo, quando
decisões ruins são tomadas devido a variáveis irrelevantes. As perguntas que
poderíamos usar do metamodelo aqui incluem: “Como o fato de eles terem
essa qualidade X significa que eles também têm essa qualidade Y?”e,
“O que não é perfeito neles?”
Tendemos a avaliar ganhos de curto prazo de forma mais positiva do que os de longo
prazo. Por exemplo, supervalorizamos a sensação de um sorvete e subestimamos a
sensação de um corpo tonificado. Ou escolhemos um cigarro a curto prazo em vez da
saúde a longo prazo. As perguntas que podemos usar aqui podem ser: “Quão melhor
você se sentirá naquele momento no futuro?” Ou “O que você verá, ouvirá e sentirá
depois de conseguir isso no futuro?” Perguntas como essas levam a pessoa a imaginar
o futuro vividamente, de modo que o vivenciem de maneira semelhante ao presente.
Isso pode ajudá-los a evitar esse erro.
Aversão à perda
[ 186 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
você pode perder se fizer isso?”E “Quanto você pode perder se você não fizer isso?”A
capacidade de fazer perguntas que podem nos ajudar a enquadrar ambas as opções
com aversão à perda é essencial para ir pela opção mais inteligente. Isso significa que,
em vez de o enquadramento afetar a decisão, nós somos capazes de fazer a escolha
mais inteligente independentemente de como ela é descrita.
Viés de confiança
Assumimos que sabemos mais do que sabemos e que somos melhores do que somos.
Semelhante ao viés de confirmação, isso é algo que pode ser desafiado confrontando
nossa suposição básica de que estamos corretos. Perguntas poderosas inspiradas no
metamodelo incluem: “Como você sabe que está certo?”, “O que aconteceria se você
estivesse errado?” e "Isso é sempre verdade?"
Erros são cometidos por causa do tempo limitado que as pessoas têm, as informações
limitadas que possuem, as emoções que experimentam e os vieses que afetam sua
maneira de pensar. A Economia Comportamental leva em consideração todos esses
fatores. A beleza do metamodelo é que ele nos permite
identificar esses erros e desafiá-los para que possamos pensar de maneira mais
inteligente, fazendo perguntas melhores.
A maior parte disso é sobre levar as pessoas a pensar com propósito. Se você se
concentrar no que deseja alcançar e fizer engenharia reversa a partir daí, é muito
mais provável que
[ 187 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
tome decisões mais inteligentes. Agora que exploramos a natureza dos vários
problemas e abordagens de solução de problemas, o próximo passo é explorar a
estrutura das soluções.
REFERÊNCIAS
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o Próximo
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testar novas ideias em apenas cinco dias, Simon & Schuster, EUA
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Seelig, T. 2015, Insight Out: Tire Ideias da Sua Cabeça para o mundo, Harper Collins,
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Johansson-Sköldberg, U., & Woodilla, J. & Çetinkaya, & Mehves, J. 2013, Design
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Liedtka, J. 2018, 'Por que Design Thinking funciona’, Harvard Business Review, EUA
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Altshuller, G & Clarke, D. 2005, 40 Princípios: TRIZ Chaves para Inovação [Edição
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Ilevbare, I., & Probert, D., & Phaal, R. 2012, Uma revisão da TRIZ, e seus benefícios e
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EUA
Ariely, D. 2016, Payoff: The Hidden Logic That Shapes Our Motivations (TED Books),
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Aquisição. A., & Grossklags, J. 2007, O que pode ser comportamental Economia nos
ensina sobre privacidade? taylor e francisco Grupo, EUA
Duhigg, C. 2012, O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos
negócios, Random House, EUA
[ 191 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
capítulo 5
A ESTRUTURA
DAS SOLUÇÕES
No trabalho original, a pergunta com a qual começaríamos seria, "Sobre o que?" Mas,
ao resolver problemas, aprendemos que não é a pergunta mais útil para começar. Em
vez disso, o que realmente queremos fazer é fazer perguntas que levem as pessoas a
pensar de maneira diferente sobre seus problemas.
Ao trabalhar com indivíduos, queremos começar com algo como, “Todo momento?"
ou “Como você sabe quando isso é um problema?” ou “Quem disse que isso é um
problema?” Perguntas como essas começam em um lugar muito diferente e recebem
uma resposta muito diferente.
Em vez de andar em círculos ou ficar preso no detalhe, estamos fazendo perguntas que
desafiam imediatamente um
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 192 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
mapa ou modelo do mundo de uma pessoa. Uma vez que os problemas são muitas
vezes criados como resultado dos mapas que construímos, desafiando esses mapas
dessa maneira podem nos ajudar a ver as coisas de maneira diferente.
Na Estrutura original da Magia, estávamos olhando para o que terapeutas fizeram e
tentando descrevê-lo para que outros terapeutas pudessem fazer melhor. Pegamos os
melhores terapeutas e presumimos que, embora fossem de escolas diferentes, sua
abordagem funcionava porque se tratava de seres humanos, não de teorias terapêuticas.
As pessoas não têm 'partes' e coisas assim. Havia mais de 100 escolas de psicoterapia,
todos gritando que eles tinham a abordagem certa e apenas alguns poucos terapeutas
entre eles realmente obteriam resultados. Eles poderiam fazer alguém perder o medo
de água, por exemplo. Virginia Satir obteve muitos resultados. Milton Erickson
também teve com a hipnose. O resto das pessoas estava dizendo, "hipnose é ruim", e
então eles viravam para seus clientes e hipnotizava-os sem saber. Às vezes era para
melhor, e às vezes para pior.
A fim de ajudar o leitor a resolver problemas de forma mais eficaz, usamos o modelo
central delineado, mas aplicamos para resolver muitos tipos de problemas nos
exemplos que fornecemos. Além disso, propusemos um método radicalmente diferente
para aplicar no trabalho. Ao longo dos anos, muitas vezes ensinei o que apresentamos
aqui, mas muito poucas pessoas realmente entendem. A maioria volta para o que
estava no material mais antigo. Em vez disso, o que aprendemos em muitos
[ 193 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Por exemplo, algumas pessoas têm pavor de cobras. Algumas cobras são mais
perigosas do que outras. Qualquer coisa que morda pode ser perigoso. Mesmo o cão
mais amigável irá mordê-lo se ficar com medo de você. A mesma coisa é verdade
sobre as pessoas. Ou você vai mudar algo no modelo de mundo deles ou terá que
adicionar algo ao seu modelo do mundo para ajudá-los a resolver qualquer
[ 194 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
problema que eles estão tendo. O mapa não é o território, mas se não mapearmos o
território certo primeiro, todas as generalizações serão descartadas.
No livro Magic in Action, houve uma mulher que disse que havia um problema do qual
ela estava 'muito perto'. Uma pergunta poderia ser: “Quão perto é muito perto? Se eu
fosse substituí-lo, o que eu teria que fazer?” O metamodelo assume que é uma
atividade mental. A ideia toda é que não é o mundo que tem o problema; é como você
representa o mundo em que vive.
Então, se toda vez que você vê uma pequena aranha você faz uma gigante imagem de
uma aranha, você vai ficar com medo. Se uma pessoa vê uma aranha do tamanho de
uma lagosta pulando em seu rosto toda vez que vê uma pequena aranha, precisamos
ajudá-los a fazer fotos menores dela em preto e branco. Quando fiz isso com uma
pessoa, pedi a ela para olhar para uma aranha e a próxima coisa que se sabe é que ela
está
[ 195 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
segurando um na mão. Não é o mundo que mudou. Não é a aranha que mudou. É o
modelo do mundo.
Se o seu modelo de mundo não tem um plano para ter sucesso, você não vai ter.
Quando pergunto sobre o tempo, estou entendendo quais são seus planos. Eles podem
não fazer sentido para o futuro. Se as pessoas têm medo de aranhas, elas estão fazendo
uma previsão sobre o futuro. É uma pressuposição, então estou desafiando a
pressuposição dizendo: “Ok, você pode prever que na próxima vez que você ver uma
aranha que você vai ter medo. Como você sabe quando ter o medo? ”Ou, “Como você
sabe quando deve estar nervoso para falar em público?” "Como você sabe quando
ficar sobrecarregado? ”Ou, “Como você sabe quando começar a se sentir assustado
com uma fobia de altura?
Eu fiz isso uma vez com alguém em uma mansão e havia uma grande escada em
espiral. O corrimão subia três ou quatro andares em uma sala. Esse cara, que era
piloto, estava com muito medo. Ele disse: “Não consigo nem subir nisso”, e eu
perguntei: “Como você entra no avião?” Ele disse: “Bem, há uma ponte que sai e
quando eu estava na Força Aérea eles traziam esta escada e eu coloco meu capacete e
fecho meus olhos e subo a escada do jato. Uma vez que você está fora do solo, não é a
mesma coisa porque você está no avião. Se houvesse uma caixa de vidro naquela
escada em espiral eu poderia subir.”
Então, é o fato de ter um corrimão que significa que ele não está seguro ali. Ele está se
imaginando pulando, porque
[ 196 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
é por isso que as pessoas têm medo de altura – elas imaginam cair. Eu disse a ele:
"Então, quantos passos, afinal?" Ele respondeu: “O que você quer dizer com 'quantos
passos'?” Eu disse: “Bem, você teria medo no primeiro passo?” Ele disse: “Bem, claro
que não. Isso seria estúpido. Eu perguntei a ele sobre o passo três, quatro, cinco, seis e
ele disse: “Bem, seis, mais ou menos.” Sete foi um pouco pior, e oito estava fora de
questão. Ele era um cara alto, com mais de um metro e oitenta, e do sexto passo em
diante era assustador, como praticamente qualquer coisa acima de sua cabeça. Ele
sabia com tanta precisão que sabia quando começar a ter medo.
[ 197 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Aqui é onde você começa - em vez de a pessoa dizer: "Estou deprimido" e você dizer:
"Sobre o quê?"
quem diabos se importa? Começamos com os pedaços maiores e vamos para os
pedaços de tamanho médio e então você tem os pequenos pedaços. Porque se você
fizer dessa forma, é muito mais eficiente. Não quero os detalhes até fazer um plano;
Eu não me importo com os detalhes ruins e o plano ruim. É assim que penso quando
alguém chega e me diz que algo em sua vida não está funcionando.
Assim, o que buscamos é entender como os mapas são empobrecidos e como eles
criam problemas. Generalizamos no mundo dos negócios, distorcemos conceitos na
ciência e excluímos informações críticas ao tomar decisões importantes. O
Metamodelo nos fornece uma maneira de obter insights sobre como as pessoas estão
pensando e o que está faltando ou distorcido em seu modelo de mundo. Isso nos
permite ajudá-los a expandi-lo. Então, como fazer isso?
QUEBRANDO DE GENERALIZAÇÕES
George Polya criou o que é conhecido como Padrões de Inferência plausível. Polya
falou sobre o conceito de credibilidade. Há também o trabalho de Paul Hughes sobre
isso. Polya explicou que você constrói generalizações a partir de cada exemplo que
conhece. Cinco exemplos o tornam muito mais forte e, à medida que você adiciona
exemplos, a credibilidade aumenta minimamente. Novas evidências não fazem você
acreditar muito mais.
[ 198 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Trabalhei com uma mulher que acreditava que se dissesse 'não' para as pessoas eles
cairiam mortos. Ela disse não ao pai - ela não iria ficar em casa com ele quando sua
mãe lhe disse para
sair para fazer compras. Quando ela voltou, ele estava morto. Ela era uma caloura na
faculdade e suas colegas de quarto usaram isso para tirar vantagem dela. Ela teria que
lavar a louça e lavar a roupa. Eles descobriram isso muito rápido e estavam apenas se
aproveitando dela.
Eu disse: “Ok, você acredita que é assim que sempre tem que ser?” Ela diz:
“Absolutamente. Tudo o que vejo é aquela grande foto do meu pai morrendo."Eu a
olhei diretamente nos olhos e disse: “Ok, me diga 'NÃO'.” Claro, no minuto em que eu
disse isso, a primeira coisa que saiu de sua boca era: "NÃO, não posso!" E eu
respondi: “Eu não caí morto, certo?”
Uma frase – foi o suficiente para quebrar a generalização. Então tudo que eu tinha que
fazer era me livrar da foto. Eu disse: “Agora, vamos substitua a imagem.” Estendi a
mão e virei minha mão. Eu disse: “Vamos substituir isso por uma foto do seu colega de
quarto pedindo para você lavar sua roupa. E você dizendo não. E veja-se sentindo-se
bem, porque quando você constrói uma meta, é muito importante que, quando você
está lá e quando não está, você ainda possa vê-la e desejá-la da mesma forma."os
problemas com a ideia de coisas como o Segredo ou a Lei da
[ 199 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
atração é que você deseja algo, e é suposto encontrá-lo. Isso subestima a importância
do desejo de um novo comportamento.
Quando você ajuda as pessoas a limpar a teia da crença de que não podem fazer algo,
elas ainda não farão. Descobri isso ajudando pessoas com fobia de elevador. eu iria
para o mais alto edifício em São Francisco. Eu levava alguém para superar o medo de
elevadores e dizia: “Ok, assim que entrar no elevador, suba”. Eles responderam: “Não
preciso, eu tô bem e tenho certeza que não teria medo.” E eu dizia: “Então vamos
para o elevador”, e eles diziam: “Eu realmente não preciso testar isso”. Não havia nada
que os fizesse querer.
Então, para um cliente fumante, eu diria: “Bem, veja-se parando de fumar”. Isso é um
problema. Grande problema. Indústria de quinhentos bilhões de dólares por ano
mastigando merda e colocando adesivos em você, indo a clínicas e sendo
hipnotizado. A verdade é que, quando você faz uma imagem grande em que se vê
fazendo algo que não pode e se vê tendo sucesso, isso diz ao cérebro para onde você
quer ir. Contanto que você olhe para a foto, em vez de fazer o que o
[ 200 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
o cara do elevador fez e disse: "Oh, nunca serei eu."A grande pergunta que você deve
fazer às pessoas é: “Você deseja ser esta pessoa com esta força?”
Eu faço isso com grandes cobras no palco. Eu digo para as pessoas,“Se você pudesse
tocar esta cobra, você ficaria orgulhoso de si mesmo? Você iria para casa e contaria a
sua família? Você tiraria uma selfie da cobra e depois mostraria para todo mundo o
que é e quem você quer ser? Ou você quer ser a pessoa assustada?”Não é uma
escolha difícil de fazer,
eles vão querer fazer isso. Assim que você se livrar da fobia, o que não é tão difícil,
eles vão querer entrar no elevador ou tocar na cobra.
Existem alguns preconceitos que os seres humanos parecem ter. Um deles é conhecido
como Viés de Confirmação. Isso sugere que procuramos evidências para confirmar
que estamos corretos e descartamos evidências que contradizem o que acreditamos.
Warren Buffett sugere que esta é uma das maiores razões pelas quais as pessoas
perdem dinheiro em investimentos.
Se você tem uma crença e uma generalização, não importa qual seja
– por exemplo, as pessoas dirão: “Todos os democratas querem gastar o dinheiro dos
outros” – e isso não é verdade, nem sempre é o caso. Mas é sempre o caso que temos
que ter alguma forma de ajudar as pessoas a se ajudarem. Porque se você continuar
dando coisas a eles, eles nunca descobrirão se podem se ajudar. Se você colocar
alguém na água que está sobre sua cabeça, eles
[ 201 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
vão se afogar ou vão nadar. Mas se você der a eles nadadeiras, eles descobrirão que
podem ficar acima da água. Então você pode encurtar as nadadeiras todos os dias e
sua crença de que não sabe nadar desaparecerá com o tempo.
Eles se veem como não-fumantes. Dizer às pessoas que cigarros vão te matar,
mostrando-lhes fotos e todas as outras porcarias que eles fazem não fazem as pessoas
pararem. Eles tentarão para sempre. Seu médico pode lhe dizer 1.000 vezes. Gregory
Bateson tinha 88 anos com enfisema e ainda fumava pelas costas da esposa. Ele não
conseguia se imaginar como não fumante. Todo mundo disse a ele. As pessoas dizem:
“Eu sei que é ruim para mim. Eu sei que deveria desistir, eu sei que deveria.” Eles
dizem: “Sei que devo fazer dieta. Eu sei isso." Bem, eles realmente não sabem disso,
porque você não vai saber até que se veja tendo sucesso nisso e queira ser essa pessoa;
Porque desse ponto de vista você pode fazer engenharia reversa para chegar lá.
Portanto, se você não vir esse alvo bem-sucedido, é difícil quebrar uma generalização.
Não é sobre as ideias. Ideias não quebram generalizações, experiências sim. Por
exemplo, quando eu disse àquela mulher: “Diga
[ 202 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
'NÃO' para mim”. Ou ela diria não para mim ou diria não. Não há como escapar disso.
Se ela diz não, ela diz não. Se ela não diz não, ela está dizendo não. Era inescapável.
Proporcionou uma experiência que é o que chamamos de contra-exemplo.
Se eu disser que você está errado, isso não lhe dará nenhuma experiência. Se eu der a
você 17 exemplos que podem ser exemplos de como você está errado, isso não muda
sua experiência; dá a você um alvo para excluir os contra-exemplos ou generalizar. A
única maneira de contornar isso é perguntar questões como as do Metamodelo; faça
com que a pessoa esteja ciente das lacunas em seu conhecimento e das deleções e
distorções de outra camada. O metamodelo força você a perceber o que você ainda não
percebeu. Força a própria generalização. Todas as cadeiras são iguais até que você seja
um decorador de interiores.
É como quando você entra em um avião e todos os assentos são do mesmo tamanho e
da mesma altura. Costumavam ser assentos mais altos, mas os pés de algumas pessoas
não tocavam o chão. Eu costumava colocar uma maleta debaixo dos pés; Eu o enfiava
embaixo do assento, puxava para fora e colocava os pés nele para que minha
circulação não fosse cortada. Agora, na primeira classe, você recebe coisas que
ajudam, mas a ideia de que todos são iguais simplesmente não é verdade.
Neurologicamente, somos iguais, mas social e individualmente somos todos
diferentes. Então construímos diferentes ideias. Construímos um mapa do nosso
mundo. Quando eu pego meu mapa
[ 203 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
e dizer que seu mapa está errado e meu mapa está certo, não é convincente. É por isso
que as pessoas gostam de estar perto de pessoas que concordam com elas. É por isso
que eles gostam de comprar coisas de pessoas que dizem que estão certas.
“O que você vai fazer com todo esse tempo livre?” perguntas como essa não estão
necessariamente no Metamodelo clássico. Mesmo a pergunta: “Como você sabe o
momento de ter problema? "não é, embora implique o uso de eliciar exatamente o que
uma pessoa está fazendo dentro de suas cabeças para fazer o que estão fazendo. Estou
pressupondo que os fatos não são fatos porque a pessoa não me provou que são fatos.
Uma pessoa diz:
Lembre-se, estou voltado para o futuro, então vou perguntar como eles sabem quando
fazer isso da próxima vez, porque isso vai me dizer como a pessoa chega lá. Não é
muito diferente do Metamodelo. A questão é, você está meta-modelando para trás ou
para frente? Se você está procurando por causa-efeito,
você vai encontrar. Mas só porque uma pessoa conecta duas coisas não torna isso
verdadeiro. Então você não procura; você está procurando contra-exemplos. Quando
você pergunta: “O que você
[ 204 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
vai fazer com todo esse tempo livre?” você está realmente dirigindo eles para o futuro.
Quando converso com alguém sobre seu problema, às vezes pergunto: “Com que
frequência você está fazendo isso?” Estou olhando para isso como um evento de
planejamento; ou seja, é alguém que terá um problema contínuo. Uma coisa é dizer:
“Eu tive um problema uma vez quando eu tinha 17 anos e já tive oito vezes desde
então”, porque se eles estão vindo até você, é porque eles sabem que vai acontecer de
novo.
Uma vez, um empresário veio até mim e disse: "Olha, estou tendo muitos problemas
com meu vice-presidente. Ele começou a beber e a ir trabalhar bêbado cada vez
mais.” Isso é uma declaração, então eu perguntei: “O que você quer que eu faça? Você
quer que eu o demita? E ele disse: “Bem, ele tem uma experiência de anos. Eu nunca
poderia realmente substituí-lo. Então, perguntei a ele: “O que você quer que eu faça?”
e ele disse: "Você pode fazê-lo parar de beber?" Eu disse: "E ainda estar vivo ao
mesmo tempo?” Como a pessoa respondeu que eles não queriam demiti-lo, isso
pressupõe que eles são capazes disso. Então, temos que descobrir como vamos fazer
esse cara saber que isso é importante o suficiente para ele parar.
Claro, estamos falando de outra pessoa. Então eu estou perguntando,como você vai
resolver o problema? Você vai querer que eu resolva isso, ou você vai resolvê-lo? Qual
é o próximo passo para erradicar o problema? Vamos trancá-lo em algum lugar onde
não haja álcool
[ 205 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A questão é, quanto tempo e dinheiro você vai gastar tentando reabilitar alguém versus
treinar alguém ou encontrar alguém que tenha quase a mesma experiência? É aqui que
entra o resultado final. Se você acredita que as pessoas não podem ser tratadas para o
alcoolismo, então a resposta é fácil. Mas quando as pessoas me dizem: “Acho que ele
nunca vai parar de beber”, é aí que eu digo: “Bem, se eu conseguir fazê-lo parar de
beber na próxima semana, quanto vale? Porque pense no que você vai economizar.
Quantas horas você economizaria se não estivesse pensando e se preocupando com
isso, em comparação com o valor que custaria para fazer isso?”
Você estabelece relacionamentos econômicos como este. Muitas pessoas são boas
nisso. Você tem que encontrar alguém cujo histórico seja entrar e reabilitar
funcionários. A mentalidade para resolver problemas envolve pensar nas perguntas
certas a serem feitas. Quando o Metamodelo anda em círculos, é porque o foco está em
encontrar mais informações sobre o problema que não precisamos saber. Em vez
disso, olhamos para uma sequência diferente de perguntas:
[ 206 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Agora que temos alguma ideia em termos de perguntas que podem ter prioridade,
vamos examinar como as várias perguntas podem funcionar no mesmo problema.
Podemos usar um exemplo simples:
“Não terei clareza sobre este projeto porque percebi como é difícil.”
Quantificadores Universais
“Você nunca terá clareza sobre este projeto?”
“Sempre vai ser difícil?”
“Todo o projeto é difícil?”
pressuposições
“Como você sabe que é difícil?”
“Quem disse que você precisa de clareza
“Como será quando você tiver clareza?”
[ 207 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Nominalização
“O que você quer dizer com clareza?”
“Quem pode lhe dar clareza?”
Causa efeito
“Como a dificuldade do projeto fez com que você tivesse problemas para ter clareza
sobre isso?
“O que você deve fazer para ter clareza?”
Equivalência complexa
“De que maneira a dificuldade está relacionada com ter clareza?”
operadores modais
“O que o impediu de ter clareza?”
“O que aconteceria se você tivesse clareza?”
Deleção Comparativa
“Difícil em comparação com o quê?”
“Clareza comparado a quê?”
Deleção simples
“Em quais partes do projeto você pode clarear?”
“Quando você pode obter clareza sobre isso?”
[ 208 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Se você notar, muitas das perguntas mudam de direção à medida que o progresso
acontece. Começamos em um nível superior e começamos a mudar de direção
enquanto trabalhamos nas distorções. É importante entender a arte do metamodelo e
por que estamos procurando usá-lo para ajudar a pessoa a mudar para onde está seu
foco. Na realidade, o que realmente estamos tentando fazer não é obter uma descrição
completa para a pessoa de seu modelo de mundo. Nosso objetivo não é entendê-los;
nosso objetivo é ajudá-los a mudar e construir mais escolhas. Então, o que se segue é
um exemplo de como podemos fazer isso sequencialmente. Esta não é a única maneira
de fazer isso, no entanto, observe os tipos de perguntas que fazemos primeiro e como
isso muda à medida que continuamos.
[ 209 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Como você sabe que vai se esforçar muito para estar completamente claro?"
(Leitura mental)
“Porque é muito difícil.”
“Quem disse que é difícil?” (Execução perdida)
"Meus colegas."
“Eles já erraram?” (Quantificador Universal)
“Sim. Eles tiveram problema com clareza.”
“Alguém já foi claro sobre o projeto?”(Quantificador Universal)
“Bem, provavelmente houve alguém. Mas é difícil."
“Difícil em comparação com o quê?” (Deleção Comparativa) “Bem, não é fácil. Acho
que só quero entender o que eu preciso fazer."
“O que te impede de ser claro?” (Operador Modal)
“Parece avassalador.”
“O que aconteceria se você tivesse clareza e soubesse o que fazer?" (Operador Modal)
"Seria ótimo. eu seria capaz de obter o meu tempo de volta e assumir o comando.”
“Uma vez que você já esclareceu as coisas, como você vai se sentir sobre o projeto?”
(Pressuposto)
"Bem, muito melhor."
“Então, o que especificamente você precisa fazer para esclarecer as coisas?" (deleção
Simples)
“Eu preciso quebrar as coisas. E fazer com que pareça claro.
"O que você quer dizer com isso exatamente?" (Equivalência Complexa)
“Preciso primeiro conversar com pessoas que fizeram isso e perguntar
[ 210 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
como eles conseguiram. Então eu preciso quebrá-lo em pedaços menores e obter mais
controle das coisas.”
“Sobre quais coisas você estará no controle?” (Falta de índice referencial)
"Meu tempo. As prioridades. Eu serei capaz de fazê-lo.”
“Então, como especificamente você vai fazer isso agora?”(Verbo não especificado /
Pressuposições)
Neste ponto, a pessoa será capaz de identificar especificamente o que eles precisam
fazer para resolver o problema. Claro, não estamos sugerindo que todas as conversas
ocorram tão convenientemente. O que estamos dizendo é que começar com pedaços
maiores é muito mais útil do que a abordagem tradicional. Não estamos interessados
nos detalhes específicos do problema. Estamos interessados nos detalhes específicos
de como eles resolverão o problema. É por isso que o Metamodelo precisa começar no
nível superior.
Exemplo em educação
Um aluno diz: “Estou entediado.”
Podemos desafiar a conversa da seguinte maneira:
“Cada momento do dia? Você acorda entediado e vai dormir entediado?
"Bem não. Nem sempre."
“Como você sabe quando ficar entediado?”
“Fico entediado sempre que tenho tempo livre.”
“Como você sabe quando é o momento 'livre'?”
“Porque o tédio toma conta de mim.”
"De onde isso vem? Como isso acontece com você?
[ 211 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Bem, isso não acontece comigo. Eu simplesmente não consigo curtir algumas coisas."
“O que o impede de curtir essas coisas?”
“Não vejo valor no que estou fazendo.”
“O que você quer dizer com valor?”
“Não consigo me sentir engajado.”
“Você ainda não se sentiu engajado? O que você quer dizer por isso?"
"Não há sentido."
“Se você decidisse se interessar e se engajar, como se sentiria?
“Seria ótimo. Eu estaria atirando a todo vapor.
“O que você precisa fazer para encontrar um sentido para o que está fazendo?”
“Preciso me perguntar 'Quais são as diferentes maneiras de criar valor com o que estou
fazendo?'”
“Quando você pode fazer mais disso agora?"
“Eu posso fazer isso quando estou fazendo os tipos de tarefas que não desfrutei
anteriormente.”
“O que você faz na sua cabeça quando está engajado?”
“Eu me pergunto 'Como isso é útil?' e eu encontro uma aplicação."
“O que aconteceria se você começasse a se perguntar como essas coisas são úteis?”
“Eu me sentiria mais motivado e muito mais produtivo.”
“Então, o que você precisa fazer para se envolver
mais agora?”
[ 212 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
um lugar onde eles estão focados nas especificidades do que ele precisa começar a
fazer, em vez de desperdiçar tempo discutindo os detalhes do problema. As pessoas
lhe dirão muito sobre como o problema delas funciona com base em como elas o
descrevem. Por exemplo, se eles dizem: “Não me vejo como um bom orador público”,
isso é diferente de “Não consigo me ver como um orador público”, que é diferente de:
“Eu me vejo como um péssimo orador público”, que é diferente de “Fico apavorado
quando falo em público”.
Se eles não se consideram bons oradores, significa que eles não estão fazendo as
imagens que precisam. Quando eles dizem que não podem, isso indica que algo os
impede de fazer essas imagens. Quando eles se veem como péssimos oradores
públicos, isso sugere que eles estão criando imagens
de si mesmos tendo um desempenho ruim. Quando dizem que "sentem apavorado," a
chave é ajudá-los a mudar esse sentimento, então exploramos como eles criam esse
sentimento e usamos algumas técnicas poderosas para mudá-lo.
Outro fator é que as pessoas não fazem distinção entre o que estão fazendo e quem
são. Quando as pessoas dizem: “a ansiedade está me perseguindo”, podemos fazer
perguntas que apontam a tolice da afirmação. Perguntas como: "A que distância ela
tá?" torná-los cientes disso. Quando você aponta distinções sensoriais no que eles
dizem a você, muitas vezes as generalizações se resolvem.
[ 213 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
acontecem com eles, em oposição ao fato de que eles estão envolvidos em uma
atividade. Uma das perguntas que gosto de fazer é: “Você gostaria de tirar um dia de
folga desse problema? Vou substituí-lo e ter seu problema por um dia. Fazer com que
as pessoas percebam que é algo que elas estão fazendo, e não algo que está
acontecendo com elas, é a chave. Isso funciona em coaching, negócios, ciência, saúde,
educação. Trata-se de entender que a maioria dos problemas que descrevemos como
atrapalhando, na verdade os estamos colocando em nosso caminho.
Usando a palavra 'agora 'ou 'ainda' é uma maneira eficaz de trabalhar sobre o
pressuposto. Ao adicionar essas palavras, você desafia a generalização. Quando você
contesta a frase “Não é crível” e faz com que a pessoa a reformule para “Eu não
acredito”, você oferece a ela a oportunidade de parar de ser limitada por sua
generalização. Você poderia explicar: “Esse é um pensamento. E, no entanto, se você
pensar,
[ 214 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
'O que aconteceria se você pudesse fazer isso?"' Isso leva as pessoas a imaginar
fazendo isso em sua mente, o que lhes dá a experiência que os ajuda a mudar.
A ARTE
A configuração
[ 215 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A maneira
O próximo aspecto que devemos trabalhar é a maneira como nos comunicamos com a
outra pessoa. A chave é sempre fazer as perguntas do Metamodelo com uma
tonalidade que implique que eles podem fazer algo, ou que suas limitações são
infundado. A tonalidade pode confirmar onde uma pessoa está, e você pode usá-la
para repreendê-los de forma eficaz.
A ideia é que procuramos conscientizar a pessoa sobre quão idiota é passar tanto
tempo pensando coisas estúpidas. Queremos que tenham consciência das horas que
passam pensando
[216]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A importância do humor
Um dos maiores problemas que as pessoas têm no mundo hoje é a seriedade. Muitas
vezes torna os problemas das pessoas mais difíceis de resolver, porque quanto mais a
sério você leva algo, menos você consegue ver de forma diferente. O humor nos
oferece
[ 217 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Em muitas ocasiões, usamos o humor para mudar a forma como uma pessoa pensou e
sentiu sobre seus problemas. Quando aprendem a vê-los como engraçados, os
problemas deixam de ter tanto controle sobre a pessoa. A generalização excessiva é
um dos riscos de levar as coisas a sério. Uma das melhores maneiras de desafiar os
Quantificadores e Pressuposições Universais é fazê-los parecer o mais ridículo
possível. Seu modelo de mundo não é a realidade, mas frequentemente determinará
seu plano para o futuro. O problema é que quanto mais tempo você gasta pensando em
seus problemas, mais tempo você perde.
Eu trabalhei com uma criança que tentou cometer suicídio aos 16 anos. Ele tomou
pílulas e bebeu. Pedi-lhe que considerasse todas as coisas que iria perder. Ele
pressupunha que nunca haveria nada de bom em seu futuro. Aos 16 anos, ele não sabia
sobre todas as mulheres bonitas com quem poderia dormir, ou todo o dinheiro que
poderia ganhar. Ele disse: “Não sou inteligente, não sou popular e
[ 218 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
onde eu moro não tem muita oportunidade. A única coisa em que consigo pensar é
que vou trabalhar em um restaurante fast-food pelo resto da minha vida.
”Então eu disse: “Batatas fritas? Esse é o seu plano para a vida? Sem beijos? Sem
namoro? Nenhuma faculdade? Nenhuma cidade grande?
Ele riu e disse: “Eu sei que parece estúpido.”
Eu precisei fazê-lo rir da pressuposição para fazer um plano melhor.
Humor é tudo.
O Modelo de Milton
Por exemplo, enquanto você desafia as crenças de uma pessoa, você pode construir
simultaneamente novas crenças com O metamodelo e Modelo Milton. Você aprende a
fazer isso incorporando suas perguntas em elementos do Modelo Milton, como
perguntas embutidas, postulados de conversação e comandos embutidos. Você
também pode usar pressuposições, causa e efeito, equivalência complexa e todos os
padrões ao contrário para construir crenças diferentes.
Então, na verdade, você equilibra os dois modelos para abrir a mente da pessoa e o
modo de pensar e direcioná-los para o que você quer
[ 219 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
eles pensando (um apêndice completo do Modelo Milton está incluído no final deste
livro).
Ligações duplas
As pessoas costumam dizer: “Tenho certeza de que esta solução não funcionará” e
minha resposta geralmente é: "Você sente certeza de estar inseguro?"
porque o que estou tentando levá-los a fazer é perceber que sua própria certeza pode
ser exatamente o que causa o problema. Eles dizem: “Tenho certeza de que não estou
confiante”, o que é apenas uma afirmação engraçada quando você mostra.
[ 220 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Quando você usa o metamodelo com sucesso, geralmente é onde você começa.
Aplicar as perguntas com a tonalidade certa, usar o humor e ligações duplas, da
maneira certa e integrá-lo à eficácia do Modelo Milton oferece a você uma excelente
oportunidade de ajudar outra pessoa a resolver seu problema com muito mais eficácia.
Em seguida, exploraremos uma variedade de diferentes áreas da vida onde as
habilidades podem ser aplicadas.
[ 221 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Capítulo 6
SOLUÇÕES
MÁGICAS
Para se tornar mais proficiente no uso do metamodelo da maneira que deveria ser
usado, queremos dar a você uma série de exemplos de como você pode aplicar a
metodologia a uma variedade de contextos. Apenas saber no que uma pessoa acredita
que a está impedindo não ajuda você. Se você disser a alguém: "Você tem a crença
errada", isso não ajuda em nada. Você tem que ser capaz de quebrar as generalizações
que foram excessivamente generalizados. É por isso que você precisa de
contra-exemplos. Estes normalmente vêm na forma de desafios, pressuposições,
quantificadores universais e, especialmente, humor. Então, o objetivo é direcionar a
maneira como a pessoa está pensando para que ela se concentre no que precisa fazer, e
não no que estava fazendo.
Em cada seção deste capítulo, discutiremos exemplos construídos para que possamos
ajudá-lo a entender o
[ 222 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 223 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O que está por vir são as perguntas que você pode fazer. O segredo, no entanto, é que
temos que fazer a pergunta: “Como você sabe o que faz o 'o quê' uma pergunta que vai
valer a pena ser feita?” O que vale a pena perguntar é o que está apontado para o
objetivo de adquirir novas informações; para que você possa pensar de forma
diferente, para que você possa sentir de forma diferente, para que você possa alcançar
o que quer que seja e realizar qualquer que seja a tarefa. Você precisa ter a lista e saber
quais são as perguntas que você pode fazer. Mas o que torna uma dessas questões
mais importante do que a outra?
[ 224 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 225 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[226 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A ideia é ajudar a pessoa a perceber que pode fazer algo diferente dentro de sua cabeça
e obter um resultado melhor. Estamos usando o metamodelo para apontá-los em uma
direção diferente. A ideia é ajudá-los a obter mais detalhes sobre o que farão de uma
nova maneira no futuro.
[ 227 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 228 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Minha vida."
“Então, como você vai escrever este livro?”(Verbo não especificado)
“Vou sentar e escrever todos esses pensamentos e então começar com eles.
"Quando você fará isso?" (Verbo não especificado)
“Vou começar no meu próximo dia de escrita, domingo. Às 11h.
Esses dois exemplos ajudam a explicar maneiras simples pelas quais podemos fazer
com que pessoas criativas superem os problemas que as prendem por trás de fazer o
que elas querem fazer.
Tive um cliente que estava lutando com o que ele descreveu como um bloqueio
criativo. Ele era músico e não conseguia escrever uma música. Ele lutou por muito
tempo com isto. Eu o fiz escrever uma música sobre não ser capaz de escrever uma
música. Perguntei-lhe que melodia ele colocaria nela. Ele começou a trabalhar em uma
música e antes que você percebesse, as outras músicas começaram a sair facilmente.
Também trabalhei com um escritor de ficção científica que já havia escrito dois livros
que foram bem. Ele se viu sem ideias até perceber que ele mesmo estava construindo
as limitações. Mais uma vez, imaginar uma história de ficção científica sobre um
escritor que estava tendo um bloqueio criativo forneceu a ele uma significativa forma
de mudar como pensávamos sobre as coisas.
Aqui, estamos procurando encontrar maneiras de mudar o que está acontecendo
dentro da cabeça de uma pessoa. Usando o Metamodelo, a metáfora de um 'bloqueio
criativo' ou 'bloqueio de escritor' não é mais tão forte porque podemos
desempacotá-lo.
[ 229 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Veja a saúde, por exemplo. Se as pessoas compram vitaminas uma vez, não é
suficiente. A maioria das pessoas nem mesmo sabe quais elas realmente precisam.
Elas apenas pegam algumas. Porque elas veem que todo mundo está tomando Ômega
3, elas tomam Ômega 3, mas não pensam sobre tomar qualquer outra coisa. Se você
não se educar sobre o que o manterá saudável, não será capaz de fazer as coisas certas
de forma consistente.
Podemos usar o Metamodelo para ajudar as pessoas a perceberem que, por exemplo,
neste caso, seu modelo de mundo e especificamente como eles pensam sobre
vitaminas e suplementos podem ser empobrecidos. A razão pela qual as pessoas não
fazem o que precisam geralmente é o fato de não acreditarem que precisam. Usando o
tipo certo de perguntas, podemos ajudá-los a
[ 230 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Além disso, há muitos exemplos de pessoas que constroem medos dentro de sua
mente. Tomemos o exemplo de Susan, uma senhora que Trabalhei com cujo caso é
relatado no livro Magia em Ação. Ela lutou com a perda antecipada. Sempre que as
pessoas se atrasavam para encontrá-la, ela tinha um grande episódio de pânico.
Comecei descobrindo quando ela se sentia assim e se era apropriado. Ela descreveu
'perder amigos', então eu a desafiei neste primeiro.
Então eu perguntei a ela se eu poderia substituí-la por um dia, para que eu soubesse o
que precisaria fazer para pensar como ela. Entender como ela pensava sobre isso me
permitiu entender o que ela estava fazendo em sua cabeça que precisava parar de fazer.
Conseguimos resolver o problema dela ajudando-a a fazer a escolha de fazer algo
diferente. Aqui está um trecho da nossa conversa:
Susan: “Eu tenho um problema com um medo que está quase incapacitando-me em
determinados momentos. Quando eu tenho, eu meio que tenho ataques de pânico. O
que eu gostaria de fazer é me distanciar para que, quando estiver na situação, não
sinta medo da maneira em que o sinto. Onde eu poderia me controlar e tomar
melhores decisões.”
Richard: “O medo é apropriado? Não é como se você tivesse medo da morte deitada
na cama ou algo assim?”
Susan: “Não, é o medo da perda. É um medo de perder
[ 231 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
amizades ou relacionamentos íntimos. Até quando imagino uma perda que nem é
real, tenho um ataque de pânico.”
Richard: “Você está preocupada em antecipar e pensar sobre a perda?”
Susana: “Certo. Eu acho que sim."
Richard: “Você perdeu muitos amigos?”
Susana: “Não.”
Richard: “Eu ia dizer, talvez eu não durasse muito tempo com você!”
Susan: “Não, eu realmente não perdi.”
Richard: “Quando você disse 'perda' pela primeira vez, eu agarrei minha carteira
aqui."
Susan: “Não, está relacionado a pessoas, não a bens.”
Richard: “Então é principalmente sobre coisas animadas?
”Susana: “Sim.”
Richard: “Deixe-me fazer uma pergunta. Se eu fosse ter para você, como você saberia
quando ter medo? Como você faz isso? Você faz isso agora?
Susana: “Sim. Se alguém... bem, eu posso de certa forma. Por exemplo, se você me
dissesse que estaria aqui para me encontrar nesta sessão e nós somos amigos
íntimos, então importa para mim, e então você estava atrasado...”
Richard: “Sabe que isso acontece...”
Susan: “Então eu poderia pensar que você não estava vindo, e eu começaria a ter um
ataque de pânico.”
Richard: “Ah. Com certas pessoas seria algo que acontece com frequência?”
Susana: “sim.”
Richard: “Há aqueles que estão sempre atrasados. Mas
[ 232 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
como você faz isso? Como, você sabe, como você consegue o pânico?
Susan: “Você quer dizer que sentimentos eu tenho?”
Richard: “Digamos que eu tenha que substituí-lo por um dia. Então,uma das partes do
meu trabalho seria se alguém estivesse atrasado, eu teria que entrar em pânico por
você. O que eu faço dentro da minha cabeça para entrar em pânico?”
Susan: “Você começa a dizer a si mesmo frases como...”
Richard: “Tenho que falar comigo mesmo?”
Susan: “…Fulano está atrasado. Ainda não estão aqui. Que significa que eles podem
nunca vir.”
Richard: “Eu digo isso em um tom de voz casual?”
Susana: “Não.”
Richard: “Eles estão atrasados... Acho que vou entrar em pânico agora?”
Susan: “Não, você começa devagar, porque começa a dizer que eles ainda têm tempo.
Vou dar-lhes mais meia hora e se eles não estiverem aqui até lá...”
Richard: “…Vou entrar em pânico. Isso lhe dá meia hora para mudar a velocidade do
diálogo interno.”
Susan: “Mas com o passar do tempo, começa a crescer.”
Richard: “Você pensa em alguma imagens também?”
Susana: “Sim, imagens de quem quer que seja. Talvez imagens deles...”
Richard: “imagens de quem quer que seja...”
Susan: “A pessoa que deveria vir e não veio.”
Richard: “Que tipo de imagens?”
[ 233 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Continuamos a partir daí e Susan deu mais detalhes sobre o que ela fez dentro de sua
cabeça. Ela falou sobre a necessidade de se distanciar mais do problema e isso me deu
mais informações sobre o que se passava em sua cabeça. Frequentemente, a pessoa
com quem você está falando lhe dará todas as informações necessárias para ajudá-la a
descrever o problema.
Ela conseguiu superar o problema por causa do trabalho que fizemos juntos. Grande
parte desse trabalho foi ajudá-la a entender o que ela estava fazendo e o que precisava
fazer.
Aqui está um exemplo de uma conversa sobre alguém que quer ficar fisicamente mais
saudável:
“Eu nunca cuidei de mim mesmo."
“Você nunca se cuida? Você sempre esquece? Neste momento, isso é esquecimento?”
(Quantificador Universal)
"Não. Suponho que pedir ajuda é cuidar de mim.”
“O que o impediu de cuidar de si mesmo?”
(Operador Modal)
“Esqueci.”
[ 234 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 235 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Como você pode ver, esta conversa concentra a atenção em que queremos que a
pessoa esteja pensando. Queremos que eles entendam o que eles já sabem lá no
fundo...
saúde é prioridade. Em seguida, queremos levá-los de lá para onde queremos que eles
vão. Segue-se outro exemplo em que ajudamos alguém a perder peso.
Exemplo 4:Emagrecendo
[ 236 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Tenho desejos.”
“O que você quer dizer com desejos?” (Nominalização)
“Eu desejo comida.”
“Como você sabe quando fazer isso?”(Leitura Mental) (pressuposição)
“Eu só... sempre que estou entediado, encho a cara. Não consigo resistir.
“O que te impede de resistir?” (Operador Modal)
“Imagino a comida e sei que vai ocupar minha mente.”
“Você já comeu algo saudável no passado?”
(deleção Simples)
“Sim. Eu me saí muito bem.”
“O que você estava fazendo dentro da sua cabeça quando você foi ótimo?” (Verbo não
especificado)
“Eu estava focado em ser o mais saudável possível e me sentindo bem."
“Como é quando você parece e se sente bem?”
"É incrível."
“O que aconteceria se você mantivesse esses sentimentos?”(Operador Modal)
“Seria uma mudança de vida. Eu me sentiria bem comigo mesmo. Meu estilo de vida
torna isso difícil, pois viajo muito para trabalho."
“Viajar automaticamente impede você de comer de forma saudável e fazer exercício?"
"Não. Eu posso fazer as duas coisas. Só preciso de mais planejamento.
“Então, quando você vai começar a planejar isso agora?” (pressuposição) (verbo não
especificado)
[ 237 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Exemplo 6: Motivação
Muitas pessoas descrevem a luta para se motivar como um dos problemas mais difíceis
com os quais precisam lidar. Neste exemplo, exploramos esta questão:
[ 238 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Acho que só penso comigo mesmo que o que estou fazendo é uma perda de tempo e
pergunto quanto tempo falta para terminar meu turno.
“O que você quer dizer com perda de tempo?”(Nominalização)
"Não há nenhum propósito nisso.”
“Como você sabe que não há propósito nisso?”(Leitura de mentes)
"Bem, eu não consigo pensar em um ponto."
“O que aconteceria se você pudesse pensar?" (Operador Modal)
“Eu provavelmente iria gostar mais.”
“Quando você está motivado, como você pensa sobre a tarefa que você está fazendo?”
“Penso na diferença que vai fazer e imagino fazendo isso com sucesso.”
“O que o impede de fazer isso com o resto do seu trabalho?”(Operador Modal)
“O resto do meu trabalho não faz diferença.”
"Nenhuma mesmo? Qual é a razão de você fazer isso? O que acontece como
resultado?” (Quantificador Universal)
“Faço pesquisa em uma empresa de investimentos financeiros e meu trabalho é
descobrir boas opções.”
“O que acontece se você encontrar boas opções?”(Operador Modal)
“Aí ganhamos mais dinheiro.”
“O que acontece se você ganhar mais dinheiro?”(Operador Modal)
“Então, aumentamos os negócios de nossos clientes.”
[ 239 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Mais uma vez aqui, estamos direcionando a pessoa começar a pensar na diferença que
eles fazem como forma de ajudá-los a se motivar
Outra questão que é importante abordar são suas responsabilidades fiscais. A maioria
das pessoas não planeja sua aposentadoria até se aposentar. Já é tarde demais. Você
precisa colocar algum dinheiro de lado e fazer esse dinheiro trabalhar para você. No
próximo exemplo, exploramos uma conversa construída com alguém que luta para
salvar e rastrear
dinheiro deles.
[ 240 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 241 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Mais uma vez, a pessoa agora está em uma posição em que pode se imaginar fazendo
o que precisa fazer, em vez de apenas "entender" melhor o problema.
Exemplo 8: Marketing
A maioria das empresas deve grande parte de seu sucesso à forma como efetivamente
eles se comercializam. No próximo exemplo, nós exploraremos um pequeno
empresário lutando com a forma como eles estão comercializando seus negócios.
[ 242 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 243 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Como você pode comunicar isso de forma eficaz a elas?”(Verbo não especificado)
“Precisamos fazer com que elas se sintam entusiasmadas com a perspectiva.”
“E como você pode fazer isso?” (Verbo não especificado)
“Bem, podemos dar a elas exemplos de clientes como elas que usaram nossos
produtos.”
“É isso que você faz agora?”
"Não."
“O que mais você pode fazer para ajudá-lo a estimular mais clientes?” (Pressuposto)
A partir daqui, é mais provável que o cliente crie uma matriz de estratégias que podem
usar para serem mais eficazes no marketing. O objetivo do metamodelo não é dar
respostas às pessoas; é fazer com que as pessoas lhe dêem as respostas de que elas
mesmas precisam. A ideia é que temos tudo o que precisamos para ter sucesso dentro
de nossa mente e só precisamos encontrar essas respostas. Isso é o que o metamodelo
nos permite fazer.
As perguntas que você fizer determinarão os resultados obtidos. Nos negócios, fazer a
pergunta: “O que o impede de adquirir mais clientes?” pode obter a resposta: "Falta de
capital". Então, você precisa obter mais capital para adquirir novos clientes? Claro, o
inverso disso é descobrir o quanto você está gastando para adquirir clientes. É
engraçado que nos negócios muitas pessoas não percebam isso porque não fazem as
perguntas certas.
[ 244 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Alguém me disse: “O que você deve fazer é dar 50.000 livros. Aí você venderia 1
milhão. ”Eu disse,“Sim, isso se chama 'Clube do Livro do Mês'. você dá a eles e,
embora possa colocá-lo na lista dos mais vendidos, ainda não vale a pena quando
você faz as contas. O Clube do Livro do Mês não está distribuindo meus livros. eles
estão vendendo eles. Eles estão vendendo seu produto para um cliente e garantindo
uma base de clientes. Se você doar esses livros, não receberá, então seu custo de
aquisição de clientes é alto.
Quando as pessoas dizem que não podem conseguir um grande empréstimo, sempre
pergunto a quem elas pediram. Porque o que acontece é que as pessoas fazem
suposições sobre como as coisas são feitas, e esse é outro exemplo de como seu
modelo de mundo é empobrecido. É por isso que usamos as perguntas que fazemos.
Quando fazemos a pergunta, “como nos tornamos mais lucrativos?” às vezes a solução
é juntar as empresas
[ 245 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Nos negócios, quando uma empresa tem recursos e outra tem outra coisa, se eles se
fundirem estão ótimos. Esta é a base de muitas fusões – porque resolver o problema de
onde uma empresa está agora muitas vezes não pode ser feito pela empresa em um
período de tempo razoável com uma quantia razoável de dinheiro. Mas se você pegar
os recursos desta empresa e fundir com outra para formar uma empresa diferente, de
repente você terá os engenheiros certos, o pessoal certo, a rede de distribuição certa e
assim por diante.
O Instagram já estava indo muito bem antes do Facebook adquiri-lo, mas agora está
indo melhor do que poderia imaginar porque está usando os recursos que o Facebook
tem e explodiu como resultado. O YouTube estava em ascensão e foi comprada pelo
Google. Agora é um rolo compressor. Se você está perguntando as perguntas certas,
você não se funde com qualquer empresa, você se funde com uma empresa que agrega
os recursos que você deseja.
Exemplo 8: Vendas
[ 246 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 247 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Mais uma vez, o que estamos procurando fazer é definir uma direção para pessoa,
então eles começam a pensar da maneira que os ajuda a alcançar o que desejam. Tantas
pessoas correm
na direção de problemas porque sua mente está apontada na direção errada. Parte do
trabalho de ajudar as pessoas a resolver seus problemas envolve ajudar a direcionar
sua mente para uma nova maneira de pensar.
Quanto mais rápido você obtiver os 'nãos', mais rápido você obterá o 'sim'. Isso é onde
encontramos o ponto ideal, porque você pode falar sem parar, mas se você fizer muitas
perguntas de causa e efeito, terá uma desculpa. Você não está delineando a nova
direção. É por isso que, quando você fragmenta, mesmo com o uso do metamodelo,
você fica círculos. Neste caso, é a maneira como eles estão pensando na rejeição
como uma coisa ruim. Não é realmente uma coisa ruim. Se vocês fizerem ligações não
solicitadas, você receberá rejeições. A questão
é, se vai ser uma rejeição, com que rapidez você consegue isto? E quantas dessas
rejeições você poderia transformar em outra coisa?
Muitas pessoas podem simplesmente desligar na sua cara, mas isso é bom
[ 248 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Sentei-me em uma sala de vendas em uma loja de móveis, onde sete rapazes eram
vendedores. Quando um casal entrou pela porta, perguntei a esses caras: “qual dos dois
é a melhor escolha para conversar?” Todos olharam para mim e disseram: “como você
pode saber se eles são bons se apenas entraram pela porta a 25 metros de distância?”
E eu disse,
“Bem, para começar, eles são todos bons. Eles entraram pela porta. Eu disse a eles
como vendi algo uma vez quando vieram entregar algo. Eles apenas estacionaram o
caminhão,
[ 249 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
entraram onde eu estava e eu vendi um carro, e eles estavam apenas entregando peças
de automóveis. Ele disse: “Não estou aqui para comprar um carro.” E eu disse a ele:
“Bem, isso é o que você pensa, mas talvez inconscientemente você realmente queira
comprar um”. E ele disse: “Eu nunca poderia comprar um carro como esse”. E eu
disse: “Você não poderia ter essa certeza. Não importa quanto custa o carro, o que
importa são os pagamentos. Qual é o pagamento mais alto que você poderia se dar ao
luxo em um mês? e ele disse: “Não
mais de US$ 400”. Eu disse: “Você poderia ter esta Mercedes de segunda mão, certo?
Por 400 dólares por mês. Em cinco anos, esta seria seu início a uma vida inteira de
grandes automóveis, porque ela não vai desvalorizar”
Em vendas, seu trabalho é persuadir alguém para mudar sua perspectiva. Você tem
que começar mudando o seu própria
perspectiva sobre algo – a mesma coisa que te faz hesitar tem que ser a mesma coisa
que te faz ir mais rápido. É por isso que você tem que mudar a maneira como você se
sente. Você muda a maneira como pensa sobre isso, muda a maneira como se sente e,
portanto, muda o que está fazendo. Então, você começa a discar mais rápido, tentando
diferentes tons de voz, tentando diferentes primeiras linhas. Se você for rejeitado nove
em dez vezes, você tem nove vezes para variar seu comportamento para ver se
consegue oito em dez, sete em dez e seis em dez.
[ 250 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Um dos melhores advogados que conheço tinha uma parede em seu escritório que ele
colocou tudo o que um advogado adversário poderia dizer para lhe causar problemas.
Ele estava planejando qualquer coisa que pudesse dar errado. Temos que estar
preparados para vencer. Hoje em dia, precisamos ser capazes de nos adaptar
rapidamente a uma nova forma de trabalhar. À medida que os tempos mudam, também
muda a forma como vendemos. A ideia é sair na frente. Quando você faz perguntas
melhores, pode começar a fazer mais isso.
Neste exemplo, exploramos um diálogo sobre um problema que um aluno teve para
entrar na escola de sua escolha .
“Não sou inteligente o suficiente para frequentar esta escola.” “Você é inteligente o
suficiente para saber disso?"
"Não tenho certeza."
“Como você sabe que não é inteligente o suficiente?”(Leitura de mentes)
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 251 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 252 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
É aqui que seria possível compartilhar algumas das estratégias poderosas de nosso
livro Teaching Excellence para fornecer ao aluno a oportunidade de melhorar a eficácia
com que aprendem e se lembram.
Tive um aluno que me disse que estava destinado a reprovar na escola. Ela disse:
“Nunca fui bem na escola antes”. Eu disse: “Bem, houve um tempo em que você não
podia andar de bicicleta e agora você pode. Houve um tempo em que você não sabia
dirigir um carro. Agora você pode. Você não sabe ser um bom aluno, mas isso não
significa que não possa. Você tem que descobrir, porque se o que você está fazendo
não está funcionando, você tem que mudar o que está fazendo. O que significa que
você tem que construir a crença que diz que você pode ficar esperto porque a verdade
é, você não é inteligente o suficiente para ir para a escola se continuar pensando do
jeito que você está pensando. Você quer ser inteligente o suficiente para que você
possa ir para a escola?”
[ 253 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ela disse “sim” e eu disse: “Ok, agora se você imaginasse que seria a pessoa que no
próximo ano tiraria notas boas o suficiente para se candidatar a esta faculdade, o que
você faria de diferente? O que essas pessoas estão fazendo quando estudam que
você não está fazendo? Será que você não memoriza bem as coisas ou não está
praticando da maneira certa? Você começa a decompô-lo, e então descobre onde
você pode adquirir as habilidades.
Porque se você não está lembrando você não tem imagens grandes o suficientes,
certo?
Houve um ator que me disse que não conseguia se lembrar de suas linhas. Ele os
repetia várias vezes e os marcava com uma caneta amarela. Eu perguntei a ele: “Qual é
o sentido de usar a caneta amarela?” Ele disse: “Isso permite que você saiba quais
linhas são suas e quais são da outra pessoa”. E eu disse: “Então, de quais você está se
lembrando? Da outra pessoa ou sua? E ele disse: “Bem, eu me concentro em dizer as
amarelas em voz alta”. Eu disse: “Mas como você vai saber quando dizê-las? Você vê
as páginas? Porque toda vez que vejo pessoas no filme, posso vê-las visualizando a
página e lendo as palavras dela. Não é uma música. A melodia pode ajudá-lo a
armazenar informações auditivamente. Mas, para isso, você não pode armazená-lo
nessa parte do cérebro.
Especialmente coisas que têm um longo diálogo, Shakespeare e coisas assim. Robert
Anton Wilson falaria com audiências lendo enormes páginas que ele criou em sua
mente enquanto estava no palco. As páginas em sua cabeça tinham cerca de 30 pés
de altura. Você tem que ter o tamanho certo para ter a aparência certa em seu rosto.
[ 254 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 255 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
estatísticas esportivas”.
“Então, o que você precisa fazer para ser capaz de falar um novo idioma?”
“Bem, eu preciso memorizar o vocabulário e entender as regras de gramática e
pronúncia e como as coisas são escritas.”
“Onde você pode encontrar essas informações?”
“Na internet, e há programas que posso assistir. E, obviamente, posso viajar para o
país onde eles falam fluentemente.”
“Quando você vai começar isso agora?”
Agora a ideia é ajudar a pessoa a entender que ela realmente tem o que precisa para ser
boa no que faz.
línguas. Com idiomas, você tem que ver qual é o assunto e saber quais palavras
combinam com isso, ou você não vai adquirir nada. É por isso que todas as coisas que
eu sei dizer em língua estrangeira tem a ver com comprar ou comer coisas. São todas
as coisas que preciso aprender a dizer em qualquer idioma. É por isso que esses novos
programas de língua de computador funcionam, porque você vê alguém dizer algo
para você, e eles mostram-lhe as imagens que o acompanham. Em vez de tentar
traduzir palavra por palavra, ele ensina você a traduzir.
Peguei um táxi em Puerto Vallarta, no México. O taxista diz pra mim: “Onde você
quer ir?" “Onde você quer ir?"
Disse-lhe o nome do hotel. Ele disse: “Então você quer ir ao Hilton na praia? Você
quer ir para o
[ 256 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Hilton na praia? E eu disse a ele: “Você sabe que está dizendo cada frase duas vezes?
você sabe que você está dizendo cada frase duas vezes?”e ele empurrou esta fita de
oito faixas (foi há muito tempo) e era uma fita de aprendizagem de línguas onde cada
frase foi repetida. Ele simplesmente não sabia o que significava. Ele sabia o que dizer,
mas não estava associado aos objetos. Dizer o idioma apenas o fazia soar como se
falasse português, mas isso não era útil. Em vez disso, ele precisava fazer a pergunta:
'Como isso funciona?'
Quando você considera tudo o que foi possível na ciência, é surpreendente. Imagine
quando criamos as primeiras placas de circuito construídas dentro de chips IC. Com a
microtensão, inventamos as calculadoras eletrônicas. Ninguém sabia que era possível
antes de inventá-lo e isso levou a
um mundo inteiro de outras ferramentas. Na evolução do desenvolvimento de
produtos, as pessoas sempre perguntam: “Como podemos fazer isso de maneira mais
fácil, rápida e barata?" “O que tornaria isso possível?” Estas são questões-chave
porque o universo é infinito por natureza.
[ 257 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
A razão pela qual as pessoas não encontram soluções na ciência geralmente é porque
não suspeitam delas. Essa percepção pode abrir perspectivas de possibilidades,
especialmente na solução de problemas. Quando trabalhei com planejamento de
sistemas avançados, as pessoas geralmente começavam com a crença de que não havia
material que funcionasse para elas. Em uma das reuniões em que participei, as pessoas
disseram que não havia nenhum tipo de filme que você pudesse ler ou escrever, e
era isso que o distinguia do videoteipe. Liguei para alguém e descobri que havia de
fato um 'filme reescrito'. Plessey o havia feito 20 anos antes e nunca encontrou uma
aplicação para ele, mas existia. Ligamos para Plessey e eles tinham toneladas disso.
Existem muitas substâncias no planeta que as pessoas não conhecem. Pense nas
proezas humanas da engenharia. No 50º aniversário de colocar um homem na lua,
estava na TV em todos os canais. Em maio de 1961, o presidente John F. Kennedy
disse que tínhamos que chegar à lua até o final da década. Então, ele estabeleceu um
cronograma e a cada passo havia algo que não havia sido feito. Eles tiveram primeiro
que acreditar que era possível e então responder à pergunta como. Cada vez que eles
faziam algo e não funcionava, eles tinham que encontrar uma maneira melhor de fazer
isso.
[ 258 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
porque não era uma questão de se eles iriam fazer isso. A pergunta era: “Podemos
fazer isso até o final da década?” Mudou a mentalidade de 4.000 engenheiros que
normalmente teria pensado: "você realmente não pode fazer isso." No minuto em que
alguém disse: "você não pode realmente fazer isso", eles pegaram outros engenheiros,
se juntaram em grupos e fizeram.
Eles começaram a dizer: “Você não pode fazer isso a menos que…”e assim que você
diz que isso muda as coisas. Então você surge com uma forma de fazer. As regras
mudam quando você deixa a atmosfera com um foguete. Se o foguete subir e todos
as regras mudam de repente, é porque você está em um ambiente muito diferente.
Mesmo pousando na lua é complicado, porque você tem que pousar um lado do
foguete de uma maneira particular, dependendo da posição do sol.
Quando você dispara esses foguetes, eles têm que começar em diferentes
temperaturas e acabam fazendo a mesma coisa. Requer uma enorme quantidade de
energia para levantar o foguete e, uma vez no espaço, não requer tanta energia. Parte
do motivo pelo qual as coisas caíram no caminho não é apenas
reduzir o peso, mas as regras mudam conforme você passa a atmosfera.
Como Marte, eles estão olhando para a órbita de Marte e imaginando, “Bem, se
mandarmos para cá, então vai demorar tanto. Aqui, vai demorar tanto. Podemos ficar
tanto tempo e voltar, ou temos que esperar e voltar de forma diferente.” Sua Habilidade
depende de você olhar para as coisas como solução de problemas,
[ 259 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
ao invés de olhar para suas crenças e dizer que algo não pode ser realizado.
Envolvendo o uso do metamodelo. Sua estrutura faz a mesma coisa que o programa
espacial tinha que fazer e funciona, não importa qual seja o problema.
Lá em cima no espaço, toda vez que você ia ao banheiro, tomava uma xícara de café
ou comia alguma coisa, era difícil. Cada coisa que você tinha que fazer no espaço
nunca havia sido feita. Esses primeiros astronautas, quando voltaram, tiveram que
ficar um tempo em quarentena porque não se sabia se haviam contraído vírus
estranhos. Eles os colocaram em um trailer Airstream na viagem do oceano até
Houston, e então viveram nesse trailer no meio do centro espacial até que os cientistas
tivessem certeza de que estavam bem. Eles o transformaram em uma sala limpa para
ter certeza de que não havia germes sobreviventes e continuaram testando para ter
certeza. Esse tipo de planejamento, o detalhamento do planejamento, é inerente a tudo
o que fazemos.
Eu nasci numa época em que tudo que era impossível tornou-se possível. Então,
quando construí um modelo de mudança, ele partiu da suposição de que, se você não
está fazendo algo, tudo depende do seu pensamento. Se você mudar a maneira como
pensa, isso mudará o que você pode fazer. Isso é tudo. Isso muda como você se sente e
muda o que você acha que é possível. A questão é qual pergunta você fez para obter a
resposta certa, não existe uma pergunta certa.
[ 260 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
veículo que leva você às respostas mais rapidamente, em vez de ficar preso no
conteúdo. Assim que você briga por conteúdo, não está procurando soluções. Se você
disser, “Bem, eu não acredito que você pode atirar com precisão um foguete no
espaço e pousar na lua,” isso nunca vai acontecer. Alguém acreditando em algo
poderia ter parado todo o programa. Se você colocar 100 cientistas em uma sala e 99
deles disserem: “Bem, isso não pode ser feito,” teria sido diferente do que eles
dizendo: "OK, temos que fazer isso até esta data. Quantas coisas nós temos que
realizar?"
Eles tiveram que fazer engenharia reversa e descobrir todas as coisas que eles teriam
que descobrir e, em seguida, descobrir como fazê-las. Então, à medida que avançavam,
descobriram que havia outras coisas que precisavam fazer e que não haviam
considerado.
Eles testaram muitos foguetes antes de chegarem a Saturno V. Se eles tivessem dito:
“Bem, este foguete explodiu, então nunca faremos mais nada”, eles teriam parado.
Quando o foguete explodiu, alguns astronautas pegaram fogo. Se eles tivessem parado
então, teria acabado,
mas quando você está explorando o universo, há riscos. Nos negócios e na vida
pessoal, também existem riscos. A questão é: as recompensas superam os riscos? A
única maneira de descobrir a resposta é fazer as perguntas certas, porque se você
assumir que tem que fazer as coisas de uma determinada maneira, elas se tornam
proibitivas em termos de custo, proibitivas em termos de tecnologia e proibitivas em
termos do que uma empresa é capaz de fazer.
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 261 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
O enorme progresso que fizemos na área médica mostra o que pode ser alcançado
quando você faz as perguntas certas.
Por exemplo, a penicilina, que foi encontrada por acidente, era um laboratório
experimental onde as bactérias não cresceriam com este mofo. Eles costumavam
usá-lo para enganar os estudantes de medicina, até que um dos alunos perguntou ao
professor: “Bem, o que impede o crescimento da bactéria?” e quando começaram a
fazer essa pergunta, começaram a obter a resposta, descobrindo que estava produzindo
algo que matava as bactérias. Não estava impedindo o crescimento de bactérias, estava
matando-as quando nasceram.
Uma das coisas mais brilhantes que eu já ouvi na medicina foi em uma conferência
onde eles reuniram um bando de médicos ortopedistas que consertaram pernas
quebradas. Eles convidaram todos esses antigos carpinteiros que consertaram as
antiguidades mais valiosas do mundo e pediram aos médicos que mostrassem como os
ossos quebram. Eles mostraram aos carpinteiros todas as maneiras mais estranhas de
como as coisas funcionavam e todas as coisas que eram difíceis para os cirurgiões
consertarem. Esses caras entraram e disseram: “Se você quer que isso seja tão forte
quanto era originalmente, você precisa colocar um pequeno parafuso ali e tem que
entrar por este ângulo”, e assim por diante. Eles se sentaram lá com todos esses
cirurgiões, muitos dos quais originalmente
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 262 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
não queria ir a esta conferência e pensaram que foi a ideia mais estúpida. No entanto,
quando ocorreu a primeira demonstração que um carpinteiro fez em um pedaço de
osso, todos se inclinaram para a frente e disseram: “Posso tirar uma foto disso?” Um
deles disse: “Bem, não podemos simplesmente usar qualquer parafuso dentro de uma
pessoa”, então alguém de outro lugar disse: “Bem, precisaria ser de titânio”, e eles
começaram a inventar coisas.
Por fim, chegou ao ponto em que agora, quando eles fazem substituições de joelho e
de quadril, é incrível.
Lembro-me de olhar para as coisas na parede quando fomos ao lugar onde minha
esposa Glenda fez a substituição do quadril. Antes isso não era possível, eles apenas
sentiam pensa de você. Mas na medicina, as pessoas estão sempre procurando outro
caminho. Quando surge um problema, as pessoas procuram soluções. As empresas
investem dinheiro nisso. Alguém me disse uma vez: “Se você vai pegar uma doença,
pegue uma comum, porque se poucas pessoas têm uma doença, poucas pessoas estão
procurando por cura”. Quanto mais desenvolvemos máquinas onde você pode olhar
para a microbiologia e o microscópio eletrônico, e todas essas coisas que usamos para
ampliar nossos sentidos, mais podemos fazer perguntas melhores.
Pense em Louis Pasteur; descobrir que algumas pessoas eram imunes a certas
mordidas de animais porque foram mordidas algumas vezes. Ele perguntou: “O que
está acontecendo?” Isto conduziu a incríveis descobertas quando ele começou a pensar
sobre o que era necessário para proteger as pessoas das doenças. Seu trabalho levou ao
desenvolvimento posterior da primeira imunização. Era
[ 263 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
porque ele estava tentando juntar as peças e fazer as perguntas certas – o que nos
impediria de dar às pessoas imunidade a outras coisas, o que aconteceria se
tentássemos isso em vez de apenas orar a Deus?
Uma das drogas mais populares para ajudar pessoas com impotência começou como
um tratamento para pressão alta e dor no peito, que por acaso tinha esse efeito
colateral. Eu ouvi falar porque conhecia alguém que trabalhava na empresa que o
desenvolveu. Ele estava em um relacionamento com alguém, e eles estavam tendo
problemas, então de repente eles não estavam. Eles ficaram felizes e eu disse: “Bem,
estou feliz em ver que você resolveu isso”. Ambos começaram a rir. Eu
estava na casa deles e seus amigos vieram. eles entrariam
na sala dos fundos e saí, e eu disse:“Você está traficando drogas?” E ele disse: “Não.
Só tenho algumas coisas que dou aos meus amigos porque não estão no mercado e não
posso realmente falar sobre eles.”
O que é engraçado é que também foi inventado por outra pessoa na mesma época, em
uma fórmula ligeiramente diferente que teve o mesmo impacto. Eles o retiraram da
lista até que a Pfizer lançou isto. E então alguém da outra empresa voltou e olhou para
ele. Não foi planejado para o efeito colateral, então nunca aconteceu.
O que todas essas descobertas científicas tinham em comum é que todas elas
envolviam pesquisadores fazendo perguntas melhores. Isso é realmente o que o
Metamodelo sempre foi.
[ 264 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Não se trata apenas de criar uma mudança terapêutica. Não se trata de adquirir
informações. Trata-se de ajudar as pessoas a enriquecer seus mapas e modelos do
mundo para que possam pensar de novas maneiras e encontrar soluções que não
haviam considerado antes.
Todos esses exemplos são apenas exemplos. A pior coisa a fazer é supor que isso
explica exatamente quais perguntas você deve fazer e quando. Em vez disso, é
importante que você comece a sintonizar sua intuição observando os padrões inerentes
a cada exemplo. Nosso objetivo é ajudar a direcionar a pessoa para onde queremos que
ela vá.
[ 265 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Conclusão
Este livro é uma versão revisada e atualizada do livro de 1975 A Estrutura da Magia.
Em 1975, examinamos as maneiras como as pessoas pensavam sobre linguagem e
terapia. Porém, o que não sabíamos na época, o que realmente fizemos foi construir
um modelo sobre como resolver problemas por meio da linguagem. Este livro,
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS (2022), mostra como desenvolvemos nosso
metamodelo e como a linguagem pode ser usada para resolver problemas em todas as
áreas de nossas vidas, trabalho e sociedade. Esperamos que se torne uma parte valiosa
da sua vida.
É nosso propósito neste livro mostrar que a magia, quando se trata de resolver
problemas, como outras atividades humanas complexas, tem estrutura e, dados os
recursos, é, portanto, "aprendivel". Este livro é um recurso para o aprendiz de
feiticeiro. Este livro em si, como a magia que descreve, tem uma estrutura.
[ 266 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 267 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
que o metamodelo pode ser aprendido. Isso resulta em uma estratégia explícita para
solucionar problemas.
(b) É independente de conteúdo, tratando com a forma do processo e, portanto, tem
aplicabilidade universal.
O metamodelo depende apenas das intuições que todo falante nativo tem de sua
língua. A implicação geral do metamodelo para a solução de problemas é a noção de
bem formado. Trata-se de um conjunto de condições que devem ser satisfeitas pelas
As Estruturas Superficiais que uma pessoa usa para descrever um problema para que
essas estruturas sejam aceitáveis.
Temos o prazer de salientar que você não só pode usar essa linguagem de crescimento
para enriquecer as habilidades que possui como solucionador de problemas, mas
também que pode usar essa linguagem de crescimento para enriquecer sua própria vida
e seu próprio potencial como ser humano.
[ 268 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Apêndice um
Pressuposições do original
Estrutura da Magia
[ 269 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
1. Pressuposições Simples
São ambientes sintáticos nos quais a existência de alguma entidade é necessária para a
sentença fazer sentido (ser verdadeiro ou falso).
[ 270 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
2. Pressuposições Complexas
[ 271 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(g) Comparativos
- mais, menos (Se você conhece pilotos melhores do que Se Faz, diga-me quem são.)
→ (Se você conhece pilotos melhores do que Sue, diga-me quem são.) → (Sue é um
melhor cavaleiro.)
[ 272 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(l) Qualificadores. Apenas, mesmo, exceto, apenas (Apenas Amy viu os ladrões de
banco.)
→ (Amy viu os ladrões de banco.)
(m) Verbos de mudança de lugar. Vem, vai, sai, chega,sair, entrar (Se Sam sair de
casa, ele está perdido.)
→ (Sam esteve em casa.)
[ 273 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
(u) Perguntas
(Quem comeu as fitas?)
→ (Alguém comeu as fitas.)
(Eu quero saber quem comeu as fitas.)
→ (Alguém comeu as fitas.)
[ 274 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 275 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Apêndice dois
1. Leitura de mentes
Afirmar conhecer os pensamentos ou sentimentos de outra pessoa sem especificar
como você obteve essa informação, por exemplo,
“Eu sei que você é o tipo de pessoa que quer aprender como entrar em transe.”
“Muitas pessoas sentem como você que as coisas só podem melhorar."
“Eu sei que você acredita que isso vai ser difícil, mas Vale a pena."
“Você percebe o quanto do jeito que você sente está dentro do seu controle.”
[ 276 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
2. Execução perdida
Julgamentos de valor que omitem a identificação da pessoa que faz o julgamento. Por
exemplo:
“Relaxar é bom quando você sabe como.”
“É bom saber que as coisas estão ficando mais fáceis.”
“Uma coisa que sabemos é que a comunicação é uma habilidade que pode ser
aprendida.”
“É um fato conhecido que as pessoas gostam de pessoas que são como eles mesmos."
3. Causa e efeito
Declarações que implicam que uma determinada ação causa um efeito específico de
reação. Alguns exemplos:
“Perceber que você tem um problema faz parte da maneira como você consertá-lo."
“Ver a expressão dela me deixa com raiva.”
“Aprender sobre PNL fará de você um grande comunicador."
“Ao vir aqui, você poderá aprender muitas habilidades.”
4. Equivalência complexa
Sugere que uma coisa está relacionada e significa outra. Isso pode ser verdadeiro ou
não. Exemplos:
“Estar aqui significa que você mudará facilmente.”
“Sua mão está descendo. Isso significa que você está indo mais profundamente em
transe.”
“Seu rosto está suavizando. Você deve estar começando a relaxar.“Você escolheu a
cadeira mais confortável; Portanto,você entrará ainda mais profundamente em transe.”
[ 277 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
5. Pressuposto
Algo que não é declarado, mas é considerado presente e verdadeiro para que a
declaração seja compreendida. Pressuposições temporais são palavras que sugerem a
passagem ou a importância do tempo (por exemplo, quando, depois, durante, antes,
enquanto). Por exemplo:
“Ao fechar os olhos, você começará a relaxar.”
“Depois de tirar um tempo para relaxar, quero que você considere o que você fará a
seguir.”
“Ao entrar em transe, preste atenção à diferença de sensação entre a mão esquerda e a
mão direita.”
6. quantificador universal
Os quantificadores universais implicam que não há exceções a experiência atual, como
segue:
“Todo mundo já teve a experiência de entrar em transe, mesmo que eles não o tenham
reconhecido como transe.”
“Ninguém precisa saber o seu segredo para manter a calma em
[ 278 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
circunstâncias exigentes”.
“Cada vez que você expira, você se torna um pouco mais relaxado."
8. Nominalização
Processos apresentados como “coisas”. Verbos transformados em substantivos.Por
exemplo:
“À medida que você se aprofunda, pode chegar a uma nova compreensão”.
“O transe é um fenômeno natural.”
“Seu inconsciente vai te ajudar a fazer novos aprendizados.”
[ 279 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 280 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
“Mais pessoas estão começando a aceitar a hipnose como uma ferramenta útil que é.”
[ 281 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 282 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
por exemplo:
“Sua cadeira ajuda você a ficar mais relaxado.”
“O sintoma está dizendo: 'É hora de mudar'.”
“Seus resultados querem que outras pessoas mudem, não você.”
19. Ambiguidade
Palavras ou declarações que têm mais de um significado. Várias estruturas profundas
para uma única Estrutura Superficial, levando a uma busca transderivacional por parte
do ouvinte. Ambigüidade fonológica (escrito de forma diferente, mas soa igual).
Exemplo: manga/manga
Ambigüidade sintática (a função sintática da palavra ou frase não pode ser facilmente
determinada a partir do enunciado), por exemplo,
“Falando com você como uma pessoa determinada a mudar.”
Ambigüidade de escopo (o contexto não está claro sobre qual parte da frase os verbos
ou modificadores se aplicam). Por exemplo:
“Os pensamentos e sentimentos perturbadores” (são os sentimentos também
perturbadores?)
“As longas noites e dias” (os dias também são longos?)
[ 283 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Ambigüidade de pontuação (frases bem formadas unidas por uma palavra ou frase
para criar uma frase mal formada. Isso gera confusão e busca transderivacional no
ouvinte).
Exemplos:
'Você pode aprender a relaxar cada músculo do seu corpo.
'Eu gosto da sua risada quando o sentimento bom começa a girar.
20. Utilização
Ritmo do assunto, incorporando a totalidade de
sua experiência, interna e externa. O que quer que aconteça pode ser utilizado como
parte do processo, por exemplo,
Cliente 1: “Não notei nenhuma mudança.” Resposta: “Tudo bem. Você tem lidado com
outras coisas, então você não está pronto para procurar mudar... ainda.”
Cliente 2: “Não ouvi nada do que você disse.”
Resposta: “Não conscientemente. Mas você pode ter certeza que seu inconsciente
escutou."
A utilização também é usada para minimizar o efeito de perturbações externas (“e todo
o barulho e atividade lá fora pode lembrá-lo de como é bom relaxar por dentro”), ou
ler a mente da experiência interna do cliente (“…isso mesmo…”)
[ 284 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Esta seção não é uma representação completa de todas as estruturas sobre as quais
escrevi em "Patterns of the Hypnotic Techniques" de Milton H. Erickson, MD No
entanto, depois de se familiarizar com as que estão aqui, você terá muitas ferramentas
para criar uma mudança generalizada. Ao 'tornar-se familiar',
Sugiro que você escreva o máximo de exemplos de cada padrão que puder e, em
seguida, crie várias induções a partir desses exemplos. Passe um dia ou dois em cada
padrão. Além disso, pratique entregá-los em voz alta para um amigo, um gravador de
voz ou até mesmo para o seu cachorro. Observe que praticar induções hipnóticas na
frente de um espelho pode ser extremamente alterador de estado.
[ 285 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Recursos recomendados
Usando seu cérebro para mudança. Moab, UT: Real People Press, 1985.
[ 286 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Publishing, 2013. Bandler, Richard, Roberti, Alessio, and Fitzpatrick, Owen. How to
take Charge of your Life: Harper Collins Publishing, 2014.
Bandler, Richard, Delozier, Judith, and Grinder, John. Patterns of the Hypnotic
Techniques of Milton H. Erickson. Vol. 2. Cupertino, CA: Meta Publications, 1975.
Bandler, Richard, and Grinder, John. Frogs into Princes, Moab, UT: Real People Press,
1979.
Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson. Vol. 1. Cupertino, CA: Meta
Publications, 1975.
The Structure of Magic. Vol. 2. Palo Alto, CA: Science and Behavior Books, 1976.
[ 287 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Websites
www.richardbandler.com
www.owenfitzpatrick.com
www.NLPInstitutes.com
www.NLPTrainers.com
www.NLPLinks.com
www.purenlp.com
www.changingminds.net
[ 288 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Glossário
Ambiguidade: O nome da experiência que as pessoas têm com frases que significam
mais de uma coisa, por exemplo, Assassinato de camponeses pode ser perigoso. Esta
frase é entendida por falantes nativos de português de duas maneiras: (1) onde os
camponeses mencionados estão fazendo o assassinato, e (2) onde os camponeses
mencionados estão sendo assassinados. No modelo transformacional da linguagem,
uma Estrutura Superficial é ambíguo se puder ser derivado de mais de uma Estrutura
Profunda.
Analógico: Um adjetivo que descreve qualquer processo que é contínuo por natureza.
Duas das formas mais conhecidas de comunicação analógica são a expressão corporal
e o tom de voz.
[ 289 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Extensional: Definição por uma listagem de cada membro específico da categoria que
está sendo definida.
[ 290 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
independente do conteúdo.
[ 291 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Pressuposto: Uma suposição subjacente básica que é necessária para que uma
representação faça sentido. Dentro de
sistemas de linguagem, uma sentença que deve ser verdadeira para algumas outras
frases para fazer sentido.
[ 292 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Sinonímia: O nome da experiência que as pessoas têm com frases de forma distinta
que têm o mesmo
significado; por exemplo, O gato perseguiu o rato e O rato foi perseguido pelo gato.
No modelo transformacional da linguagem, duas ou mais sentenças são consideradas
sinônimas se forem derivadas da mesma Estrutura Profunda.
Bem formado: Satisfazer algum conjunto de condições sobre a forma; por exemplo,
bem formado em português, bem formado em terapia.
[ 293 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Bibliografia
Nesta bibliografia, nosso objetivo é fornecer referências que lhe permitirá perseguir
quaisquer interesses dos quais você tenha conhecimento ao ler nosso livro. Dividimos
as referências em três seções:
Seção I. Gramática transformacional
Seção II. Terapia
Seção III. Modelagem/Sistemas Formais/Epistemologia
METAMODELOS
c/o Science and Behavior Books, Inc.
Caixa Postal 11457
Palo Alto, CA 94306
[ 294 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
I. Gramática transformacional
A. Referências básicas
[ 295 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 296 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 297 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 298 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
[ 299 ]
PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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Katz, J. Semantic Theory. New York: Harper and Row, 1972. A most up to date account
of the kind of semantic theory most compatible with non-Generative Semantics
transformational grammar.
Lakoff, G. Linguistics and Natural Logic. Ann Arbor, Mich.: University of Michigan,
1970. A valuable compendium of some of the more recent work in Generative
Semantics by its most prolific spokesperson. G. Lakoff is presently at the University of
California, Berkeley.
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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Whorf, B. Grammatical Categories. In J.E. Carroll (ed.), Language, Thought and Reality.
New York: John Wiley and Sons, 1956. Another classical linguist who addressed the
issue of the way language shapes perception.
II. Terapia
Jackson, D. D. Communication, Family and Marriage. Palo Alto: Science and Behavior
Books, 1968. An excellent anthology containing the papers of the MRI/Bateson
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research group.
Jackson, D. D. Therapy, Communication and Change. Palo Alto: Science and Behavior
Books, 1968. An excellent anthology containing the papers of the MRI/Bateson
research group.
Haley, J. Uncommon Therapy. New York: Grune and Stratton, 1968. A valuable
statement of Erickson’s powerful work with an interesting commentary by Jay Haley.
Perk, F. The Gestalt Approach: Eyewitness to Therapy. Palo Alto: Science and Behavior
Books, 1973. A clear presentation of Gestalt therapy theoretical foundations.
Polster, I. and M. Gestalt Therapy Integrated. New York: Bruner/Mazel, 1973. A useful
presentation of some of the techniques of Gestalt therapy.
Satir, V. Conjoint Family Therapy. Palo Alto: Science and Behavior Books, 1964. A basic
and most useful text on family therapy.
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Watzlawick, P.; Weakland, J.; and Fisch, R. Change. New York: W. Norton, 1974. An
interesting attempt to integrate mathematical models with patterns of human
change.
Boyd, D. Introduction to Systems Analysis, (in press) 1975. A highly readable, clear
presentation of modeling; emphasizes process.
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Carnap, R. The Logical Syntax of Language. Totowa, New jersey: Littlefield, Adams and
Company, 1959. A formal, sophisticated approach to linguistic analysis. Highly
technical piece of work; difficult to read.
Miller, G. A.; Galanter, E.; and Pribram, K. Plans and the Structure of Behavior. New
York: Holt, Rinehart and Winston, Inc., 1960. One of the clearest presentations of a
theoretical basis for human behavior; suggestions for a representational system for
reference structures; easy and enjoyable reading.
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Newell, A.; and Simon, H. A. Human Problem Solving. Englewood Cliffs, New Jersey:
Prentice Hall, 1971. An exciting excursion into the neurological basis for human
modeling. A clear presentation.
Schank, R.; and Colby, K. Computer Models of Thought and Language. San Francisco:
W. H. Freeman and Company. 1973. A good, representative collection of modeling as
done in computer simulations.
Tarski, A. Introduction to Logic. New York: Oxford University Press, 1941. An excellent
introduction to logical systems, a very readable style, no background required.
Vaihinger, H. The Philosophy of “As If.” London, England: Routledge, Kegan and Paul,
Ltd., 1924. An excellent source for discussions of human modeling. F. Perk claimed
Vaihinger supplied the philosophical foundations for his Gestalt therapy.
Watzlawick, P.; Beavin, J.; and Jackson, D. Pragmatics of Human Communication. New
York: W. W. Norton and Company, 1967. A very readable, clear presentation of some
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
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PADRÕES PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Reconhecimentos
Obrigado a Jane Pikett por fazer um ótimo trabalho de edição, projetar e compor este
livro.
Obrigado a Juan Antonio Perez e Yelvis Arteaga por sua fantástica ajuda com imprimir
e publicar este livro e trazê-lo para o mundo.
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Patrones para la resolución de problemas