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Manual prático do

Constelador Familiar Sistêmico

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Aqui no Brasil a Constelação Familiar sistêmica acontece geralmente em um
único encontro ou em um final de semana. Existem diversas formas de atuar com esta
técnica, pois ela pode ser aplicada individualmente ou em grupo.

Quais tipos de Constelação existem?

Se a modalidade escolhida for individual, você como Constelador poderá utilizar


de objetos como almofadas, formas ou bonecos de diversos tipos, e assim durante toda
a dinâmica dos diálogos ir personificando os movimentos e as emoções do papel familiar
representado pela sua voz como constelador.
Durante uma Constelação em grupo geralmente as pessoas não se conhecem e
escolhem como querem estar no grupo:
• Como constelado (A pessoa que será trabalhada naquele dia).
• Como Participante (Que tem a possibilidade de ser escolhido como
representante para atuar diretamente na Constelação).
• Constelação (Sistema familiar do Constelado).

Como cobrar?

Para estes encontros em grupo ou o qual também são conhecidos como


workshop, são cobrados valores diferenciados, onde o constelado paga mais e os
representantes pagam menos. Estes valores são estabelecidos por você segundo a
região que você mora. Eu, em especial nunca cobro menos de R$350,00 pela
constelação individual com bonecos, para os atendimentos em grupo o valor é R$250,00

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para o Constelado e R$100,00 para cada representante. Sim o representante também
paga, pois recebe os efeitos do sistema ao qual está fazendo parte. Na verdade, todos
saem ganhando ao participarem destes encontros em grupo.

Por quê as pessoas buscam por Constelação?

As pessoas buscam pela constelação por vivenciarem um problema para o qual


não encontram respostas nos diversos lugares onde buscaram, como terapia
convencional, terapia holística de diversos seguimentos.

Segundo a autora Sueli Marino:


“Os problemas na Constelação são considerados como “Emaranhados” e estão
presentes na vida do Constelado quando pelo menos um desses princípios foi alterado
no sistema familiar. Esses emaranhados ocorrem por ter existido no seu passado ou na
vida de seus antepassados algum tipo de interferência nas ordens do amor.”
Outro motivo para o qual muitos buscam as Constelações, é por estarem
procurando soluções rápidas para o que os angustia.
Mas as Constelações Sistêmicas também oferecem a possibilidade de trabalhar
uma questão de decisão quando existe a necessidade de fazer uma escolha.
As Constelações Sistêmicas se propõe a ser uma técnica de intervenção de
solução de problemas.
Na minha forma de trabalhar, onde também utilizo uma abordagem
Hericksoniana de Programação Neurolinguística, inicio o atendimento em grupo da
seguinte forma:
1. Aplicação antecipada da Anamnese Sistêmica, pois desta forma você
apenas contribuirá para que o constelado traga para a consciência os
conteúdos que talvez nunca antes tenha pensado em fazer.
2. A aplicação da anamnese pode ser feita à distância, onde você manda o
arquivo em word para que seu interagente constelado responda e te
reencaminhe, ou presencialmente, onde você como constelador faz as

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perguntas e vai anotando. (Deixei vídeos aqui na plataforma com um
exemplo de como aplicar).
O Constelado no dia do atendimento em formato workshop, fala diante do grupo
sobre o conflito que deseja naquele dia trabalhar. Para isso, sempre oriento que seja
claro em sua descrição para que assim consiga demonstrar seu real propósito.
Desta forma, você como terapeuta tem uma oportunidade real de avaliar o que
tem FORÇA para ser trabalhado ou não.
Para que você faça tal avaliação, não existe um critério específico, pois aqui, você
precisará basear-se na sua intuição e percepção sobre a problemática apresentada para
o trabalho.
Você como constelador sabe qual a melhor solução para lidar com o emaranhado
apresentado, pois se conecta com o que Bert chama de “MOVIMENTO SÁBIO”.
Lembre-se sempre que nesta técnica, segundo Hellinger, existe uma “ALMA
FAMILIAR” que une todos os que pertencem a uma família, não importando se os
membros estão vivos ou já se encontram mortos. Exatamente todos no sistema estão
sujeitos às “ORDENS DO AMOR”- (PERTENCIMENTO, ORDEM E EQUILÍBRIO).
Segundo a autora Sueli Marino:
“O pertencimento diz que”:
• Todos os membros da família pertencem ao sistema familiar
independentemente de sua condição de estarem vivos ou mortos e de deus
atos.
• Segundo este princípio, um aborto, que geralmente é desconsiderado, precisa
ter seu lugar de reconhecimento na família, assim como quando existe algum
tipo de rompimento de vínculo familiar de relações. Aquele que foi excluído
precisa ser reintegrado ao sistema familiar.

“A ordem afirma que”:


• Existe uma sequência que deve ser seguida:
o Os primeiros a chegar a uma família tem prioridade perante aos que
vierem depois.
o Imagine vários irmãos:
§ O mais velho tem prioridade perante os mais novos.
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§ Se um casal se separa e o marido se casa novamente, a primeira
esposa tem prioridade em relação a segunda, pois esta se
beneficiou do sofrimento da primeira.

“O equilíbrio tem como premissa”:


• Manter as trocas entre o dar e o receber:
o Se em uma família o pai deixou a esposa com os filhos pequenos, um dos
filhos assumirá o lugar e as responsabilidades do pai para manter o bem
e o equilíbrio da família.

Qual o papel do Terapeuta Constelador?

O Terapeuta Constelador tem como função, corrigir esta desordem no sistema


familiar do constelado, e para que isso seja possível, utiliza-se de representantes entre
os participantes do grupo, escolhidos pelo constelado/constelador, para que essa
reintrodução ao sistema familiar possa ocorrer.

Na prática a constelação em grupo acontece em 16 passos.

1. Defina o problema a ser constelado.

a. O Terapeuta pergunta ao constelado qual é o problema, ou seja, ele quer


saber o que o trouxe até a constelação familiar.

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b. A informação que o Terapeuta procura é puramente factual.
c. O problema pode ser, por exemplo:
i. Não consigo me sentir feliz.
ii. Meus pais se separaram.
iii. Não consigo ser fiel.
iv. Briga pela guarda dos filhos.
v. Ausência da figura paterna.
vi. Abuso pelo pai ou padrasto.
vii. Constelação em grupo entre mães e filhos.
viii. Relacionamentos afetivos tóxicos.
ix. Constelando para outro familiar que não está presente.
x. Relacionamento afetivo frustrado dos pais.
xi. Pais que são abusadores, mas vistos como bons pais.
xii. Repetição de papeis intergeracionais.
xiii. Recusa de um dos pais.
d. Em geral, a explicação do interagente constelado não pode se desdobra
em muitas frases, em muitos problemas.
e. Se isso acontecer, você como constelador deverá verificar o que há em
comum nessas dores e reformular a frase problema para que fique mais
sintética, perguntando ao seu interagente constelado se esta frase
representa bem sua preocupação atual principal.
f. Se ainda assim persistir mais de um problema, você como constelador
deverá recomendar o foco em um dos problemas, explicando ao
constelado que para a Constelação familiar, funciona melhor quando
foca um problema principal para cada sessão.
g. Este método fenomenológico consiste em se concentrar nos fatos,
naquilo que é de verdade.
h. Você como Terapeuta Constelador, buscará obter informações ao lhe
perguntar, por exemplo:
i. “Como é que você sabe disso?”
ii. Neste sentido, o constelado não tem como saber.

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i. Uma vez formulado o problema, a pergunta que surge com mais
frequência é:
i. O que se passou na sua família?

2. Escolha os representantes:
a. Se você tiver uma plateia, o próprio constelado escolhe entre os
participantes para representar os membros da família e ele próprio.
b. No início da constelação, se prenda a um número mínimo de
representantes, ou seja, os membros principais e mais relevantes
daquele sistema.
c. Ao longo do trabalho vá integrando outros representantes na medida em
que o constelado vá elencando outros membros ou trazendo novos fatos.
d. Os principais membros, via de regra, são os pais do constelado e seus
irmãos e irmãs que ainda vivem.
e. Isto de fato não é uma regra, visto que cada constelação é única e jamais
podemos adivinhar o que virá pela frente.
f. No passar da constelação, o constelado pode identificar no
comportamento dos pais uma atitude que trará novos fatos relativos aos
avós, por exemplo.
g. Você como constelador poderá pedir que o constelado traga para a
constelação outras pessoas da plateia, para representar os avós ou os
novos membros concernentes aos fatos.
h. Além dos avós, isso pode acontecer com outros membros familiares de
sangue (bisavós, netos, tios etc) ou de convívio (cônjuges ou amigos
muito íntimos dos membros familiares iniciais).
i. Sugiro que você como Terapeuta constelador, tenha consigo, adesivos
grandes onde deverá escrever o nome do papel que aquele
representante está desempenhando. (pai, mãe, avó materna, avô
paterno, Filho primogênito, aborto, dinheiro, doença). Isso facilitará
muito o andamento da constelação, tanto para você quanto para o
constelado.

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3. Montagem da Constelação

Como Terapeuta Constelador, você pede ao constelado que monte a


constelação, ou seja, que disponha os representantes no espaço e que
lhes transmita uma orientação que dê conta das relações que uns
mantêm com os outros.

4. Posicione os representantes.

a. A colocação dos representantes em seus lugares é feita intuitivamente,


sem nenhuma pausa para reflexão ou julgamentos internos.
b. Se o Constelado perguntar ao Constelador:
i. “Como eu faço isso?”.
c. O Constelador deve responder:
i. Da maneira como você acreditar ser melhor.
ii. Da maneira que o seu coração lhe recomendar.
iii. É na colocação dos representantes que a constelação realmente
inicia e que um campo energético autônomo começa a se criar.

5. Existem duas formas de trabalhar nas Constelações:

1. A primeira traz a intervenção de você como Terapeuta Constelador, que pede


para que cada um dos representantes descreva o que lhes acontece.
2. Depois que o constelado coloca os representantes em suas posições, você
como constelador deverá mover os representantes a fim de que eles possam
se ver ou se afastar uns dos outros.
3. Você também pode somente fazer uma solicitação oral para que eles se
mexam à vontade.

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4. A segunda é quando os representantes ficam habituados a se deixar guiar
pelo campo de energia, o terapeuta não intervém, deixa apenas o campo
operar.
a. Os movimentos são lentos e a energia é muito intensa.
b. Nós, por intermédio de Hellinger os chamamos de “Movimentos da
Alma”.
c. Eles também podem levar uma constelação até a sua solução sem que
se pronuncie uma só palavra.

6. Onde fica o Constelado?

a. Uma vez formada a constelação, o constelado deverá se sentar ( ou


manter-se e pé) entre os participantes e assim observa o que se passa.
b. A premissa é que embora esteja envolvido, o constelado terá um “olhar
de fora”.
c. As dores e fatos irão se materializando nos membros constelados.
d. De certa forma, o constelado verá que o “peso” das relações familiares
não podem ser imputados a ele.
e. Por sua vez, se alguns fatos forem de responsabilidade do constelado (
como o perdão, a reaproximação, a compreensão etc), ele deverá se
responsabilizar e sentir-se chamado a agir.

7. Pergunte aos representantes o que eles sentem.

a. Você, como Terapeuta constelador, deverá fazer estas intervenções o


mais tranquilamente possível.
b. Seu tom de voz deve ser gentil e suave.
c. Chegue sempre bem próximo ao representande e faça a pergunta
baixinho.

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8. Pergunte ao constelado o que ele sente.

a. Pare ao lado do Constelado e com muita amorosidade pergunte o que ele


sente ao observar o que acontece no campo sistêmico.
b. Seu tom de voz deve ser gentil e suave.
c. Chegue sempre bem próximo ao constelado e faça a pergunta baixinho.

9. Apresente o emaranhamento e pergunte se isso faz sentido ao constelado.

a. Convide o constelado a andar com você pelo sistema, passando 360o por
ele.
b. Pergunte se o que ele vê faz sentido.
c. Aguarde a resposta.
d. Se ele disser que não faz sentido ou que não sabe, pergunte se ele vê
outra justificativa que lhe pareça melhor ou proponha que ele reflita a
respeito.
e. De acordo com o sentimento que tiverem, os representantes serão
convidados (por si ou pelo constelador) a tomar algumas ações, tais
como:
i. Relatar o que estão sentindo.
ii. Relatar o que estão percebendo na relação entre outros
membros.
iii. Mudar de posição ( para uma posição que traga mais equilíbrio ao
sistema ou mais conforto aos membros, pensando no todo, não
somente em si).

10. Reposicione a constelação: Visualize como seria o antes e o depois do


posicionamento de cada constelação, para cada caso).

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a. A solução de uma constelação dá aos seus membros o sentimento de
livrar-se de um peso.
b. O objetivo é que o constelado, os representantes, a plateia e o Terapeuta
Constelador cheguem, internamente, à conclusão.

11. Avalie as mudanças de sentimento em cada representante e no constelado,


depois do reposicionamento.

a. Mesmo com pouco tempo de reflexão, conseguimos focar em fatos


essenciais, restando-nos a conclusão de que conhecemos muito melhor
agora esse sistema familiar.
b. Avalie:
i. As reações dos constelados conforme posicionamentos e falas
vistas no ponto anterior.
ii. Os reposicionamentos que aproximam os membros e oferecem
equilíbrio ao todo, como vimos no ponto anterior.

12. Peça para que um representante diga a outro para libertar um membro da
família utilizando as frases sistêmicas.

a. Avalie:
i. Nas falas de síntese do terapeuta constelador, interpretando o
que os constelados sentem, move e falam.

13. Proponha uma solução de fechamento, ou seja, uma frase com não mais
que um parágrafo, de forma bem sucinta, que explique o antes e o depois,
bem como sugira uma ressignificação ou ação a serem tomadas pelo
constelado de agora em diante.

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14. Faça um ritual de encerramento.

a. Desempenhar um papel de representante durante uma constelação


familiar é uma experiência extremamente profunda. Isso explica por que
às vezes é difícil deixa-lo.
b. O constelado poderá por exemplo, se aproximar de cada representante
e dizer algo parecido com:
i. Obrigado por ter aceitado representar minha mãe, pai,
companheiro, irmão etc.
ii. Agora já pode voltar a ser você mesmo (diga o nome da
pessoa/representante).
c. Cabe também ao terapeuta realizar este gesto, oferecendo palavras ao
representante.
d. Este ritual funciona como uma gratidão aos representantes, bem como
os autoriza a se desvincular da experiência de vivenciar aquele clã.

15. Conselhos finais.

a. Sugerir aos seu constelado que não comente sobre seu processo com
ninguém, nem com membros da sua família.
b. Peça também que nenhum representante fale com o constelado sobre o
processo e nem lhes faça pergunta de nenhuma natureza.
c. Se o vínculo com o representante permanecer, diminuirá a liberdade que
o constelado tem de trabalhar e integrar sua experiência a seu modo,
enfraquecendo assim a experiência sistêmica.
d. Ao final da constelação o grupo poderá apenas trocar ideias sobre suas
reflexões em rodas de bate-papo, apenas com percepções sobre o que
aconteceu. Isso é natural e super permitido.

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16. Integração.

a. Uma constelação termina quando os movimentos necessários foram


feitos e integrados a uma solução que foi encontrada.
b. Uma ótima indicação para isso é dada pelo momento em que percebe
que o campo de energia não cria mais movimentos entre os
representantes.
c. Outro sinal é observar o semblante do constelado e dos representantes
se mostra alívio.
d. Se não é possível acrescentar mais nada, e mesmo que um resultado seja
apaziguador não tenha sido encontrado, é preciso colocar fim à
constelação.
e. Você, como Terapeuta Constelador que poderá fazer isso. Você deverá
neste momento declarar “ENCERRADO” o fim da sessão.
f. Você deve saber o momento para isso. Lembrando que não basta só
saber, você precisa declarar.
g. Essa declaração tem o costume de vir após uma síntese que você faz
sobre algum grande aprendizado, ou sobre alguma reflexão que o
constelado deverá levar para a sua vida.
h. Ao perceberem que uma declaração voltada só ao constelado pode
parecer pesada demais, alguns terapeutas, habilmente, optam por
conversar também com a plateia.
i. Muitas vezes costumamos pensar que, de forma oblíqua, aquele
aprendizado alcança o constelado.
j. Quando um cliente procura conduzir a constelação de fora (apenas como
observador) ou de dentro ( como um representante), ou se ele intervém
no trabalho do terapeuta ou, de uma maneira ou de outra, o constelado
não respeita o campo.
k. Em casos assim, a constelação deve ser reconquistada pelo terapeuta
constelador e pelos demais representantes. Caso não seja possível, a
sessão deverá ser interrompida.

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l. O mesmo acontece quando o constelado perde a concentração ou se
comporta de tal maneira que a intensidade diminui, como quando ele
caçoa ou ironiza, ou ainda mostra-se preso às suas convicções anteriores.
m. Isso cria uma situação desconfortável para o constelado que se
desestabiliza, já que ele está na posição de perceber que um
acontecimento positivo, que estava a ponto de ser produzido, não vai
mais acontecer.
n. Em casos como este, em que há sinais claros de falta de engajamento ou
boicote do constelado, você como terapeuta deve, primeiro, declarar o
problema e não havendo ambiente, interromper a sessão, de maneira
educada (não mostre desequilíbrio, pois isso deslegitima você como
terapeuta perante o grupo e perante o constelado).
o. Você pode dizer que para as Constelações familiares sistêmicas, é
importante o engajamento do constelado e que ele esteja aberto a ver
os fatos antigos com outros olhos, como se fosse um olhar de fora.
p. E que sem isso, os grandes autores pedem para que a sessão seja
interrompida e retoma em outra oportunidade.

Constele muito e assim vá ajudando tantas famílias a encontrarem o equilíbrio,


amor e harmonia.

Josi Meda
Terapeuta Ministrante Consteladora

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