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A utilização de metáforas como recurso

terapêutico
Por
Renata Silva Pinheiro
10 fev. 2012
8

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A metáfora é uma figura de linguagem muito usada no nosso dia-a-dia. Com


ela podemos nos comunicar ou expressar algo, comparando uma coisa à outra.
Se é tão frequente no dia-a-dia, não podia fazer-se ausente no contexto clínico.
Clientes e terapeutas levam a linguagem metafórica para dentro do consultório,
utilizando-a para diversos fins, que vão além da simples comunicação. Neste
capítulo, será abordada a utilização da metáfora na clínica, especificamente,
como uma ferramenta que auxilia para os alcance dos objetivos terapêuticos.

Na literatura analítico-comportamental, é escassa a referência à utilização de


metáforas como ferramenta terapêutica. Sua aplicação é mais relatada na
clínica infantil (Gadelha & Menezes, 2004; Haber & Carmo, 2007), e na
modalidade de intervenção conhecida como Terapia de Aceitação e
Compromisso (Mairal, 2007; Saban, 2011).

Skinner discutiu sobre metáfora em seu livro Comportamento Verbal, referindo-


se às extensões do tato[1]. Ele explica que uma pessoa pode responder a um
estímulo com base em certas propriedades comuns a outros estímulos
(Skinner, 1978). Como exemplo, ele dá a nomeação de “asas” de avião,
controlada por uma sutil propriedade geométrica e funcional comum às asas de
pássaros. Dessa forma, a utilização de metáforas seria a descrição ou inserção
das palavras em um novo contexto, semelhante por algum aspecto ao contexto
de uso habitual de tais palavras (Pergher & Dias, 2009).

A metáfora também é referenciada por Skinner como uma das formas pela qual
as pessoas aprendem a descrever eventos privados. Segundo Skinner (1945,
apud Pergher & Dias, 2009), estímulos públicos e estímulos privados podem
compartilhar propriedades semelhantes. Assim, respostas verbais emitidas
diante de estímulos públicos podem ser emitidas na presença de estímulos
privados que guardem propriedades semelhantes (Pergher & Dias, 2009).

Um dos motivos que Skinner relaciona à utilização de metáforas é quando uma


outra resposta não está disponível:

Numa situação nova, na qual nenhum termo genérico pode ser ampliado, o
único comportamento eficaz pode ser metafórico. Temos, assim, que não
precisamos querer para criar metáforas. Basta ocorrer a ausência de uma
resposta verbal para descrever uma situação inédita e que as respostas
verbais que aprendemos em outros contextos sejam usadas em contextos
inéditos, que guardam propriedades semelhantes à situação original (Skinner,
1978).
Mesmo quando um tato não-ampliado se mostra disponível, a metáfora pode
ter uma vantagem específica. Ela pode ser mais familiar e pode afetar o ouvinte
de outras maneiras, particularmente despertando respostas emocionais
(Skinner, 1978). Por esse motivo, Hüber (1999, apud Pergher & Colombini,
2010) consideram a metáfora como comportamento verbal mais efetivo, por
afetar o ouvinte de forma especial, e levar ao surgimento de respostas
emocionais.

Agora que ficou definido o conceito e algumas características das metáforas,


passaremos para a sua utilização em contexto clínico. Na clínica infantil,
Gadelha e Menezes (2004) escrevem sobre a utilização de estratégias lúdicas
para o processo terapêutico, como metáforas, histórias, desenhos, bonecos,
jogos de fantasias, interpretação e imaginação e outras atividades que, em

geral, guardam um caráter metafórico.


Além de serem consideradas reforçadoras, o que contribui significativamente
para o sucesso da relação terapêutica e a adesão ao tratamento, teriam uma
série de outros benefícios, citados a seguir (Gadelha & Menezes, 2004):-
Contribuir para que a criança fale de si e de suas relações com pessoas dos
ambientes em que está inserida;

– Contribuir para evocar comportamentos e sentimentos relevantes;

– Coletar informações que ajudem a identificar as variáveis de que seu


comportamento é função;

– Identificar os conceitos e regras que governam seu comportamento;

– Aprender a analisar os seus comportamentos por meio da análise funcional;

– Modelar descrições apropriadas de sentimentos e respostas adequadas a


situações extraterapêuticas similares;

– Treinar a solução de problemas cotidianos, desenvolver habilidades,


trabalhar a autoconfiança, etc.

Dessa forma, essas atividades servem como recurso para avaliação e


intervenção na clínica infantil, conforme Haber e Carmo (2007), pois o
psicólogo pode planejar a intervenção com base nas informações colhidas, e
intervir durante as atividades, levando a criança a discriminar os determinantes
de seus comportamentos problemas e as possíveis alternativas, e também a
pensar objetivos terapêuticos e estratégias de reforçamento compatíveis com
cada idade.

Além da clínica com crianças, a utilização da linguagem metafórica vem sendo


cada vez mais difundida na intervenção com adultos, em especial com ao
avanço e difusão dos conhecimentos sobre a Terapia de Aceitação e
Compromisso. Sua inserção pode ocorrer tanto por iniciativa tanto do cliente
quanto do terapeuta.
A utilização de extensões metafóricas de tato pelo cliente pode ocorrer por
vários motivos. Como já citado, uma das variáveis controladoras desse
comportamento pode ser a ausência de resposta disponível para se referir a
determinado estímulo. A utilização da linguagem metafórica também permite
expressar, de maneira mais sintética, o controle que determinado evento
exerce sobre o comportamento do cliente, sem que seja necessário longas
descrições (Medeiros, 2002).

Além disso, recorrer à metáfora facilitaria, para o terapeuta, a inferência sobre


pensamentos e sentimentos do cliente em relação a determinadas
contingências (Haber & Carmo, 2007). Por ser mediada por emoções, as
metáforas fornecem respostas mais diretas sobre os sentimentos do que os
dados de uma entrevista (Hübner, 1999 apud Haber & Carmo, 2007). A partir
de relatos como “Me sinto um barco à deriva”, é possível identificar sentimentos
de indecisão, confusão, e a partir disso coletar informações iniciais.

Outra variável que Medeiros (2002) coloca é a possibilidade de que


comportamentos que não possam ser descritos por tatos puros, por conta dos
efeitos da punição, sejam relatados por metáfora. O cliente poderia se esquivar
de descrever comportamentos que tem uma história de punição, seja para
evitar um possível julgamento ou punição do terapeuta, seja para evitar os
respondentes emocionais que o comportamento de lembrar e de relatar podem
eliciar.

Da mesma maneira, o terapeuta pode intervir na própria metáfora emitida pelo


cliente, exercendo um caráter muito menos aversivo que se atuasse nos tatos
puros (Medeiros, 2002). Para isso, é fundamental que o terapeuta investigue as
variáveis controladoras das extensões metafóricas de tatos, e que modele a
expressão direta de sentimentos e pensamentos, diminuindo a frequência
desses comportamentos, que podem ser, na maioria das vezes, um
comportamento padrão de esquiva.

E quando o terapeuta for introduzir a metáfora no processo terapêutico?


Quando fazer, como e para quê?
Para a autora deste ensaio, a metáfora pode [e deve]ser utilizada na terapia
toda vez que o terapeuta desejar provocar uma mudança de perspectiva no
cliente, fazendo-o ficar sob controle de estímulos os quais anteriormente não
havia estabelecido nenhuma relação. O estabelecimento de novas relações e a
discriminação de novos estímulos pode acarretar em uma mudança de
comportamento no contexto trabalhado, e até permitir a generalização a outros
contextos, objetivo final do processo.

Dessa forma, existe uma série de benefícios na utilização de metáforas como


recurso terapêutico, muitos como os citados na clínica infantil. Um benefício
fundamental é o de evocar comportamentos e sentimentos relevantes ao
tratamento, os chamados CRB’s[2]. Outros incluem a contribuição para a
descrição de eventos para análise funcional, o treinamento de discriminações,
o estabelecimento de novas relações condicionadas, e a identificação de
formas alternativas de modificar as contingências.

Para que esse recurso tenha a eficácia desejada, as metáforas utilizadas


devem ter o máximo de relação com a história do cliente. É este quem deve
fornecer os significados, identificando semelhanças e estabelecendo relações
entre a metáfora e sua vida. O terapeuta pode questionar, tanto para instigar o
estabelecimento dessa relação, quanto para esclarecer pontos obscuros ou

omissões, além de incoerências no relato.


As metáforas também podem ser bem utilizadas nas chamadas mensagens de
motivação[3]. Segundo Costa (2011), sua utilização é fundamental
especialmente nas etapas de devolução e intervenção, para “preparar” o
cliente para as dificuldades que decorrem do processo terapêutico. Ela
exemplifica com a metáfora do “quebra-cabeça gigante”:

Passar por esse processo [terapia]é como montar um quebra-cabeça gigante.


Existirão momentos em que você vai encaixar as peças no lugar errado, vai
precisar retirá-las e colocar outras no lugar. E isso faz parte do processo.

Observa-se que essa metáfora funciona como Operação Motivadora[4],


diminuindo o valor aversivo de “erro”. É possível que esse seja mais um dos
benefícios da utilização de metáforas. Para Hübner (1999, apud Haber &
Carmo, 2007), a extensão metafórica é um operante verbal “carregado de
emoção”. Em virtude desta característica, a metáfora é o comportamento verbal
capaz de “tocar” o ouvinte de forma especial, levando ao surgimento de
respostas emocionais.Para que esses benefícios sejam bem estabelecidos, as
metáforas devem ser utilizadas com o máximo de consciência possível. Ela
deve ser bem elaborada ou escolhida com objetivos claros. Também é
importante que o terapeuta planeje a intervenção de forma que ocorra a
generalização dos comportamentos desejáveis para o maior número de
ambientes, e que estas modificações se mantenham a longo prazo e sem
efeitos colaterais (Haber & Carmo, 2007).

Uma modalidade de terapia em que a utilização de metáforas ocorre de forma


organizada, planejada e sistemática é a Terapia de Aceitação e Compromisso
(ACT)[5]. Nela, a metáfora é muito valorizada, tornando-se primordial para o
alcance dos objetivos terapêuticos. De acordo com Saban (2011), a ACT se
propõe a reduzir as formas danosas de controle verbal. Para isso, a prática
clínica é permeada por uma linguagem pouco literal, para quebrar o domínio do
comportamento verbal, afastando-o das racionalizações, e fazer da experiência
o foco.

Hayes (1987, apud Mairal, 2007), fundador da ACT, levanta a hipótese de que
regras, dependendo do contexto, poderiam gerar padrões de respostas que
impediriam a pessoa de entrar em contato com as contingências em vigor
respondendo de forma pouca efetiva. A partir desse pressuposto, a metáfora
seria introduzida por não apresentar uma regra específica e nem possuir uma
lógica racional:

A LINGUAGEM METAFÓRICA É ÚTIL


À ACT POR VÁRIAS RAZÕES:
PRIMEIRO, PORQUE NÃO É
ESPECÍFICO E NEM PRESCREVE
NADA CONCRETO, PORTANTO NÃO
DEIXA CLARA “UMA REGRA A
CUMPRIR”, SEGUNDO, AS
METÁFORAS SÃO MAIS COMO
PINTURAS E NÃO TANTO COMO
DISCURSOS VERBAIS LÓGICOS E
LINEARES, E TERCEIRO, SÃO
FACILMENTE LEMBRADAS E PODEM
SER APLICADAS EM MUITOS
CONTEXTOS (MAIRAL, 2007).
As metáforas na ACT fazem parte de todo o processo terapêutico, e são
selecionadas de acordo com os objetivos de cada etapa. Hayes, em seu
manual de tratamento[6], estabelece as principais etapas da terapia e as
metáforas mais eficazes de se utilizar[7]. Abaixo segue uma metáfora proposta
para a primeira etapa, a desesperança criativa, cujo objetivo é fazer o cliente
perceber que o que vêm tentando fazer (controlar/se esquivar dos eventos
privados) não funciona em longo prazo.

RUÍDO DO MICROFONE
VOCÊ SABE AQUELE SOM HORRÍVEL
QUE OS MICROFONES ÀS VEZES
FAZEM? ISSO ACONTECE QUANDO
O MICROFONE ESTÁ POSICIONADO
MUITO PERTO DO FALANTE. ENTÃO,
QUANDO A PESSOA NO PALCO FAZ
APENAS UM SONZINHO, ELE VAI
PARA O MICROFONE; O SOM VEM
DO AMPLIFICADOR DO FALANTE E
VOLTA PARA O MICROFONE, UM
POUCO MAIS ALTO DO QUE DA
PRIMEIRA VEZ, E COM A
VELOCIDADE DO SOM E DA
ELETRICIDADE ELE SE TORNA CADA
VEZ MAIS ALTO ATÉ QUE EM UM
SEGUNDO ELE FICA
INSUPORTAVELMENTE ALTO. A SUA
LUTA COM OS SEUS PENSAMENTOS
E SENTIMENTOS É PARECIDA COM
ESTE RUÍDO. ENTÃO O QUE VOCÊ
FAZ? VOCÊ FAZ O QUE QUALQUER
UM DE NÓS FARIA. VOCÊ TENTA
VIVER A SUA VIDA (FALE
SUSSURRANDO) BEM QUIETO,
SEMPRE SUSSURRANDO, ANDANDO
NAS PONTAS DOS PÉS PELO PALCO,
ESPERANDO QUE SE VOCÊ FOR
MUITO, MAS MUITO QUIETO MESMO
NÃO HAVERÁ O RUÍDO. (FALANDO
NORMALMENTE) VOCÊ MANTÉM O
VOLUME BAIXO DE INÚMERAS
FORMAS: DROGAS, ÁLCOOL,
EVITANDO, SE AFASTANDO, E ASSIM
POR DIANTE [USE ITENS QUE SE
ENCAIXAM NA SITUAÇÃO DO
CLIENTE]. O PROBLEMA É QUE ESTÁ
É UMA HORRÍVEL FORMA DE SE
VIVER, SEMPRE NAS PONTAS DOS
PÉS. VOCÊ NÃO PODE DE FATO
VIVER SEM FAZER BARULHO. MAS
NOTE QUE NESTA METÁFORA, O
PROBLEMA NÃO É A QUANTIDADE
DE BARULHO QUE VOCÊ FAZ. O
PROBLEMA É O AMPLIFICADOR.
NOSSO TRABALHO AQUI NÃO É
AJUDA-LO A VIVER A SUA VIDA
QUIETO, LIVRE DE TODO O
DESCONFORTO EMOCIONAL E DOS
PENSAMENTOS PERTURBADORES.
NOSSO TRABALHO É ACHAR O
AMPLIFICADOR E TIRÁ-LO DE
CIRCUITO (HAYES, STROSAHL E
WILSON, 1999 APUD SABAN, 2011).

Observa-se que, no decorrer da metáfora, o autor fornece instruções para a


utilização – como se expressar, que elementos usar, etc. Também já
estabelece a relação entre a metáfora e a vida do cliente: A sua luta com os
seus pensamentos e sentimentos é parecida com este ruído. Outra
característica importante da terapia, e que se evidencia na metáfora, é a
promoção da aceitação de pensamentos e sentimentos aversivos. Apresentar
para o cliente a ideia de que ele vem agindo de maneira ineficaz facilmente
produziria sentimento de culpa, o que iria de encontro ao objetivo terapêutico,
mas esta possibilidade é amenizada pelo trecho: “Você faz o que qualquer um
de nós faria”.

Com este exemplo, fica evidente o leque de possibilidades que a utilização de


metáforas, como recurso terapêutico, pode promover. No entanto, como toda
técnica, esta também possui limitações. Para que seu uso não gere prejuízos,
ao invés de benefícios, a recomendação principal é coletar o máximo de
informações a respeito do cliente antes de sua utilização. Quem estou
atendendo? Qual idade? Qual o grau de escolaridade? O contexto familiar
promoveu a habilidade de tatear? Possui problemas de desenvolvimento ou
aprendizagem?, dentre outros.

Um exemplo é a impossibilidade de se aplicar uma metáfora da complexidade


da descrita acima a uma criança. Quanto menor a idade, mais simples as
metáforas, e em geral acompanhadas de recursos lúdicos, como bonecos e
brinquedos. Outra variável importante a ser considerada consiste na dificuldade
que crianças com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e Transtorno
do Espectro Autista têm com a utilização de metáforas (Leon, Siqueira, Parente
& Bosa, 2007).
Deve-se ter cuidado também na utilização da linguagem metafórica com
pessoas com algum tipo de diagnóstico psiquiátrico. Zamignani, Kovac e
Vermes (2007), por exemplo, ao discutir sobre Acompanhamento Terapêutico,
colocam a complexidade em trabalhar com essas pessoas restritas ao
consultório pela dificuldade que possuem de generalização dos conteúdos
aprendidos verbalmente nas sessões de terapia. Disto pode decorrer também
dificuldade na compreensão e aplicação de metáforas e na sua possível
generalização. Entretanto, essa relação ainda não é estabelecida na literatura,
e essa dificuldade pode estar mais relacionada à história de vida do cliente do
que propriamente ao “transtorno psiquiátrico”.

Considera-se também que o uso de uma linguagem metafórica deve ser mais
cuidadoso em pessoas com baixo nível de escolaridade. Pergher e Dias (2009)
sugerem que a dificuldade em elaborar tatos metafóricos decorra da história de
vida em ambientes sem estimulação de descrições de estímulos ambientais
(externos e internos), muito menos estabelecimento de relações entre
propriedades desses estímulos, o que ocasionaria um baixo repertório
descritivo e de auto-observação.

Cabe ressaltar que essas são recomendações de contextos em que a


utilização da linguagem metafórica deve ser mais cuidadosa. Não há regras
prontas, e nem tem como haver, dada a variedade de pessoas e padrões
comportamentais existentes. Essas são questões que devem ser pensadas
primordialmente pelo terapeuta envolvido, partindo de sua habilidade de
discriminar os contextos em que o uso deste recurso poderá ser mais eficiente,
e de sua relação terapêutica com o cliente.
Nota: A autora agradece a disponibilidade da professora Nazaré Costa em
rever o trabalho, bem como a gentileza dos psicólogos Nicolau Pergher e
Andréa Viana de indicar referências importantes para a construção do mesmo.
REFERÊNCIAS
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Hübner, M. (1999). As metáforas do comportamento verbal como recurso de


análise. Rio de Janeiro, RJ: Programação dos Anais do IV Latini Dies, p. 12.

Leon, V. C.; Siqueira, M.; Parente, M. A.; Bosa, C. (2007). A especificidade da


compreensão metafórica em crianças com autismo. Psico. Vol. 38, nº. 3.

Mairal, J. B. (2007). La terapia de aceptación y compromiso (ACT):


Fundamentos, aplicación em el contexto clínico y áreas de desarrollo.
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Medeiros, C.A. (2002). Comportamento verbal na Terapia Analítico-


Comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.
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Meyer, S. B. Oshiro, C.; Donadone, J. C. Mayer, R. C. F. Starling, R. (2008).


Subsídios da obra “Comportamento Verbal” de B. F. Skinner para a terapia
analítico-comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e
Cognitiva. Vol. X, nº 1.

Miguel, C. F. (2000). O conceito de operação estabelecedora na Análise do


Comportamento. Psicologia: teoria e pesquisa. Vol. 16, nº. 3.

Pergher, N. K.; Colombini, F. A. (2010). Revelações do Cliente em Sessões de


Terapia: Discussões a partir de um Caso Clínico. Acta Comportamentalia. Vol.
18, nº 3.
Pergher, N.K.; Dias, M.A. (2009). O carteiro, o poeta e Skinner: um estudo
sobre a metáfora. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva,
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Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo


André: ESETec.

Skinner, B. F. (1978). O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix.

Zamignani, D. R.; Kovac, R.; Vermes, J. S. (2007). A clínica de portas abertas.


Santo André: ESETec.

[1] Tatos são respostas verbais sob controle de estímulos do tipo não-verbal –
objetos, eventos, etc. (Skinner, 1978).

[2] Comportamentos clinicamente relevantes (Clinically Relevant Behavior), os


comportamentos-alvo da psicoterapia (Braga & Vandenberghe, 2006).

[3] Informações fornecidas por Nazaré Costa, em comunicação pessoal, 24 nov


2011.

[4] Estímulos ambientais que alteram a efetividade reforçadora ou punidora de


um estímulo (Miguel, 2000).

[5] Sigla do inglês Accept (aceitar), Choose (eleger) e Take action (atuar),
utilizada por Hayes para resumir os objetivos da terapia: promover a
flexibilidade do cliente para aceitar os eventos privados incômodos, eleger
valores a seguir e atuar mesmo com dúvidas e dificuldades (Mairal, 2007).

[6] Hayes, S. C.; Strosahl, K. D; Wilson, K. D. Acceptance and Commitment


Therapy. Na Experimental Approach to Behavior Change. New York: Guilford.
1999.

[7] Ver síntese em Mairal (2007).

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