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5 - Vedantes ............................................................................................................ 20
9 - Escalas .............................................................................................................. 30
Toda habitação, por mais simples que seja, deve possuir sistema de abastecimento de
água e condições satisfatórias de esgotamento dos resíduos. Atendendo às exigências
sanitárias mínimas, consegue-se atenuar o perigo das contaminações; mas esse perigo
não é eliminado completamente, razão pela qual é necessário que as populações e os
governos adotem critérios segundo os quais as atividades sanitárias sobrepõem às de
ordem econômica.
A distribuição da água quente em instalações prediais tem por finalidade atender aos
usos domésticos como banho, lavagem de roupas e utensílios de cozinha, tornando-se
indispensável em ambiente de maior conforto.
As águas pluviais deverão ser conduzidas, por instalações especiais, aos cursos d’água
disponíveis na região. A ligação do esgotamento das águas pluviais das edificações à
rede pública é feita através de uma caixa de areia ou de um poço de visita.
Reservatório inferior: é próprio dos edifícios com vários andares. A água que fica de-
positada nesse reservatório é recalcada para o reservatório superior, através de moto-
bombas.
Reservatório superior: são caixas que ficam na laje ou forro das edificações e desti-
nam-se ao suprimento de água por gravidade. É sabido que, quanto mais alto estiver o
reservatório, maior será a pressão hidráulica exercida nas tubulações. Dessas caixas,
nascem os barrilhetes, as colunas de distribuição e as colunas destinadas ao combate
de incêndios.
Moto-bombas: conjunto formado por um motor elétrico e uma bomba, que pode ser de
vários tipos, dentre eles estão as bombas centrífugas, bomba de pistão, de diagrama,
etc. As moto-bombas ficam instaladas próximo aos reservatórios inferiores. Há, em geral,
duas motos-bomba, sendo que uma destina-se à reserva em caso de defeito.
Barrilhetes: são as tubulações que ficam logo abaixo da caixa d’água, na horizontal,
dotadas de registro geral e de luva de união. Desses barrilhetes, nascem as colunas de
distribuição.
Coluna de distribuição: tubulação vertical, cuja origem pode ser nos barrilhetes ou
diretamente do fundo das caixas d’água. Essas colunas, no interior das residências,
são dotadas também de registro geral e se destinam ao abastecimento dos ramais de
alimentação.
Coluna de incêndio: são canalizações instaladas nos edifícios, para combater incên-
dios. Essas canalizações podem ser de ferro galvanizado ou outros metais.
Tipos de tubos
• CPVC
• cobre
• ferro galvanizado
• PVC soldável/roscável
• PEX (polietileno reticulado)
• polipropileno
Observação: Os tubos e conexões de CPVC não são indicados para condução de “va-
por”.
Tubos: são empregados em instalações de água quente, fria, canalização de gás, in-
cêndio, energia solar e coluna de incêndio. Podem ser encontrados em três classes de
acordo com as espessuras de parede: Classe “E”, Classe “A”e Classe “I”.
Classe “E”: tubo de parede fina, projetado para emprego em instalações hidráulicas
prediais de água quente e fria.
Por ser o cobre ótimo condutor de calor, as instalações de água quente feitas com tubos
desse material devem ser providas de isolamento térmico. A montagem de uma rede em
tubos e conexões de cobre é feita através de solda branca (liga de estanho e chumbo).
Tipos de linha de fabricação: tubos e conexões para instalações hidráulicas, gás, óleo,
etc. A montagem de uma rede em tubos e conexões de ferro galvanizado é feita por ros-
queamento entre as peças.
1 - lixa;
2 - arco de serra;
3 - lima meia cana murça;
4 - estopa branca;
5 - pincel;
6 - solução limpadora;
7 - adesivo plástico.
Os tubos de PVC soldáveis são fabricados com suas bitolas cotadas em milímetros. Os
mais comuns são: 20mm; 25 mm; 32 mm; 40 mm; 50 mm; 60 mm;
1 - arco de serra;
2 - torno ou morsa;
3 - tarraxa;
4 - lima meia cana murça ou lixa de pano nº 100;
5 - chave de grifo ou chave de cano;
6 - fita veda-rosca.
Os tubos de PVC roscável e os tubos de ferro galvanizado são fabricados com suas bi-
tolas cotadas (medidas) em polegadas. Exemplos:
Os tubos de polipropileno são fabricados nos diâmetros externos (DE) 20, 25, 32,40, 50,
63, 75, 90 mm, em barras de 3m com pontas lisas e são dimensionados para trabalha-
rem com as seguintes pressões de serviços:
Agora que você já conhece alguns materiais, vamos ver conceitos importantes da hidráu-
lica: Força, Pressão e Perda de Carga.
Força: muitas pessoas confundem peso e pressão. Veremos agora que peso e pressão
são dois conceitos bem diferentes. Para que possamos levantar uma caixa, ou mesmo
empurrar um carro emperrado, temos que realizar um determinado esforço. A esse es-
forço muscular aplicado, nós denominamos “força”.
• Pressão
• Vazão
• Velocidade
• Perda de carga
• Golpe de aríete
• Registro de gaveta
• Válvula de esfera
• Torneira de bóia
12 Sistemas de Instalações Prediais
Pressão em hidráulica
A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer só depende da altura do
nível da água até essa superfície. Podemos então dizer que: a pressão não depende do
volume do recipiente.
• níveis iguais originam pressões iguais. A pressão não depende da forma do reci-
piente;
• nos edifícios, o que ocorre com a pressão exercida pela água nos diversos pontos
das canalizações é o mesmo que nos exemplos anteriores, isto é, a pressão só
depende da altura do nível da água, desde um ponto qualquer da tubulação até o
nível da água no reservatório.
Nenhum dos dois, a pressão é a mesma, pois ambos têm a mesma altura manométri-
ca!
Nos prédios, a pressão só depende da altura do nível d’água, desde um ponto qualquer
da tubulação até o nível d’água do reservatório.
Entre 20 e 25 m.c.a.
Vejamos: vamos imaginar que a água que escoa em um tubo seja composta de minús-
culas bolinhas.
Verificações práticas mostram que o escoamento dos líquidos nas tubulações pode ser
turbulento.
Os choques das partículas entre si causam a perda de energia do líquido.
Essa perda de energia, que se traduz em forma de perda de pressão, é o que nós deno-
minamos de “perda de carga”.
A perda de carga localizada ocorre nos casos em que a água sofre mudanças de direção.
Um exemplo é a sua passagem por joelhos, tês, reduções, registros, etc.
Pressão:
• com a água parada, temos a pressão
estática;
• com a água em movimento, a pressão
é denominada de pressão dinâmica,
e a pressão de serviço é a pressão
máxima a que podemos submeter um
tubo ou conexão ou outros dispositi-
vos, quando em uso normal.
Unidades de Pressão
E então, pessoal, tudo bem com o estudo até o momento? Continuando, vamos estudar
um pouquinho sobre o dimensionamento, que é fundamental para o bom funcionamento
das instalações.
Sistema máximo provável: Admite-se que nem todas as peças são usadas ao mesmo
tempo. Mas existe a possibilidade de algumas funcionarem ao mesmo tempo.
Sistema máximo possível: Neste sistema, considera-se que todas as peças de utili-
zação alimentadas pelo ramal funcionem simultaneamente em locais onde há horários
rigorosos para utilização da água, como por exemplo: indústrias, estabelecimentos de
ensino, quartéis, etc.
Neste sistema, cada peça terá um diâmetro mínimo e será atribuído a ela um “peso”, que
representa a influência da mesma no funcionamento da instalação.
Dimensionamento
Como Dimensionar?
As quantidades de água (vazões) que cada peça de utilização (torneiras, chuveiros, vál-
vulas) necessita para um perfeito funcionamento
estão relacionadas com um número chamado de
peso das peças de utilização.
Esses pesos, por sua vez, têm relação direta com
os diâmetros mínimos necessários ao funciona-
mento das peças. Portanto, para que possamos
determinar os diâmetros dos barriletes, colunas,
ramais e sub-ramais, devemos realizar alguns pro-
cedimentos.
1) Determinar, para cada trecho da instalação, a soma dos pesos das peças de utiliza-
ção.
Tabela 3
1º Trecho AB (barrilete)
Neste trecho, sabemos que a vazão que por ali
escoa é a soma de todas as vazões das peças
de utilização da instalação.
Sistemas de Instalações Prediais
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Sendo assim, o diâmetro mínimo necessário será aquele correspondente à soma total
dos pesos das peças da instalação, ou seja:
2º Trecho BC (coluna)
O processo é o mesmo. Somamos os pesos das peças que são alimentadas por esse
ramal, ou seja, 2,8 e, a seguir, localizamos no ábaco o diâmetro correspondente. Nesse
caso, o diâmetro necessário deverá ser o de 25mm ( soldável ) ou 3/4” ( roscável ).
4º Trecho Sub-Ramais
Válvula de Descarga
O peso para válvula é de 40,0. Logo, o diâmetro será o de 40mm (soldável ) ou 1.1/4”
(roscável).
Bidê, Lavatório, Chuveiro, Pia de Cozinha e Tanque
O peso de cada uma dessas peças, individualmente, não ultrapassa ao valor de 1,1
(esse é o maior peso para que tenhamos o diâmetro de 20mm ou 1/2”).
Assim, os diâmetros mínimos para esses sub-ramais deverão ser de 20mm ou 1/2”.
Colunas de distribuição
Tubos utilizados:
• Ferro galvanizado;
• Polipropileno;
• Cobre;
• CPVC;
• PEX( Polietileno reticulado).
Aquecedores de passagem
a) individual
Aquecedores de acumulação
5 - Vedantes
• fios de origem vegetal (sisal e algodão) usados nas junções entre tubos e cone-
xões de ferro galvanizados;
• zarcão: é um pigmento a base de chumbo, de coloração vermelha vivo e usado
como anticorrosivo; é também usado nas conexões e tubos de ferro galvanizados
e outros materiais;
• fita veda-rosca: é utilizada nas junções de tubos PVC e conexões, tubos e cone-
xões de ferro galvanizado e outros materiais; apresenta facilidade de aplicação e
obtenção, não ressecando nas juntas, tendo grande durabilidade; facilita a monta-
gem e desmontagem e possui grande resistência à pressão;
• gaxetas e retentores: são aplicados nas hastes de registros, válvulas e torneiras,
20 Sistemas de Instalações Prediais
com a finalidade de impedir vazamento e também permitir o movimento das pe-
ças;
• borracha, metal, cobre e chumbo: são usados em forma de arruelas ou anéis de
encosto, para fazer vedações em caixa d’água e outros dispositivos hidráulicos;
• além dos vedantes citados, existem outros tais como: pastas, graxas, massa epó-
xi, massa de calafetar, etc.
6 - Rabichos ou engate
São tubos rígidos ou flexíveis, utilizados para conectar peças sanitárias, bidês e lava-
tórios aos ramais de alimentação. Os rabichos podem ser de plásticos, cobre e metal,
sendo encontrados no mercado nas modalidades simples ou cromados com canopla
para acabamento.
Teste de Estanqueidade: toda instalação predial deve ser testada antes de fechada por
completo. O objetivo desse teste é detectar e eliminar vazamento em juntas ou outros
pontos da tubulação. A tubulação a ser testada deverá estar convenientemente limpa e
cheia de água fria (mais ou menos 20º C) e sem nenhum bolsão de ar no seu interior. Os
pontos que apresentarem vazamentos deverão ser corrigidos e testados novamente, até
a completa estanqueidade da tubulação.
O esgotamento poderá ser direto ou indireto (tal qual o de esgoto sanitário) para os
coletores públicos de águas pluviais ou sarjetas dos logradouros. O mesmo deverá ser
projetado através do menor percurso e, conseqüentemente, precisará ser feito no menor
tempo possível.
Sistemas de Instalações Prediais
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O esgotamento das águas pluviais deverá ser independente do de esgoto sanitário, eli-
minando, assim, a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações.
Além da NB 611/81, da ABNT, as instalações prediais de águas pluviais são regidas tam-
bém pelos códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das
águas dos telhados das edificações, bem como em terrenos vizinhos.
Esgoto residencial
São despejos líquidos provenientes do uso da água para fins higiênicos. O esgoto resi-
dencial se divide em duas partes:
Canalizações:
Canalização primária: canalização onde têm acesso gases provenientes do coletor pú-
blico;
Canalização secundária: canalização protegida por sifão sanitário contra o acesso de
gases provenientes do coletor público;
Coluna de Ventilação: canalização vertical destinada à ventilação e saída de gases de
sifões sanitários situados em pavimentos superpostos;
Ramal de descarga: canalização que recebe diretamente efluentes de aparelho sanitá-
rio;
Ramal de esgoto: canalização que recebe efluentes de ramais de descarga;
Tubo de queda: canalização vertical que recebe efluentes de ramais de esgoto e ramais
de descarga predial;
Sub-coletor: canalização que recebe efluentes de um ou
mais tubos de queda ou ramais de esgoto;
Tubo ventilador individual: tubo ventilador secundário
ligado ao sifão ou ao tubo de descarga de um aparelho
sanitário;
Sifão sanitário: dispositivo hidráulico destinado a vedar
a passagem de gases das canalizações de esgoto para
o interior do prédio;
Fecho hídrico: coluna líquida que, em um sifão sanitá-
rio, veda a passagem de gases;
Caixa de passagem ou de inspeção: é destinada à ins-
22 Sistemas de Instalações Prediais
peção, limpeza e desobstrução das tubulações. Pode ser feita em concreto ou alvenaria,
na forma circular (Diâmetro 60cm) ou quadrada de 60cm por 60cm;
• Profundidade máxima: 1 metro (1m);
• Distância máxima entre caixas: 25 metros (25m).
Caixa de Gordura
Caixa sifonada, destinada a separar gorduras e detritos da água servida. Pode ser em
PVC, ferro fundido, alvenaria e/ou concreto.
Suas dimensões dependem do volume de esgoto que irá receber (pia, tanque, etc).
O mau cheiro em uma residência incomoda muito e, na maioria das vezes, acontece por
falta de manutenção (limpeza) nas instalações sanitárias.
A caixa sifonada ou ralo pode estar localizada em vários pontos de uma residência, mas
o local onde é mais utilizada é o banheiro.
Ramais de descarga
Observação:
a) distância máxima da saída do tubo ventilador à saída do vaso sanitário será igual
a 2,40 metros;
b) a extremidade de um tubo ventilador deverá estar, no mínimo, 30 centímetros
acima da laje ou telhado. Em caso de terraço, deverá estar a 2 metros acima
deste.
Linha sanitária:
Os tipos de tubos e conexões existentes para uma rede de esgoto são as seguintes:
• tubo PVC rígido;
• manilha de barro.
Ralos sinfonados
Registro de pressão
Registro de gaveta
Esse dispositivo é usado geralmente como registro geral. É um dispositivo para poucas
manobras. O fato é que suas partes móveis são de metal e, se ficarem se movimentando
muito, o desgaste também será maior.
Válvula de escoamento
São válvulas de fundo instaladas para escoamento de pias de cozinha, lavatórios, tan-
ques, bidês e banheiras. São fabricadas em várias bitolas e algumas válvulas são espe-
ciais para aparelho com extravasor (ladrão). As válvulas de escoamento podem ser de
PVC e metálicas.
Peças componentes:
Procedimentos:
1) o motivo de a válvula disparar pode ser: mola (nº3) quebrada ou frouxa; borra-
cha da válvula de alívio (nº 5) com defeito; pino de regulagem (nº13) com furo
entupido; êmbolo (nº 17) fica agarrando. Nestes casos, fazer limpeza da camisa
interna da válvula (com bombril ou lixa fina) e substituir as peças com defeito;
2) verificar se o registro geral está aberto; se diafragma (nº16) está muito folgado
(expandir puxando suas abas para fora);
3) substituir a gaxeta do eixo (nº 8).
Válvulas Hidromecânicas
Com a válvula-base, você faz a instalação do seu banheiro durante a construção e, so-
mente após o término das obras, você coloca os acabamentos.
A seguir, medidas de terminais de água e esgoto para fixação de vasos sanitários com
caixas acopladas.
Torneiras
Peças componentes:
Procedimentos:
Dica de estudo
Dispositivo usado para controlar o nível da água nos reservatórios inferiores e superiores
das edificações, de fácil manutenção e instalação, bastando, portanto, substituir a borra-
cha de vedação. Mesmo em casos de o flutuador estar totalmente acionado, a torneira
ainda deixa passar a água para o reservatório.
9 - Escalas
A interpretação de uma escala é feita utilizando dois números. O primeiro numero refere-
se ao desenho, e o segundo número refere-se à peça.
Exemplo:
Observação: Seja qual for a escala empregada, um ângulo será sempre representado
com valor real.
Instalação secundária
de esgoto
Texto Complementar
1° - analisar o projeto de forma crítica a fim de entender, ter uma visão geral do serviço
a ser executado, conhecer detalhes, etc.;
2° - fazer a listagem do material completa e detalhada para que não se tenham proble-
mas futuros como falta ou sobra excessiva de materiais;
Sistemas de Instalações Prediais
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3° - riscar a parede respeitando as medidas do projeto, o nível da tubulação, os esqua-
dros, etc.;
4° - fazer o corte na parede de modo que o tubo entre livre com uma margem de mais ou
menos um centímetro;
5°- instalar os tubos respeitando as normas e usando técnicas de roscar, soldar, utilizar
vedantes de forma corretas;
13 - Referências Bibliográficas
Pagina/Texto ou Figura/Fonte