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CENTRO UNIVERSITÁRIO UDC

ENGENHARIA CIVIL – 6° Período

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Prof.: Eng. Civil Esp. William Torres


Conteúdo Programático:
- Estudo de Projeto: Estudo das necessidades de
cada cliente (Projeto) para escolha correta do
sistema de dimensionamento, sistema hidráulico
(bombas, reservatórios, aquecedores, aparelhos
sanitários) de água fria e generalidades;
- Conforto Acústico em Instalações Prediais;
- Dimensionamento de Medição Individualizada.
- Dimensionamento de reservatórios;
- Quando se calcular pelo consumo máximo
possível e consumo máximo provável;
- Dimensionamento de tubulações.
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Referências
Bibliográficas

Instalações Hidráulicas
e Sanitárias.
Hélio Creder. Editora
LTC, 2010

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Referências
Bibliográficas

Instalações hidráulicas e o
projeto de arquitetura - 6ª Edição
revista, ampliada e atualizada -
Roberto de Carvalho Júnior. Editora
Blucher, 2013.

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ESTUDO DE
PROJETO
• Estudo de Projeto: Estudo das necessidades de
cada cliente (Projeto) para escolha correta do
sistema de dimensionamento, sistema hidráulico
(bombas, reservatórios, aquecedores, aparelhos
sanitários) de água fria e generalidades.

• Antecede o projeto Hidrossanitário para a partir


destes dados elaborar a escolha correta dos
itens.
Pensar sempre em:
• Conforto
- Visual, acústico, térmico, pressão, etc...

• Custo beneficio
- Materiais, equipamentos, sistemas, etc...

• Atualidades e tecnologia.

• Sustentabilidade
Como pode ser feito?
Antes de tudo: AVALIAR projeto arquitetônico para levantar
situações vantajosas e situações adversas.

Alguns itens a avaliar:

Shafts – Descidas de Tubulações - Inclinação telhado –


Projeção de calhas – Volume área técnica (caixa de água) –
Altura do volume ou cumeeira (caixa de água) – Aparelhos
Monocomando – Ducha Higiênica – Aparelhos sanitários
Como pode ser feito?
• Entrevista com cliente: Melhor opção
Em reunião com o cliente levar questionário para discutir
itens de projeto

• Questionário via email: Opção Limitada


Dificulta um melhor diálogo entre cliente e projetista.
Modelo de
Questionário
Conforto Acústico em Instalações
Prediais.
● NORMAS DE DESEMPENHO ABNT NBR15575:2012
Propagação Ruído
Ruídos em Instalações Prediais.

- Tubulações de Esgoto Sanitário;

- Tubulações de Águas Pluviais;

- Tubulações de Água Fria e Água quente;


- Tubulações de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais
- Tubulações de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais
- Tubulações de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais

● Linha Silentium Amanco.


Os tubos e conexões desta linha
são fabricados em PVC
mineralizado, com maior espessura
de parede. A matéria-prima é mais
densa e tem propriedades de
isolamento acústico bem
superiores às tecnologias
atualmente aplicadas. Possui um
sistema de abraçadeiras,
amortecedores, defletores
antiturbilhonamento que garante a
redução significativa no ruído das
tubulações.
- Tubulações de Água Fria e Água quente;
Instalações de Água Fria
Instalação predial de água fria

• Definição

o Sistema composto por tubos, reservatórios,


peças de utilização, equipamentos e outros
componentes destinados a conduzir água
fria da fonte de abastecimento aos pontos
de utilização.
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Instalação predial de água fria
• Norma reguladora
o O projeto de instalações prediais deve ser
realizado segundo as prescrições, exigências
e princípios fixados pela NBR 5626/98 –
“Instalações prediais de água fria”.

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Exigências a serem observadas no
Projeto

• A NBR 5626/98 estabelece que as instalações


prediais de água fria devem ser projetadas de
modo que, durante a vida útil do edifício que as
contém, atendam aos seguintes requisitos:
o Preservar a potabilidade da água;

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Preservar a potabilidade?
● Limpeza a cada 6 meses do reservatório (caixa de
água).
Preservar a potabilidade?
• Filtros de entrada de reservatório ou saída de
hidrômetro.
Água potável
• Abastecimento de água aos prédios

o Adutoras
o Redes alimentadoras e
o Redes distribuidoras

Reservatório
Estação de tratamento de água

Fonte superficial

Adutora Linha Alimentadora

Rede de
distribuição

Clientes
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Instalação predial de água fria

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Ramais prediais
o Ramal de abastecimento

O abastecimento de água aos prédios é feito a partir da rede de


distribuição pública por meio de um ramal predial, o qual corresponde a:

• Ramal predial propriamente dito ou


ramal externo.

• Alimentador predial ou ramal interno de


alimentação.

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Ramais prediais
o Ramais prediais

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Uso do colar de tomada
o Pergunta-se:

Qual o procedimento utilizado se o distribuidor público


já está pronto quando o prédio for construído?

1º) Fecha-se o registro do distribuidor

2º) Com uma máquina


específica fura-se a
tubulação, abre rosca,
adapta-se um colar de
tomada ao tubo e a ele um
registro de derivação. Colar de
tomada
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Uso do colar de tomada
Ramal predial com colar de tomada em PVC

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Hidrômetro
➢ Medição do consumo de água

▪ O ramal externo termina no hidrômetro (aparelho


medidor do consumo de água)

▪ O hidrômetro é requisito para a cobrança do valor


justo da água consumida além de ser fator
importante de economia do gasto

▪ Na caixa onde é colocado o hidrômetro existe um


registro para fechamento do fluxo quando
necessita manutenção.

OBS: Todo material do ramal externo


inclusive o hidrômetro é fornecido pelo
órgão público competente, o qual o
inclui no orçamento da ligação do ramal.

Hidrômetro 31

Cavalete
Cavalete para montagem de hidrômetro

Entrada de água Saída de água


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Hidrômetro no Muro de Fachada

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Hidrômetro no Muro de Fachada

38
Hidrômetro no Muro Lateral

39
40

41

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Sistemas de abastecimento e
Distribuição

o Sistema direto de distribuição

o Sistema indireto de distribuição

o Sistema misto de distribuição


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Sistema direto de
Distribuição

• É o sistema no qual os pontos de


utilização são abastecidos
diretamente da rede pública.
• Neste caso, se tem uma melhor
qualidade da água, devido à taxa de
cloro residual existente na água e
devido a ausência de um
reservatório.
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Sistema direto de
Distribuição

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Sistema direto de
Distribuição
• Vantagens
o dispensa reservatórios;
o proporciona um menor custo da
estrutura;
o possibilita a disposição de uma maior
área útil, pois o espaço dos
reservatórios pode ser utilizado para
outra finalidade;
o melhor qualidade da água.
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Sistema direto de
Distribuição
• Desvantagens:
o falta de água ao cessar o abastecimento da
rede pública;

o solicita continuamente a rede pública, com


pressões e vazões adequadas ao sistema
predial porem não constantes;

o tem-se um aumento na reserva do sistema


público para poder atender aos picos de
consumo do edifício;

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Sistema indireto de
distribuição
• No sistema indireto, a
água chega aos pontos
de utilização através de
reservatórios situados
dentro da edificação

● 1º caso: Um reservatório
elevado. Fornecimento
intermitente, com pressão.

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49
Sistema indireto de
distribuição
● 2º caso: Dois
reservatórios. Fornecimento
intermitente sem pressão.

Quando a pressão da rede


pública for insuficiente para
abastecer um reservatório
elevado (8 a 12 MCA) é
necessário a construção de um
reservatório inferior para
armazenagem da água e
deste, por bombeamento, a
água é elevada até o
reservatório superior.

50
51
Sistema indireto de
distribuição
● 3º caso: Mais de um
reservatório elevado.
Fornecimento intermitente sem
pressão.

Se o número de pavimentos for


grande ocasionado uma pressão
muito alta na coluna (pressão
superior a 40 mca) pode-se optar
pela construção de dois ou mais
reservatórios elevados de modo
que cada um atenda um total
máximo de 12 a 13 pavimentos.

52
Sistema indireto de
distribuição
● 4º caso: Sistema hidropneumático ou de
pressurização de água.

No sistema hidropneumático a rede de distribuição é


pressurizada através de um tanque de pressão que
contém água e ar.
Uma instalação hidropeneumática
supõe cuidados de manutenção e não
deve ser considerada como uma
alternativa normal da instalação com
reservatório superior.

É um sistema pouco utilizado devido


seu alto custo de instalação, sendo
recomendado somente em casos
especiais para aliviar a estrutura.

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Sistema indireto de
distribuição
O sistema hidropneumático é muito
utilizado em:

• instalações industriais para


dispensar a construção de
castelos de água (reservatórios
sobre torres ou estruturas);
• residências cujo projeto
arquitetônico não admite um
reservatório na cobertura;
• Edifícios cujas limitações de
área, gabarito, estrutura ou
concepção arquitetônica não
torne possível ou aconselhável o
emprego dos reservatórios
elevados.
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Sistema indireto de
distribuição
• Vantagens
➢ Menor probabilidade de falta de água
➢ Não necessita de pressões e vazões adequadas da rede pública
para garantir o abastecimento ao sistema predial

⚫ Desvantagens:
➢ proporciona um maior custo da estrutura devido a necessidade
de construção de reservatórios;
➢ redução da área útil, pois faz-se necessário um espaço para
reservatórios;
➢ menor qualidade da água.

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Sistema misto de distribuição
• Quando ocorre o abastecimento por
distribuição direta e indireta ao mesmo
tempo.

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Reservatórios

58
Garantir Pressão Mínima de 01 MCA.

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61
Consumo de água em
Edificações
⚫ Critério para previsão
Meio rural ...................................................50 l/hab./dia
Pequenas cidades ...............................50 a 100 l/hab./dia
Cidades médias .................................100 a 200 l/hab./dia
Cidades grandes ................................200 a 300 l/hab./dia

➢ Para 200 l/hab/dia supõem-se:


Uso doméstico ......................................................100 l
Uso no local de trabalho...........................................50 l
Usos diversos (restaurantes, locais de diversão).........25 l
Perdas ...................................................................25 l
Total ................................................. 200 l/hab./dia

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Consumo de água em
edificações
➢ A parcela de uso doméstico distribui-se:

Asseio pessoal ................................................ 50 l


Bebida, cozinha.................................................15 l
W.C. ................................................................20 l
Lavagem de casa e de roupa .............................15 l
Total .......................................... 100 l/hab./dia

➢ São encontradas na literatura tabelas que


fornecem uma estimativa para cálculo de
consumo diário de água conforme a
natureza do serviço a que a mesma se
destina. 63
Consumo de água em
➢ Por exemplo:
edificações
Tabela AF01:

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Reservatórios
⚫ Capacidade dos reservatórios
➢ Finalidade da edificação

➢ Distribuição de água nos reservatórios inferior e


superior

➢ Em residências de pequeno tamanho, recomenda-se


uma capacidade mínima de 500 litros.

➢ Os reservatórios com capacidade superior a 4000


litros devem ser divididos por uma parede em dois
compartimentos iguais, para que a limpeza ou
manutenção em um deles possam ser inspecionados
periodicamente.

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Reservatórios
⚫ Dimensionamento

➢ Vazões consideradas
▪ De alimentação (15% do consumo
diário)
▪ De distribuição

➢ Volume de água nos reservatórios


▪ Inferior→ 3/5 do total (60%)
▪ Superior→ 2/5 do total (40%)
▪ Reserva para Combate a incêndio
(calculado pela NPT)
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Reservatórios
⚫ Dimensionamento

➢ NBR – 5626/1998
▪ Volume de água para uso doméstico deve ser o
necessário para 24 horas de consumo normal

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Reservatórios
⚫ Exemplos

➢ Exemplo 1: Um edifício residencial padrão


médio possui 10 pavimentos, com 4
apartamentos em cada pavimento: cada apto
com sala, três quartos, dependência de
empregada, lavabo, cozinha e área serviço.
Qual a capacidade dos reservatórios para que a
demanda seja satisfatoriamente atendida?

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• Vazão
• Considera-se vazão hidráulica o volume de água a ser transportado
que atravessa uma determinada seção (tubo, calha, etc) na unidade
de tempo.

• No sistema prático de unidades, a vazão é expressa em m3/ h,


podendo ser expressa também em l/s.

• A vazão também pode ser denominada de descarga hidráulica.

• Em um projeto de instalações hidráulicas prediais, são


dimensionadas vários tipos de vazões a saber: dos pontos de
utilização, do alimentador predial, do barrilete e colunas de
distribuição, dos ramais, sub-ramais, do reservatório superior.
• Pressão em um Tubo

P= F
A
Sendo:
F = peso da água
h
F V = volume do cilindro
Então substituindo temos
V
P =  . A . h =  . h = 1. h = h em mca
A
Obs: 1kgf/cm2 = 10mca = 100.000Pa
A
= 14,22 psi = 1 bar
P
Pressão nas tubulações de uma Edificação

Nível da
água no
reservatóri
Quanto maior for o superior
esta altura (h)
maior será a
pressão. Então A
podemos concluir
que, nos andares
mais baixos terão
B hD
maior pressão 3
comparados aos Pressão no
que estão C ponto D =
situados mais Altura do
próximos ao 2 fundo do
reservatório
reservatório.
até o ponto D.
D
TÉRREO
Pressão nas tubulações de uma Edificação

❑ Desta forma, em Hidráulica Predial a água contida em um tubo contém, peso,


o qual exerce uma determinada pressão nas paredes desse tubo.

❑ A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer só depende da


altura do nível as água até essa superfície. É o mesmo que dizer: a pressão não
depende do volume de água contido no tubo.

❑ Na maioria das vezes, no dimensionamento das tubulações em Hidráulica


Predial, a pressão considerada é devida a ação exclusiva da gravidade.

❑ Quando esta pressão é insuficiente ou o CLIENTE/PROJETO solicita uma


pressão maior é instalado ao sistema bombas pressurizadoras (próximos slides).
PRESSÃO INSUFICIENTE

• Em qualquer ponto de utilização a pressão


mínima prevista na NBR 5626 = 1,00 MCA.

• Quando não atingido esta pressão deve-se elevar a


caixa de água em relação ao ponto mais desfavorável
ou (quando não houver possibilidade de elevar a caixa)
adotar a utilização PRESSURIZADORES
ALTOMÁTICOS ELÉTRICOS (Fluxostáticos e
Pressostáticos).
Pressurizadores -
Fluxostático
• Acionando a bomba quando o fluxo de água passa pelo sensor
denominado fluxostato.

Ex: Abre a torneira, aciona bomba, fecha a torneira desliga a bomba.


Pressurizadores - Pressostático
• Acionando a bomba quando a pressão na rede diminuir, por uma
válvula de pressostato. Mantem sempre uma certa pressão na rede,
variável, regulada de acordo com a necessidade. (0,3 a 3 kgf/cm²)

Ex: Abre a torneira, quando a pressão diminuir e chegar a regularem


mínima ela aciona a bomba, fechando a torneira a pressão volta a
aumentar e quando atinge a regulagem máxima desliga a bomba.
Dimensionamento de Hidrômetro e de Medição
Individualizada de Consumo
• É uma forma de medir e apropriar individualmente, para cada unidade
autônoma, o consumo de água em todos os tipos de condomínios
existentes, sejam estes residenciais, comerciais, verticais ou horizontais.

• Em grande parte dos condomínios existentes a companhia de


abastecimento fornece água somente por meio de um medidor único para
o condomínio e, normalmente, as administradoras fazem o rateio do
consumo de água pelo critério de fração ideal de cada apartamento.

• Desta forma, cria-se uma injustiça, já que, por mais que alguém faça
economia, esta não chega diretamente à pessoa, pois a conta acaba
dividida por todos igualmente. Da mesma maneira, aqueles que são
grandes consumidores dividem seus custos com os outros. Se com a
energia elétrica cada um é responsável pelo seu consumo, por que não
pelo consumo de água?
Exemplos de locação:
Projeto Modelo - Exemplo
Cálculo - Alimentador Predial e Hidrômetro

• Mínimo de ¾”

O dimensionamento do hidrômetro é feito pela faixa


de consumo mensal em: m³/mês.
Dimensionamento do Alimentador
Predial e Hidrômetro

Ex:

Consumo diário = 500 litros


(500 x 30)/1000 = 15 m³/mês Hidrômetro de ¾’’

FAIXA DE CONSUMO
(m³/mês)
Ligação a Rede Pública

❖Registro de derivação – fica junto ao distribuidor público


❖Registro de passeio ou de fecho – permite ao Serviço de águas da
municipalidade efetuar o corte de água para o edifício. Para isso, há uma caixa de
passeio, com tampa, que permite acesso ao registro de passeio por meio de chave
de haste e cruzeta.

LIGAÇÃO
❑Rede Nova – após construção do prédio – ligação pode ser feita com a colocação
de um T na própria rede, utilizando a máquina da Mueller Co.
❑A rede já existe antes da construção do prédio – e c/ o encanamento em
carga - usando a máquina Mueller que fura, abre rosca e adapta o registro de
derivação. Pode-se fazer a derivação até 21/2”.
❑A rede já existe antes da construção do prédio - Com encanamento em
carga, porém sem nele abrir rosca para inserir o registro de derivação –
utiliza-se, então, o colar de tomada, também chamado bridge ou colar de
luneta. Este dispositivo permite fazer a colocação do registro de derivação também
sem necessitar interromper o abastecimento de água na rede pública.. O colar de
luneta é uma espécie de calha ou braçadeira com furo rosqueado para adaptação do
registro de derivação.
Ligação a Rede Pública
Dimensionamento da tubulação

• Dimensionamento dos SUB-RAMAIS

Através da Tabela AF02 são obtido os diâmetros


mínimos dos sub-ramais:

Ex: Lavatório = 20 mm
Máquina lavar roupas = 25 mm

OBS: NA PRÁTICA SE ADOTA COMO MINIMO


25mm EM QUALQUER SITUAÇAO.
Dimensionamento da tubulação
• Dimensionamento dos RAMAIS

Para se garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se


determinar a vazão em cada trecho da tubulação corretamente.

Isso pode ser feito através de dois critérios:

• pelo consumo máximo possível (até 2 pontos no


mesmo ambiente)
• pelo consumo máximo provável (acima de 2 pontos
mesmo ambiente)

• Obs: Analisar ambiente por ambiente (utilização


diferente em ambientes diferentes).
CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL

CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL


Dimensionamento da tubulação

Resumindo:

SUB RAMAL: Diâmetro Mínimo do aparelho do trecho. (25mm)

RAMAL: Somatória de Vazão total dos aparelhos do trecho (CMPO)


ou probabilidade de uso simultâneo (CMPRO).

COLUNA: Somatória de Vazão total dos Ramais interligadas a ela.

BARRILETE: Somatória de Vazão total das Colunas Interligadas a ela.

CONFORTO ou ECONOMIA
Dimensionamento dos Ramais
Critério do consumo máximo provável

• Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de


um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo
diminuir com o aumento do número de aparelhos. Este critério conduz a
diâmetro menores do que o dimensionamento adotado pelo critério anterior.

• Existem diferentes métodos que poderiam ser utilizados para a determinação


dos diâmetros das tubulações através desse critério. O método recomendado
pela NBR 5626:1998, e que atende ao critério do consumo máximo provável, é
o Método da Soma dos Pesos.
Dimensionamento dos Ramais

O método da soma dos pesos consiste nas seguintes etapas:

• 1º Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário conforme indicado na Tabela 1.5.

• 2º Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação.

• 3º Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação 1.1.

Q= 0,3 √ P

• A vazão também pode ser obtida do ábaco mostrado na Figura 1.5.

• 4º Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação através do ábaco mostrado na


Figura 1.5.
Exercício 1.3. Dimensionar o ramal de alimentação do banheiro da suíte de um
apartamento, conforme abaixo representado.

COL 1

LAV DH

VSCD CH

1. Verificar o peso de cada aparelho e analisar se é Máximo Possível ou Máximo Provável.


LAV - DH - VSCD - CH
2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados pelo ramal
P=

3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação - Q= 0,3 √ P

Q = 0,3 √ =
4. A partir dos valores do somatório dos pesos ou da vazão determinar o diâmetro da tubulação através do
ábaco mostrado na Figura 1.5 .
ábaco Diâmetro do Ramal
Exercício 1.3. Dimensionar, através do critério do consumo máximo provável, o ramal de
alimentação do banheiro da suíte de um apartamento, coluna 1, sabendo-se que o prédio
tem 14 pavimentos tipo, conforme abaixo representado.

RG

LAV DH

VSCD CH
COL 1

1. Verificar o peso de cada aparelho:


LAV - DH - VSCD - CH
0,3 - 0,1 - 0,3 - 0,1
2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados pelo ramal
 P = 0,3 + 0,1 + 0,3 + 0,1 = 0,8

3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação - Q= 0,3 √ P

Q = 0,3 √ 0,8 = 0,27 l/s


4. A partir dos valores do somatório dos pesos ou da vazão determinar o diâmetro da tubulação através do
ábaco mostrado na Figura 1.5 .
0,8 ou 0,27 l/s ábaco Diâmetro do Ramal – 20 mm → 25 mm
Projeto Modelo
- Dimensione os reservatórios, as tubulações e os hidrômetros individuais de
consumo de cada apto. Considerar: Edifício de 4 pavimentos tipo, com 02 aptos
por pav, cada apto com 2 quartos, sala, wc, cozinha e área serviço.
Golpe de Ariete
• É um fenômeno que ocorre nas instalações hidráulica quando a água, ao descer
com velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, ficando
os equipamentos da instalação sujeitos a golpes de grande intensidade (elevada
pressão).

• Se um líquido, ao passar por uma calha, tiver sua corrente bruscamente


interrompida, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer pelos lados. Se tal
fenômeno for observado dentro do tubo, o liquido, não tendo por onde sair,
provocará um aumento de pressão contra as paredes do tubo, causando sérias
conseqüências na instalação.

• Nas instalações prediais, alguns tipos de válvulas de descarga e registro de


fechamento rápido provocam o efeito do golpe de ariete, que tem como
principal conseqüência, danos nos equipamentos da instalação = prejuízo.
Golpe de Ariete

Já existem
algumas válvulas
de descarga que
possuem
dispositivos anti-
golpe de ariete,
os quais fazem
com que o
fechamento da
válvula se torne
mais suave.
Referências Bibliográficas

▪CREDER, Hélio – “Instalações Hidráulicas e Sanitárias”- Editora Livros Técnicos e


Científicos S. A. 5 Edição. Rio de Janeiro, 1999.

▪MACINTYRE, Joseph A. – “Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais ”- Editora


Livros Técnicos e Científicos S. A. 3 Edição. Rio de Janeiro, RJ, 2000.

▪ LYRA, Paulo – “Sistemas Prediais” – Departamento de Hidráulica – Universidade São


Paulo / USP – 2000.

▪ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações Prediais de Água


Fria. Rio de Janeiro, 1998. Publicada como NBR 5626.
OBRIGADO!!!

Professor Me. Engenheiro Civil William Torres

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