Você está na página 1de 60

Instalações Hidrossanitárias

Cícero Fellipe Diniz de Santana


Engenheiro Sanitarista e Ambiental - UEPB
Mestre em Engenharia Civil e Ambiental - UFCG
Especialista em Segurança do Trabalho - SESAT

Aula 02 – Sistema de alimentação predial de água fria


Sistema de alimentação
Sistema predial de água fria

Partes constituintes de uma Instalação de AF

 Subsistema de alimentação: Ramal predial;


Cavalete/Hidrômetro;
Alimentador predial.
 Subsistema de reservação: Reservatório inferior;
Estação elevatória;
Reservatório superior.

 Subsistema de distribuição interna: Barrilete;


Coluna;
Ramal;
Sub-ramal.
Sistema predial de água fria

Subsistema de alimentação

Ramal predial
Cavalete/Hidrômetro
Alimentador predial
Sistema predial de água fria

Subsistema de reservação
Reservatório inferior
Estação elevatória
Reservatório superior
Sistema predial de água fria

Subsistema de distribuição
Barrilete
Coluna
Ramal
Sub-ramal
Sistema de alimentação

Qual a durabilidade do encanamento de um edifício?


Qual o melhor material para as tubulações hidráulicas?
Quem mora em um antigo prédio de apartamentos sabe como são comuns os rateios extras para troca de
tubulação.
Nada mais normal, pois as tubulações têm uma vida útil que pode ser maior ou menor dependendo do tipo de
material e das condições de utilização.
Mas quanto tempo dura?
Que materiais utilizar?
Sistema de alimentação

O uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a confecção destas instalações, mas ainda tem muita gente
com dúvidas.

Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer
uma instalação aceitável.
Sistema de alimentação

A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de locais afastados, no poço onde se coleta a água.

Vamos supor que a residência está ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até mesmo pelo meio da rua.
Quando se faz o pedido de ligação de água a concessionária faz uma sangria na tubulação que chega até um
registro localizado junto ao alinhamento do lote.

Este registro pertence à concessionária, que o usa para interromper o fornecimento caso o usuário não pague a
conta.
Sistema de alimentação
Componentes das instalações

Ramal Predial
É o trecho executado pela
concessionária pública ou
privada, ligando a rede
até o cavalete, mediante
requerimento do
proprietário da
edificação.
Componentes das instalações

Cavalete / Hidrômetro
O cavalete é o conjunto de tubos,
conexões e registros do ramal predial,
destinado a instalação do hidrômetro e
respectivos tubetes, ou limitador de
consumo, em posição afastada do piso.
Componentes das instalações

Cavalete / Hidrômetro

O hidrômetro é um aparelho que mede o consumo de água,


totalizando volumes, tendo vários tipos, caracterizados pela
NBR 8193/97 – Hidrômetros Taquiméticos para água fria.

O cavalete deve ser instalado em abrigo próprio para


proteção conta sol e intempéries.
OBS:
Todo material do ramal predial e o
hidrômetro é fornecido pelo órgão
público competente, o qual o inclui
no orçamento da ligação do ramal.
Componentes das instalações

Cavalete / Hidrômetro
A instalação do hidrômetro requer duas etapas.
A primeira é a instalação do cavalete, de responsabilidade
do proprietário do terreno ou edificação.
A segunda consiste na instalação do hidrômetro no
cavalete e na ligação da água à rede pública de
abastecimento, que é de responsabilidade da companhia de
abastecimento.
Componentes das instalações

Cavalete / Hidrômetro
CORRETO INCORRETO

Fonte: Carvalho Jr. (2007)


Componentes das instalações

A medição de água através de


único hidrômetro em edificações
multifamiliares, está sendo
gradativamente substituída
pela medição individualizada
que se constituem sinônimo de
economia de água e justiça
social.
Componentes das instalações

Sistema de medição
O sistema de medição individual
consiste na instalação de um hidrômetro
no ramal de alimentação de cada
unidade habitacional, de modo que seja
medido todo o consumo, com a
finalidade de racionalizar o seu uso e
fazer a cobrança proporcional ao
volume consumido.
Parâmetros das instalações
Componentes das instalações

Registro de passeio

Usualmente, as concessionárias adotam a colocação de um registro de


passeio (registro de fecho), na calçada externa, de modo que eles possam
interromper o abastecimento à edificação.
Componentes das instalações

Alimentador predial

É o trecho da tubulação a partir do hidrômetro até a válvula do flutuador do reservatório


superior ou inferior.

A alimentação predial pode ser feita de três maneiras distintas:


1. Alimentação predial direta.
2. Alimentação predial indireta.
3. Alimentação predial mista.
4. Caso particular de edifícios altos.
Sistema de alimentação

Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de
um conjunto chamado popularmente de “cavalete”.
O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente à concessionária -- e o registro geral
da água fria, este já pertencente ao usuário.

Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é
conveniente colocá-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o
funcionário da concessionária precise adentrar o imóvel.
Sistema de alimentação
Sistema de alimentação

O cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”.

No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de boia, encarregada de manter o nível da
água lá armazenada.
Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e
também a área de serviço, locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida.
Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior pressão
disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.
Sistema de alimentação

O sistema consiste na instalação de um hidrômetro no ramal de alimentação de cada unidade habitacional, de


modo que seja medido todo o seu consumo, com a finalidade de racionalizar o seu uso e fazer a cobrança
proporcional ao volume consumido. Hoje, esse tipo de medição desperta o interesse de muitos projetistas, bem
como dos administradores de condomínios e concessionarias (empresas) de abastecimento de água para
combater a inadimplência.
Medição da alimentação

Exemplos de medição
individualizada
Medição da alimentação
Medição da alimentação
Parâmetros do sistema das edificações

Registro de derivação – fica junto ao distribuidor público


Registro de passeio ou de fecho – permite ao Serviço de águas da municipalidade
efetuar o corte de água para o edifício. Para isso, há uma caixa de passeio, com tampa,
que permite acesso ao registro de passeio por meio de chave de haste e cruzeta.
Parâmetros do sistema das edificações

LIGAÇÃO
Rede Nova – após construção do prédio – ligação pode ser feita com a colocação de um T na própria rede,
utilizando a máquina da Mueller Co.
A rede já existe antes da construção do prédio – e c/ o encanamento em carga - usando a máquina Mueller que
fura, abre rosca e adapta o registro de derivação. Pode-se fazer a derivação até 21/2”.
A rede já existe antes da construção do prédio - Com encanamento em carga, porém sem nele abrir rosca para
inserir o registro de derivação – utiliza-se, então, o colar de tomada, também chamado bridge ou colar de luneta.
Este dispositivo permite fazer a colocação do registro de derivação também sem necessitar interromper o
abastecimento de água na rede pública.. O colar de luneta é uma espécie de calha ou braçadeira com furo
rosqueado para adaptação do registro de derivação.
Instalação da alimentação

Ligação do Ramal predial à rede

1. Com o encanamento do distribuidor sem carga: fechar os registros do distribuidor, isolando o trecho; fazer
um furo no distribuidor, abrindo rosca. Atarraxar o registro de derivação.
2. Com o encanamento do distribuidor em carga:
- usar máquina que fura, abre e adapta o registro de derivação.
- utiliza-se o colar de tomada.

Colar de
tomada
Instalação da alimentação

Registros no Ramal predial


Parâmetros das instalações
Parâmetros das instalações
Parâmetros das instalações
Parâmetros das instalações
Consumo de água nas instalações

O valor do consumo de água depende da destinação ou


finalidade do prédio.

A previsão leva em conta o consumo global de cada


habitante, muito embora esse consumo se realize em
vários locais.
Consumo de água nas instalações

O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de água fria
leva em conta diversos parâmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de
curvas e tês, vazão e pressão disponíveis.

Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato,
pois cada centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença
no final do custo da obra.
Consumo de água nas instalações

Alguns autores apresentam como primeiro critério para


dimensionamento da rede pública distribuidora os seguintes
valores:
Meio rural ..........................................50 L/hab/dia
Pequenas cidades ......................50 a 100 L/hab/dia
Cidades médias .................100 a 200 L/hab/dia
Cidades grandes ......................200 a 300 L/hab/dia
Projetos recentes têm adotado previsão de
500 L/hab/dia para cidades densamente povoadas, clima quente
e considerável índice de conforto.
Consumo de água nas instalações

Ao estimar o consumo em 200 L/hab./dia para uma cidade média, costuma-


se supor o seguinte:

Uso doméstico...................................100 L/hab/dia


Uso no local de trabalho.......................50 L/hab/dia
Usos diversos (restaurantes, lazer).......25 L/hab/dia
Perdas................................................25 L/hab/dia

São encontradas na literatura tabelas que fornecem uma estimativa


para cálculo de consumo diário de água conforme a natureza do
serviço a que a mesma se destina.
Consumo de água nas instalações

A parcela de uso doméstico assim se distribui:

Asseio pessoal..........................................50 L/dia


Bebida, cozinha........................................15 L/dia
Sanitário..................................................20 L/dia
Lavagem de casa e de roupa.....................15 L/dia
Total……………………………………….………...100 L/dia

Para fins de dimensionamento dos reservatórios pode-se fazer uma


estimativa para cálculo de consumo diário de água conforme a natureza
do serviço a que a mesma se destina.
Consumo de água nas instalações

Estimativa de consumo diário de água.

Tipos de prédio Unidade Consumo L/dia

1. Serviço doméstico
Apartamentos per capita 200
Apartamentos de luxo por dormitório 300 a 400
por quarto de empregada 200

Residência de luxo per capita 300 a 400


Residência de médio valor per capita 150
Residências populares per capita 120 a 150
Alojamento provisório de obra per capita 80
Apartamento de zelador 600 a 1000
Consumo de água nas instalações

Estimativa de consumo diário de água.

Tipos de prédio Unidade Consumo L/dia

2. Serviço público
Edifícios de escritórios por ocupante efetivo 50 a 80
Escolas, internatos per capita 150
Escolas, externatos por aluno 50
Escolas, semi-internatos por aluno 100
Hospitais e casas de saúde por leito 250
Hoteis com coz. e lavanderia por hóspede 250 a 350
Hotéis sem coz. e lavanderia por hóspede 120
Lavanderias por kg de roupa seca 30
Consumo de água nas instalações

Estimativa de consumo diário de água .


Tipos de prédio Unidade Consumo L/dia

2. Serviço público
Quartéis por soldado 150
Restaurantes por refeição 25
Mercados por m2 de área 5
Garagens e postos de serviços p/automóveis por automóvel 100
por caminhão 150
Rega de jardins por m2 de área 1,5
Cinemas e teatros por lugar 2
Igrejas por lugar 2
Ambulatórios per capita 25
Creches per capita 50
Consumo de água nas instalações

Estimativa de consumo diário de água.

Tipos de prédio Unidade Consumo L/dia

3. Serviço Industrial

Fábrica (uso pessoal) por operário 70 a 80

Fábrica com restaurante por operário 100

Usinas de leite por litro de leite 5

Matadouros de grande porte 300


por animal

Matadouros de pequeno porte 150


por animal
Consumo de água nas instalações

Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local.


Natureza do local Taxa de ocupação
Prédios de apartamentos Duas pessoas p/apto e 200 a 250l/pessoa/dia
Prédios de escritórios 1 locador Uma pessoa por 7 m2 de área
Prédios de escritórios + locadores Uma pessoa por 5 m2 de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,5 m2 de área
Teatros e cinemas Uma cadeira para cada 0,70 m2 de área
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,5 m2 de área
Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa por 5,0 m2 de área
Supermercados Uma pessoa por 2,5 m2 de área
Shopping centers Uma pessoa por 5,0 m2 de área
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,5 m2 de área
Museus Uma pessoa por 5,5 m2 de área
Consumo de água nas instalações

Estimativa do consumo diário


Para estimar o consumo diário de uma edificação utilizam-se
tabelas apropriadas: verificam-se a taxa de ocupação de
acordo com o uso do edifício e o consumo per capita.
O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela fórmula:

Onde:
Cd = Consumo diário (L/dia)
P = População que ocupará a edificação
q = Consumo per capita (L/dia).
Consumo de água nas instalações

Estimativa do consumo diário


Consumo diário para um teatro com 810 m2 de área útil.

Tem-se por tabela que a taxa de ocupação para teatros,


corresponde a uma cadeira (ou pessoa) para cada 0,7 m 2 de
área, logo:
1 pessoa ……………………...……… 0,7 m2
X pessoas …………………………810,00 m2
Assim, temos: x = 1.158 pessoas

Também por tabela tem-se para teatros um consumo diário


de 2 l/d por pessoa.
Assim, o consumo diário será de 1.158 x 2 = 2.316 L/ dia
Consumo de água nas instalações

Número mínimo de aparelhos por serventias


Uma vez determinado o número de ocupantes do prédio, é
necessário saber quantos aparelhos sanitários deverão ser
previstos.

Convém sempre consultar o Código de Obras da


municipalidade, para verificar se faz restrições a respeito ou
se tem determinações próprias.
Consumo de água nas instalações

Número mínimo de aparelhos por Serventias


Número mínimo de aparelhos para diversas serventias
Tipo de Banheiras ou Bebedouros
edificação Lavatórios chuveiros instalados Vasos Mictórios
/ocupação fora dos sanitários
sanitários
Residência ou 1 para cada 1 p/cada e 1 p/cada e
apartamentos chuveiro - chuveiro -
p/serviço p/serviço

Escolas 1 p/cada 60 1 p/cada 20 Meninos:


primárias pessoas alunos (caso 1 p/cada 100 1 p/ cada 30
não haja 1 p/cada 75 Meninas: meninos
educação alunos 1 p/cada 25
Escolas 1 p/cada 100 física)
secundárias pessoas Meninos:
1 p/cada 100
Meninas:
1 p/cada 45
Consumo de água nas instalações
Número mínimo de aparelhos por serventias
Número mínimo de aparelhos para diversas se rventias
Tipo de Banheiras ou Bebedouros
edificação/ocu Lavatórios chuveiros instalados fora Vasos sanitários Mictórios
pação dos sanitários
N0 de N0 de N0 de N0 de
pessoas aparelhos pessoas aparelhos

1-15 1 1-15 1 Quando há


16-35 2 16-35 2 mictórios,
instalar 1 vaso
Escritórios ou 36-60 3 36-55 3 p/cada
edifícios 61-90 4 - 1 p/cada 75 56-80 4 mictório,
públicos pessoas contanto que o
91-125 5 81-110 5 n0 de vasos não
Acima de 125, 111-150 6 seja reduzido a
adicionar 1 aparelho menos de 2/3
Acima de 150, adicionar 1 do especificado
p/cada 45 pessoas a aparelho p/cada 40
mais pessoas a mais
Estimativa da vazões

As vazões de uma instalação predial podem ser:


Vazão média diária, Vazão máxima possível e Vazão
máxima provável.

a) Vazão média diária


É usada para dimensionamento do alimentador predial,
dos reservatórios e indiretamente para o conjunto motor-
bomba e tubulações de sucção e recalque.

Onde:
Cd = Consumo médio diário (L/s)
QMD = Vazão média diária (L/s).
Estimativa da vazões

Estimativa de vazões
b) Vazão máxima possível
É a vazão instantânea decorrente do uso simultâneo de
todos os aparelhos existentes na edificação. Diretamente
relacionada à quantidade e tipo de aparelhos existentes.
Normalmente não ocorre em edifícios residenciais, mas sim
em locais de uso simultâneos.

Onde:
Qi = Vazão específica de cada aparelho (L/s)
QMPOS = Vazão máxima possível (L/s).
Estimativa da vazões

c) Vazão máxima provável


É a vazão instantânea decorrente do uso normal dos
aparelhos. É a vazão que normalmente ocorre em
edificações residenciais, pelo fato de nem todos os
aparelhos estarem sendo usados simultaneamente.
É utilizado para o dimensionamento do barrilete, colunas e
ramais em edificações.

Onde:
P = Peso relativo das peças/aparelhos de utilização
QMPRO = Vazão máxima provável (L/s).
Estimativa da vazões

Vazão e peso relativo nos pontos de utilização em função do aparelho


sanitário e da peça de utilização
Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de Peso
projeto (L/s) relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,3
Bacia sanitária Válvula de descarga 1,70 32
Banheira Misturador (AF) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (AF) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (AF) 0,20 0,5
Lavatório Torneira ou misturador 0,15 0,5
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Estimativa da vazões

Vazão e peso relativo nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização

Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto (L/s) Peso relativo

Lavadora de roupa/pratos Registro de pressão 0,30 1,0

Mictório c/sifão Válvula de descarga 0,50 2,8

Mictório do tipo calha Caixa de descarga ou registro 0,15/m de calha 0,3


pressão
Pia Torneira/misturador(AF) 0,25 0,7

Pia Torneira elétrica 0,10 0,1


Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim Torneira 0,20 0,4
Dimensionamento do sistema de alimentação

1. Dimensionar o sistema de alimentação predial de água fria de um edifício residencial hipotético


com 10 pavimentos tipo mais pilotis, com dois apartamentos por pavimento, tendo cada
apartamento dois quartos, comportando 2 pessoas. Sabendo que a tubulação é de PVC e o
consumo padrão médio é de 150L/hab.dia, calcule:
a) O consumo diário.
b) Vazão média diária.
c) Encontre o diâmetro do alimentador predial.
Dimensionamento do sistema de alimentação

O alimentador predial é dimensionado para vazão média diária (QMD), podendo ser
enterrado, aparente, embutido ou recoberto.
Recomendações da NBR 5626/98:
 O alimentador enterrado deve distar no mínimo 3,0m de qualquer fonte potencialmente
poluidora;
 Se instalado na mesma vala de tubulações enterradas de esgoto, deve ter a geratriz
inferior 30cm, no mínimo, acima da geratriz superior do tubo de esgoto;
 Deve estar situado acima do lençol freático.
Dimensionamento do sistema de alimentação

Velocidades e vazões máximas em encanamentos prediais de PVC.


Diâmetro Dint Secção (m2) Vmax (m/s) Qmax1 Qmax2
(DN) (mm) (L/s) (L/s)
20 17,0 0,000227 1,83 0,414 0,681
25 21,6 0,000336 2,06 0,754 1,099
32 27,8 0,000607 2,33 1,417 1,821
40 35,2 0,000973 2,63 2,556 2,919
50 44,0 0,001521 2,94 4,465 4,562
60 53,4 0,002240 3,00 6,719 6,719
75 66,6 0,003484 3,00 10,451 10,451
85 75,6 0,004489 3,00 13,467 13,467
110 97,8 0,007512 3,00 22,537 22,537

Qmax1= quando a questão de ruído incomoda; Qmax2 =quando o ruído é negligenciado.


Dimensionamento do sistema de alimentação
Dimensionamento do sistema de alimentação

a) Consumo diário (Cd):


10 pavimentos 12 150
Nº de habitantes:

𝑄 𝑀𝐷 = =0 ,14 𝐿/ 𝑠
 2 aptos p/pavimento 86400
10 x 2 x 2 x 2 = 80 hab. + 1 hab.  2 quartos p/pavimento
 150L/hab.dia
Consumo diário: m
81 x 150 L/hab.dia = 12.150 L/dia.

Alimentador Predial:

Encontrar o diâmetro (DN) que atende as vazões máximas, neste caso o DN = 20mm

Você também pode gostar