Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Elton
Aula Elton
2.Tubos e Conexões
- de Ferro Fundido;
- de Ferro Galvanizado;
- de Cobre;
- de Cimento Amianto.
CARVALHO, Jr. R. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: Princípios Básicos para Elaboração de Projetos. São Paulo:
Edgar Blücher, 2014.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006.
AZEVEDO NETTO, J. M. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
BOTELHO, M. H. Instalações hidráulicas e prediais utilizando tubos plásticos. São Paulo E. Blucher, 2014.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Livros Técnicos e Científicos Editores, Rio de Janeiro,
1990.
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
NORMA TÉCNICA DE PROJETO NBR-5626/98
• INSTALAÇÃO PREDIAIS BEM PROJETADA
* Seja contínuo o fornecimento de água * Qualidade da água;
aos usuários;
*Pressão e velocidade adequada para evitar
* Quantidade suficiente; vazamentos ou ruídos indesejáveis.
* Possibilitar manutenção fácil e econômica;
* Armazenar ao máximo;
* Minimizar a Interrupção do
funcionamento;
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
Público (concessionária);
O abastecimento de água pode ser: Privado ( nascentes, poços etc);
Misto.
rede pública
• INDIRETO: O Abastecimento das peças de utilização é feito através de reservatório de
armazenamento da edificação.
cx.água
cx.água
cavalete cavalete
Bomba
boia
rede pública rede pública
cx. água inferior
* Desvantagens quando há
irregularidades no abastecimento
predial.
Sistema Indireto sem Pressão: Com bombeamento
* pressão da rede pública é insuficiente para levar
água ao reservatório superior;
Pressurizador de água
• MISTO: Algumas peças de utilização são ligadas com águas provenientes da rede e
outras do reservatório ou de ambos.
água de melhor qualidade;
Vantagens: fornecimento contínuo de água;
permite a instalação de válvula de descarga.
Desvantagem: maior custo de instalação.
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO
PREDIAL DE ÁGUA FRIA
De acordo com a NBR-5626/98 – Instalação predial de água fria são
definidas as partes constituintes de uma instalação predial de água fria:
* RAMAL PREDIAL: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a
instalação predial;
Observação
REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO:
conjunto de tubulações constituído de
barriletes, colunas de distribuição,
ramais e sub-ramais.
PONTO DE UTILIZAÇÃO: extremidade de jusante do sub-ramal;
Extravasor
ou Ladrão
Chave
Bóia
Dreno
Barrilete
Coluna de Distribuição
Ramais de Distribuição
Ramais de Distribuição
Conjunto Moto-Bomba
Conjunto de Recalque
Tubo de Sucção
Hidrômetro
Cavalete
Alimentador
Predial
Ramal Predial Reservatório Inferior
Rede Pública
MATERIAL E PRESSÃO
De acordo com a NBR-5626 os tubos e conexões que constituem uma instalação
predial de água fria podem ser de aço galvanizado, cobre, ferro fundido(fofo), PVC, ou de
outro material de tal modo que satisfaça a condição de que a pressão de serviço não seja
superior à pressão estática no ponto considerado, somada à sobrepressão devido ao
golpe de aríete.
pressão de serviço: Esta representa a pressão máxima que podemos aplicar a um tubo,
conexão, válvula ou outro dispositivo , quando em uso normal.
Pressão Estática: É a pressão que obtemos quando a água está em repouso, ou seja
quando ela está parada. Por exemplo: Quando uma torneira está fechada, não há
movimentação da água dentro da tubulação, a água está em repouso. Se o desnível entre
a torneira e o nível da água do reservatório for de 5 metros, teremos então uma pressão
estática de 5 m.c.a ou 0,5 Kgf/cm².
Volume de descarga: volume que uma válvula ou caixa de descarga deve fornecer para
promover a perfeita limpeza de uma bacia sanitária ou mictório.
VELOCIDADE
A canalização não poderá ter velocidade superior a 14D ou 2,5m/s a fim
de não se produzirem ruídos excessivos. Quanto à velocidade mínima nada
se recomenda.
CONSUMO PREDIAL
A determinação do Consumo predial dependerá de fatores determinantes na
tipologia da edificação ou na atividade nela praticada.
Tabela de consumo predial
DIMENSIONAMENTO DO CONSUMO PREDIAL
Para o dimensionamento do consumo predial devemos considerar diversos fatores:
c) área de estacionamento;
d) área de jardim;
e) Reserva Técnica de Incêndio- RTI: A reserva técnica de incêndio deve ser prevista para
permitir o primeiro combate durante determinado tempo, após este tempo considera-se
que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate.
Consumo médio diário (CD) = valor médio do volume de água a ser utilizado na
edificação em 24 horas.
* A estimativa deste volume é feita com a utilização do consumo "per capita" para
diferentes tipos de ocupações atribuídas à edificação.
• Número de pavimentos: 8
• Número de apartamento por andar: 2
* Número de dormitórios por apartamento: 2
* Número de habitantes por dormitório: 2
CD = P x 200 l / dia
CD = 64 x 200 = 12.800 l /dia
2º Exemplo : RAMAL PREDIAL E CAVALETE
O diâmetro mínimo da ligação é 3/4"(20mm).
A velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60 m/s e 1.0 m/s.
CD = 12.800 l /dia
𝑹 = 0,148 l/s 𝑹 = 1,48 x
𝟒 𝟑 /s
1 L----------------------1 𝑑𝑚
1 L----------------------0,001 𝑚
1 𝑑𝑚 = 0,001 𝑚
0,148L---------------------X
Adotando uma altura de limpeza para acumulo de lodo de = 0,12 m para evitar
a entrada de impurezas do reservatório no sistema de distribuição.
5760L---------------------X
Resolvendo a régua de três temos:
X= 5760 x 0,001 X= 5,76 𝒎𝟑
Observação: Para transformar litros em metros cúbicos basta simplesmente dividir o valor
em litros por 1000
válvula de retenção permite o fluxo em uma direção e automaticamente evita o fluxo de
retorno (fluxo reverso) em uma linha hidráulica ou pneumática.
Perspectiva e Detalhamento do Reservatório- Planta baixa
Perspectiva e Detalhamento do Reservatório- Corte
DIMENSÕES E DETALHAMENTO
DO RESERVATÓRIO SUPERIOR
No dimensionamento do reservatório superior deve-se levar em conta
as restrições arquitetônica e estrutural da edificação. Normalmente o
arquiteto reserva área específica para localização do reservatório.
Das plantas e dos cortes da edificação pode-se dimensionar o Rs.
5ºexemplo: o cálculo da altura útil de armazenamento do Rs com 2
COMPARTIMENTOS, para um volume de 7680 l, câmara e dimensões de 2,50 m de
comprimento por 1,40 m de largura, tem-se:
=
Calculo do volume de reserva de incêndio
Tabela 1 - Classificações e Exigências em edificações e áreas de risco quanto à ocupação
ou uso
Tabela 3 – Tipo de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)
Reserva técnica de incêndio R.T.I
* 12 m³ = 12000 l
* 8 hidrantes
= = = 2,43m
* para R.I. D = 25 mm
Na prática adota-se para a capacidade horária da bomba 50% do Consumo Diário, o que
obriga a bomba funcionar apenas durante 2 horas para recalcar o consumo diário.
CD = 12.800 l / dia. Admitindo a vazão mínima igual a 15% CD = 1,92m3, por hora:
24 contribuintes x 200 litros por contribuinte = 4800 litros x 2 dias de intermitência = 9.600
litros;
Aplicamos,
= 1,3.
Selo mecânico
BOMBAS
Bomba Auto-escorvante: é um equipamento capaz de realizar a sucção do
produto sem a necessidade de escorva prévia do equipamento.
Bomba Vertical (VAS)
Bomba Centrífuga Auto-Aspirante
As bombas centrífugas auto-aspirante também são bombas que funcionam com
força centrífuga, porém este tipo de bomba não necessita de válvula de pé.
Por ser auto-aspirante esta bomba tem a capacidade de encher a tubulação de
sucção e conduzir a água para alturas elevadas, em seu próprio corpo há um
compartimento em que ela retém a água diminuindo o esforço da bomba.
Bombas centrífugas
As bombas centrífugas funcionam com força centrífuga e necessita de uma
válvula de retenção, ou seja, as chamadas válvulas de pé, na extremidade inferior da
tubulação de sucção.
Isso permite que a tubulação de sucção permaneça sempre cheia, tornando o
esforço mínimo de sucção da bomba.
Bomba para Hidromassagem
Existem diversos modelos de bomba d’água apropriados, de acordo com o
tamanho da sua banheira e a pressão que deseja.
TUBOS E CONEXÕES
Tubos e conexões de PVC (policloreto de vinila) são fabricados com termoplástico
produzido pela combinação de cloro e etileno. As peças podem ser soldáveis (a união se
dá por meio da aplicação de adesivo no tubo e na conexão) ou roscáveis (utiliza tarraxa e
fita veda-rosca para fazer a união).
Joelhos
90º 90º com Redução 90º com Rosca 90º com Bucha de 45º
Latão
Curvas
90º 45º
Buchas
Com Anel para Caixa Com Flanges livres Rosca para solda
União Registros
Plug Nípel
TABELA DE PERDA DE CARGA LOCALIZADA
( EQUIVALÊNCIA EM METROS DE TUBULAÇÃO
DE PVC OU COBRE )
PERDA DE CARGA NAS CANALIZAÇÕES
* Dois fatores são determinantes para que ocorra uma maior ou menor perda de carga: a
viscosidade e a turbulência
* Quanto mais rugoso for o material do tubo, maior será o atrito interno, assim como
maiores serão os choques das partículas entre si.
* As perdas de carga poderão ser: distribuídas (ocasionadas pelo movimento da água na
tubulação) ou localizadas (ocasionadas por conexões, válvulas, registros etc.).
* Portanto, maior comprimento de tubos, maior número de conexões, tubos mais rugosos
e menores diâmetros geram maiores atritos e choques e, consequentemente, maiores
perdas de carga e menor pressão nas peças de utilização.
Tubo Liso, Rugoso e Perda de Carga Localizada.
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA E DA PRESSÃO DINÂMICA
* Para calcular a pressão dinâmica em qualquer ponto da instalação se faz necessário
calcular as perdas de carga do sistema (distribuídas e localizadas).
* De acordo com a NBR 5626, “para calcular o valor da perda de carga nos tubos,
recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos
fabricantes dos tubos”.
Na falta dessas informações podem ser utilizadas as expressões de Fair-Whipple-
Hsiao indicadas a seguir:
Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre):
J = 8,69 × 106 × Q1,75 × d-4,75
onde:
J é a perda de carga unitária, em quilopascals por metro;
Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;
d é o diâmetro interno do tubo, em milímetros.
TERMOS HIDRÁULICOS PARA CONJUNTO MOTO-BOMBA
1- Nível dinâmico: distância vertical entre a bomba e o nível rebaixado.
9- Altura manométrica total: distância vertical total entre o nível dinâmico e o nível de
descarga, incluindo as perdas de carga e os desníveis.
10- Altura manométrica na sucção: a soma total das alturas necessárias à elevação da
água na sucção.
11- Comprimento total na sucção: distância total entre a bomba ao fundo do ralo, injetor ou
válvula de pé.
12- Colocação: distância da bomba à parte superior do ralo, injetor ou válvula de pé.
13- Submergência: distância vertical do nível dinâmico à parte superior do ralo, injetor ou
válvula de pé.
=( + )xJ
=( + )xJ
= +
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL
1° Passo: Determinar a altura geométrica total
Soma das equivalências = 6,00 + 2,80 + 0,90 + 0,60 .: L eq. recalque = 10,30 m
TABELAS E ÁBACOS
Obtemos:
hr = 28,80 x 0,039
Obtemos:
velocidade = 0,5m/s
= = = = 0,013m
Numero de economias: calculo do consumo da água dividindo o metro cúbico (m³) pelo
número de unidades do condomínio (chamadas de "economias").
Exercício: Determine a altura manométrica e a potencia motriz da bomba
para os seguintes valores:
1º Passo: Determinar a altura geométrica total
= 36,83 m
3° Passo: Quantificar peças e através da tabela de equivalência, determinar seus
respectivos comprimentos (no recalque)
Comprimento equivalente.
Obtemos:
hr = _______ x _______
Obtemos:
velocidade = ____m/s
= = = = ___m
Onde:
N = Potência motriz , em cavalos (cv);
Q = Vazão , em m³ por segundo ;
Hman = Altura manométrica, em metros;
= rendimento.
Método de HUNTER:
J=0,08m (8m/100m)
Coluna 1 ( ∑P = 100)
Coluna 2 ( ∑P = 50)
Coluna 3 ( ∑P = 80)
Coluna 4 ( ∑P = 90)
3º Passo: Para o cálculo vamos considerar apenas a metade dos pesos das colunas, 160.
4º Passo: Calcula-se a vazão :
Q = 3,80 l/s
J=0,08 e Q=3,80l/s
Para J =0,08 e Q=3,80l/s temos:
D= 2” (50mm)
SUB-RAMAIS, RAMAIS E COLUNAS
Sub Ramais: São as tubulações que fazem as ligações dos aparelhos. São
dimensionadas de acordo com a tabela 07
Ramais de Distribuição: São as tubulações que partem das colunas de
distribuição e alimentam as ligações dos aparelhos (sub ramais). Podem ser
dimensionados pelo consumo máximo possível ou pelo consumo máximo
provável.
Total = 4,9 (<6,2), pela tabela 6 , obtemos o diâmetro de 1” para o ramal indicado.
2ºExemplo: Dimensionar o ramal Ø pelo método do
consumo máximo possível:
1º Passo:
1º - Definição dos pontos de saída de água dos
aparelhos;
Total = 2 .: Ø ¾” ou Ø 20mm ”
Trecho C: Atende ao chuveiro (1/2”= 1), ao sanitário
(1/2”= 1) e ao lavatório (1/2”= 1); pela tabela 7
Total = 3 .: Ø 1” ou Ø 25mm
Trecho D: Atende ao chuveiro (1/2”= 1), ao sanitário
(1/2”= 1) , ao lavatório (1/2”= 1) e a máquina de lavar (
¾” = 2,9);
Total = 5,9 (<6,2), obtemos o diâmetro de 1” para o
ramal indicado. Pela tabela 6
Passos:
Na tabela obtemos:
Observação:
Trecho D
Na tabela obtemos:
O projetista deverá avaliar com critério a escolha do método a ser aplicado, para
evitar problemas de subdimensionamento ou até mesmo de gastos excessivos na
instalação.
DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS
(MÉTODO DE HUNTER)
Exemplo: Determine o dimensionamento das colunas em um
prédio de 5 pavimentos consideramos na soma dos pesos de
cada ramal o valor 44,1, ou seja:
Aplicando:
2° pavimento
3° pavimento
-4° pavimento
-5° pavimento
1 Registro de Pressão
Metálico Ø ¾”
2- Ligação flexível
Vista Lateral
6- Tubo PVC para Esgoto Secundário
Ø 40mm
Água Quente
1- Cotovelo Bronze Bolsa x Bolsa Ø 20mm x ½” e Niple
de Bronze Ø ½”
Vista Lateral
Lavatório de Coluna
5- Conector de bronze Ø ¾” x 22
x ¾”
Vista de Frente
Legenda
Água fria e Esgoto
Água Quente
1- Cotovelo Bronze Bolsa x Bolsa Ø 20mm x ½” e Niple de
Bronze Ø ½”
Vista Lateral
Tanque Legenda
Vista de Frente
Legenda
Vista Lateral
Máquina de Lavar Louça
Vista de Frente
Legenda
Água frias e esgoto
2- Registro de pressão metálico Ø 1’’
Vista de Frente
1- Luva PVC soldável e com rosca metálica
Ø25mmx1”
2- Registro de pressão metálico Ø 1’’
6- Ducha Manual
Vista de Frente
1- Joelho 90º PVC soldável e com rosca metálica
Ø20mmx1/2”
2- Ligação Flexível
3- Caixa de Descarga
4- Ligação para saída de vaso sanitário Ø 100mm
5- Curva 90º PVC curta Ø 100mm
6- Ducha Manual
Anel de
vedação para
bacia Sanitária
Vista Lateral
Vaso Sanitário Com Válvula Ducha Manual
2- Válvula de descarga Ø 1 ½” ou 2”
7- Ducha Manual
Vista de Frente
1- Adaptador Soldável curto de PVC, com bolsa e Rosca
para Registro Ø 40mm 1 ½” ou Ø 50mm
2- Válvula de descarga Ø 1 ½” ou 2”
7- Ducha Manual
Vista Lateral
PATOLOGIAS
Uso da Transposição
Excesso de aperto
Aquecimento
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Exemplo de Planta Hidráulica
Exemplo de Vistas Hidráulicas
Perspectiva isométrica
HIDRÁULICA
ÁGUA QUENTE
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE - NBRs
A água fria é retirada das colunas de abastecimento e entra em contato com uma
fonte de produção de calor individual. Normalmente localizam-se em banheiros, cozinhas
ou áreas de serviço. Atendem a poucos aparelhos.
O aquecedores podem ser instantâneos ou de passagem. Como exemplo podemos
citar o chuveiro e a torneira elétrica, ou um aquecedor que atenda um banheiro
unicamente.
2- aquecimento central privado (domiciliar):
* Rede de distribuição.
O funcionamento de um sistema de aquecimento solar, apresenta dois princípios
hidráulicos básicos, sendo: Termosifão e Circulação forçada.
Res- Reservatório;
M- Medidor Individual de
água;
Os boilers podem trabalhar em diferentes pressões:
Baixa pressão:
são mais econômicos e são indicados para instalações nos projetos em que a
caixa de água fria estejam logo acima do boiler, sendo que o seu nível de água deverá
estar no máximo com 2m.c.a para os modelos em cobre e 5m.c.a para os modelos em inox.
Os modelos de baixa pressão não podem ser pressurizados ou alimentados com água da
rede pública.
Alta pressão:
* A canalização de água quente deverá sair pela parte superior oposta, desaconselhando
a sua ligação a um respiro conjugado para todos os pavimentos.
3- aquecimento central da edificação:
* Hábitos da população;
* Clima local;
* Destinação da edificação (residencial, hotel, escritórios).
• Na tubulação embutida nunca usar cimento, para que a tubulação fique livre para as
dilatações térmicas.
Onde:
* Q= Vazão em l/s
* C= coeficiente de descargas (neste caso 0,30 l/s)
* = soma das peças suscetíveis de utilização
DIÂMETRO MÍNIMO DOS SUB- RAMAIS
PERDAS DE CARGA
Para estimativa das perdas de carga, adota-se o mesmo procedimento descrito
para instalação de água fria. Recomenda-se para os tubos de aço galvanizado, cobre e
latão o emprego das fórmulas de Fair-Whipple-Hsiao.
PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE
Produzir água quente significa transferir de uma fonte as calorias necessárias
para que a água atinja uma temperatura desejada. A transferência de calor pode ser:
Normalmente é feito por meio de resistências metálicas de imersão, que dão bom
rendimento na transferência de calor. Os aquecedores elétricos podem ser do tipo:
-Acumulação: chamados boilers; devem ser alimentados por colunas independentes das
que servem os aparelhos sanitários.
O ramal de alimentação que liga a coluna ao boiler deve derivar da coluna em cota
superior ao aquecedor, entrando nos mesmos pela parte inferior
-A figura seguinte demonstra o esquema de instalação do aquecedor elétrico em uma
residência.
Dimensionamento indicado para aquecedores elétricos de acumulação
Para uma temperatura de água gelada qualquer, pode-se também utilizar as equações
clássicas para mistura, dada pela equação abaixo. onde:
sendo:
* m = massa do líquido ( em litros );
* c = calor específico (em kcal/ºC; igual a 1);
* 𝟐 = temperatura final (em ºC);
* 𝟏 = temperatura inicial (em ºC);
* lembrando que 1kwh = 860 kcal.
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
Dimensionar um aquecedor elétrico que irá atender um apartamento com 2 quartos,
supondo 2 pessoas por dormitório.
Entretanto devemos considerar que a água a ser utilizada terá uma temperatura inferior a
70ºC, devendo observar então o valor estimado de consumo na tabela padrão, portanto:
Pela tabela de aquecedores, utiliza-se capacidade de 150 litros e potência de 1,25 kWh.
AQUECIMENTO SOLAR
Utiliza-se o coletor solar para aquecimento d’água para uso doméstico, piscinas e
em processos industriais. Apresenta a vantagem de ser uma fonte de energia inesgotável
aliada a outras razões pelos quais o seu emprego vai se difundindo, tais como:
sendo:
* S = área em m²;
* Q = Quantidade de calor necessária em kcal/dia;
* I = intensidade de radiação solar em kWh/m² ou kcal.h/m² ;
* = rendimento do aproveitamento da energia por painel (na prática = 50%).
EXEMPLO
Considere uma residência com 5 pessoas. Calcular qual a área necessária de coletor
solar.
* consumo diário (CD) = massa (m) = 5 x 45 = 225 L = 225kg
* Quantidade de calor Q = m.c.( 𝟐 - 𝟏 ) = 225 x 1 x (60-20) = 9000 kcal (supondo que a água
entre na temperatura de 20ºC e saída do coletor a 60ºC).
* Supondo I = 4.200 kcal/m² x dia (Rio de Janeiro), temos:
𝟓𝟎
* 𝒏 = 50%= 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟓
AQUECIMENTO A GÁS
* AQUECIMENTO A GÁS DE RUA
Nos grandes centros urbanos é comum o uso de gás resultante da queima da
hulha, ou gás nafta, que quando puro, pode fornecer até 5500 kcal por metro cúbico;
quando misturado, 4000 kcal por metro cúbico de gás.
Normalmente o aquecedor a gás é instalado no banheiro ou na cozinha, sendo o
aquecedor automático o mais encontrado (aquele que consta de um pequeno bico de
gás). Automaticamente transmite a chama a uma série de bicos dispostos em linhas,
também chamados de queimadores, bastando apenas que se abra uma torneira ou
registro.
A hulha ou carvão betuminoso é um tipo de carvão mineral que contém betume.
Dependendo do teor de carbono, o carvão mineral é classificado como linhito, hulha e
antracito. É denominado de hulha quando o teor de carbono é entre 60 e 80%.
AQUECIMENTO A GÁS
Calorias úteis
-Calorias efetivas = = = 1072kcal
Calorias efetivas
-Consumo = = = 0,27 m³
PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE NAS INSTALAÇÕES CENTRAIS
-Aquecimento direto de água com óleo: possuem uma câmara de aquecimento onde a
chama de um queimador de óleo pulverizado aquece o ar insuflado por um soprador.
Aquecido o ar este passa por uma serpentina imersa na água do storage, a qual se
pretende aquecer;
-Aquecimento da água com vapor: a produção de água quente pode ser realizada
utilizando-se o vapor gerado na caldeira Do barrilete de vapor deriva-se um ramal a um
reservatório, onde o vapor é misturado à água nele contida ou se conduz o vapor a uma
serpentina colocada no aquecedor de água. Neste segundo caso, cedendo calor à água, o
vapor se condensa na serpentina e o condensado, recolhido, pode ser devolvido à
caldeira por uma bomba de condensado.
CAPACIDADE DO STORAGE E DA POTÊNCIA DA CALDEIRA
O storage deve acumular uma quantidade de água quente tal que durante o período
de consumo máximo não venha a faltar água quente.
A graduação da temperatura é feita nos aparelhos, pela mistura com a água fria.
CAPACIDADE DO STORAGE E DA POTÊNCIA DA CALDEIRA
Quanto maior for o tempo que se admitir para esse primeiro aquecimento, tanto
menor deverá ser a potência calorífica da caldeira. A determinação do consumo de sua
duração não é fácil de se fazer com exatidão em certos casos, como apartamentos,
hotéis e hospitais.
Sendo:
( )
Potência da caldeira = + 15% de perdas = 55056 kcal/h
CAPACIDADE DO STORAGE E POTÊNCIA DA CALDEIRA (COLÉGIOS INTERNOS E
ESTABELECIMENTOS ANÁLOGOS)
Neste caso tem-se o conhecimento do tempo de duração de demanda máxima e a
quantidade de água que será consumida.
E
sendo:
-V = capacidade do storage em litros
-P = potência calorífica da caldeira em kcal/hora
-m = tempo disponível para o aquecimento até o início do funcionamento dos aparelhos
-n = tempo de duração do funcionamento dos aparelhos
-k = quilocalorias recebidas pela quantidade total de água gasta nos aparelhos durante
o tempo n para passar de
- = temperatura da água que alimenta a instalação (15 a 20ºC)
- = temperatura máxima atingida no storage (65 a 70ºC)
-t = temperatura que a água deverá ter no fim do tempo n
EXEMPLO
Considere um colégio com 150 alunos, em que há 15 chuveiros e 30 lavatórios.
Admita que apenas 2/3 dos alunos tomem banho quente e que este banho se realize em
dois turnos (metade toma banho de manhã e a outra metade a tarde), e m=2h e n=0,50h.
Calcular o volume do storage e a potência calorífica da caldeira
*Vamos supor que o tempo do banho para cada grupo de 150alunos x 2/3 dos
alunos tomem banho quente x 1/2 toma banho de manhã e metade a tarde = 50 alunos seja
de 30 minutos.
Adotando para consumo em cada banho de chuveiro 30 litros de água a 40ºC, e para o
lavatório 10 litros, teremos:
𝟏
* Volume Total= X 7680= 1536 litros
𝟓
Diâmetros - Coluna
Diâmetros das Tubulações – Coluna de Água Fria
Diâmetros - Coluna
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
ABNT-NBR 8160/1999: Sistemas Prediais de Esgotos Sanitários - Projeto e Execução
OBJETIVOS
* não devem ser usados sifões, ralos sifonados ou caixa sifonadas cujo
fecho hídrico dependa da ação de partes móveis ou de divisões internas
removíveis que, em caso de defeito, possam deixar passar gases.
• todo desconector deve satisfazer às seguintes condições:
• os sifões devem ter fecho hídrico com altura mínima de 50 mm e devem ser munidos de
bujões com rosca na parte inferior ou de qualquer outro meio para fácil limpeza e
inspeção. De maneira geral, utiliza-se sifão sanitário individual apenas em mictórios,
bacias sanitárias, pias de cozinha, pias de despejo e tanques de lavar. O tipo de
instalação, mais comumente utilizado, consiste na ligação dos ramais de descarga de
lavatórios, banheiras, bidês e ralos (de boxes de chuveiros, ou de coleta de água de
pisos), a caixas sifonadas.
Dessa maneira, o
ramal de esgoto do efluente
da caixa sifonada seria uma
canalização primária,
enquanto que os ramais de
descarga seriam
canalizações secundárias.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTOS E VENTILAÇÃO
* utilização adequada das conexões e demais elementos que devem compor a instalação.
Desta maneira, toda mudança de direção deve ser executado de maneira correta,
utilizando conexões ou caixas de passagem.
Ligação de saída da bacia sanitária com o tubo de queda: essa ligação deve ser a
mais direta possível, provendo-se a necessidade eventual da colocação de junções
para permitir a ligação da caixa sifonada no ramal de esgotos.
Localizações da caixa sifonada e ligação ao ramal de esgoto: A caixa sifonada
com grelha, deve-se levar em conta aspectos estéticos, já que o piso deverá apresentar
declividade favorável ao escoamento das águas para a caixa.
Caixa sifonada com tampa cega - admite-se sua localização em qualquer local do
compartimento sanitário.
Ligação dos ramais de descarga à caixa sifonada: a caixa sifonada normal admite a
ligação de até sete ramais da descarga.
ligação do tubo ventilador ao ramal e à coluna de ventilação: todo sifão deve ser
ventilado, então a distância entre o tubo ventilador o sifão não deve ultrapassar certas
distâncias, dependendo do diâmetro do ramal de descarga.
DIMENSIONAMENTO
Diâmetro interno..................................................30 cm
Parte submersa do septo..................................... 20 cm
Capacidade de retenção.....................................18 litro
Tubulação de saída (DN)....................................75mm
b) Até 2 cozinhas, a caixa de gordura será simples com volume de mais de 30 litros ou:
Diâmetro ...........................................................60 cm
Altura.................................................................60 cm
c) De 2 até 12 cozinhas, deverá ser usada caixa de gordura dupla com volume de, no
mínimo, 120 litros ou:
Diâmetro ...........................................................60 cm
Altura.................................................................80 cm
-Quando for adotada caixa sifonada ou sifão para receber despejos de lavatórios,
banheiras, bidês, ralos e tanques, os respectivos ramais de descarga devem ser ligados
individualmente ou através de caixa de passagem à caixa sifonada ou ao sifão. Excetuam-
se do disposto anterior.
* diâmetro mínimo para tubos que recebem despejos de vasos sanitários é DN 100mm.
* Nenhum tubo de queda terá diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada.
Nenhum tubo de queda que recebe descargas de pias de cozinha ou de despejo
deve ter diâmetro inferior a DN 75 mm, exceto em prédios de até 2 pavimentos com o tubo
de queda recebendo até 6 UHC, quando, então, o diâmetro poderá ser DN 50 mm. Os tubos
de queda devem ser prolongados com o mesmo diâmetro até acima da cobertura do
prédio, dispensando-se esse prolongamento quando já existe um tubo de ventilação com
DN 100 mm, tal que:
a) O comprimento deste tubo de queda não exceda 1/4 da altura total do prédio, na
vertical.
a) Quando o desvio formar ângulo menor ou igual a 45º com a vertical, dimensionar o tubo
pela Tabela 5.
b) Quando o desvio for superior a 45º com a vertical, prever ventilação adequada, além de:
b2) Dimensionar parte horizontal pela também pela somas das UHCs, não podendo a
parte de baixo do tubo desviado ter diâmetro inferior à da parte horizontal, ver Figura.
SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL
Utiliza-se a tabela:
Observa-se que o diâmetro mínimo deverá ser de 100 mm
*Tubo ventilador primário: deverá ter o mesmo diâmetro do tubo de queda a que estiver
prolongado. Sendo que o Ø min é de 75 mm.
* Tubo ventilador de alívio: igual ao diâmetro da coluna de ventilação à qual estiver ligado.
CANALIZAÇÕES DE VENTILAÇÃO
Utiliza-se a tabela ao lado e a seguir:
Além das recomendações anteriores, quanto ao diâmetro e distância máxima, a
norma indica que:
* Em prédios de dois ou mais pavimentos, os tubos de queda devem ser prolongados até
acima da cobertura, sendo todos os desconectores (vasos sanitário, sifões e caixas
sifonadas) providos de ventiladores, individuais ligados à coluna de ventilação, de acordo
com as prescrições apresentadas em seus itens específicos.
Coluna e Barriletes de ventilação dimensionamento
Quando não for possível ventilar o ramal de descarga do vaso sanitário auto-
sifonado ligado diretamente ao tudo de queda e não existindo as condições previstas no
parágrafo acima, o tubo de queda deve ventilado imediatamente abaixo da ligação do
ramal do vaso sanitário e executado.
* Todo desconector deve ser ventilado, sendo que a distância de uma desconector à
ligação do tudo ventialado que o serve não deve exceder os limites indicados em tabela.
a) De câmara única;
b) De câmaras sobrepostas;
C) de câmaras em série.
Deve-se tomar os seguintes cuidados, quando da utilização de fossas:
Para paródo de Armazenamento do lodo digerido as fossas sépticas devem ter capacidade
de armazenamento do lodo diferido pelo período mínimo de 10 meses ou 300dias.
Para período de digestão do lodo deve ser considerado o período de 50 dias, para efeito
de cálculo.
V = N .( C . T + 100 . Lf )
Sendo:
a) T = 0,20 dias e considerar a vazão máxima, não inferior a 2,4 vezes a vazão média:
c) Para fábricas ou escolas com mais de um turno por dia, considerar o turno de maior
contribuição de pessoas (N).
Volume Decorrente do Período de Armazenamento
Sendo:
𝟐 Volume em litros;
N= número de contribuintes;
Sendo:
𝟑 Volume em litros;
N= número de contribuintes;
𝟒 Volume em litros:
Sendo:
𝟓 Volume em litros;
Sendo: