Você está na página 1de 33

Sistemas Prediais

(Água Fria e Água Quente)


Viviam Aparecida Vaz Pedrozo Cardoso
Jorge Alberto Cecin
Sistemas Prediais
(Água Fria e Água Quente)

Objetivos da Aprendizagem
• Desenvolver os conceitos básicos de instalações hidráulicas;
• capacitar e habilitar o aluno para ler, interpretar e projetar os sistemas de
água fria e água quente predial;
• fornecer as principais diretrizes técnicas normativas para que o projeto aten-
da o melhor custo-benefício.

2
Água Fria: Sistemas de Distribuição; Reservatórios;
Barriletes; Colunas e Ramais de Distribuição
!s instalações hidráulicas sǸo, sem dȌvida, de suma importǷncia em uma ediˠcaçǸo,
visto que são indispensáveis para que sejam atendidas as condições mínimas de
habitabilidade, higiene e conforto.

Infelizmente, no cenário atual, ainda é possível encontrar diversas regiões sem


o abastecimento de água potável adequado, de forma deˠciente, insuˠciente ou
ineXistente. .o tocante ao abastecimento de forma deˠciente eou insuˠciente, uma das
principais possíveis causas é a imprevisibilidade em projeto (subdimensionamento).

Neste sentido, o conteúdo busca fornecer os conhecimentos básicos, para que sejam
atendidas as exigências técnicas mínimas, quanto a higiene, segurança, economia e
conforto das instalações hidráulicas, de modo a permitir o seu dimensionamento da
maneira mais eˠcaz e econȈmica.

Introdução ao Tema
De acordo com a norma NBR 5626 (ABNT,1998), intitulada “Instalação predial de água
fria”, denomina-se por água fria a água em temperatura ambiente.

O sistema de instalação hidráulica predial é concebido com o propósito de garantir que


a água seja transportada de uma fonte de abastecimento até os pontos de utilização,
em condições de qualidade e quantidades suˠcientes. Além disso, de acordo com a
referida norma, deve-se reduzir ao máximo os níveis de ruídos nas tubulações, de
maneira que atenda ao conforto do usuário.

Para dimensionamento, manutenção e execução do projeto de instalações hidráulicas


devem ser respeitadas e atendidas as exigências técnicas e recomendações da
Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), com o intuito de obter o melhor
desempenho da instalação e potabilidade da água.

Elementos do Projeto

Todo projeto de instalações hidráulicas deve apresentar alguns itens imprescindíveis


para sua correta e efetiva execução, tais como:

3
Memorial descritivo

Deve conter as informações detalhadas, com as especiˠcações quanto aos


materiais, equipamentos e métodos a serem empregados na fase de execução,
bem como as respectivas normas aplicáveis.

Memorial de cálculo

Esse documento deve apresentar, de maneira detalhada, todas as informações


consideradas durante a fase, desenvolvimento do dimensionamento dos
sistemas, por exemplo: estimativa da população, forma de abastecimento,
capacidade do sistema, entre outras pertinentes ao projeto.

Projeto

Deve conter todos os esquemas, desenhos isométricos, plantas e cortes eou


elevações detalhadas, com objetivo de permitir sua total compreensão. Nos
esquemas isométricos e plantas, recomenda-se o emprego da escala 1:50, e
no caso de esquema de ligações do reservatório (inferior e superior) e cortes e
ou elevações recomenda-se a utilização da escala 1:25.

Opcionais

A entrega da relação de lista de materiais e equipamentos e o orçamento pode


ser acordado entre as partes contratada (engenheiro) e a parte contratante
(cliente), sendo esses itens de caráter opcional.

Sistemas de Distribuição
Geralmente, a rede de distribuição predial é alimentada por um distribuidor público
(concessionaria, por exemplo SABESP). Entretanto, é possível que essa fonte possa
ser particular (poço, nascente, etc.), contanto que seja assegurada a qualidade da
água (potabilidade) por meio de testes laboratoriais. Além disso, é possível ter o
sistema de distribuição misto, ou seja, por meio de rede particular e rede pública
(CREDER, 2006).

Para realização da escolha do tipo de sistema de abastecimento mais adequado,


alguns pontos devem ser observados com atenção, tais como:

4
a. vazão do sistema de abastecimento (qsa);
b. vazão de pico do sistema de distribuição (qpsd);
c. pressão do sistema de abastecimento (psa);
d. pressão do ponto de consumo (ppc);
e. número de pavimentos da ediˠcação.

Estas são as principais variáveis a serem analisadas, de modo a permitir que o sistema
escolhido seja a alternativa mais viável, ou seja, aquele que irá garantir o melhor
custo-benefício, sem que isso acarrete prejuízos ou mal funcionamento do sistema.
Dessa maneira, garante-se que a concepção seja feita de modo eˠciente e suˠciente.

Saiba mais
No caso de abastecimento alimentado por um distribuidor
público, é aconselhável fazer uma consulta prévia junto à
concessionária local (responsável pela distribuição de água),
para verificar a disponibilidade de água (descontinuidade no
abastecimento), possíveis limitações de vazão, variações de
pressão, qualidade da água, entre outros fatores que possam
interferir na eficácia do projeto, com a finalidade de evitar o
subdimensionamento do sistema.

Sistema de Distribuição Direto

A alimentação do sistema é realizada pela rede de distribuição (pública ou particular),


sem passar por um reservatório (caixa d’água). Nesse caso, a alimentação dos pontos
de utilização de água (aparelhos, torneiras etc.) é feita de forma direta pela rede de
distribuição. Além disso, considera-se que há uma capacidade de abastecimento
contínuo e com pressão adequada. A Figura 1 ilustra o sistema de distribuição direto:

5
Figura 1 - Sistema de distribuição direto

Sistema de distribuição indireto

Neste tipo de sistema, os pontos de utilização recebem a água de um reservatório (ou


mais de um reservatório). Sendo assim, o sistema de distribuição indireto pode ser
de dois tipos:

Sem bombeamento

5tilizado em casos no qual a pressão na rede de distribuição é suˠciente para


alimentar o reservatório superior. A distribuição da água até os pontos de
utilização é feita por gravidade;

Com bombeamento

ǣ aplicado quando a pressão na rede de distribuição não é o suˠciente para


alimentar o reservatório superior de modo direto, nessa situação, se faz
necessário o uso de reservatório inferior, e a partir deste é feita a alimentação
do reservatório superior, através do sistema de recalque. A alimentação dos
pontos de utilização é feita por gravidade a partir do reservatório superior.

6
Sistema de distribuição misto

Os pontos de utilização recebem água de ambas as formas (direto e indireto).

Sistema de distribuição hidropneumático

Este tipo de sistema é pouco usual, empregado em casos especiais, quando


não é possível alcançar a pressão necessária em um determinado ponto de
utilização de água, ou ainda por razões técnicas ou econȈmicas em que não é
possível construir um reservatório superior.

O sistema em questão consiste na pressurização da água, por meio de equipamento


elétrico. Desse modo, recomenda-se a previsão de instalação de um gerador, assim,
caso falte energia elétrica na ediˠcação, o abastecimento de água permanecerá
assegurado. Também é necessária a realização de manutenções periódicas para
garantir o bom funcionamento do sistema. No Quadro 1, serão apresentadas as
principais vantagens e desvantagens dos sistemas de distribuição direto e indireto:

7
Tipo de
Sistema de Vantagens Desvantagens
Distribuição
A qualidade da água é melhor Descontinuidade no
Direto (devido a presença de cloro); abastecimento (possibilidade da
Maior pressão disponível na falta de água na rede pública);
rede pública (pressão mínima Elevadas variações de pressão ao
10 m.c.a); longo do dia (picos de maior ou
Reduz o custo dispendido com menor consumo);
a instalação (dispensa o uso de Grandes pressões em construções
bombas, registros, boia, caixa localizados em cotas mais baixas
d´água etc.). (pontos baixos da cidade);
Vazão limitada (ocasionada
pelo pequeno diâmetro das
tubulações, o que impossibilita a
inclusão de válvulas de descarga);
Possibilidade de golpe de aríete;
Necessidade de maior capacidade
do sistema de reserva público.

Fornecimento contínuo de água Possibilidade de contaminação


Indireto (caso falte água no sistema da água (lodo eou detritos no
público, este é assegurado pelo interior do reservatório);
reservatório); Na impossibilidade de elevação do
Baixa variação de pressão no reservatório pode ocorrer redução
decorrer do dia; na pressão;
É possível incluir válvula de Elevação no custo de instalação
descarga; do sistema (necessidade de boia,
Golpe de aríete é insigniˠ cante. reservatório, etc.).

Quadro 1 - Sistemas De Distribuição: Vantagens E Desvantagens

Saiba mais
Você sabe o que é golpe de aríete? Acesse o link e saiba mais.

Reservatórios
Os reservatórios são comumente aplicados para suprir as necessidades de
água, em especial, para compensar as irregularidades no fornecimento de água,
decorrentes das falhas ou insuficiências (falta de água) na rede de abastecimento
público, com a finalidade de garantir o abastecimento de água de maneira contínua,
mesmo quando há interrupção no fornecimento de água.

8
Segundo a NBR 5626 (ABNT,1998), o volume mínimo reservado deve ser o suˠciente
para garantir o abastecimento de água pelo período mínimo de 24 horas. Nesse caso,
considera-se o consumo de água normal. Atenção, pois essa reserva de água não
comtempla a reserva de água para combate a incêndio.

O volume de água a ser atribuído para combate a incêndio deve estar de acordo com
a legislação do corpo de bombeiros local, geralmente esse volume é cerca de 15% a
20% do volume total.

Deˠnida a capacidade requerida para reservar a água, caso haja reservatório superior
e inferior, é habitual a distribuição do volume de água em 60% do volume total para o
reservatório inferior e 40% para o superior.

• Cálculo da reservação (estimativa da população)

É usual a adoção da estimativa populacional por ambiente, sendo de duas pessoas


por quarto social e de uma pessoa por quarto de serviço. Na ausência de informações,
podemos adotar a estimativa de população, de acordo com o tipo de ediˠcação
(prédios públicos ou comerciais), conforme apresentado na Tabela 1:

Local Taxa de Ocupação


Bancos Uma pessoa por 5,00 m² de área

Escritórios Uma pessoa por 6,00 m² de área

Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,50 m² de área

Lojas-pavimentos superiores Uma pessoa por 5,00 m² de área

Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m² de área

Salas de hotéis Uma pessoa por 5,50 m² de área

Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m² de área

Salas de operação (hospital) Oito pessoas

Teatros, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m² de área

Tabela 1 - Taxa de ocupação por tipo de ediˠcação

Também podemos calcular o consumo diário a partir da população estimada e do


tipo de edi‫ܧ‬cação, de acordo com a Tabela 2:

9
Prédio Consumo (litros)
Alojamento provisório 80 per capita

Casas populares ou rurais 120 per capita

Residências 150 per capita

Apartamentos 200 per capita

(otéis (scozinha e slavanderia) 120 por hóspede

Hospitais 250 por leito

Escolas - internatos 150 per capita

Escolas - externatos 50 per capita

Quartéis 150 per capita

Edifícios públicos ou comerciais 50 per capita

Escritórios 50 per capita

Cinemas e teatros 2 por lugar

Templos 2 por lugar

Restaurantes e similares 25 por refeição

Garagens 50 por automóvel

Lavanderias 30 por Kg de roupa seca

Mercados 5 por m² de área

Matadouros - animais de grande porte 300 por cabeça abatida

Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida

Fábricas em geral (uso pessoal) 70 por operário

Postos de serviço pautomóvel 150 por veículo

Cavalariças 100 por cavalo

Jardins 1,5 por m²

Tabela 2 - Consumo de água por tipo de ediˠcação

10
O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela fórmula:

Cd  P  q

Onde:

P = população estimada;

q = consumo por pessoa (litrosdia);

Cd = consumo diário (litrosdia).

• Capacidade dos reservatórios:

Para garantir o abastecimento de água, mesmo quando ocorrer a interrupção do


fornecimento, aconselha-se que, para cálculo da capacidade dos reservatórios,
considere-se o período de dois dias de consumo, deste modo:

CR  2  Cd

Onde:

Cd = consumo diário (litrosdia);

CR = capacidade total do reservatório (litros).

Barriletes, Colunas e Ramais de Distribuição


Podemos dividir um sistema predial completo de água fria em três sub-sistemas:

Sub-sistema de alimentação

Ramal predial, cavaletehidrȈmetro e alimentador predial.

Sub-sistema de reservação

Rreservatório inferior, estação elevatória e reservatório superior.

Sub-sistema de distribuição interna

barrilete, coluna, ramal e sub-ramal.

11
A Figura 2 apresenta a representação de um sistema predial completo de água fria:

Figura 2 - Sistema predial de água fria

Vazões de Projeto, Pressões e Velocidades, Dimensionamento

A seguir, serão apresentadas as principais deˠnições, exigências mínimas e tabelas,


que devem ser aplicadas para ˠns de dimensionamento do sistema de água fria
conforme preconizadas pelas normas técnicas regulamentadoras.

Vazões de projeto
A vazão de projeto é a vazão que deve ser atendida nos pontos de utilização. Além
disso, vale ressaltar que essa vazão deve ser igual ou maior a estabelecida na Tabela
4. Os valores apresentados na quarta coluna da Tabela 3 são referentes aos pesos
relativos, e serão utilizados mais adiante. Na Tabela 4 é apresentada a relação de
diâmetros pelo ábaco de perdas de carga:

12
Vazão nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e
da peça de utilização

Vazão de
Peça de Peso
Aparelho sanitário projeto
utilização relativo
(litros/s)
Caixa de
0,15 0,3
descarga
Bacia sanitária
Válvula de
1,70 32
descarga

Misturador
Banheira 0,30 1
(água fria)

Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1

Misturador
Bidê 0,10 0,1
(água fria)

Misturador
Chuveiro ou ducha 0,20 0,4
(água fria)

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1

Lavadora de pratos ou de
Registro de pressão 0,30 1
roupas

Torneira ou
Lavatório misturador 0,15 0,3
(água fria)

Com sifão
Válvula de descarga 0,50 2,8
integrado

Mictório Caixa de descarga,


cerâmico registro de pressão ou
Sem sifão
válvula 0,15 0,3
Integrado
de descarga
para mictório

Caixa de descarga ou 0,15 por metro de


Mictório tipo calha 0,3
registro de pressão calha

13
Torneira ou
misturador 0,25 0,7
Pia (água fria)

Torneira elétrica 0,10 0,1

Tanque Torneira 0,25 0,7

Torneira de jardim ou
Torneira 0,20 0,4
lavagem em geral

Tabela 3 - Vazões de projeto e pesos relativos


Fonte: ABNT, 1998. (Adaptado).

ÉEDFRVLPSOLÀFDGR VRPDWyULRVGHD
Soma
dos 0  1,1  3,5  18  44  100
pesos

ø
20 25 32 40 50
Soldável
mm mm mm mm mm
(mm)

ø
Roscável 12” 34” 1” 1.14” 1.12”
(pol.)

Tabela 4 - Ábaco (diâmetros)


Fonte: JUNIOR, 2013. (Adaptado).

Pressões e Velocidades
Segundo a NBR 5626 (ABNT, 1998), para veriˠcação da pressão disponível, deve-se
realizar o cálculo trecho a trecho. Desse modo, para encontrar a pressão disponível
residual no ponto de utilização, devemos subtrair, da pressão inicial, os valores
referentes a perda de carga (determinados para os tubos, conexões, registros e outras
singularidades).

O processo adotado consiste em tentativas, assim, o diâmetro escolhido deve


respeitar a velocidade máxima de 3ms. Quando a pressão residual for negativa ou
inferior à pressão necessária para o ponto de utilização, bem como em casos nos
quais o diâmetro calculado for impraticável, deve-se aumentar os diâmetros dos
trechos anteriores e recalcular o diâmetro do trecho atual.

14
Para garantir o atendimento da vazão de projeto nos pontos de utilização, conforme
apresentado anteriormente na Tabela 4, deve-se estabelecer a pressão de água
em condições dinâmicas (com escoamento). Segundo a NBR 5626 (ABNT,1998), a
pressão nunca deve ser inferior a 10 kPa, exceto no ponto de descarga, no qual a
pressão pode ser inferior a tal valor, com um valor mínimo de 5 kPa. Já no caso da
válvula de descarga até a bacia sanitária, a pressão não pode ser inferior a 15 kPa.

No tocante a velocidade, a referida norma estabelece que, para o dimensionamento


das tubulações, deve-se respeitar a velocidade limite de 3 ms em todos os trechos
das tubulações. Recomenda-se a adoção de velocidades entre 0,6 ms e 1ms.

Dimensionamento
A seguir, serão apresentadas as principais fórmulas, métodos e critérios adotados
para dimensionamento do sistema de água fria.

• Cálculo do diâmetro

Partindo da equação da continuidade, podemos determinar a área necessária da


seção circular da tubulação, e a partir deste dado, calcular o diâmetro da tubulação.

1º passo: calcular a vazão a partir dos dados de consumo diária:

Cd Cd
Qlim  
1 di 24x 60x 60

15
Qalim = vazão (em mps);

Cd = consumo diário (em m³);

1 dia = 86.400 segundos (24 horas, com 60 minutos por hora e 60 segundos por
minuto).

2º passo: calcular o diâmetro da tubulação, utilizando a fórmula abaixo:

4xQlim
Dlim
DD
v

Onde:

Dalim = diâmetro da tubulação (em m); v = velocidade da água (em ms).


Dimensionamento do conjunto elevatório

• Vazão de recalque:

Segundo a NBR 5626 (ABNT, 1998), a capacidade de funcionamento horária da


bomba é de 15% do consumo diário. É aconselhável a adoção de 20%. Desse modo,
podemos garantir o funcionamento da bomba por 5 horas, assim recalcar o volume
diário, consequentemente:

0020 x Cd
Qrec 
5 hors
• Tubulação de recalque:
4
Drec  13 x Qrec

Onde:

Drec = diâmetro da tubulação de recalque (em m); x = relação entre o número de horas
de funcionamento diário da bomba e 24 horas;

Qrec = vazão de recalque (em m³s).

• Tubulação de sucção:

Deve-se adotar, como diâmetro da tubulação de sucção, um diâmetro acima do


diâmetro de recalque. Por exemplo, se o diâmetro de recalque for igual a 20 mm,
adota-se como diâmetro de sucção, 25 mm. Atenção: consultar sempre as tabelas
comerciais dos fabricantes.

16
• Altura manométrica:

A altura manométrica é calculada como a soma da altura geométrica acrescida da


somatória das perdas de carga localizadas e perdas de carga distribuídas ao longo
da canalização. Conforme apresentado na Figura 3:

Figura 3 - Conjunto elevatório

Hg  Hr  Hs
Onde:

Hg = altura geométrica (em m);

Hs = altura de sucção (em m);

Hr = altura tubulação de recalque (em m).

Hm  Hg  'Hr  'Hs

17
Onde:

Hm = altura manométrica (em m);

Hg = altura geométrica (em m);

Ġ©Hs = somatória das perdas de carga na tubulação de sucção (em m);

Ġ©Hr = somatória das perdas de carga na tubulação de recalque (em m).

• Potência do conjunto moto-bomba:

A potência do conjunto moto-bomba pode ser calculada pela seguinte fórmula:

y  Qrec  Hm
P
75 K
Onde:

P = potência do conjunto moto-bomba (em HP ou CV);

´ = peso especíˠco do líquido (em Kgfm³);

Qrec = vazão de recalque (em m³s); Hm = altura manométrica (em m); ¸ = rendimento
do conjunto moto-bomba (¸B.¸M).

• Cálculo da energia consumida:


E  P  't
Onde:

E = energia consumida (em kWh);

P = potência do conjunto moto-bomba (em HP ou CV);

©t = período da bomba em funcionamento, número de horas diário multiplicado pela


quantidade de dias.

• Comprimentos equivalente e real:

Denominamos como comprimento real (LR) o comprimento da tubulação, já o


comprimento virtual (Lv) ou comprimento equivalente (L equivalente) são os referentes
as conexões, conforme serão apresentados nas Tabelas 6 e 7:

L totl  L equivlente  L rel

18
Onde:

L total = somatória dos comprimentos (em m);

L equivalente = somatória dos comprimentos equivalentes (em m); L real = somatória


dos comprimentos das tubulações (em m).

• Perda de carga:

Podemos deˠnir como perda de carga a diferença de energia ˠnal e inicial. Nas
tubulações, essa perda de carga pode ocorrer de duas formas:

a. perda de carga distribuída: gerada pelo deslocamento da água nas tubulações;


b. perda de carga localizada: ocorre devido às conexões, válvulas, registros etc.

Por meio da equação universal, é possível calcular a perda de carga nas tubulações,
utilizando-se dos valores de rugosidade dos tubos disponibilizados pelo fabricante.
Na ausência dessas informações, pode-se empregar as expressões de Fair-Whipple
Hsiao, dadas por:

Para tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não):

J  202 x 10 6 x Q188 x D 488

19
Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre):

475
J  869 x10 6 x Q 175 x D

Onde:

J = perda de carga unitária (em kPam);

Q = vazão estimada na seção considerada (em ls);

D = diâmetro interno do tubo (em mm).

Nas Tabelas 5 e 6 são apresentados os valores referentes a perda de cargas

em conexões:

Diâmetro Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê pas- Tê pas-


nominal 90° 45° 90° 45° sagem sagem
(DN) direta lateral

15 0,5 0,2 0,3 0,2 0,1 0,7

20 0,7 0,3 0,5 0,3 0,1 1

25 0,9 0,4 0,7 0,4 0,2 1,4

32 1,2 0,5 0,8 0,5 0,2 1,7

40 1,4 0,6 1 0,6 0,2 2,1

50 1,9 0,9 1,4 0,8 0,3 2,7

65 2,4 1,1 1,7 1 0,4 3,4

80 2,8 1,3 2 1,2 0,5 4,1

100 3,8 1,7 2,7 ... 0,7 5,5

125 4,7 2,2 ... ... 0,8 6,9

150 5,6 2,6 4 ... 1,0 8,2

Tabela 5. Perda de carga em conexões - comprimento equivalente para tubo rugoso


Fonte: ABNT, 1998. (Adaptado).

20
Diâmetro Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê pas- Tê pas-
nominal 90° 45° 90° 45° sagem sagem
(DN) direta lateral

15 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3

20 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4

25 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1

32 2,0 1,0 0,7 0,5 1,5 4,6

40 3,2 1,0 1,2 0,6 2,2 7,3

50 3,4 1,3 1,3 0,7 2,3 7,6

65 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8

80 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8,0

100 4,3 1,9 1,6 1 2,6 8,3

125 4,9 2,4 1,9 1,1 3,3 10,0

150 5,4 2,6 2,1 1,2 3,8 11,1

Tabela 6 - perda de carga em conexões - comprimento equivalente

Para tubo liso

A perda de carga é dada pela fórmula a seguir:

6 'H  6 'H dist  6 'H loc


Onde:

® ©H = somatória da variação de perda de carga (em m);

® ©H dist. = somatória da variação de perda de carga distribuída (em m);

® ©H loc. = somatória da variação de perda de carga localizada (em m).

21
Onde:

'H  J  Ltotl
Com:

©H = perda de carga (em m);

J = perda de carga unitária (em kPam);

L total = L equivalente + L real (em m).

• Estimativa de vazão (demanda provável):

Podemos estimar a vazão de consumo ocasionada em razão da demanda de uso

simultâneo pela equação a seguir:

Onde:

Q = vazão estimada na seção considerada (em ls);

®P = somatória dos pesos das peças de utilização.

Atenção, este método deve ser aplicado apenas para instalações residências de uso
comum.

• Dimensionamento de barriletes e colunas de distribuição (prumadas):

Temos que levar em conta as pressões mínimas disponíveis (dinâmicas) e máximas


estáticas, bem como a velocidade máxima de 3 ms. Atenção em qualquer ponto da
tubulação, porque a pressão dinâmica não pode ser menor que 5 kPa (0,5 m.c.a).

Aplicando

Com base no conteúdo teórico apresentado, vamos resolver um estudo de caso para
ˠxar e internalizar alguns dos conceitos aprendidos.

Estudo de caso

Você trabalha em uma empresa que foi contratada para elaborar o projeto de instalações
hidráulicas de um edifício residencial de 11 pavimentos, com 4 apartamentos por

22
pavimento, sendo que cada apartamento possui 3 quartos e duas dependências de
empregada. Sabe-se que a reserva de incêndio é de 20.000 litros a ser

armazenada no reservatório superior. Adotar a velocidade igual a 1ms. Determine:

a. A população do prédio;
b. O volume de um dia de consumo;
c. O volume dos reservatórios inferior e superior;
d. A vazão e o diâmetro do ramal de alimentação.

Solução:

a. A população do prédio:

1º passo: deˠnir a população estimada, conforme recomendações:

2 pessoas por quarto e 1 pessoa por dependência de empregada.

2° passo: calcular a população estimada:

P  3  2  2  1  8 pessos  pto  44 ptos


P  352 pessos
b. O volume de um dia de consumo:

1° passo: consultar o consumo diário (por pessoa) por tipo de prédio na Tabela 3:

200 ldia

2° passo: calcular o consumo diário:


Cd  P  q 
Cd  352 x 200 l  di  70400 l  di ou 7040 m ³ di

c. O volume dos reservatórios inferior e superior:

1° passo: calcular, a capacidade dos reservatórios

CR  2 Cd
CR  2  70400  140800 l 2

2° passo: distribuição do volume de água por reservatório


CR superior   04  140800  20000 l  76320 l
CR in erior   06  140800  84480 l
d. A vazão e o diâmetro do ramal de alimentação:

1º passo: calcular, a partir dos dados de consumo diário, a vazão:

23
Cd 70 400
Qlim   08148 l s
1 di 24 x 60 x 60

2º passo: calcular o diâmetro da tubulação, utilizando a fórmula abaixo:


4 x Qalim 4 x 0,8148 x 10 -3
Dalim = = Dalim = = 0,0322 m ∴ Dcomercial = 40 mm
π∙v π.1

Água Quente: Sistemas de Aquecimento; Aquecedores; Distribui-


ção e Dimensionamento

Podemos deˠ nir como instalações prediais de água quente os sistemas que têm, por ˠ
nalidade, garantir o aquecimento e distribuição da água em uma ediˠ cação. Segundo
a NBR 7198 (ABNT, 1993), os sistemas de água quente devem ser dimensionados
com objetivo de atender as necessidades no que se refere ao fornecimento de água de
forma contínua, em temperatura adequada, com quantidades suˠ cientes, pressões
e velocidades que proporcionem o bom funcionamento dos aparelhos sanitários e
tubulações, bem como garantir a segurança aos usuários. Além disso, deve, também,
assegurar a potabilidade da água, o conforto dos usuários e racionalização do
consumo de energia.

Sistemas de Aquecimento
Os sistemas de aquecimento de água quente são constituídos, basicamente, pelos
seguintes componentes:

a. tubulações de água fria: alimentam o sistema de água quente;


b. aquecedores: podem ser instantâneos (de passagem) e de acumulação;
c. peças de utilização: chuveiros, torneiras, lavatórios, etc;
d. tubulações de distribuição;
e. dispositivo de segurança.

Tipos de sistemas de água quente

Os sistemas de instalação de água quente podem ser classiˠ cados em:


a) individual: alimenta apenas um aparelho (por exemplo, apenas o chuveiro);
b) central privado: alimenta diversos aparelhos de uma unidade residencial;
c) central coletivo: alimenta um conjunto de aparelhos de diversas unidades
(hospitais, escolas, prédios de apartamentos, etc.).

24
A temperatura da água quente

A temperatura da água quente é variável de acordo com a destinação:


a) uso pessoal para higiene e banhos: 35 °c a 50 °c;
b) dissolução de gorduras (cozinhas): 60 °c a 70 °c;
c) lavanderias: 75 °c a 85 °c;
d) Finalidades médicas (esterilização): 100 °C ou mais.

Aquecedores
Há diversos tipos de aquecedores, os mais utilizados são:

Instantâneos ou de passagem

Não é necessária a reservação, aquece a água no momento em que passa por


ele. Exemplos comuns desse tipo de aquecedor: torneiras elétricas, chuveiros
elétricos, aquecedores a gás, etc;

De acumulação

Constituído por um reservatório no qual a água em seu interior é aquecida


para posteriormente ser utilizada, comumente empregados em instalações de
aquecimento central privado e coletivo. Um exemplo típico
desse tipo de aquecedor é o boiler.

A utilização de aquecedores de acumulação proporciona maior conforto nas


instalações, de modo a possibilitar uma maior vazão nos pontos de utilização
(torneiras, chuveiros etc.), sem depender da pressão da água para o seu bom
funcionamento.

Entretanto, no caso dos aquecedores de acumulação a gás, pode-se destacar, como


desvantagem, suas dimensões serem maiores, desse modo, ocupam maior espaço,
sendo recomendados apenas em casos em que haja grande volume de água que
torne viável o seu emprego (superior a quatro pontos de utilização).

25
Saiba mais
Para saber um pouco mais sobre os tipos de aquecedores, acesse
o link.

As fontes de aquecimento: vantagens e desvantagens

As fontes de aquecimento podem ser de três tipos: elétricas, gás e solar.

Os aquecedores elétricos apresentam, como principal vantagem, o fato de serem de


fácil instalação e dispensarem tubulações, entretanto, eles apresentam maior custo
com consumo de energia (kW), baixa pressão e pouca vazão de água (JUNIOR, 2013).

Os aquecedores a gás se destacam em comparação aos aquecedores elétricos,


pois apresentam pressão de água superior e fornecimento de água quente para uso
imediato, no entanto é preciso se atentar com a instalação, de tal forma a evitar a
ocorrência de vazamento de gás.

Além disso, esse tipo de aquecedores requerem uma maior atenção, sua alimentação é
feita pelo reservatório de água superior ou ainda por dispositivo de pressurização. Para
sua correta instalação, deve-se consultar a NBR 13103 (ABNT, 2006), que apresenta
as exigências para sua correta instalação, bem como seguir as especiˠcações e
recomendações dos fabricantes.

O uso de aquecedores solares tem sido mais frequente atualmente. Com o


desenvolvimento de novas tecnologias, os custos com a implantação do sistema
de aquecedores solares são menores. Além disso, eles representam a economia no
consumo de energia elétrica, assim, com a redução dos custos com o consumo de
energia elétrica, o sistema se torna viável. Ainda vale ressaltar a importância desse
sistema, uma vez que ele pertence ao grupo de fontes de energia consideradas
sustentáveis e ecologicamente corretas.

A principal vantagem do sistema de aquecedores solares é, sem dúvida, a economia


de energia. Ele reduz em cerca de 35% do consumo de energia elétrica. Outra vantagem
é a facilidade de manutenção do sistema, considerada pouco necessária, além de ser
uma fonte de energia inesgotável e limpa.

26
Distribuição
A rede de distribuição de água quente segue as mesmas regras da rede de distribuição
de água fria. O traçado da rede de água quente é independente, ou seja, por tubulações
separadas do sistema de água fria.

Materiais:

Os materiais empregados nas tubulações de água quente são de cobre recozido com
conexões em bronze, latão, CPVC (policloreto de vinila clorado), PE8 (tubos ˡexíveis de
polietileno reticulado) e PPR (polipropileno copolímeroRandon). Não é aconselhável
o uso de tubos de ferro, pois esse tipo de material apresenta baixa resistência à
corrosão.

Também não é recomendável a utilização de tubulações de PVC (cloreto de vinila).


Por conta do coeˠ ciente de dilatação térmica, o material amolece a 100 wC a 60 wC
a a pressão de serviço reduz para 2 kgfcm². As tubulações de cobre, CPVC e PPR
geralmente são as mais utilizadas nos sistemas de água quente.

27
Isolamento:

Para isolamento das tubulações, recomenda-se a utilização de produtos à base de lã


de rocha, vermiculita e silicato de cálcio.

Dimensionamento
Para o dimensionamento do sistema de água quente, vamos respeitas as premissas
apresentadas anteriormente para o sistema de água fria, bem como atender as
exigências impostas pelas normas técnicas, em especial a NBR 7198 (ABNT, 1983).

Consumo de água quente

Na ausência de dados, podemos estimar o consumo de água quente de acordo com


a Tabela 7:

7LSRGH(GLÀFDomR Unidade Consumo (litros/dia)


Alojamento provisório de obra por pessoa 24

Casa popular ou rural por pessoa 36

Aquecedor
por pessoa 45
elétrico

Aquecedor a
Residências por pessoa 40
gás

Aquecedor
por pessoa 50
solar

Apartamento por pessoa 60

Quartel por pessoa 45

Escola (internato) por pessoa 45

Hotel (sem incluir cozinha e


por hóspede 36
lavanderia)

Hospital por leito 125

28
Restaurante e similares por refeição 12

Lavanderia por kg de roupa seca 15

Tabela 7 - Estimativa de consumo de água quente


Fonte: ABNT, 1983. (Adaptado).

• Dimensionamento de aquecedores de acumulação:

O volume de água a ser reservado pode ser determinado por meio da equação dos
misturadores líquidos.

V1T1 + V2T2 = V3T3

Onde:

V = volume de água quente no aquecedor;


1

V = volume de água fria a ser misturado;


2

V = volume de água no ˠnal do misturador;


3

T = temperatura da água no aquecedor;


1

T = temperatura da água fria;


2

T WHPSHUDWXUDGD£JXDȴQDOGDPLVWXUD
3

• Dimensionamento aquecedor solar:

Quantidade de calor:

Q  m  c  't

Onde:

Q = quantidade de calor por unidade de tempo (em kcaldia);

m = massa de um líquido por unidade de tempo (em kgh);

c = calor especíˠco do líquido (em kcalkg.°C);

©t = diferença de temperatura entre a água que sai e a que entra no coletor (em °C).

A área do coletor:
Q
A
IK

29
Onde:

A = área do coletor (em m²);

Q = quantidade de calor por unidade de tempo (em kcaldia);

I = intensidade média da radiação solar (em kcal.hm² ou kWhm² dia);

¸ = rendimento do coletor, estimado em 50%.

• Cálculo do consumo de energia elétrica

O aquecimento ocorre por meio do calor dissipado com a passagem de corrente


elétrica de intensidade I (em ampères) pelo condutor de resistência R (ohms). A
energia dissipada potência P (em Watts) é dada por:

Potência:

P  R  I²

Onde:

P = potência (em Watts);

R = resistência (em ohms);

I = corrente (em ampères).

Resistência:

Onde:

R = resistência (em ohms);

¾ = resistividade do material (em ohms.mm²m);

L = comprimento do resistor (em metros);

S = seção do resistor (em mm²).


Tensão:
VRI

30
Onde:

V = tensão (em volts);

R = resistência (em ohms);

I = corrente (em ampères).

Energia:

EPt

Onde:

E = energia (em Wattsh);

P = potência (em Watts);

t = tempo (em horas).

Quantidade de calor:

Q  m  c  't

Onde:

Q = quantidade de calor por unidade de tempo (em kcaldia);

m = massa de um líquido por unidade de tempo (em kgh);

c = calor especíˠco do líquido (em kcalkg.°C);

©t = diferença de temperatura entre a água que sai e a que entra no coletor (em °C).

Q  000024 R  I²  t

Onde:

Q = quantidade de calor (em kcal);

R = resistência (em ohms);

I = corrente (em ampères).

t = tempo (em segundos).

1 kWh  860 kcl

31
Conclusão
Nesse conteúdo, foram apresentados os principais critérios e exigências que devem
ser atendidas no dimensionamento dos sistemas prediais de água fria e água quente,
bem como quais são os componentes básicos de projeto de instalações hidráulicas.
Além disso, foram apresentadas as principais normas técnicas, que devem ser
atendidas para o bom funcionamento do projeto.

Os sistemas prediais de água fria e água quente devem ser dimensionados de modo a
garantir o abastecimento de água em quantidades e qualidade suˠcientes para o uso
a qual se destina a ediˠcação, bem como atender às normas técnicas pertinentes a
cada tipo de sistema.

Com o fechamento desse conteúdo, esperamos que você seja capaz de: dimensionar
o sistema de água fria , desde a identiˠcação das vantagens e desvantagens de
cada tipo de sistema de abastecimento, bem como a estimar a população de projeto,
calcular a capacidade dos reservatórios, veriˠcar a velocidade e pressão máxima e
mínima, calcular a vazão de projeto, calcular o diâmetro das tubulações, deˠnir a
potência do conjunto moto-bomba, calcular perda de carga e altura manométrica.

Referente ao sistema de água quente, esperamos que você seja capaz de identiˠcar
quais são vantagens e desvantagem de cada tipo de aquecedor, os principais tipos de
sistema de aquecimentos, as diferentes fontes de aquecimento, a temperatura de uso
conforme destinação, tipos de aquecedores, distribuição, materiais empregados nas
tubulações, bem como a estimar a população, estimar o consumo de água quente,
dimensionar os aquecedores e calcular o consumo de energia.

32
Referências
$%17 Ȃ $662&Ζ$‰…2 %5$6Ζ/(Ζ5$ '( 1250$6 7‹&1Ζ&$6 NBR 7198: 3URMHWR H H[HFX©¥R GH LQVWDOD©·HV

SUHGLDLVGH£JXDTXHQWH5LRGH-DQHLUR

$%17Ȃ$662&Ζ$‰…2%5$6Ζ/(Ζ5$'(1250$67‹&1Ζ&$6NBR 5626:ΖQVWDOD©¥RSUHGLDOGH£JXDIULD5LRGH
-DQHLUR

$%17Ȃ$662&Ζ$‰…2%5$6Ζ/(Ζ5$'(1250$67‹&1Ζ&$6NBR 13103:ΖQVWDOD©¥RGHDSDUHOKRVDJ£VSDUDXVR

UHVLGHQFLDO5HTXLVLWRV5LRGH-DQHLUR

&5('(5+Instalações hidráulicas e sanitárias.HG5LRGH-DQHLUR(GLWRUD/LYURV7«FQLFRVH&LHQW¯ȴFRV/WGD

/7& 

-81Ζ255&Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura.HG6¥R3DXOR(GLWRUD%OXFKHU

O QUE É o golpe de aríete?. 3RVWDGRSRU(QJHQKDULD'HWDOKDGD PLQV VRQFRORUSRUW'LVSRQ¯YHOHP

KWWSVZZZ\RXWXEHFRPZDWFK"Y UOSM[MQ($FHVVRHPMXQ

PRINCIPAIS sistemas de aquecimento de água.3RVWDGRSRU3URMHWR(VWUXWXUDO2QOLQH PLQV VRQFRORU

SRUW'LVSRQ¯YHOHPKWWSVZZZ\RXWXEHFRPZDWFK"Y JIQ%.Q0F$FHVVRHPMXQ

Você também pode gostar