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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL/ ARQUITETURA E URBANISMO


DISCIPLINA: IPHS

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA


Contexto geral

MSc. Ana Carolina Assmar

Belém – PA
2021
Objetivo
• Apresentar a Norma Brasileira
sobre o assunto, a ABNT NBR
5626/98, ressaltando suas
principais terminologias e
especificações.

• Fixa condições mínimas de


higiene, economia, segurança e
conforto aos usuários.

• Esta norma é aplicável à


instalação predial que possibilita
o uso doméstico da água em
qualquer tipo de edifício,
residencial ou não.

• O uso doméstico da água prevê a


possibilidade de uso de água 2
potável e de água não potável.
Instalações de Água Fria (AF)
• Instruções para projetos são baseadas na NBR 5626, a qual fornece
insumos para o abastecimento nos pontos de consumo dentro da
melhor técnica e economia;

• Um projeto completo de instalações hidráulicas compreende:

• Planta, cortes, detalhes e vistas isométricas, com dimensionamento e traçado


dos condutores;
• Memórias descritivas, justificativas e de cálculo;
• Especificações do material e normas para a sua aplicação;
• Orçamento, compreendendo o levantamento das quantidades e dos preços
unitário e global da obra.

• As plantas completas de arquitetura do prédio são imprescindíveis;


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• A escala de projeto mais usual é de 1/50, podendo ser em alguns casos
1/100. Detalhes são feitos nas escalas 1/20 ou 1/25.
Instalações de Água Fria (AF)

O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de AF deve ser


conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura,
fundações e outros pertinentes à edificação, de modo que se consiga a
mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e
econômicos envolvidos (CARVALHO, 2012).

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Água fria
CONCEITO

• Água como se encontra para uso na alimentação e na higiene das


pessoas e fornecida pela rede de abastecimento local.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

• Água fria, segundo a NBR 5626/98, é considerada a água em


temperatura ambiente.

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Instalações de água fria
CONCEITO

• Conjunto de tubulações, conexões, peças, aparelhos sanitários e


acessórios, que permitem levar a água da fonte de abastecimento até os
pontos de consumo ou utilização dentro da edificação (ABNT, 1998).

• Compreende os encanamentos, hidrômetro, conexões, válvulas,


equipamentos, reservatórios, aparelhos e peças de utilização que
permitem o suprimento, medição, armazenamento, comando, controle
e distribuição de água aos pontos de utilização, como torneiras,
chuveiros, vasos sanitários, pias, entre outros (MACINTYRE, 2011).

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Instalações de água fria
OBJETIVOS

De acordo com a NBR 5626/98, devem ser projetadas e construídas para:

• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade


suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito
funcionamento das peças de utilização e dos sistemas de tubulações;

• Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de abastecimento;

• Promover economia de água e energia;

• Possibilitar manutenção fácil e econômica;

• Preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos


níveis de ruídos e prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, 7
de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais
exigências do usuário.
Instalações de água fria

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Instalações de água fria

SISTEMAS

Há dois sistemas que permeiam as instalações de água fria:

• Sistemas de abastecimento
• Trata-se do sistema urbano fornecido pelas concessionárias.

• Sistema de distribuição (já dentro da edificação)


• Direto
Adotam reservatórios para fazer frente
• Indireto sem bombeamento à intermitências ou irregularidade no
• Indireto com bombeamento abastecimento de água e às variações
de pressões na rede pública.
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Instalações de água fria
ABASTECIMENTO E ENTRADA DE ÁGUA

A instalação predial pode ser alimentada por:

• Rede pública

• Entrada feita por meio do ramal predial executado pela concessionária


pública responsável pelo abastecimento (interliga rede pública de
distribuição de água à instalação predial).

• Sistema privado

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• Poço
Instalações de água fria
ABASTECIMENTO E ENTRADA DE ÁGUA
• Sistema privado

Poço pouco profundo Poço profundo


Bomba de eixo prolongado. O motor fica na 11
Bomba centrífuga com a tubulação de sucção e
respectiva válvula de pé no interior do poço. superfície e aciona a bomba no fundo do poço por
meio de um eixo vertical no interior da tubulação.
H máximo 10 metros.
H equivale a altura de recalque.
Instalações de água fria
ABASTECIMENTO E ENTRADA DE ÁGUA

Observação importante

• O projetista deve solicitar fornecimento de água e consultar


previamente a concessionária para obter informações sobre as
características da oferta de água no local da obra;

• Exemplos de informações úteis: eventuais limitações de vazão, regime


de variação de pressões, características da água, constância de
abastecimento, entre outros.
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Instalações de água fria
SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO

• A alimentação da rede interna de distribuição da edificação é feita por


ligação com o distribuidor público, sem qualquer reservatório;

• Se pressupõe abastecimento público com continuidade, abundância e


pressão suficiente;

• A rede interna acaba sendo uma extensão da rede pública e a


distribuição interna é ascendente, sendo as peças de utilização
abastecidas diretamente da rede pública.
• A água provém diretamente da fonte de abastecimento. 13
Instalações de água fria
Devido à taxa de cloro residual
existente na água e devido à
SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO inexistência de reservatório na
edificação.
• Vantagens: maior pressão disponível; água de melhor qualidade e
menor custo de instalação (não há necessidade de reservatórios,
bombas, registros de boia, etc);

• Desvantagens: irregularidade no abastecimento público → falta de água


no caso de interrupção; grande variação de pressão ao longo do dia;
limitação de vazão; maior consumo, entre outras. Provoca problemas no
funcionamento de
aparelhos. Ex: chuveiros.
Maior pressão,
maior consumo

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Instalações de água fria
SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO

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Instalações de água fria
SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO

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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO SEM BOMBEAMENTO

• A água da rede pública é levada diretamente para um reservatório superior


(pressão suficiente para isso), o qual sempre fica a uma altura superior a
qualquer ponto de consumo;

• A alimentação da edificação será descendente (de cima para baixo), ou seja,


o reservatório abastece por gravidade os pontos de consumo;

• Utilizado quando a pressão da rede é suficiente, mas sem continuidade;

➢ A pressão da rede pública é em geral suficiente para abastecer, no máximo,


um reservatório colocado na parte mais alta de um prédio de três 17
pavimentos. A distribuição é feita a partir desse reservatório.

9 metros de altura total até o RS.


Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO SEM BOMBEAMENTO

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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO SEM BOMBEAMENTO

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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBEAMENTO

• Utilizado quando a pressão na rede pública é insuficiente para abastecer


um reservatório elevado, isto é, levar a água até o último pavimento do
edifício;

• Também quando há descontinuidade de fornecimento de água, caso


mais usual em edifícios, sendo necessário o uso de bombas de
recalque;

• Situação que força a existência de dois reservatórios: um inferior e


outro superior, além da necessidade do bombeamento;

• Distribuição descendente, por gravidade a partir do RS. 20


Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBEAMENTO

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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBEAMENTO

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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO

• Vantagens: fornecimento contínuo de água mesmo que haja


interrupções no fornecimento; pequenas variações de pressão nos
aparelhos ao longo do dia; golpe de aríete desprezível; menor consumo
que no sistema direto.

• Desvantagens: possível contaminação da água no reservatório (entrada


de materiais indesejáveis ou deposição de lodo no fundo); menores
pressões (no caso da impossibilidade da elevação do reservatório);
maior custo da instalação (necessidade de reservatórios, bomba,
registros de boia, etc).
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Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBEAMENTO

Observação importante

• A pressão máxima permitida nos aparelhos de consumo segundo a NBR


ABNT 5626 é de 40 mca (40 mca = 4kgf.cm-² = 400 k Pa);

• Isso significa que não se pode alimentar pelo reservatório superior mais
de 13 pavimentos (13 x 3,10 = 30,30m);

• Para solucionar, adota-se:

• Construção de reservatório intermediário, de modo que cada um sirva


no máximo 12 ou 13 pavimentos;
• Utilização de válvulas de redução de pressão, de modo a impedir que a 24
pressão na coluna atinja 40 mca.
Instalações de água fria
SISTEMA INDIRETO DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBEAMENTO

Observação importante

Utilizamos um reservatório intermediário no qual deve ter 25


sua diferença de nível em relação ao reservatório superior Utilizamos válvulas redutoras de pressão (V.R.P.)
menor que 40 metros. Podem ser utilizados quantos substituindo os reservatórios intermediários.
reservatórios forem necessários para suprir a altura máxima
da edificação.
Instalações de água fria
SISTEMA MISTO

• Distribuição direta e indireta ao mesmo tempo → Parte da instalação


predial é ligada diretamente à rede pública, enquanto outra é ligada a
um reservatório superior;

Algumas vezes recorre-se à água da rede pública e


Torneiras de Limpeza – TL com água como medida de segurança ou complementação,
diretamente da rede pública. Demais capta-se água de um poço, que pode ser usada no
peças alimentadas pelo RS. combate à incêndio ou como reforço da água nas 26
instalações, devidamente tratada.
Instalações de água fria
SISTEMA MISTO

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Instalações de água fria
SISTEMA MISTO

VANTAGENS

• Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras


para filtro, pia e cozinha e bebedouros;

• Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no


sistema de abastecimento ou de distribuição;

Sistema mais usual e vantajoso que os demais, pela


flexibilidade de peças situadas no pavimento térreo de
ter alimentação direto da rede pública → pressão na 28
rede pública geralmente > pressão reservatório superior.
Instalações de água fria
SISTEMA MISTO

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Instalações de água fria
ESCOLHA MAIS ADEQUADA DO SISTEMA

• A NBR 5226/98 estabelece que a definição do tipo de sistema a ser adotado


depende de informações como:

a) Característica do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características


da água, etc);
b) Características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das
pressões, constância do abastecimento, etc);
c) Necessidades de reservação, inclusive para combate a incêndio;
d) No caso de captação local de água, as características da água, posição do nível do
lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação.

➢ A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para


outros, explorando-se as vantagens de cada tipo de abastecimento, para a 30
realidade brasileira, constitui, em muitos casos, a melhor solução.
Medição de AF
HIDRÔMETRO

• Aparelho que efetua a medição de consumo de água predial.

• Fornecido e instalado pela concessionária do município, mas o usuário


deve preparar a instalação para recebê-lo.

• Tubulações, conexões e registros são montados de modo a ser possível


encaixar e fixar o hidrômetro, armação denominada cavalete.

• Devem ser instalados em caixas de proteção de concreto ou alvenaria com


portas de madeira ou metal devidamente ventilada. Sua localização não
deverá ultrapassar o limite máximo de 1,5 m da testada da edificação.
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Medição de AF
HIDRÔMETRO

32
Medição de AF

33
Medição de AF

Localização
correta

Localização
incorreta
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Medição de AF

35

Medição individualizada com Medição individualizada com reservatório


reservatório superior. inferior e superior.
Componentes de Instalações de AF
• Ramal predial
• Cavalete (hidrômetro)
• Alimentador predial
• Reservatório inferior Algumas partes podem ser
• Reservatório superior suprimidas dependendo do
tipo de edificação.
• Sistema de recalque
• Ramais de distribuição
• Sub-ramais de distribuição
Ex: em residências domiciliares de um
pavimento não há necessidade de
instalar reservatório inferior e sistema
de recalque.
Nesse caso, o alimentador predial abastece 36
diretamente o RS, pois a pressão na rede
pública é suficiente para elevar a água, sem
necessidade de bombeamento.
Componentes de Instalações de AF

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Componentes de Instalações de AF

38
Componentes de Instalações de AF

39
Componentes de Instalações de AF
COMPONENTES BÁSICOS

• Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de


barriletes, colunas de distribuição, ramais e subramais, ou de alguns destes
elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

• Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um


reservatório de água de uso doméstico.

• Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de


abastecimento e a instalação predial. O limite entre o ramal predial e o
alimentador predial deve ser definido pelo regulamento da Cia.
Concessionária de Água local.

• Cavalete: Tubulação em forma de ‘suporte’, onde está localizado o


hidrômetro. 40
Componentes de Instalações de AF
COMPONENTES BÁSICOS

• Barrilete: Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual


se derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento
adotado é indireto.

• Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a


alimentar ramais.

• Conjunto elevatório: Sistema para elevação de água.

• Extravasor: Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água


dos reservatórios e das caixas de descarga.

• Peça de utilização: Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a


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utilização da água e, em alguns casos, permite também o ajuste da sua
vazão.
Componentes de Instalações de AF
COMPONENTES BÁSICOS

• Ponto de utilização (da água): Extremidade de jusante do sub-ramal a


partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida.

• Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a


alimentar os sub-ramais.

• Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do


aparelho sanitário.

• Aparelho sanitário: Aparelho destinado ao uso de água para fins


higiênicos ou para receber dejetos e/ou águas servidas. Inclui-se bacias
sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa e
pratos, banheiras de hidromassagem, etc. 42
Componentes de Instalações de AF
COMPONENTES BÁSICOS

• Caixa de descarga: Dispositivo colocado acima, acoplado ou integrado às


bacias sanitárias ou mictórios, destinados a reservação de água para suas
limpezas.

• Reservatório inferior: Reservatório intercalado entre o alimentador


predial e a instalação elevatória, destinada a reservar água e a funcionar
como poço de sucção da instalação elevatória.

• Reservatório superior: Reservatório ligado ao alimentador predial ou a


tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial. 43
Componentes de Instalações de AF

44
Componentes de Instalações de AF

RAMAL PREDIAL

• O abastecimento de água
aos prédios é feito através
do encanamento
distribuidor público, por
meio de um ramal predial,
o qual compreende o
ramal externo e ramal
interno de alimentação.

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Componentes de Instalações de AF
RAMAL PREDIAL Ligação na
Ramal Externo rede
pública

• Também chamado de ramal predial propriamente dito;

• Tubulação compreendida entre a rede pública e a extremidade à


montante do alimentador predial.

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Componentes de Instalações de AF
RAMAL PREDIAL
Ramal Interno

• Comumente chamado de alimentador predial;

• Trecho do encanamento que se estende a partir do aparelho medidor


ou limitador de consumo (hidrômetro) até a válvula de flutuador
(torneira de boia) na entrada de um reservatório de edificação.

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Componentes de Instalações de AF
Resumo esquemático

48
Componentes de Instalações de AF

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Reservatórios de AF
A água da rede pública
apresenta pressão variável
ao longo do dia.

• Elemento comum no Brasil, faz com que as instalações hidráulicas


funcionem sob baixa pressão (pressão na rede pública é superior);

• Comumente utilizados para compensar a falta de água na rede pública


devido às falhas existentes no SAA e na rede de distribuição;

• Com ou sem bombeamento, o RS está sempre a uma altura superior a


qualquer ponto de consumo;

• Caso fique a uma altura não atingida pela pressão da rede pública, a mesma
não terá capacidade de alimentá-lo (limite 9 m); Distribuição por gravidade.

• Quando não alimentado diretamente pela rede pública → mínimo de dois


reservatórios → sistema de recalque → uso de reservatório inferior (este, 50
sim, alimentado pela rede pública) → RS (alimentado pelo RI) → pontos de
consumo alimentados por gravidade.
Reservatórios de AF

OBJETIVOS

• Garantia da quantidade de água para demandas de equilíbrio, de


emergência e de anti-incêndio;

• Permitir menos diâmetros no sistema;

• Permitir melhorias nas condições de pressão.

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Reservatórios de AF
RESERVATÓRIO NO PROJETO ARQUITETÔNICO

• É comum muitos projetos omitirem informações importantes sobre os


reservatórios, como localização, tipo, capacidade ou até mesmo nem preverem
sua existência;

• Necessário que o arquiteto se inteire das características técnicas dos


reservatórios para garantir a harmonização entre os aspectos estéticos e
técnicos na concepção do projeto;

• Ex. situação 1: Reservatórios de maior capacidade: divididos em dois os mais


compartimentos, interligados por barrilete, permitindo operações de manutenção
sem interrupção na distribuição de água;

• Ex. situação 2: verificar reserva técnica de incêndio;


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• Ex. situação 3: previsão de altura adequada do barrilete, com facilidade de acesso
para futuras operações.
Reservatórios de AF
SUPERIOR OU ELEVADO

• Formas de alimentação:

• Diretamente pelo alimentador predial


• Pelo sistema de recalque (RI), no caso de existência do RI

• Importante:

• Na sua execução e instalação, deve-se prever a facilidade de acesso, como a


utilização de escadas ou portas independentes;

• O acesso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser garantido


por meio de abertura mínima de 60cm, em qualquer direção.
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Reservatórios de AF
SUPERIOR OU ELEVADO
Formas comuns de localização:

❑ Quando abastecido diretamente pela rede pública em prédios residenciais

• Localizado, habitualmente, na cobertura, em posição o mais próxima possível dos


pontos de consumo devido a dois fatores: perda de carga e economia.

❑ Nas residências de pequeno e médio porte

• Localizado, normalmente, sob o telhado, mas também sobre ele;


• Acima de 2000l: sobre o telhado com estrutura de suporte (madeira ou concreto).
Deve-se evitar localização sobre lajes ou forros.

❑ Nos prédios de três ou mais pavimentos

• Localizado, geralmente, sobre a caixa de escada, em função da proximidade 54


de seus pilares.
Reservatórios de AF

55

Reservatório locado sobre a caixa de escada.


Reservatórios de AF

Projeto sem concepção Concepção errada de


de reservatório reservatório

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O RI deve conter uma canalização de
sucção para água limpa com o crivo,

Reservatórios de AF
pelo menos, a 10cm do fundo, evitando
que a sucção revolva os elementos
sedimentados em seu fundo.

Geralmente, até essa altura, a


pressão da rede pública é
INFERIOR suficiente para abastecer o RS.

• Necessário para edificações acima de 3 pavimentos (9 m de altura);

• Deve ser instalado em locais de fácil de acesso, de forma isolada e afastado


de tubulações de esgoto para evitar eventuais vazamentos ou
contaminações pelas paredes;

• Quando localizados no subsolo, as tampas deverão ser elevadas pelo menos


10 cm em relação ao piso acabado e nunca rentes a ele, para evitar
contaminação por infiltração na água;

• Deve ser previsto espaço físico para localização do sistema elevatório 57


denominado casa de bombas, suficiente para instalação de dois conjuntos
moto-bomba (um de reserva para eventuais emergências).
Reservatórios de AF
INFERIOR

Dois tipos básicos de disposição de bombas em


relação ao nível de água do poço de sucção

Em posição inferior, no mesmo Acima do reservatório


nível do piso do reservatório (tipo mais usado)
(bomba afogada)
58
Exercício
1 – Quais são os tipos de Sistema de Abastecimento? Fale sobre cada um
deles.

2 – Defina sistema de distribuição direto e cite suas vantagens e desvantagens;

3 – Defina sistema de distribuição indireto e cite suas vantagens e


desvantagens;

4 – Defina sistema de distribuição misto e cite suas vantagens e desvantagens;

5 – Faça um esboço simples de parte de um sistema de distribuição de água,


onde se iniciará no reservatório superior e terminará nos pontos de utilização 59
(identificando com nomes os componentes do sistema e abaixo definindo cada
um deles).

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