Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HIDROSANITÁRIAS
Observação:
Geralmente em residências, sobrados, as pias de cozinha,
lavatórios, chuveiros, têm duas torneiras: uma delas, abastecida
pela rede pública e a outra, pelo reservatório.
Sistemas de Distribuição
Sistema Hidropneumático:
Em que os pontos de
consumo são alimentados
por um sistema
hidropneumático, cuja
finalidade é assegurar a
pressão desejável no
sistema, sem a necessidade
de um reservatório superior.
Nesse sistema a rede de
distribuição é pressurizada
através de tanque de
pressão contendo ar e água.
Sistemas de Distribuição
Vantagens do Sistema Hidropneumático:
Boa opção para implantação de novo sistema em prédios antigos,
onde é inviável a construção de um novo reservatório elevado.;
Ramal
Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os
sub-ramais.
Sub-ramal
Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho
sanitário.
Rede predial de distribuição
Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição,
ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar
água aos pontos de utilização.
Instalações Prediais de
Água Fria
Dimensionamento:
Consumo Diário: Valor médio previsto para a utilização no edifício
em 24 horas, que pode ser obtido através do produto da estimativa
populacional, que depende da classificação da edificação, pelo
consumo per capita ou consumo utilizado.
CD = P x q
P= Estimativa Populacional
q= Consumo per capita
Tipo do prédio Unidade Consumo l/dia
1 . Serviço doméstico
Apartamentos per capita 200
Apartamentos de luxo por dormitório 300 a 400
por qto. de empregada 200
Residência de luxo per capita 300 a 400
Residência de médio valor per capita 150
Residências populares per capita 120 a 150
Alojamentos provisórios de obra per capita 80
Apartamento de zelador 600 a 1.000
2. Serviço público Tabela 1: Estimativa de
Edifícios de escritórios por ocupante efetivo 50 a 80
Escolas, internatos per capita 150 Consumo Diário de Água
Escolas, externatos por aluno 50
Escolas, semi-internato por aluno 100
Hospitais e casas de saúde por leito 250
Hotéis com coz. e lavanderia por hóspede 250 a 350
Hotéis sem coz. e lavanderia por hóspede 120
Lavanderias por kg de roupa seca 30
Quartéis por soldado 150
Cavalariças por cavalo 100
Restaurantes por refeição 25
2
Mercados por m de área 5
Garagens e postos de serviços para por automóvel 100
automóveis por caminhão 150
2
Rega de jardins por m de área 1,5
Cinemas, teatros por lugar 2
Igrejas por lugar 2
Ambulatórios per capita 25
Creches per capita 50
3. Serviço industrial
Fábricas (uso pessoal) por operário 70 a 80
Fábrica com restaurante por operário 100
Usinas de leite por litro de leite 5
Matadouros por animal abatido 300
(de grande porte)
Matadouros idem de pequeno porte 150
Instalações Prediais de
Água Fria
Estimativa Populacional:
No caso de prédios residenciais esta estimativa pode ser realizada
por meios de dois critérios:
1º Critério: 5 pessoas / unidade residencial;
2º Critério: 2 pessoas / dormitório + 1 pessoa / dependência de
empregada.
Nos demais casos esta estimativa pode ser realizada de acordo
com a taxa de ocupação do prédio, que varia conforme a natureza
do local.
Exemplo:
Supermecados: 1 pessoa por 5m² de área
Museus: 1 pessoa por 5,5 m² de área
Instalações Prediais de
Água Fria
Ramal Predial:
A vazão do ramal predial é aquela sufuciente para atender ao
Consumo Diário no período de 24 horas, ou seja:
Qrp = CD / 86400
Qrp = Vazão do Ramal Predial em litros/segundo
CD = Consumo Diário
Uma vez determinada esta vazão (Qrp) e fixando a velocidade
média da água no ramal (Vrp), podemos determinar o diâmetro
do ramal predial (Ørp) através da equação da continuidade, ou
seja:
0,6m/s ≤Vrp≤1m/s
4 Qrp
rp Qrp = em m³/s
Vrp
Ørp = metros
Instalações Prediais de
Água Fria
Reservação:
De acordo com a NBR 5626/98, o volume mínimo de água a ser
reservada deve ser igual ao consumo diário. Para o volume
máximo, esta norma recomenda que o período de detenção da
água no reservatório não implique na potabilidade da mesma.
Sendo assim, pesquisas mostraram que o período máximo de
detenção da água, sem a perda de sua qualidade é de 72 horas, ou
seja:
1CD ≤ Reservação ≤ 3 CD
A divisão da reserva entre os Reservatórios Inferior e Superior deve
ser realizada de modo que 60% da reserva fique armazenada no
Reservatório Inferior e 40% fique armazenada no Reservatório
Superior.
Instalações Prediais de
Água Fria
Os Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos em dois
ou mais compartimentos para permitir operações de manutenção
sem que haja interrupção na distribuição da água;
Deve-se considerar para a determinação da capacidade dos
Reservatórios o volume de água referente a Reserva Técnica de
Incêndio (R.T.I), podendo esta ser armazenada tanto no
Reservatório Inferior, quanto no Reservatório Superior;
Quando a R.T.I. está no Reservatório Superior, o seu volume é
armazenado abaixo do volume reservado para o consumo, sendo
necessário um dispositivo para que haja a recirculação total da
água armazenada;
Quando a R.T.I. está no Reservatório Inferior, deve-se armazenar a
R.T.I. e a reserva de consumo em câmaras separadas, cada uma
com seu sistema elevatório.
Instalações Prediais de
Água Fria
As tubulações presentes em reservatórios são:
- Alimentação;
- Barrilete de Distribuição de Água;
- Barrilete de Incêndio;
- Extravasor;
- Limpeza.
Deve-se adotar para as tubulações do extravasor e de limpeza de
um reservatório, o diâmetro imediatamente superior ao diâmetro
dimensionado para a alimentação do mesmo.
Instalações Prediais de
Água Fria
Sistema Elevatório:
Toda instalação elevatória deve possuir no mínimo duas unidades
de elevação de pressão (bombas) independentes, com vistas a
garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das
unidades.
Q 0,3 P
Q = vazão estimada na secção considerada em l/s
P = Soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização
alimentadas pela tubulação considerada
A Tabela 2 relaciona os pesos relativos para cada aparelho
sanitário.
Instalações Prediais de
Água Fria
Tabela 2: Pesos e Vazões dos aparelhos
Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto L/s Peso relativo
Mictório Tipo Calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15 por metro de calha 0,3
A) ESTIMATIVA POPULACIONAL
B) CONSUMO DIÁRIO
C) VOLUME DOS RESERVATÓRIOS SUPERIOR E INFERIOR
D) DIÂMETRO DO RAMAL PREDIAL
E) DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE E SUCÇÃO
F) DIÂMETRO DO EXTRAVASOR E LIMPEZA
A) COMO TRATA-SE DE UM PRÉDIO RESIDENCIAL, PODEMOS
CALCULAR A ESTIMATIVA POPULACIONAL OBTENDO DUAS
INDORMAÇÕES: O NÚMERO DE APARTAMENTOS E O NÚMERO DE
PESSOAS POR APARTAMENTO. O PRODUTO DESSAS DUAS
INFORMAÇÕES NOS DARÃO A ESTIMATIMA POPULACIONAL.
4 0,00045
4 Qrp DRP
DRP 0,60
Vrp DRP 0,030m 30mm
O DIÂMETRO CÁLCULADO REFERE-SE AO DIÂMETRO INTERNO DO TUBO,
LEMBRANDO-SE QUE O DIÂMETRO INTERNO EQUIVALE AO DIÂMETRO
NOMINAL, DEVEMOS INDICAR UM DIÂMETRO COMERCIAL, SOLDÁVEL OU
ROSCÁVEL, QUE TENHA DIÂMETRO NOMINAL SUPERIOR AO CALCULADO.
OU SEJA:
ANALIZANDO A TABELA PODEMOS CONCLUIR QUE O DIÂMETRO DO
RAMAL PREDIAL DEVE SER DE 40mm LINHA SOLDÁVEL OU 1¼”
LINHA ROSCÁVEL, VISTO QUE O DIÂMETRO NOMINAL DE 32mm É
SUPERIOR AO DIÂMETRO INTERNO CÁLCULADO.
20 ½” 15
25 ¾” 20
32 1” 25
40 1¼” 32
50 1½” 40
60 2” 50
75 2½” 60
85 3” 75
110 4” 100
E) PARA O CÁLCULO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE DEVEMOS ANTES
DETERMINHAR A VAZÃO DE RECALQUE, SENDO ASSIM:
CD
Qrec 0,15
3600
39200 Qrec 1,63l / s 0,00163m³ / s
Qrec 0,15
3600
Qrec 1,63l / s
PARA O CÁLCULO DO DIÂMETRO DE RECALQUE UTILIZAMOS A
FÓRMULA DE BRESSE, SENDO ASSIM TEREMOS:
20 ½” 15
25 ¾” 20
32 1” 25
40 1¼” 32
50 RECALQUE 1½”RECALQUE 40
60 SUCÇÃO 2” SUCÇÃO 50
75 2½” 60
85 3” 75
110 4” 100
COLUNA PESO
AF-01 8,8
AF-02 20
AF-03 20
AF-04 8,80
BARRILETE 57,60
AGORA QUE TODOS OS DIMENSIONAMENTOS FORAM FEITOS, O ESQUEMA VERTICAL DEVE FICAR
CONFORME ABAIXO:
Instalações Prediais de
Esgoto Sanitário
Conceituação e Objetivos:
As instalações prediais de esgotos sanitários são o conjunto de tubulações,
conexões e aparelhos destinados a:
- Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções;
- Vedar passagem de gases e animais das canalizações para o
interior dos edifícios;
- Não permitir escapamento de gases;
- Impedir contaminação da água de consumo e de géneros
alimentícios.
Partes Componentes
Canalização Primária: onde têm acesso gases provindos do coletor público ou dos
dispositivos de tratamento;
Canalização Secundária: protegida de gases por desconector;
Coletor Predial: tubulação compreendida entre a última inserção de subcoletor e a
rede pública (Fig. 1);
Subcoletor: tubulação que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de
ramais de esgotos (Fig. 1);
Caixa Coletora (CC): caixa de alvenaria ou de concreto, situada abaixo do nível do
coletor público. Necessita de bomba para o seu esgotamento;
Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem
de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto;
Ramal de Descarga: é a canalização que recebe diretamente os efluentes dos
aparelhos sanitários ;
Ramal de Esgoto: recebe os efluentes dos ramais de descarga ;
Partes Componentes
Tubo de Queda (TQ): é a canalização vertical, que recebe os efluentes dos ramais
de esgotos;
Caixa de Gordura (CG): caixa detentora de gorduras;
Fecho Hídrico: coluna líquida que, em sifão sanitário, veda a passagem de gases;
Ralo (ou ralo seco): (R) — caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a
receber água de lavagem de piso ou de chuveiro;
Ralo Sifonado com Grelha (RS) — ou caixa sifonada, dotada de grelha na parte
superior, destinada a receber água de lavagem de pisos e efluentes de aparelhos
sanitários, exclusive os de bacias sanitárias e mictórios (Fig. II.3);
Caixas de Inspeção (Cl): caixa destinada a permitir a inspeção e desobstrução de
canalizações;
Partes Componentes
Tubo Operculado (TO): peça de inspeção em forma de tubo, provida de abertura
com tampa removível; (Fig 3)
Tubo Ventilador (TV): canalização ascendente destinada a permitir acesso do ar
atmosférico ao interior das canalizações de esgoto e a saída de gases dessas
canalizações, bem como impedir a ruptura do fecho hídrico dos desconectores; (Fig
2)
Coluna de Ventilação (CV): tubo ventilador que se desenvolve através de um ou
mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera ou ligada a tubo
ventilador primário ou a barrilete de ventilação; (Fig 3)
Ventilador Prímário (VP): tubo ventilador, prolongamento do tubo de queda com
uma extremidade aberta, situada acima da cobertura do edifício (Fig. 3);
Ventilador Secundário (VS): tubo ventilador com a extremidade superior ligada a
tubo ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a outro tubo ventilador
secundário. (Fig 3)
Instalações Prediais de
Esgoto Sanitário
O projeto das instalações prediais de esgotos sanitários é bastante simples,
devendo obedecer à NBR 8160/99.
O cuidado principal a ser observado é a necessidade de desconexão dos
gases, através de caixas ou ralos sifonados (ou sifões nos próprios
aparelhos). Convém ressaltar que as bacias sanitárias (ou vasos sanitários)
são, em geral, auto-sifonadas.
Em um banheiro, de uma forma geral, os lavatórios devem ser ligados por
ramais de descarga a um desconector (caixa sifonada), observando-se as
posições de entrada dos tubos em ângulos compatíveis com os existentes
no mesmo; os ângulos são múltiplos de 45°. Do lado oposto, isto é, após a
sifonagem, situa-se a saída, que poderá ser ainda um novo ramal de
descarga (se ligado a outro desconector) ou ramal de esgotos, se for ligada
a uma canalização primária, que por sua vez poderá seguir até um tubo de
queda ou caixa de inspeção. A água usada nos chuveiros poderá ser
recolhida através da própria caixa sifonada, se esta estiver situada no box
do chuveiro ou através de um simples ralo seco, provido de grelha, que
poderá ser ligado à caixa sifonada já referida.
Instalações Prediais de
Esgoto Sanitário
40 2
50 3
75 5
100 6
40 4 8
50 10 24
75 30 70
ATÉ 12 40 ATÉ 17 50
13 à 18 50 18 à 60 75
19 à 36 75 -- --
Tabela 10: Dimensionamento de colunas de ventilação
SUBCOLETOR
COLETOR PREDIAL
SUBCOLETOR
SUBCOLETOR
SUBCOLETOR SUBCOLETOR
Instalações Prediais de
Esgoto Sanitário
Caixa de Inspeção:
Caixa de Gordura
0,30 0,20 18 75
Pequena
Caixa de Gordura
0,40 0,20 31 75
Simples
Caixa de Gordura
Base retangular variável 0,40 Variável 100
Especial
São unidades de tratamento primário de esgotos domésticos que detêm os despejos por um
período que permita a decantação dos sólidos e a retenção do material graxo,
transformando-os em compostos estáveis.
Deve-se observar que o emprego de fossas por particulares deve ser encarado como uma
solução incompleta do problema de tratamento, aplicável, evidentemente, quando não existe
rede pública de coleta de esgotos, e até que esta exista.
FILTRO ANAERÓBIO
DE ACORDO COM A TABELA O DIÂMETRO DO TUBO DE QUEDA DEVERÁ SER DE 100mm QUE SUPORTA
ATÉ 500 UHC. NO NOSSO EXERCÍCIO TEMOS 160 UHC PARA O TQ, OU SEJA, O TUBO DE 100 IRÁ
SUPORTAR.
LOGO, PELA ANÁLISE DA TABELA O DIÂMETRO DA COLUNA DE VENTILAÇÃO DEVERÁ SER DE 75mm
N°DE DIÂMETRO NOMINAL MÍNIMO DO TUBO DE VENTILAÇÃO (mm)
DN DO TUBO UNIDADES 40 50 75 100 150 200 250 300
DE QUEDA OU HUNTER DE
DO RAMAL DE
ESGOTO (mm) CONTRIBUIÇÃ COMPRIMENTO PERMITIDO (m)
O
40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - .
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
100 140 - 8 61 229 - - - -
100 320 - 7 52 195 - - - -
100 530 - 6 46 177 . - - -
150 500 - - 10 40 305 - - -
150 1100 - - 8 31 238 - - -
150 2000 - - 7 26 201 - - -
150 2900 - - 6 23 183 - - -
200 1800 - - - 10 73 286 - -
200 3400 - - - 7 67 219 - -
200 5600 - - - 6 49 186 - -
200 7600 - - - 5 43 171 - -
250 4000 - - - - 24 94 293 -
250 7200 - - - - 18 73 225 -
250 11000 - - - - 16 60 192 -
250 15000 - - - - 14 55 174 -
300 7300 - - - - 9 37 116 287
300 13000 - - - - 7 29 90 219
300 20000 - - - - 6 24 76 186
300 26000 - - - - 5 22 70 152
DEFINIDOS TODOS OS DIÂMETROS A FIGURA DEVE SER APRESENTADA DA SEGUINTE FORMA:
2) Dimensione os subcoletores e o coletor predial do esquema representado abaixo. Numere
corretamente as CI’s e organize os trechos em uma tabela, que apresente: o trecho, o nº de UHC, o
Diâmetro e a Declividade dimensionada: Considere:
TQ1=TQ4=TQ7=250
TQ2=TQ5=300
TQ3=TQ6=TQ8=180
O PRIMEIRO PASSO PARA O DIMENSIONAMENTO DA REDE DE SUBCOLETORES É NUMERAR AS CAIXAS DE INSPEÇÃO,
INICIANDO ESSA NÚMERAÇÃO NA CAIXA MAIS DISTANTE ATÉ CHEGAR NA ÚLTIMA CAIXA. É INTERESANTE RESALTAR
QUE QUANDO TEMOS UMA CAIXA DE INSPEÇÃO QUE SEPARA DOIS TRECHOS DE SUBCOLETORES A NÚMERAÇÃO
DELA SÓ DEVE SER EFETUADA APÓS A NÚMERAÇÃO DOS DOIS TRECHOS, EVITANDO QUE NA NÚMERAÇÃO
TENHAMOS UMA CAIXA DE NÚMERO MAIOR LANÇANDO EFUENTE PARA UMA DE NÚMERO MENOR. AGORA VAMOS
MONTAR A TABELA:
TRECHO Nº UHC DIÂMETRO DECLIVIDADE
CI-01 / CI-02 (TQ5)300 150 1%
CI-02 / CI-03 300+(TQ8)180=4 150 1%
80
CI-03 / CI-04 480+(TQ7)250=7 150 2%
30 OU 1%
200
CI-04 / CI-08 730+(TQ6)180=9 150 4%
10 OU 1%
200
CI-05 / CI-06 (TQ3)=180 100 1%
CI-06 / CI-07 180+(TQ2)300=4 150 1%
80
CI-07-CI-08 480+(TQ1)250=7 150 2%
30 OU 1%
200
CI-08 / CI-09 910+730+(TQ4)2 200 2%
50=1890 OU 1%
250
SENDO ASSIM, OS SUBCOLETORES PODERIAM SER CONFORME A FIGURA:
3) Dimensione um sistema de tratamento de esgoto composto de tanque séptico e filtro anaeróbio
para atender um de prédio residencial padrão baixo, onde moram 25 pessoas. (considere um intervalo
de limpeza de 2 anos e 2,00m de profundidade para o tanque séptico)
Tabela 3 - Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e temperatura do
mês mais frio
Intervalo entre Valores de K por faixa de
limpezas (anos) temperatura ambiente (t), em °C
V 1000 N (C T K Lf )
V 1000 25 (100 0,92 97 1)
V 5.725litros
A PROFUNDIDADE DO TANQUE SÉPTICO TEM LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DE ACORDO COM O VOLUME
DO MESMO, CONFORME TABELA 4.
Tabela 4 - Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil
Volume útil Profundida Profundidad
(m3) de útil e útil
mínima (m) máxima (m)
Até 6.0 1.20 2,20
De 10.0 1.50 2.50
Mais que 10,0 1.80 2.80
V
S
H
V 5.725LITROS 5,725m³
H 2m
5,725
S 2,86m²
2,0
4 S 4 2,86
D 1,90m
PORTANTO, O TANQUE SÉPTICO DEVERÁ TER DIÂMETRO DE 1,90m E PROFUNDIDADE ÚTIL DE 2,00m.
AGORA VAMOS DIMENSIONAR O FILTRO ANAERÓBIO:
V= 1,60xNxCxT
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia (ver Tabela 1)
T = período de detenção, em dias (ver Tabela 2)
Volume filtro= S/1,80
OBS: TODAS AS INFORMAÇÕES LEVANTADAS PARA O CÁLCULO DO TANQUE SÉPTICO DEVER SER
UTILIZADAS NO DIMENSIONAMENTO DO FILTRO ANAERÓBIO, PORTANTO:
V 1 1,60 N C T
V 1 1,60 25 100 0,92
V 1 3.680litros
O PRÓXIMO PASSO É CALCULAR A ÁREA DO FILTRO ANAERÓBIO ATRAVÉS DO QUOCIENTE DO VOLUME
DO FILTRO PELA PROFUNDIDADE ÚTIL DO MESMO QUE SEMPRE DEVE SER DE 1,80m.
V
S
H
V 3.680LITROS 3,68m³
H 1,80m
3,68
S 2,04m²
1,80
DE POSSE DESSA INFORMAÇÃO PODEMOS CALCULAR O DIÂMETRO PELA EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
MODIFICADA.
4 S 4 2,04
D 1,61m 1,65m
PORTANTO, O FILTRO ANAERÓBIO DEVERÁ TER DIÂMETRO DE 1,65m E PROFUNDIDADE ÚTIL DE 1,80m.
Referências Bibliográficas
NETTO, A. Manual de Hidráulica. 8º ed, São Paulo, Pini, 1998. 669 p.
TANAKA. T. Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias, 1º ed, Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1986. 209 p.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 4º ed, Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1988. 437 p.
MACINTYRE. A.J. Instalações Hidráulicas, 1º ed, Rio de Janeiro,
Guanabara Dois, 1982, 770 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 5626/98 –
Instalação Predial de Água Fria. 1998. 41p. Rio de Janeiro, 1998.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 8160/99 –
Instalação Predial de Esgoto Sanitário. 1999. 41p. Rio de Janeiro,
1999.
Departamento de Águas e Esgotos (DAE). Regulamento das
Instalações Prediais de Água e Esgotos Sanitários da Cidade de
Belém-Pa, 41p. Belém, 1969.