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TUCURUÍ – PA
2023
Universidade Federal do Pará – UFPA
Campus Universitário de Tucuruí -CAMTUC
Sistema Prediais Hidrossanitários
MGV Projetos
1. INTRODUÇÃO
Água fria e esgoto são componentes essenciais nos sistemas prediais, sendo o primeiro
para fornecer água potável e o segundo remover os resíduos líquidos produzidos na
edificação. Esses sistemas são projetados para garantir a saúde, o conforto e a segurança
dos moradores.
Conforme norma ABNT NBR 5626:2020, dimensionamento é o ato de determinar
dimensões e grandezas para que as instalações de água fria possam garantir o fornecimento de
água de forma contínua, em quantidade suficiente, compressões e velocidades adequadas para
que o sistema de tubulações e peças de utilização funcionem perfeitamente, preservar a
potabilidade da água e garantir o máximo de conforto aos usuários, como evitar a propagação
de ruídos nas tubulações.
De acordo com a norma ABNT NBR 8160:1999, as instalações de esgoto sanitário
devem ser projetadas para evitar a contaminação da água, tanto no interior do sistema, quanto
nos ambientes receptores, permitir escoamento dos despejos de maneira rápida, sem que haja
a ocorrência de vazamentos e depósitos no interior das tubulações, impedir que os gases
provenientes do sistema atinjam áreas de utilização e permitir acesso fácil para eventuais
manutenções e substituições.
O presente memorial traz informações detalhadas sobre o projeto a ser apresentado,
sendo elas: descrição do empreendimento, projetos de água fria e esgoto sanitário, formas de
bombeamento a serem utilizados na edificação, detalhamento das tubulações usadas,
detalhamento dos apartamentos e as normas ABNT NBR 5626:1998, sobre instalações de água
fria e ABNT NBR 8160:1999 que trata sobre esgoto sanitário.
2. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO
3
Figura 1 – Ilustração do empreendimento
água a um edifício, fornecendo água para os pontos de consumo internos. Sua função é
assegurar o abastecimento adequado de água de forma eficiente e segura, sendo essencial para
o funcionamento do sistema hidráulico do edifício.
3.1.5. Barriletes
O barrilete é uma parte essencial no sistema de distribuição de água em um edifício,
pois será responsável por conduzir a água da fonte de abastecimento (como reservatórios ou
rede pública) para os andares e unidades individuais. Ele pode ser composto por tubos de
diferentes diâmetros, dependendo da quantidade de água a ser distribuída.
3.1.8. Shaft
Um shaft hidráulico, é um espaço vertical reservado para a passagem de tubulações,
válvulas e outros componentes relacionados ao sistema de abastecimento de água ou esgoto de
um edifício. Esses shafts hidráulicos facilitam a instalação, manutenção e reparo de outros
componentes hidráulicos, permitindo um acesso conveniente e eficiente.
5
3.2. Sistema Predial de Esgoto Sanitário (SPES)
Nas instalações de água fria e de esgoto existem diversos equipamentos, cada um
possuindo suas funções e importância para o funcionamento do sistema. Os equipamentos
desse sistema estão listados na Tabela 1.
Item Descrição
Aparelhos sanitários Aparelhos sanitários são dispositivos essenciais para higiene pessoal e descarte de
resíduos, incluindo vasos sanitários, pias e chuveiros.
Caixa de areia Caixas de areia são estruturas de filtragem para retenção de partículas sólidas em águas
pluviais ou efluentes.
Caixa de inspeção Estrutura de acesso para inspeção e manutenção de sistemas de esgoto.
Caixa coletora Reservatório que recebe e coleta os efluentes de diferentes pontos de uma instalação.
Caixa sifonada Dispositivo que impede a passagem de odores e gases do sistema de esgoto para o
ambiente.
Coletor Predial Tubulação que recebe os efluentes de diversos ramais dentro de um edifício.
Coletor Público Tubulação responsável por coletar e encaminhar os efluentes de várias edificações.
Coletor de Esgoto Tubulação que recolhe e transporta os esgotos sanitários para tratamento ou descarte
adequado.
Desconector Dispositivo que impede o refluxo de esgoto dos ramais para as caixas sifonadas.
Fecho hídrico Barreira líquida que evita o retorno de gases e odores do sistema de esgoto para o
ambiente.
Poço de Visita Estrutura de acesso para inspeção e manutenção de tubulações e conexões do sistema
de esgoto.
Ralo seco ou comum Dispositivo de escoamento de água usado em áreas como banheiros, cozinhas e áreas
de serviço.
Ralo sifonado Ralo com uma peça em formato de sifão para impedir o retorno de odores e gases.
Ramal de Descarga Tubulação que conduz os efluentes do vaso sanitário até o sistema de esgoto.
Ramal de Esgoto Tubulação que transporta os efluentes dos pontos de consumo para o coletor público
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ou privado.
Subcoletor Tubulação que recebe os efluentes de ramais menores e os encaminha para o coletor
predial.
A instalação predial de água fria será fornecida pela rede pública de abastecimento e
pelo reservatório superior, sendo um sistema de abastecimento de distribuição mista, sendo o
sistema mais vantajoso dentre os disponíveis, já que permite atender aos requisitos específicos
de cada ponto, garantindo um funcionamento eficiente e confiável do sistema.
7
Figura 2. Estimativa de consumo diário
Sendo:
Cd=consumo diário total(l/dia);
C=consumo diário “percapita”(l/dia);
P = número de pessoas na edificação.
Com isso, é vantajoso manter uma reserva de água no caso de ocorrer interrupções no
fornecimento de água pela rede pública, por exemplo se o sistema estiver em manutenção.
Dessa forma, é previsto uma reservação de pelo menos dois dias do consumo diário da
edificação. Na Equação 2 é possível calcular a capacidade total (CR) do reservatório.
CR = 2 * CD
(Equação 2)
CR = 2 * 30.000
CR = 60.000 L/dia
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4.2. Reservatório
Os reservatórios domiciliares devem, obrigatoriamente, possuir tampa para impedir a
entrada de animais e corpos estranhos, de modo que precisam a preservar os padrões de
segurança e higiene estabelecidos pela norma 5620:2020, além disso, na instalação, devem ser
tomados alguns cuidados especiais: como ser instalada em local ventilado e de fácil acesso.
É importante ressaltar que o reservatório inferior (RI) é utilizado quando a pressão da
rede pública é insuficiente para abastecer o reservatório superior (RS). Todavia, no caso em
questão vai ser utilizado os dois, sendo que a fim de não sobrecarregar a estrutura, é
recomendável que se considere 60% do volume total para o reservatório inferior e 40 % para o
reservatório superior, como mostra a Equação 3.
Reservatório Inferior:
RI = CR ∗ 0,60
(Equação 3)
RI = 60000 ∗ 0,60
RI = 36000 L
Reservatório Superior:
RS = CR ∗ 0,60
RS = 60000 ∗ 0,40
RS = 24000 L
Além disso, por questão de segurança no RS deve ser previsto uma reserva técnica de
incêndio (RTI) para garantir segurança, ou seja, se ocorrer algum acidente o RS terá um volume
destinado para essa situação, adotará 20% do consumo diário (Equação 4).
RTI = CD ∗ 0,20
(Equação 4)
RTI = 30000 ∗ 0,20
RTI = 6000 L
9
4.3. Escolha do Reservatório Superior
Dessa forma, para o reservatório superior foram escolhidos dois tanques com
capacidade para de quinze mil litros cada, da marca no qual esse volume já foi destinado para
reserva técnica incêndio, as quais os dois totalizam 30.000 litros, sendo assim se adequam. O
Reservatório é da marca Fortlev como está descrito na Figura 3, além disso na Figura 4
demonstra as dimensões do reservatório escolhido.
CD
Qap ≥
86400
(Equação 5)
Qap ≥ 30000 L/86400s
Qap ≥ 0,3546 L/S = 0,0003546 m³/s
Q=V∗A
(Equação 6)
11
Q = V ∗ (π ∗ Dap²/4)
Dap²/4 = Q/π ∗ V
Dap² = (4 ∗ Q/π ∗ V)
Dap = (4 ∗ Q/π ∗ V)
T T
D = 1,3 ∗ ( )¹/4 ∗ Qr ×
24 24
(Equação 8)
D = 41 mm
13
C = coeficiente atrito para PVC rígido = 150.
, , ,
J ( m/m) = 10,643 × Q ×C ×D
(Equação 9)
, , ,
J ( m/m) = 10,643 × 0,0003546 × 150 × 0,05
J ( m/m) = 0,0009 mm
Com essas informações foi possível determinar a perda de carga (HF) através da
Equação 10, a qual considera todas as perdas de carga na canalização.
Hman r = Hr − Hfr
(Equação 11)
foi utilizada a Tabela 3 contendo as perdas de cargas promovidas pelos acessórios ao longo da
linha de sucção.
, , ,
J ( m/m) = 10,643 × 0,0003546 × 150 × 0,06
J ( m/m) = 0,00037 m/m
Com essas informações foi possível determinar a perda de carga (HF) através da
Equação 10, a qual considera todas as perdas de carga na canalização.
Hman s = Hr − Hf
Hman s = − 0,5 − 0,00342
Hman s = −0,50342 m
15
A altura manométrica total é calculada somando a altura manométrica de recalque
(elevação do fluido na descarga) com a altura manométrica de sucção (perda de carga na
sucção), resultando na altura manométrica do sistema de bombeamento de 24,206 mm.
● Potência da Bomba
A potência necessária para um conjunto motor-bomba atender os requisitos de vazão e
pressão, é determinada por um cálculo que leva em consideração fatores como o coeficiente de
potência, vazão volumétrica, altura manométrica do sistema e a eficiência global da bomba,
como mostra a Equação 12. Essa potência é um indicativo da capacidade requerida para operar
de forma adequada e eficiente, assegurando que os objetivos de fluxo e pressão sejam
alcançados de maneira satisfatória.
γ ∗ Q ∗ Hman
P=
75 ∗ N global
(Equação 12)
Outrossim, na prática, deve ser considerada uma certa folga para os motores elétricos
para evitar com que estes operem com alguma sobrecarga. Com isso, a folga obtida para o
cálculo foi de 50%, já que a potência da bomba é menor que 2 CV, como mostra a Figura 7.
Figura 7 - Folga para motores elétricos
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Dessa maneira, a potência instalada 𝑃i foi obtida através da Equação 13, considerando
o percentual de folga para o motor.
Pi = Pc ∗ (1 + folga)
(Equação 13)
Pi = 1,328 ∗ (1 + 0,5)
Pi = 1,328 ∗ (1 + 0,5)
Pi = 1,996 CV
17
³
Q= ∗ = 0,00355 m³/s > 0,0028 m³/s
(Equação 14)
● Dimensionamento dos ramais e sub-ramais
No dimensionamento da rede interna de distribuição, a determinação das vazões e sub-
ramais é um passo crucial. Para auxiliar nesse processo, utiliza-se a Tabela 4 indicada pela
NBR 5626:1998, a qual estabelece uma relação entre os pesos relativos atribuídos a cada ramal
e sub-ramais e as respectivas vazões de projeto, considerando características como o número
de pontos de consumo e a demanda esperada.
Para cada apartamento do edifício, foram considerados seis ramais, sendo cinco
destinados para os três banheiros, e um ramal destinado para cozinha e área de serviço. Com
isso, devido ao projeto ter sido modelado de forma racional, todos os banheiros apresentam os
mesmos aparelhos e as mesmas dimensões. Através do ábaco de Fair-Whipple-Hsiao (Figura
10), foi possível calcular os diâmetros e, além disso, através das tabelas abaixo são
apresentados os pesos relativos para cada aparelho adotado.
19
4.5.4.4. Sub-ramal 4 (Banheiro 4)
Aparelho Peso
Banheira 1,0
Chuveiro Elétrico 0,1
Total 1,1
Q = C∗ Pesos
Equação 15
D = (4 ∗ Q/π ∗ V)
(Equação 16)
, J
D , % = ,
8,69 × 10 ×Q
(Equação 17)
, ,
J ( m/m) = 8,69 ∗ 10 ∗Q ∗D
(Equação 18)
4.5.6.1. Sub-ramal 1
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 0,6 0,2324 9,93 0,1849
2 1,2 0,3286 11,81 0,2614
3 1,8 0,4025 13,07 0,3203
4 2,4 0,4647 14,04 0,3698
5 3 0,5197 14,85 0,4136
6 (forro) 3 0,5197 36,85 0,4136
Perdas de Carga
Além disso, também foram consideradas as perdas de carga promovidas pelos ramais e
sub-ramais para cada trecho da coluna de distribuição. O resumo de perda de carga de cada
trecho está destacado na Tabela 4.
Trecho 6 (Forro)
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
21
Joelho 90° DN 50 mm 5 3,4 17
Tubo de PVC DN 50 mm 15,70 1 15,70
J (m/m) 0,00235
Hf (m/m) 0,0768
Trecho 5
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
Tê de saída lateral DN 50mm 1 7,6 7,6
Joelho 90° DN 50 mm 3 3,4 10,2
Registro de gaveta aberto DN 50 mm 1 0,8 0,8
Tubo de PVC DN 50 mm 2,93 1 2,93
J (m/m) 0,00235
Hf (m/m) 0,0221
Trecho 4
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
Tê de saída lateral DN 50mm 1 7,6 7,6
Joelho 90° DN 50 mm 3 3,4 10,2
Registro de gaveta aberto DN 50 mm 1 0,8 0,8
Tubo de PVC DN 50 mm 2,93 1 2,93
J (m/m) 0,00193
Hf (m/m) 0,020
Trecho 3
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
Tê de saída lateral DN 50mm 1 7,6 7,6
Joelho 90° DN 40 mm 3 3,4 10,2
Registro de gaveta aberto DN 40 mm 1 0,8 0,8
Tubo de PVC DN 40 mm 2,93 1 2,93
J (m/m) 0,00151
Hf (m/m) 0,0157
Trecho 2
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
Tê de saída lateral DN 50mm 1 7,6 7,6
Joelho 90° DN 50 mm 3 3,4 10,2
Registro de gaveta aberto DN 50 mm 1 0,8 0,8
Tubo de PVC DN 50 mm 2,93 1 2,93
J (m/m) 0,00105
Hf (m/m) 0,011
Trecho 1
Descrição Quant Lequiv Lequivtotal
Joelho de saída lateral DN 50mm 1 3,4 3,4
Joelho 90° DN 50 mm 3 3,4 10,2
Registro de gaveta aberto DN 50 mm 1 0,8 0,8
Tubo de PVC DN 50 mm 2,93 1 2,93
J (m/m) 0,000575
Hf (m/m) 0,0036
Trecho
Joelho de
1 90 ºDN 3,4 1 3,4 2,8 6,2 0,000575 0,0036
50mm
Tê de saída
2 lateral DN 7,6 1 7,6 2,8 10,4 0,00105 0,011
50mm
Tê de saída
3 lateral DN 7,6 1 7,6 2,8 10,4 0,00151 0,0157
50mm
Tê de saída
4 lateral DN 7,6 1 7,6 2,8 10,4 0,00193 0,020
50mm
Tê de saída
5 lateral DN 7,6 1 7,6 1,80 9,4 0,00235 0,0221
50mm
Joelho de
6 90 ºDN 3,4 5 17 15,70 32,7 0,00235 0,0768
50mm
(4 × Q)
v=
π × D²
(Equação 19)
Com todos esses dados, foi possível calcular a perda de carga (HF) total, pressão
estática e pressão dinâmica, então:
23
4.5.6.2. Sub-ramal 2
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 1,1 0,3146 11,6 0,1602
2 2,2 0,445 13,7 0,2266
3 3,3 0,545 15,2 0,2775
4 4,4 0,6293 16,3 0,3204
5 5,5 0,7035 17,3 0,3583
6 (forro) 5,5 0,7035 41,2 0,3583
● Perdas de Cargas
4.5.6.3. Sub-ramal 3
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 0,6 0,2324 9,93 0,1849
2 1,2 0,3286 11,81 0,2614
3 1,8 0,4025 13,07 0,3203
4 2,4 0,4647 14,04 0,3698
5 3 0,5197 14,85 0,4136
6 (forro) 3 0,5197 36,85 0,4136
● Perdas de Cargas
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4.5.6.4. Sub-ramal 4
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 1,1 0,3146 11,6 0,1602
2 2,2 0,445 13,7 0,2266
3 3,3 0,545 15,2 0,2775
4 4,4 0,6293 16,3 0,3204
5 5,5 0,7035 17,3 0,3583
6 (forro) 5,5 0,7035 41,2 0,3583
● Perdas de Cargas
25
50mm
Tê de saída
4 lateral DN 7,6 1 7,6 2,8 10,4 0,00193 0,020
50mm
Tê de saída
5 lateral DN 7,6 1 7,6 1,80 9,4 0,00235 0,0221
50mm
Joelho de
6 90 ºDN 3,4 5 17 15,70 32,7 0,00235 0,0768
50mm
4.5.6.5. Sub-ramal 5
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 0,7 0,2510 10,32 0,1997
2 1,4 0,3550 12,27 0,2825
3 2,1 0,4347 13,58 0,3459
4 2,8 0,5020 14,6 0,3995
5 3,5 0,5612 15,43 0,4466
6 (forro) 3,5 0,5612 37,9 0,4466
● Perdas de Cargas
4.5.6.6. Sub-ramal 6
Trecho Peso acum. Vazão (l/s) D (mm) V (m/s)
1 1,7 0,3911 12,88 0,1992
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● Perdas de Cargas
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Trecho 6 8,5
∑P TOTAL 29
Q (L/s) 1,62
J (m/m) 0,02
DN (mm) 50
Área de
Banheiros
Cozinha (por serviço
Pavimentos Apartamento (por
pavimento) (por
pavimento)
pavimento)
1 6 18 6 6
2 6 18 6 6
3 6 18 6 6
4 6 18 6 6
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5 6 18 6 6
Figura 12 - Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais
de descarga
5.1. Dimensionamento
5.1.1. Tubo de queda
O dimensionamento do tubo de queda é realizado utilizando a tabela da NBR 8160
(1999) destacado na Figura 13, a qual considera fatores como número de unidades de
contribuição a serem atendidas e o tipo de ocupação a serem atendidas (Tabela 12). Com base
nessas referências, é possível escolher o diâmetro apropriado para o tubo de queda, garantindo
escoamento eficiente e adequado para o sistema de esgoto. Então, o diâmetro de 100 mm do
tubo de queda foi obtido pela Equação 20.
29
Tabela 12 - Ramal de descarga (Banheiro)
Trecho UHC Qte Ø (mm) UHCtotal
CHe-CS 2 3 40 6
LV-CS 1 3 40 3
BA-CS 2 3 40 6
BS-TQ 6 3 100 18
TOTAL 31
UHC = n × UHC
(Equação 20)
UHC = 5 × 31
UHC = 155
Onde:
n= nº de pavimentos
UHC= Unidade Hunter de Contribuição para cada pavimento
UHC =5×3
UHC = 15
UHC =6×5
UHC = 30
Sendo assim, observando a tabela da Figura 13, o diâmetro mínimo escolhido foi de 75
mm, porém por critério de norma adotará 100 mm.
31
conectados. O diâmetro apropriado para o ramal de ventilação é selecionado para garantir uma
ventilação adequada do sistema de esgoto, evitando a formação de pressões negativas,
bloqueios e acumulação de gases prejudiciais. Utilizando a tabela da Figura 14, foi possível
selecionar os diâmetros de acordo com a demanda em unidades hunter de contribuição da
lavanderia, cozinha e banheiros, respectivamente indicados na Tabela 15.
C í = 3×n
Equação 21
C í = 3×5
C í = 15 m
33
Caixa de inspeção Profundidade (m)
1 0,75
2 0,8
3 0,9
4 0,75
5 0,8
6 1
Foram adotadas 6 caixas de inspeção quadradas com os lados igual a 0,80 m e com
profundidade variável para permitir a inclinação mínima.
sendo utilizadas ao mesmo tempo, haja vista, que para critério de dimensionamento, devemos
utilizar o aparelho com maior contribuição de descarga. De acordo com o UHC do tubo de
queda, iremos verificar o diâmetro a ser adotado e suas inclinações (Tabela 17).
6. REFERÊNCIAS
ABNT NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Rio de Janeiro,
1999.
35