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HIDROSSANITÁRIO
Apresentação
Nesse cenário, a gestão profissional passa a ter cada vez mais um papel decisivo para o sucesso das
OSCs, independente do ramo de sua natureza.
Dentro deste contexto, a nossa gestão, atenta às mudanças, missão, visão e valores da ATPE dá
prioridade ao planejamento estratégico, objetivos, metas e resultados em busca da excelência
organizacional.
Diretoria da ATPE
Primeiro Tesoureiro
Rodrigo Santiago do Nascimento
SUMÁRIO
CAPÍTULO I – ÁGUA FRIA
1. INTRODUÇÃO 1
2. TERMINOLOGIA-DEFINIÇÕES 1
3. VAZÃO 3
4. TIPOS DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 8
5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO COM RESERVAÇÃO 8
1. Introdução
As instalações hidráulicas de água fria compreendem as tubulações e equipamentos utilizados ao
longo do percurso da água desde sua captação até chegar ao ser humano para seu consumo.
c) “preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis de ruido"
2. Terminologia-Definições
A instalação predial de água fria é regida norma técnica NBR 5626:1998, da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT). Seus principais componentes, bem como suas definições são
descritas a seguir:
a) ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e
a instalação predial. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária;
b) hidrômetro: aparelho que mede o gasto de água de um consumidor;
c) alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de
água de uso doméstico;
d) válvula de flutuador: válvula com boia destinada a interromper a entrada de água nos
reservatórios e caixas de descarga quando se atinge o nível operacional máximo previsto;
e) reservatório inferior: destinado a reservar água e funcionar como poço de sucção da
instalação elevatória;
f) canalização de sucção; tubulação entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o
orifício de entrada da bomba;
g) conjunto moto-bomba: constituído por bombas centrífugas acionadas por motores
elétricos;
h) canalização de recalque: tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o
ponto de descarga no reservatório de distribuição;
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i) reservatório superior: reservatório ligado ao alimentador predial ou à tubulação de
recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição;
j) extravasor: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde
foi superado o nível de transbordamento;
k) tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir
sua limpeza e manutenção;
l) barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de
distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de abastecimento direto, pode
ser considerada como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à
fonte de abastecimento particular;
m) coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais;
n) ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais;
o) sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização;
p) registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a
passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente
empregam-se registros de gaveta ou de esfera.
Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual
à da seção interna da tubulação onde está instalado;
q) registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão
da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais;
r) aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos
líquidos e sólidos. Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias,
lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras, etc.; e,
s) metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e
outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados
em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de
descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira.
Numa instalação, o ramal de entrada para a edificação deve ser bem estruturado para que não
haja rupturas ou vazamentos decorrentes da má execução e montagens das partes componentes,
ocasionando, desta forma, prejuízos materiais na manutenção e no funcionamento da edificação.
Há em cada região normas das concessionárias de fornecimento de água indicando como deve
ser estruturado o sistema. O sistema é dividido em duas partes:
a) ramal externo: composto pela ligação entre a canalização pública e o sistema de medição
do consumo do edifício (cavalete com hidrômetro); e,
b) ramal interno: são estruturas destinadas a adquirir, guardar e distribuir até os pontos de
utilização no edifício a água limpa utilizada nos processos humanos.
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O hidrômetro, cujo esquema estrutural é ilustrado pela Figura 1 abaixo, é a forma de se verificar
o quantitativo de água consumida na edificação. Este é composto por uma “turbina” interna, que,
quando da passagem da água, gira e aciona um mecanismo regulado para dimensionar a
quantidade de água que passou pelo equipamento, este sistema indica o consumo a partir dos
seus diversos ponteiros.
Figura 1 - Esquema estrutural do hidrômetro
3. Vazão
Considera-se vazão hidráulica o volume de água a ser transportado que atravessa uma
determinada seção (tubo, calha, etc.) na unidade de tempo. No sistema prático de unidades, a
vazão é expressa em m3/h, podendo ser expressa também em l/s.
A vazão também pode ser denominada de descarga hidráulica. Em um projeto de instalações
hidráulicas prediais, são dimensionados vários tipos de vazões, a saber: dos de utilização, do
alimentador predial, do barrilete e colunas de distribuição, dos ramais e sub-ramais, do
reservatório superior.
3
Figura 2 - Pressão nas canalizações de um prédio
Deve-se verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos pela norma. A NBR
5626:1998 estabelece que a pressão estática (quando não há escoamento) em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição seja inferior a 400kPa (40mca), para proteger a tubulação
contra pressão e golpe de aríete. Com relação à pressão dinâmica (com escoamento), a NBR
5626:1998 estabelece que seja superior a 5kPa (0,5mca). O Quadro 2 a seguir apresenta as
pressões dinâmicas mínimas para as peças de utilização conforme recomendações da NBR
5626:1998.
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Quadro 2 - Pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização identificados em função do
aparelho sanitário e da peça de utilização
3.2 Velocidade
A velocidade do escoamento é limitada em função do ruído, da possibilidade de corrosão e
também para controlar o golpe de aríete. A NBR 5626 recomenda que a velocidade da água, em
qualquer trecho da tubulação, não seja superior a 3m/s.
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água, decorrentes de manobras dos registros de regulagem de vazões. O fenômeno vem
normalmente acompanhado de som que faz lembrar marteladas, fato que justifica o seu nome.
Além do ruído desagradável, o golpe de aríete pode romper tubulações e danificar aparelhos.
Por essas razões o projetista deve estudar quantitativamente o golpe de aríete e os meios
disponíveis para evitá-lo ou suavizar os seus efeitos.
Nas instalações prediais, alguns tipos de válvulas de descarga e registro de fechamento rápido
provocam o efeito de golpe de aríete, porém, no Brasil já existem algumas marcas de válvula de
descarga que possuem dispositivos antigolpe de aríete, os quais fazem com que o fechamento da
válvula se torne mais suave, amenizando quase que totalmente os efeitos desse fenômeno.
onde:
J é a perda de carga unitária, em quilopascals por metro;
Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;
d é o diâmetro interno do tubo, em milímetros.
3.4.2 Conexões
A perda de carga nas conexões que ligam os tubos, formando as tubulações, deve ser
expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos. As tabelas A.2 e A.3
apresentam esses comprimentos para os casos de equivalência com tubos rugosos e tubos lisos,
respectivamente.
Quando for impraticável prever os tipos e números de conexões a serem utilizadas, um
procedimento alternativo consiste em estimar uma porcentagem do comprimento real da tubulação
como o comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas de carga em todas as
conexões; essa porcentagem pode variar de 10% a 40% do comprimento real, dependendo da
complexidade de desenho da tubulação, sendo que o valor efetivamente usado depende muito da
experiência do projetista.
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Tabela A.2 - Perda de carga em conexões - Comprimento equivalente para tubo rugoso (tubo de aço-carbono,
galvanizado ou não)
Tabela A.3 - Perda de carga em conexões - Comprimento equivalente para tubo liso (tubo de plástico, cobre ou liga de
cobre)
3.4.3 Registros
Os registros de fechamento, geralmente utilizados na condição de passagem plena,
apresentam perda de carga pequena que, para efeito deste procedimento, pode ser
desconsiderada. Por outro lado, os registros de utilização apresentam elevada perda de carga,
que deve ser cuidadosamente computada. A perda de carga em registro de pressão pode ser
obtida através da seguinte equação:
onde:
Δh é a perda de carga no registro, em quilopascal;
K é o coeficiente de perda de carga do registro (ver NBR 10071);
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Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;
d é o diâmetro interno da tubulação, em milímetros.
3.4.4 Hidrômetros
A perda de carga em hidrômetro pode ser estimada empregando- se a seguinte equação:
onde:
Δh é a perda de carga no hidrômetro, em quilopascal;
Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;
Qmáx. é a vazão máxima especificada para o hidrômetro, em metros cúbicos por hora (ver tabela
A.4).
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Quando o volume do reservatório superior ultrapassa 5.000 L, devee ser previstos 2
compartimentos e cada compartimento deve conter as seguintes tubulações:
a) alimentação;
b) saída para o barrilete de água para consumo;
c) saída para o barrilete de água de incêndio;
d) extravasor; e,
e) limpeza.
Observação: para cada compartimento dos reservatórios (superior e inferior), é necessária a
instalação de automáticos de boia, comandados eletricamente, por chave de reversão. O sistema
deverá ligar-se automaticamente quando houver água no reservatório inferior e o superior atingir
o nível inferior de água e deverá desligar-se quando atingir o nível superior desejado ou o nível de
água no reservatório inferior atingir um ponto muito baixo (10 cm antes da válvula de pé). A Figura
2 ilustra o esquema do sistema de entrava e reserva de água.
Figura 2 - Esquema do sistema de entrada, medição e reservação de água
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Quadro 1 - Consumo específico em função do tipo de prédio
Exemplo 1: Seja um prédio de 10 pavimentos, 4 apartamentos por andar, cada apartamento com
3 quartos e 1 de empregada, mais o apartamento do zelador com 2 quartos. Calcular o consumo
diário predial:
• Cada apartamento 3x2 + 1 = 7 pessoas, então: cada pavimento = 7 x 4 = 28 pessoas
• Apartamento do zelador = 2 x 2 = 4 pessoas
• População do prédio = (28 x 10) + 4 = 284 pessoas
• Consumo = 200 litros per capita
• Consumo diário total --> Cd = 284 x 200 = 56.800 litros
Exemplo 2: Calcular o consumo diário para um shopping center de 3.500 m², dos quais 500 m²
correspondem à área de alimentação
(A) Área de lojas e circulação
• Número de pessoas = 3.000 m² / 5,5 m² por pessoa = 545,45 = 546 pessoas
• Consumo = 50 litros per capita
• Consumo diário total --> Cd = 546 x 50 = 27.300 litros
(B) Área de alimentação
• Número de lugares = 500 m² / 4 m² por lugar = 125 lugares
• Consumo = 25 litros por refeição e por lugar
• Consumo diário total --> Cd = 25 x 125 x 3 = 9.375 litros
• Consumo Diário Total (A) + (B) = 27.300 + 9.375 = 36.675 litros
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Em virtude das deficiências no abastecimento público de água em praticamente todo o país,
Creder (1995) recomenda que se adotem reservatórios com capacidade “suficiente para uns dois
dias de consumo” e que o reservatório inferior armazene 60% e o superior 40% do consumo.
1) População Total: N (nº de pessoas do prédio)
2) Consumo Diário: V = N x C (volume diário em litros)
3) Volume Total: Vt = V x (n), onde n é a reserva em dias
4) Distribuição Nos Reservatórios:
- Pela norma: V(RI) = 3/5Vt equivale a 60%
V(RS) = 2/5Vt equivale a 40%
5) Reserva para Incêndio:
- Prédios residenciais:
- Edificações até 4 pavimentos ou 14,00m - isento
- Edificações com mais de 4 pavimentos
- V(RS) = 2/5Vt + Ri
- Prédios não residenciais, atender as normas do Corpo de Bombeiros local.
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D = diâmetro, em metros
Q = vazão, em m³/h
X = horas de funcionamento/ 24 horas
Figura 3 - Ábaco
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5.5 Dimensionamento do Extravasor e da Tubulação de Limpeza
Dado prático:
- Dois diâmetros (comercial) a mais do que o recalque.
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Diâmetro dos tubos (comercial) - ABNT EB – 892/77
Soldável Roscável Soldável Roscável
20mm → 1/2” 60mm → 2”
25mm → ¾” 70mm → 2 ½”
32mm → 1” 80mm → 3”
40mm → 1 ¼” 110mm → 4”
50mm → 1 ½”
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Figura 8 - Perspectiva isométrica do banheiro, cozinha e área de serviço
(*) Se a pressão estática de alimentação for menor que 30 kPa (3 mH2O), usar 1 ½” (50 mm
soldável).
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5.8 Dimensionamento dos Ramais
O ramal é uma tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-
ramais. Para se garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se determinar a vazão em
cada trecho da tubulação corretamente.
Para dimensionar os ramais, a forma mais simples consiste no uso do ábaco da Figura 5. Em
primeiro lugar deve-se determinar o somatório dos pesos dos pontos de utilização atendidos por
esse ramal. Entra-se no ábaco com esse somatório para obter a vazão ou consumo máximo
provável (método dos pesos) e o diâmetro correspondente, tal como indicado na página anterior.
Tabela 3 - Vazão e peso relativo nos pontos de utilização identificados em função do aparelho
sanitário e da peça de utilização
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Figura 5 - Ábaco para cálculo das tubulações - diâmetros e vazões em função dos pesos
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5.9 Dimensionamento das Colunas de Distribuição (Método de Hunter)
Unidade Hunter de Contribuição (UHC) é um fator probabilístico numérico que representa a
frequência habitual de utilização associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças de
um conjunto de aparelhos heterogêneos em funcionamento simultâneo em hora de contribuição
máxima no hidrograma diário.
A coluna de distribuição é a tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais,
conforme ilustrado pela Figura 7 a seguir.
Figura 7 - Coluna de distribuição
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Figura 9 - Colunas de distribuição de água fria
Este sistema de distribuição através de colunas independentes por ambientes inviabiliza ou,
no mínimo, dificulta muito a medição individual de água e faz com que o consumo de água no
edifício seja rateado entre todos os moradores e cobrado na taxa de condomínio. Um apartamento
que tem um único morador paga o mesmo que outro apartamento que tem uma família de 5
pessoas.
Não podemos mais ter várias colunas atendendo um apartamento, pois se queremos fazer
uma medição individual, o apartamento terá uma única entrada para o abastecimento de todos os
ambientes. Um edifício com quatro apartamentos por andar, por exemplo, terá somente 4 colunas
de água fria com um hidrômetro em cada apartamento. A partir do hidrômetro é que será feita a
distribuição para todos os ambientes do apartamento por meio de tubulações horizontais, como
ilustrado pela Figura 10. Conceito totalmente diferente do anterior.
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Figura 10 - Colunas de distribuição de água fria para medição individual
Exemplo 3: Dimensionar sub-ramal, ramal, coluna e barrilete de um prédio que possui 10 andares
e 4 apartamentos por andar. Vão existir então 4 colunas de água-fria, sendo 3 colunas atendendo
10 apartamentos e 1 coluna atendendo 10 apartamentos, mais o apartamento do zelador, que
está localizado no pavimento térreo.
Chamaremos de AF1, AF2 e AF3 as colunas que atendem 10 apartamentos e de AF4 a coluna
que atende 10 apartamentos, mais o zelador.
Antes de dimensionar a coluna com 10 apartamentos, vamos dimensionar um apartamento.
Cada apartamento possui dois banheiros, uma cozinha e uma área de serviço, os outros 9
apartamentos são iguais.
O apto do zelador possui um banheiro, uma cozinha e uma área de serviço.
SUB-RAMAL (APARTAMENTOS)
- Banheiro
APARELHO DIÂMETRO DIÂMETRO
MÍNIMO ADOTADO
Chuveiro 20 25
Bacia com caixa de descarga 20 25
Lavatório 20 25
Ducha higiênica 20 25
20
- Cozinha
APARELHO DIÂMETRO DIÂMETRO
MÍNIMO ADOTADO
Pia 20 25
Filtro (bebedouro) 20 25
- Área de Serviço
APARELHO DIÂMETRO DIÂMETRO
MÍNIMO ADOTADO
Máquina de lavar roupa 25 25
Tanque 25 25
RAMAL (APARTAMENTOS):
- Banheiro
APARELHO PESO
Chuveiro 0,1
Bacia com caixa de descarga 0,3
Lavatório 0,3
Ducha higiênica 0,4
TOTAL 1,1
Aplicando a Somatória de Pesos no ábaco, temos: Q= 0,32 l/s e DN= 20 mm ou D= ¾” ou DN
(comercial) 25mm.
- Cozinha
APARELHO PESO
Pia 0,7
Filtro (bebedouro) 0,1
TOTAL 0,8
Aplicando a Somatória de Pesos no ábaco, temos: Q= 0,27 l/s e DN= 20 mm ou D= ¾” ou DN
(comercial) 25mm.
- Área de Serviço
APARELHO PESO
Máquina de lavar roupa 1,0
Tanque 0,7
TOTAL 1,7
Aplicando a Somatória de Pesos no ábaco, temos: Q= 0,39 l/s e DN= 20 mm ou D= ¾” ou DN
(comercial) 25mm.
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Para dimensionar a coluna, é só fazer a somatória de pesos por andar. No 1º andar, a coluna
só vai atender 1 apartamento, somatória de peso 4,50. No 2º andar, a coluna terá que atender os
apartamentos do 1º e do 2º andar, somatória de peso 9,00, e assim por diante até chegar ao 10º
andar, quando a coluna terá que atender todos os 10 apartamentos abaixo com somatória de
pesos 45,00 (10 vezes 4,50). A partir das somatórias de peso, é só aplicar o ábaco (Figura 5) para
determinar os diâmetros dos trechos, conforme orientado pela Tabela a seguir.
A coluna AF4 possui os mesmos equipamentos das colunas AF1, AF2 e AF3, mais o
apartamento do zelador no pavimento térreo.
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Logo, AF4, conforme Tabela 8:
Tabela 8 – Diâmetros da coluna AF4 por trechos
ANDAR TRECHOS SOMATÓRIO DIÂMETRO DAS DN (COMERCIAL) DAS
DOS PESOS COLUNAS AF1, AF2 E COLUNAS AF1, AF2 E
AF3 AF3
10º B-C 50,5 40 – 1 ½” 50
9º C-D 45,8 40 – 1 ½” 50
8º D-E 41,1 32 – 1 ¼” 40
7º E-F 36,4 32 – 1 ¼” 40
6º F-G 31,7 32 – 1 ¼” 40
5º G-H 27 32 – 1 ¼” 40
4º H-I 22,3 32 – 1 ¼” 40
3º I-J 17,6 32 – 1 ¼” 40
2º J-K 12,9 25 – 1” 32
1º K-L 8,2 25 – 1” 32
Térreo L-M 3,5 25 – 1” 32
Para determinar o diâmetro do barrilete, vamos precisar do somatório das vazões das quatro
colunas de água-fria, AF1, AF2, AF3 e AF4, no topo ou seja, no 10º andar:
AF1, AF2, AF3 peso = 47,00........vazão = 2.1 l/s x3 = 6,3 l/s
AF4 peso = 50,5..........vazão = 2,25 l/s
Q = 6,3 + 2,25 = 8,55 l/s como o reservatório terá duas células então Q/2 = 4.27 l/s, que
voltando para o ábaco teremos o diâmetro de 50mm ou 2’’ = DN (comercial) 60mm.
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CAPÍTULO II – ESGOTO PREDIAL
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Figura 11 - Esquema vertical das instalações de esgoto predial
25
Figura 12 - Partes componentes da instalação de esgoto sanitário de um banheiro
26
Figura 13 - Partes componentes da instalação de esgoto sanitário de um banheiro
27
Tabela 9 - Diâmetros mínimos dos tubos para cada equipamento sanitário
28
Figura 14 - Representação unifilar do sistema de esgoto do banheiro
29
Começaremos dimensionando os ramais de descarga do ralo seco (RS) do chuveiro e do lavatório
utilizando a Tabela 10 de UHCs e diâmetros mínimos:
Tabela 10 – Contribuição de UHCs e diâmetros mínimos
Para os ramais de esgoto, após a caixa sifonada (CS), temos a soma das UHC = 3, e de acordo
com a Tabela 11 a seguir temos:
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Tabela 11 - Diâmetro mínimo dos tubos do ramal de descarga do equipamento
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- Dimensionamento dos ramais de ventilação:
- Tabela 13
- Somatório das unidades de descarga – diâmetros
Tabela 13 - Dimensionamento dos ramais de ventilação
32
Tabela 15 - Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
33
- Dimensionamento dos coletores e subcoletores:
- Somatório das unidades de descarga - diâmetros
- Tabelas 16
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36
7.1 Definições
a) decantação – processo em que, por gravidade, um líquido se separa dos sólidos que
continha em suspensão;
b) taxa de acumulação de lodo – número de dias de acumulação de lodo fresco equivalente
ao volume de lodo digerido a ser armazenado no tanque, considerando redução de volume de
quatro vezes para o lodo digerido;
c) efluente – parcela líquida que sai de qualquer unidade de tratamento;
d) esgoto afluente – água residuária que chega ao tanque séptico pelo dispositivo de entrada;
e) lodo – material acumulado na zona de digestão do tanque séptico, por sedimentação de
partículas sólidas suspensas no esgoto;
f) profundidade total – medida entre a face inferior da laje de fechamento e o nível da base
do tanque;
g) tanque séptico – unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para
tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão;
h) tanque séptico de câmara única – unidade de apenas um compartimento, em cuja zona
superior devem ocorrer processos de sedimentação e de flotação e digestão da escuma,
prestando-se a zona inferior ao acúmulo e digestão do lodo sedimentado;
i) tanque séptico de câmaras em série – unidade com dois ou mais compartimentos
contínuos, dispostos sequencialmente, no sentido do fluxo do líquido e interligados
adequadamente, nos quais devem ocorrer, conjunta e decrescentemente, processos de
sedimentação, flotação e digestão;
j) caixa coletora – caixa situada em nível inferior ao do coletor predial e onde se coletam
despejos, cujo esgotamento exige elevação;
k) câmara de decantação – compartimento do tanque séptico, onde se processa fenômeno
de decantação da matéria em suspensão nos despejos;
l) câmara de digestão – espaço do tanque séptico destinado à acumulação e digestão das
matérias sobrenadantes nos despejos;
m) despejos: refugo líquido dos imóveis, excluídas as águas pluviais;
n) despejos domésticos – despejos decorrentes de atividades domésticas;
o) despejos industriais – despejos decorrentes de atividades industriais;
p) digestão – decomposição bioquímica da matéria orgânica em substâncias e compostos
mais simples e estáveis;
q) dispositivos de entrada e saída – peças instaladas no interior do tanque séptico, à entrada
e à saída dos despejos, destinadas a garantir a distribuição uniforme do líquido e de impedir a
saída da escuma;
r) escuma – massa constituída por graxos e sólidos em mistura com gases, que ocupa a
superfície livre do líquido no interior do tanque séptico;
s) lodo digerido – massa semilíquida, resultante da digestão das matérias decantadas no
tanque séptico;
t) lodo fresco – massa semilíquida, constituída pelas matérias retidas no interior do tanque
séptico, antes de se manifestarem os fenômenos da digestão;
u) período de armazenamento – intervalo de tempo entre duas operações consecutivas de
remoção de lodo digerido do tanque séptico, excluído o tempo de digestão;
v) período de detenção dos despejos – intervalo de tempo em que se verifica a passagem
dos despejos através do tanque séptico;
w) período de digestão – tempo necessário à digestão do lodo fresco;
x) profundidade útil – distância entre o nível do líquido e o fundo do tanque;
y) sumidouro – poço destinado a receber o efluente do tanque séptico e a permitir sua
infiltração subterrânea;
z) tratamento primário – remoção parcial e digestão da matéria orgânica em suspensão nos
despejos;
aa) tubo de limpeza – tubo convenientemente instalado no tanque séptico, com a finalidade
de permitir o fácil acesso do mangote de sucção da bomba para remoção do lodo digerido;
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bb) tubulação de descarga do lodo – dispositivo hidráulico, convenientemente construído e
instalado no tanque séptico, para descarga do lodo digerido, por pressão hidrostática;
cc) filtro anaeróbio – unidade de tratamento biológico, de fluxo ascendente em condições
anaeróbias, cujo meio filtrante mantém-se afogado;
dd) vala de infiltração – valas destinadas a receber o efluente do tanque séptico, através de
tubulação convenientemente instalada, permitindo sua infiltração em camadas superficiais do
terreno; e,
ee) volume útil – é a capacidade eminente da unidade projetada, ou seja, é o espaço interno
necessário ao correto funcionamento do equipamento.
38
Figura 16 - Esquema do tanque séptico de câmara única
39
Figura 16.1 - Esquema do tanque séptico de câmara única
7.2.1 DIMENSIONAMENTO
• Cálculo do Volume
O cálculo do volume útil do tanque séptico é dado pela seguinte expressão:
V = 1000 + N (CT + KLf), onde:
V = volume útil, em litros.
N = número de contribuintes.
C = contribuição de despejos, em litros / pessoa x dia (Quadro 1).
T = tempo de detenção, em dias (Quadro 2).
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo
fresco (Quadro 3).
Lf = contribuição de lodo fresco em litros / pessoa x dia (Quadro 1).
Observação:
41
No caso de habitação multifamiliar, cada unidade residencial será considerada individualmente e
somado o número de contribuintes para um mesmo sistema.
Nos sistemas dimensionados para atender a mais de 03 (três) unidades residenciais, admite-se
uma redução de 02 (dois) contribuintes por cada unidade excedente das três iniciais, ou seja:
N = (2 Q + 2) 3 + (2 Q) (n – 3), onde:
N = número de unidades residenciais
Observação:
A expressão acima só é válida para condomínios verticais.
O cálculo para contribuição de despejos deverá ser efetuado segundo o número de contribuintes
adotado e as contribuições de esgotos específicas, segundo a destinação do prédio, conforme
Quadro l.
• Contribuição de Despejos
No cálculo da contribuição de despejos, deverá ser considerado:
- Número de pessoas atendidas.
- 80 % do consumo de água.
O Quadro 1 abaixo dá alguns exemplos que relaciona a contribuição diária de esgotos (C) e de
lodo fresco (Lf) em função do tipo de atividade do empreendimento e do tipo de ocupante.
42
Tempo de detenção, em dias: (Quadro 2) da norma do CPRH.
Os tanques sépticos de forma prismática retangular deverão ainda obedecer aos seguintes
detalhes construtivos:
a) a geratriz inferior do tubo de entrada dos despejos no interior do tanque deverá estar
0,05 m acima da superfície do líquido;
b) a geratriz inferior do tubo de saída dos efluentes deverá estar 0,05 m abaixo da geratriz
inferior do tubo de entrada;
c) as chicanas ou cortinas deverão ocupar toda largura da câmara de decantação,
afastadas 0,20 a 0,30 m da parede de entrada e de saída dos efluentes, imersas no mínimo 0,30
m e no máximo 0,50 m, enquanto a parte emersa terá, no mínimo, 0,20 m e distará, no mínimo,
0,10 m da laje superior do tanque;
d) deve ser reservado um espaço para armazenamento e digestão da escuma, determinado
por toda superfície livre do líquido no interior do tanque e, no mínimo, com 0,20 m de altura acima
da geratriz inferior do tubo de entrada;
e) para fins de inspeção e eventual remoção do lodo digerido, deverão os tanques sépticos
possuir, na laje de cobertura, entradas dotadas de tampas de fechamento hermético, cuja menor
dimensão em seção será de 0,60 m e as aberturas de inspeção deverão ficar no nível do terreno.
Quando a laje de cobertura estiver abaixo desse nível, devem ser necessárias construções de
chaminés de acesso com diâmetro mínimo de 0,60m;
f) os tanques com mais de 4 (quatro) metros de comprimento devem ter 2 (duas) tampas
de inspeção, localizadas acima da chicana de entrada e imediatamente antes da chicana de saída,
enquanto os tanques com até 4(quatro) metros podem possuir apenas 1 (uma) tampa de inspeção,
localizada no centro da laje de cobertura; e,
g) os tanques sépticos com capacidade para atendimento de contribuição diária superior a
6.000 (seis mil) litros devem ter a laje superior de fundo com uma inclinação mínima de 1:3, no
sentido transversal, das paredes laterais para o centro do tanque séptico.
Os tanques sépticos com câmaras em série deverão obedecer às seguintes condições e
detalhes construtivos:
a) o volume útil de um tanque séptico de duas câmaras em série é calculado pela fórmula
geral;
b) o volume útil mínimo admissível é de 1.650 litros;
c) largura interna mínima (b) = 0,70 m;
d) profundidade útil mínima (h) = 1,20 m;
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j) as bordas superiores das aberturas de passagem entre as câmaras devem estar, no
mínimo, a 0,30 m abaixo do nível do líquido;
k) a área total das aberturas de passagem entre as câmaras deve ser de 5 a 10% da seção
transversal útil do tanque séptico entre as câmaras devem estar, no mínimo, a 0,30 m abaixo do
nível do liquido; e,
l) a área total das aberturas de passagem entre as câmaras deve ser de 5 a 10% da seção
transversal útil do tanque séptico.
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Figura 16 - Valas de infiltração
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- Dimensionamento:
O cálculo da área necessária para disposição do efluente de tanque séptico no solo, através de
valas de infiltração, é dado pela seguinte expressão:
Taxa de Percolação
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9. Sumidouros
O sumidouro é um tipo de unidade de depuração e disposição final do efluente de tanque
séptico, verticalizada em relação à vala de infiltração.
Para o cálculo da área de absorção, adota-se o mesmo critério da vala de infiltração. No
entanto, sendo o sumidouro uma unidade verticalizada, deve ser considerada a altura útil do
sumidouro, a área vertical interna, acrescida da superfície do fundo.
A disposição do efluente de tanque séptico em camadas subterrâneas consiste em distribuir
os efluentes em sumidouros devendo, na sua construção, ser observado o seguinte:
a) Os sumidouros deverão ter o fundo em terreno natural e as paredes em alvenaria de
tijolos assentes com juntas verticais livres ou de anéis premoldados de concreto
convenientemente furados. As paredes serão contornadas externamente por uma camada de
pedra (brita 50) e o fundo recoberto por uma camada de 0,10 m de altura da mesma pedra.
b) As lajes de cobertura dos sumidouros serão de concreto armado e dotadas de abertura
de inspeção ao nível do terreno e possuir tampa de fechamento hermético, cuja menor dimensão
será 0,60 m.
c) As dimensões dos sumidouros serão determinadas em função da contribuição diária (C
x N) e da capacidade de absorção do terreno, devendo ser considerada como superfície útil de
absorção, a do fundo e das paredes laterais, até o nível de entrada do efluente no tanque.
d) Os sumidouros deverão resguardar uma distancia mínima de 1,0 (um) metro entre o
fundo e o nível máximo do lençol freático.
e) Os sumidouros de forma retangular terão um comprimento máximo de 30,00 m e largura
mínima de 0,60 m e máxima de 1,50 m.
f) O espaçamento mínimo entre dois sumidouros retangulares é de 3 vezes sua largura ou
de 2 vezes sua altura útil, adotando-se sempre o maior valor.
g) O espaçamento mínimo entre sumidouros de forma circular é de 3 vezes o seu diâmetro
e nunca menor que 6,00 metros.
h) No caso de habitação multifamiliar ou de uso público, será sempre exigida a construção
de, no mínimo, dois sumidouros não-interligados, não podendo qualquer um deles possuir área
de absorção maior que 2/3 da área total necessária.
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Figura 18 - Sumidouros
10.1 DIMENSIONAMENTO
O cálculo do volume útil do filtro anaeróbio é dado pela seguinte expressão:
Vu = 1,6 NCT ,onde:
Vu = volume útil do filtro, em litros.
N = números de contribuintes.
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C = contribuição de despejos, em
T = tempo de detenção hidráulico, em dias (conforme quadro 2).
S = seção horizontal.
H = profundidade útil do filtro: 1,80 m.
Observações:
• O leito filtrante deve ter altura (h) igual a 1,20 m, que é constante para qualquer volume
obtido no dimensionamento.
• A profundidade útil (H) do filtro anaeróbio é de 1,80 m para qualquer volume de
dimensionamento.
• O diâmetro (d) mínimo é de 0,95 ou a largura (L) mínima de 0,85 m.
• O diâmetro (d) máximo e a largura (L) não devem exceder a três vezes a profundidade útil
(H).
• O volume útil mínimo é de 1.250 litros.
• A carga hidrostática mínima no filtro é de 1 kPa (0,10 m). Portanto, o nível de saída do
efluente do filtro deve estar a 0,10m abaixo do nível do tanque séptico.
• O fundo falso deve ter aberturas de 0,03 m, espaçadas de 0,15 m entre si.
• O dispositivo de passagem da tanque séptico para o filtro pode constar de Tê, tubo e curva
de máximo DN 100 ou de caixa de distribuição quando houver mais de um filtro.
• O dispositivo de saída deve consistir de vertedor tipo calha, com 0,10 m de largura e
comprimento igual ao diâmetro (ou largura) do filtro. Deve passar pelo centro da seção e situar-se
em cota que mantenha o nível do efluente a 0,30 m do topo do leito filtrante.
Observação:
O fundo falso utilizado nos filtros anaeróbios poderá ser substituído por outro dispositivo que
tenha a mesma finalidade da placa, ou seja, distribuir uniformemente o efluente no interior do filtro,
desde que sua concepção seja aprovada pela CPRH.
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Figura 19 - Filtro
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Figura 20 – Caixa de gordura
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