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10 de outubro de 2022
CONTEÚDO DA AULA
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Esgoto sanitário – Introdução
A norma NBR 8160/1999 fixa as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e
manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à
higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas.
Esta norma não se aplica aos sistemas de esgoto industrial ou assemelhado, a não ser para estabelecer as
precauções que devem ser observadas quando, neste tipo de construção, estiverem associadas à geração
de esgoto sanitário.
Esgoto sanitário – Introdução
Necessidade: Atender às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo
em vista a qualidade destes sistemas.
Sistema de Coleta e Escoamento
O sistema de coleta e escoamento é o sistema que vai receber, vai coletar as águas
servidas, e vai permitir que esses efluentes a partir de uma certa inclinação da tubulação
se desloquem e escoem para os demais itens do sistema de esgoto.
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas individuais
Sistemas coletivos
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas individuais
Nos sistemas individuais de esgoto, cada prédio possui seu próprio sistema de coleta, escoamento e
tratamento, como, por exemplo, o conjunto de fossa séptica e sumidouro.
O dimensionamento da fossa e do sumidouro deverá ser feito por um engenheiro, em função do número
de moradores e o padrão da construção, uma vez que os resíduos gerados são proporcionais ao volume
de água consumido.
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas individuais
A fossa séptica pode ser construída com alvenaria ou ser pré-fabricada. Nos dois casos, ela deve atender
às normas NBR 7229/1993 e 13969/1997.
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas individuais
O esgoto gerado nos chamamos de águas servidas, as águas servidas são águas que já foram utilizadas
pelo homem e tiveram suas características alteradas;
CI são as caixas de inspeção, são utilizadas para realizar procedimentos de inspeção. Para identificar se
tem algum problema nas tubulações eu preciso ter essas caixas, em intervalos de distância determinados
pela norma.
A fossa séptica é um sistema de tratamento, ela tem como principal intenção separar e transformar a
matéria sólida contida nas águas do esgoto.
Os sumidouros tem a função de poços absorventes, recebendo os efluentes diretamente das fossas
sépticas e permitindo sua infiltração no solo.
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas Coletivos
Nos sistema coletivos, existem redes coletoras assentadas nas ruas da cidade, que encaminham os
esgotos até um determinado local, para tratamento e posterior lançamento a um curso de água.
Cada edificação deve ter a própria instalação de esgoto, independentemente dos prédios vizinhos, com
ligação a rede coletora pública, ou seja, cada edificação deve ter um só ramal predial.
Sistema de Coleta e Escoamento
Sistemas Coletivos
Tipos de esgoto sanitário
Primário;
Secundário;
Essa divisão serve para mostrar que parte do esgoto está em contato
direto e parte não está em contato direto com os gases.
Tipos de esgoto sanitário
Secundário
É a parte do esgoto sanitário que não está em contato com os gases provenientes
do coletor público ou fossa séptica;
O esgoto secundário, geralmente, tem início nos aparelhos de utilização e fim nas
caixas sifonadas.
Tipos de esgoto sanitário
Primário
Esta norma, em seu item 3, traz algumas definições para compreensão desses
sistemas.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Ramal de descarga:
É a tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários
(lavatório, bidê, ralo, etc.). É uma tubulação secundária de esgoto.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: Os ramais do lavatório, bidê, da banheira e do ralo devem ser ligados a caixa
sifonada.
Obs.2: Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser ligados a caixa
de gordura (EDIFICAÇÕES TÉRREAS)
Obs. 3: As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com conexões
com ângulo igual ou inferior a 45º (item 4.2.3.3).
Para o escoamento por gravidade, a tubulação deve ter no mínimo as seguintes
declividades (declividade mínimas para que o escoamento seja garantido) (item
4.2.3.2):
• A declividade deve ser no mínimo de 2% para tubulações DN ≤ 75𝑚𝑚;
• A declividade deve ser no mínimo de 1% para tubulações DN ≥ 100𝑚𝑚;
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com
ângulo central igual a 45º (curva ou junção);
As mudanças de direção (horizontal para vertical ou vice versa) podem ser feitas com
peças com ângulo central igual a 90º.
Obs.2: Aparelhos sanitários que possuem um desconector como parte integrante de sua
estrutura, dispensam a utilização de dispositivos externos;
Obs.3: De acordo com a NBR 8160/1990 a altura do fecho hídrico dos desconectores
deve ser de no mínimo 50mm, para um sifão e para uma caixa sifonada.
Sifão:
Sifão:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Sifão:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Sifão:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Sifão:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
É uma caixa de forma cilíndrica provida de desconector, destinada a receber efluentes de conjuntos
de aparelhos como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim
como as águas provenientes da lavagem de pisos – nesse caso, devem ser providas de grelha (item
4.2.2.3).
As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber
contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio (item 4.2.2.4).
Os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas ou tanques situados em pavimentos
sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos, com caixa sifonada especial
instalada no seu final (item 4.2.2.4).
A vedação hídrica evita que odores e insetos provenientes dos ramais de esgoto penetrem pelas
aberturas dos ralos.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa sifonada:
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Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Caixa de passagem:
É uma caixa destinada a receber águas de lavagem de pisos ou efluentes de tubulação
secundária, podendo possuir grelha ou tampa cega. Não possui um fecho hídrico,
portanto não é um desconector.
Ralo seco
É uma caixa destinada a receber águas provenientes de pisos (lavagem ou chuveiro).
Possui entrada somente pela parte superior (grelha) e uma saída na lateral ou no fundo.
Quando contém sifão, chamamos de ralo sifonado.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a
saída de gases e insetos de seu interior.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a
saída de gases e insetos de seu interior.
Obs.2: Em prédios com vários pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser
instaladas a menos de 2m de distância dos tubos de que contribuem para elas;
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a
saída de gases e insetos de seu interior.
Obs.2: Em prédios com vários pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser
instaladas a menos de 2m de distância dos tubos de que contribuem para elas;
Obs.3: Em lugares como garagens, a caixa deve ser localizada de forma a não ser afetada
pelo peso dos veículos.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes
condições:
a. A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m;
b. A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo
não deve ser superior a 15,00 m;
c. Os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de
gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser
superiores a 10,00.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: O tubo de queda não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada (normalmente o
ramal da bacia sanitária que possui diâmetro de 100mm);
Obs.2: Ele deve ser instalado, sempre que possível, com alinhamento vertical (sem desvios) e diâmetro
uniforme;
Obs.3: O diâmetro nominal mínimo do tubo de queda que recebe efluentes de pias de copa, cozinha ou de
despejo é igual a 75mm (TUBO DE GORDURA).
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Obs.1: Devem ser construídos, sempre que possível, na parte não edificada do terreno;
No caso de edifícios com vários pavimentos, normalmente, são fixados sob a laje de
cobertura do subsolo, por meio de braçadeiras.
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Sua casa está abaixo ou longe da rede coletora de esgoto? Você não consegue
encaminhar seu esgoto sanitário de maneira correta e eficiente?
Componentes dos sistemas de Esgoto Sanitário
Subsistema de ventilação
Subsistema de ventilação
lorena.nunes@professor.faminas.edu.br
OBRIGADA!