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INSTALAÇÃO PREDIAL DE

ESGOTO SANITÁRIO
AULA 1 E AULA 2
INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO
Tipos de esgoto gerados em uma edificação:

- Esgoto doméstico - É a água utilizada no banho, nos lavatórios, nas máquinas


de lavar roupa, na descarga da bacia sanitária, etc.
- Esgoto industrial - É a água utilizada nos processos de produção industrial
que gera um resíduo industrial, o chamado esgoto industrial.
- Esgoto pluvial - As águas das chuvas, após serem recolhidas dos telhados,
coberturas e ruas são consideradas esgoto pluvial.

Os esgotos domésticos, os resíduos líquidos industriais e as águas pluviais


compõem o que chamamos águas residuárias ou águas servidas.
A água residuária é composta em média por 99,9% de água e 0,01% de
impurezas. Cada tipo de esgoto é constituído de diferentes substâncias
orgânicas e minerais. Esses agentes podem proliferar doenças, contaminar o
solo e os mananciais. Por isso devem ser corretamente coletados e escoados
para o sistema público de esgoto.
Sistemas de escoamento público

Os Sistemas de Escoamento dessas águas residuárias podem ser de dois


tipos:
- Unitário: Toda a água residuária é encaminha para uma única tubulação.
Adotado em muitas cidades européias como Paris (França).

Foto dos esgotos de Paris - fonte: site de História das instalações de


esgoto (http://www.sewerhistory.org)
- Separador Absoluto: As águas residuárias provenientes de esgotos
domésticos e industriais são totalmente separados do sistema de águas
pluviais. Os esgotos domésticos e industriais são coletados através de uma
rede pública de tubulações que encaminham esse esgoto até Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE) para serem tratados. Essas instalações são
normalmente geridas pela empresa pública que também gere o sistema de
tratamento e distribuição de água potável (SEMAE, SABESP, CEDADE, etc...)

As águas pluviais são coletadas e


encaminhadas diretamente aos rios e
córregos através de um sistema público,
normalmente sarjetas a céu aberto, que
são geridos pela prefeitura municipal.
Esse é o sistema adotado no Brasil:
- Sistema público de esgoto sanitário:
recebe esgoto doméstico e industrial.
- Sistema de drenagem urbana: recebe
águas pluviais. Projeto Tietê - fonte: Sabesp (www.sabesp.com.br)
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
A norma brasileira que rege as instalações prediais de esgoto sanitário é a
ABNT NBR 8160/1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário Projeto e
execução

Objetivo da Instalação de Esgoto Predial


Considerando o potencial patológico do esgoto doméstico, o objetivo da
instalação de esgoto predial é garantir o rápido escoamento do esgoto para
fora do ambiente e para fora da edificação e não permitir o seu refluxo.

A. Conduto livre
O escoamento do esgoto ocorre sob regime de conduto livre, ou seja, a
pressão interna (Pi) da tubulação deve ser igual a pressão da atmosfera. O
escoamento se dá pela declividade do tubo (i em %), pela ação da gravidade.
Portanto os aparelhos sanitários estão a montante e o coletor público deve
estar a jusante, caso contrário não haverá escoamento.
Para facilitar o escoamento e para que se possa direcionar o fluxo do esgoto,
deve-se utilizar junções e curvas de 45º para as tubulações no plano
horizontal. As curvas de 90o devem ser utilizadas somente na transição da
vertical para a horizontal (vide o corte longitudinal acima)
Objetivo da Instalação de Esgoto Predial
Não permitir que os gases da decomposição do esgoto provenientes da
tubulação da instalação predial ou coletor público retornem e contaminem o
ambiente e até mesmo a edificação.

B. Desconectores
O retorno de gases da decomposição do esgoto é um dos grandes problemas
nas instalações prediais de esgoto. Se a instalação não é concebida, projetada
e executada adequadamente, esses gases podem contaminar o ambiente.
Para evitar essa situação, devem ser instalados os chamados desconectores
separando o esgoto que possui gases, chamado de esgoto primário, do esgoto
livre de gases da decomposição que se chama esgoto secundário.

A utilização de sifões e a forma utilizada na instalação de esgoto para a


ocorrência de desconectores.

Os desconectores estão presentes em alguns aparelhos sanitários, tais como


bacias sanitárias, caixas sifonadas e sifões de pias de lavatórios e de cozinhas:
A lâmina d'água (selo hídrico) presente nesses aparelhos impede a entrada dos
gases do esgoto e consequentemente o mau cheiro.
Porém, além da colocação dos desconectores, deve-se garantir que a pressão
interna do tubo seja igual a pressão atmosférica. Se a pressão interna não for
igual a pressão atmosférica, o escoamento deixa de ser livre e passa a ser
forçado. Se existir sucção a montante do escoamento do esgoto, pode haver o
que chamamos de quebra do selo hídrico. A pressão do escoamento faz a
sucção da água do desconector permitindo a entrada dos gases no ambiente:
Para evitar a sucção da água do desconector devemos garantir que a pressão
interna do tubo seja sempre igual a pressão atmosférica. Para manter a
pressão interna igual a pressão atmosférica é necessário acoplar ao tubo de
escoamento um tubo ventilador, um tubo aberto à atmosfera.
Esse tubo ventilador é denominado Ventilação Sanitária, sendo que o tubo
ventilador avança verticalmente, usualmente embutido em alguma parede da
edificação, até no mínimo 30cm acima do telhado ou cobertura da edificação,
onde pode possuir uma conexão para proteção contra o acesso de animais ou
sujeira, e também evitar a entrada de água de chuva.

Com a extremidade superior aberta do tubo ventilador, ocorre a entrada de ar,


e consequentemente pressão atmosférica para dentro das tubulação da
instalação de esgoto, e ainda garante a saída dos gases de decomposição
existentes dentro da tubulação de esgoto primário. Sendo esses gases menos
densos que o ar, tendem a se acumular na porção superior da seção da
tubulação de esgoto, escoando para fora da tubulação através do tubo
ventilador.
Material instalação esgoto sanitário
Considerando que o escoamento do esgoto ocorre através de conduto livre,
com pressão atmosférica no interior da tubulação, e que essa tubulação deve
escoar líquidos com sólidos, usualmente utilização tubulação de PVC Branco
para a para essa instalação, com tubulações de grande diâmetro, com
pequena espessura das parede da tubulação, e com conexão por encaixe entre
as peças.
PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO
Tipos de esgoto para concepção do arranjo das tubulações e conexões para
condução do esgoto gerado pelos equipamentos hidráulicos de uma edificação:

Esgoto Primário: esgoto com matéria orgânica, com gases de decomposição.


Ponto de captação: Vaso Sanitário

Esgoto Secundário: esgoto sem matéria orgânica.


Pontos de captação: Todos os demais pontos de uma instalação sanitária
(lavatório, chuveiro, bidê) além dos pontos de pia de cozinha, tanque, maquina de
lavar roupa, máquina de lavar louça, etc.

Desenvolvimento do projeto de instalações de esgoto:


1. Conduzir o esgoto com potencial risco patológico, esgoto primário, da forma
mais rápida e eficiente para a área externa da edificação
2. Interligação de todos os ramais de esgoto secundário até um desconector
principal (Caixa Sifonada)
3. Ligação do tubo ventilador no trecho de tubulação de interligação entre
esgoto secundário e esgoto primário (Ventilação Sanitária Secundária)
No exemplo acima os ramais de descarga do esgoto do ralo (RS) do chuveiro e do lavatório
passam pela caixa sifonada (CS) e são direcionados para uma tubulação primária onde se
juntam com o esgoto da bacia sanitária. O ramal de esgoto então é direcionado para fora do
ambiente. Para que o desconector não seja rompido, existe uma tubulação de ventilação
próxima da saída da caixa sifonada.
O projeto foi desenhado de forma unifilar. Em um esquema unifilar, as linhas contínuas
representam uma tubulação primárias, as linhas tracejadas são as tubulações secundárias
e as linhas pontilhadas são da tubulação de ventilação.
Em edifícios residenciais as águas residuárias dos ramais de esgoto, que são tubulações
horizontais, são direcionadas para uma tubulação vertical, chamada de tubo de queda (TQ).
O tubo de queda usualmente é instalado dentro de um shaft para facilitar eventuais
manutenções.
Ao lado do tubo de queda existe um tubo (TV) responsável pela ventilação do ramal da
caixa sifonada. O prolongamento do tubo de queda (TQ) acima do último andar também é
responsável pela ventilação da tubulação primária (VP)
Em edifícios residenciais as
águas residuárias dos ramais
de esgoto, que são tubulações
horizontais, são direcionadas
para uma tubulação vertical,
chamada de tubo de queda
(TQ). O tubo de queda
usualmente é instalado dentro
de um shaft para facilitar
eventuais manutenções.

Ao lado do tubo de queda


existe um tubo (TV)
responsável pela ventilação do
ramal da caixa sifonada. O
prolongamento do tubo de
queda (TQ) acima do último
andar também é responsável
pela ventilação da tubulação
primária (VP)
Durante o projeto e instalação do esgoto predial, deve-se permitir um fácil
acesso às suas tubulações para eventuais futuras manutenções.
Como qualquer sistema predial, no decorrer do tempo o sistema de esgoto
vai necessitar de manutenção. As tubulações de esgoto não podem passar
por dentro de elementos estruturais, tais como lajes, pilares e vigas pois
inviabiliza a sua manutenção. Dessa maneira, convencionou-se a distribuir as
tubulações horizontais passam sob a laje e as verticais em shafts, para
edificações com mais de um pavimento.
Para as edificações térreas, as tubulações de esgoto são instaladas enterradas
sob o piso, sendo recomendado o envelopamento com areia das tubulações
para proteção dessas tubulações.

Para permitir a eventual manutenção de desentupimento de tubulações


enterradas, deve-se prever Caixas de Inspeção entre os trechos de tubulações
enterradas.
Imagem ilustrativa de instalação de esgoto sanitário, com a instalação de
Caixas de Inspeção pré-fabricadas em PVC.
Caixa de Inspeção
As caixas também podem ser feitas
no local ou compradas prontas. São
pontos de acesso para permitir a
inspeção, limpeza e desobstrução da
tubulação.
Junto ao limite do terreno ainda
fazemos uma última caixa de
inspeção antes de lançar o esgoto no
coletor público.
A caixa de inspeção é destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução,
junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. Quando executada
no local, deve possuir execução em alvenaria de tijolo maciço, ou bloco de concreto
ou em concreto, revestida com cimento queimado com canaletas internas para
direcionamento dos efluentes.

O interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio de
dispositivos de inspeção.
Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no
mínimo as seguintes condições:
a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00m;
b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de
inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m;
c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias
sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os
dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.

Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem


ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita. Em prédios
com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção devem ser instaladas a menos
de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas.
Os dispositivos de inspeção devem ser instalados junto às curvas dos tubos de
queda, de preferência à montante das mesmas, sempre que elas forem
inatingíveis por dispositivos de limpeza introduzidos pelas caixas de inspeção ou
pelos demais pontos de acesso.

Os dispositivos de inspeção devem ter as seguintes características:


a) abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de
equipamentos mecânicos de limpeza;
b) tampa hermética removível;
c) quando embutidos em paredes no interior de residências, escritórios, áreas
públicas, etc., não devem ser instalados com as tampas salientes.

As caixas de inspeção devem ter:


a) profundidade máxima de 1,00 m;
b) forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo
de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60 m;
c) tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;
d) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar
formação de depósitos.
INSTALAÇÃO COLETORA DE ESGOTO
Esquema usual de instalação de esgoto de uma edificação.
Esgoto com gordura
O ramal de esgoto da cozinha não pode ser ligado diretamente aos sub-
coletores. As águas residuárias da cozinha possuem óleo e gordura que
podem entupir as tubulações.
Esses óleos e gorduras não podem ser lançados no sistema de esgoto e devem
ser retidos no que chamamos de caixa de gordura (CG).

Caixa de Gordura
As caixas de gordura tem a função de retenção por suspensão, da gordura
solidificada, evitando assim que essa gordura atinja a tubulação coletora,
ocasionado o entupimento dessa tubulação.
As caixas de gordura também podem ser feitas no local ou compradas
prontas. Além da fundação principal de retenção da gordura desse tipo de
esgoto, também são pontos de acesso para permitir a inspeção, limpeza e
desobstrução da tubulação.
Inclusive a limpeza da caixa de gordura deve receber limpezas regulares para
remoção da gordura acumulada.
As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com
boas condições de ventilação.

As caixas de gordura devem possibilitar a retenção e posterior remoção da


gordura, através das seguintes características:
a) capacidade de acumulação da gordura entre cada operação de limpeza;
b) dispositivos de entrada e de saída convenientemente projetados para
possibilitar que o afluente e o efluente escoem normalmente;
c) altura entre a entrada e a saída suficiente para reter gordura, evitando-se
o arraste do material juntamente com o efluente;
d) vedação adequada para evitar a penetração de insetos, pequenos
animais, água de lavagem de pisos ou de águas pluviais, etc.

As pias de cozinha ou máquinas de lava louças instaladas em vários


pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda exclusivos
que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o uso
de caixas de gorduras individuais nos andares.
As caixas de gordura devem ser dimensionadas levando-se em conta o que
segue:
a) para a coleta de apenas uma cozinha, pode ser usada a caixa de gordura
pequena ou a caixa de gordura simples
b) para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples
ou a caixa de gordura dupla
c) para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura
dupla
d) para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou ainda, para cozinhas de
restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc., devem ser previstas caixas
de gordura especiais

As caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra
vertedoura, separadas por um septo não removível.

As caixas de gordura podem ser dos seguintes tipos:


a) pequena (CGP), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:
diâmetro interno: 0,30 m;
parte submersa do septo: 0,20 m;
capacidade de retenção: 18 L;
diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75;
b) simples (CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:
diâmetro interno: 0,40 m;
parte submersa do septo: 0,20 m;
capacidade de retenção: 31 L;
diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75;

c) dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:


diâmetro interno: 0,60 m;
parte submersa do septo: 0,35 m
capacidade de retenção: 120 L; 14
diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100;

d) especial (CGE), prismática de base retangular, com as seguintes características:


distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m;
volume da câmara de retenção de gordura obtido pela fórmula:
V = 2 N + 20
onde: N é o número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a
caixa de gordura no turno em que existe maior afluxo; V é o volume, em litros;
altura molhada: 0,60 m;
parte submersa do septo: 0,40 m;
diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN 100.
Esgoto com espuma
O ramal de esgoto de tanque e maquina de lavar roupa possuem espuma em
abundância, que quando lançada em selo hídrico, tende a ocorrer extravasão
dessa espuma pela grelha do ralo de piso.
Dessa maneira, lança-se o esgoto com espuma sem passar por desconector de
piso.
O tanque de lavar roupa possui sifão como desconector de proteção, e a
tubulação de esgoto da maquina de lavar roupa deve formar um sifão para
ocorrência de selo hídrico para proteção contra o retorno dos gases de
decomposição.
Tubulações coletoras de esgoto
em edificações de múltiplos
pavimentos

Em edificações de múltiplos
pavimentos, as função das
tubulações coletoras de esgoto são
exercidas pelos Tubos de Queda.
Considerando os tipos de esgoto:
esgoto de sanitário, esgoto com
gordura e esgoto com espuma,
deve-se adotar um tubo de queda
para cada tipo de esgoto, sendo
que ao atingir o terreno, deve ser
instalada as caixas de inspeção e
caixa de gordura, conforme cada
tubo de queda.
Em edificações com pavimento subsolo,
normalmente os tubos de queda correm até
o teto do subsolo onde fazem a transição
para a tubulação horizontal dos sub-
coletores. Dos sub-coletores caminham até
uma caixa de inspeção (CI) e da caixa de
inspeção até o coletor predial.
DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÃO DE ESGOTO PREDIAL
A partir da estimativa das descargas associada ao número de aparelhos
sanitários ligados à canalizações.

A norma ABNT NBR 8160 fixa os valores destas unidades para os aparelhos
mais comumente utilizados.
Esta unidade é denominada Unidade Hunter de Contribuição (UHC) e é
padronizada como a unidade de descarga de um lavatório de residência e é
igual a 28 l/min

Para o dimensionamento do diâmetro dos trechos de tubulações da


instalação de esgoto sanitário, deve-se realizar a somatória das unidades
Hunter de Contribuição (UHC) acumuladas em cada trecho, de montante a
jusante, conforme fluxo do esgoto nas instalações, e utilizada as tabelas de
dimensionamento da norma ABNT NBR 8160

A norma ainda afirma que o diâmetro de um trecho de tubulação a jusante


não pode ser adotado menor que o diâmetro do trecho a montante.
Dimensionamento Tubo de Queda
Para o dimensionamento de tubo de queda a Norma faz algumas restrições:
- Nenhum vaso sanitário poderá descarregar em um tubo de queda de diâmetro
inferior a 100 mm
- Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele
ligada
- Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de cozinha deverá ter
diâmetro inferior a 75 mm, exceto tubos de queda que recebam até 6 UHC's em
edifícios de até 2 pavimentos, quando pode-se utilizar tubos de 50 mm.
- O tubo deve ter diâmetro uniforme e sempre que possível manter o mesmo
alinhamento
- Tubo de queda de gordura de pias deverá ser ventilado
- Nas interligações de tubulações horizontais com verticais devem ser empregadas
junções a 45º simples ou duplas
- A NBR 8160 não permite que se utilize cruzetas sanitárias.
- Os tubos de queda devem ser prolongados com o mesmo diâmetro até acima da
cobertura do prédio, dispensando-se esse prolongamento quando já existe um
tubo de ventilação com DN 100 mm, tal que:
a) O comprimento deste tubo de queda não exceda 1/4 da altura total do prédio, na
vertical.
b) Este tubo de queda só receba até 36 UHC.
c) Quando já tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou
em conexão com outra existente, respeitados os limites da Tabela de ventilação.
DECLIVIDADE DOS RAMAIS DE ESGOTO
Dimensionamento Ramais e Colunas de Ventilação
Características da Caixa Sifonada
- 3, 5 ou 7 entradas: diâmetro 40mm
- 1 saída: diâmetro 50mm, 75mm ou 100mm
- Entradas e saída: 45 ou 90 graus
Exemplo de projeto de instalações de esgoto
Exemplo de projeto de instalações de esgoto
Exemplo de projeto de instalações de esgoto

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