Você está na página 1de 24

22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Água Fria

Esgoto Sanitário
Sistemas Prediais de
  Requisitos
Desempenho
de
Esgotos Sanitários
Água Pluvial

Água Quente
Requisitos de desempenho
O sistema predial de esgoto sanitário – SPES é um conjunto de tubulações
que tem por função:

coletar e conduzir os efluentes gerados nos equipamentos sanitários


a uma rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento;
conduzir os gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos
mesmos para os ambientes sanitários.

Assim, o SPES compõe-se de dois subsistemas: o subsistema de coleta e


transporte de esgoto sanitário e o subsistema de ventilação.

São requisitos básicos, conforme a NBR 8160 (ABNT, 1999):

garantir a qualidade da água de consumo;


permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos
introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de
depósitos no interior das tubulações;
impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam áreas
de utilização;
separar o esgoto sanitário das águas pluviais.

Desta forma, pode-se afirmar que “o Sistema Predial de Esgoto Sanitário


deve coletar e destinar, quando necessário, a água nele introduzida e os
despejos provenientes do uso desta água, na quantidade, temperatura e
de maneira adequada, de forma a assegurar a qualidade da água para
consumo.”

Componentes do SPES

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 1/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Aparelho sanitário – interface entre o sistema predial de água e de


esgoto sanitário e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou a
coletar os dejetos ou águas servidas.
Desconector – componente provido de fecho hídrico com a função
de vedar a passagem de gases oriundos das tubulações de esgoto para
o ambiente sanitário. São exemplos de desconectores: sifões (tipo
garrafa, tipo P e tipo S) caixa sifonada e ralo sifonado.

Ramal de descarga – tubulação horizontal que recebe diretamente


os efluentes de aparelhos sanitários.

Ramal de esgoto – tubulação horizontal que recebe efluentes de


ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector.
Tubo de queda – tubulação vertical que recebe efluentes de ramais
de descarga, ramais de esgoto e de subcoletores.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 2/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Subcoletor – tubulação horizontal que recebe efluentes de um ou


mais tubos de queda ou ramais de esgoto.
Coletor predial – tubulação horizontal compreendida entre a última
inserção de subcoletor, ramal de esgoto, ramal de descarga ou caixa
de inspeção e o coletor público ou sistema particular.

Tubo ventilador primário – é o prolongamento do tubo de queda


acima da cobertura do edifício e cuja extremidade superior é aberta
à atmosfera.
Ramal de ventilação – tubulação que interliga o desconector, ou
ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos
sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador
primário.
Coluna de ventilação – tubulação vertical que se prolonga através de
um ou mais pavimentos e cuja extremidade superior é aberta à
atmosfera ou conectada ao tubo ventilador primário ou a um
barrilete de ventilação.
Barrilete de ventilação – tubulação horizontal aberta à atmosfera
com saída para a atmosfera em um ponto destinada a receber duas ou
mais colunas de ventilação.
Caixa Coletora – caixa onde se reúnem os efluentes, cuja disposição
necessite elevação mecânica.
Caixa de Inspeção – caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza,
distribuição, junção, mudanças de declividade e/ou direção das
tubulações.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 3/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Classificação dos sistemas


Sistema com ventilação secundária (Fully Vented System) – além da
ventilação primária, propiciada pelo ar que escoa pelo núcleo do
tubo de queda, este sistema apresenta a ventilação secundária,
propiciada pelo ar que escoa pelo interior das colunas, ramais ou
barriletes de ventilação

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 4/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Sistema modificado com uma coluna e tubo de queda ventilado


(Modified one pipe vented stack system) – além da ventilação
primária, este sistema apresenta a ventilação secundária, propiciada
somente por uma coluna de ventilação conectada ao tubo de queda.

Sistema com coluna única (Single Stack System) – nesta tipologia há


apenas a ventilação primária, propiciada pelo ar que escoa pelo
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 5/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

núcleo do tubo de queda.

Evolução dos sistemas prediais de esgotos


sanitários.
No século XIX pensava-se que os gases provenientes das tubulações de
esgoto sanitário podiam fazer mal à saúde, provocando epidemias, até
mesmo morte. Verificou-se, posteriormente, que isto não era verdade,
pois a concentração dos gases é muito pequena. Constatou-se que os gases
provenientes de esgoto são bastante incômodos e podem afetar o estado
psicológico das pessoas.

Sistema de um só
tubo de queda
(sem sifão)
Banheiros
permanentemente
invadidos pelo
mau cheiro

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 6/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Sistema com dois


tubos de queda
sem ventilação

A Introdução dos sifões trouxe a necessidade de ventilar o sistema de


esgotos

Sistema com dois


tubos de queda –
totalmente
ventilados.

Sistema com um

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 7/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

tubo de queda –
totalmente
ventilado.

Sistema
modificado com
um tubo de
queda.

Tendência:
Sistema com Tubo
de Queda Único
(Single Stack)

Norma
Inglesa:
Regulamenta
sistema de
simples
coluna com
tubo de
queda de
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 8/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

diâmetro
100mm para
edifícios de
até 10
andares e
150mm para
edifícios de
até 25
andares.
Norma
Francesa:
Idem para
edifícios de
até 12m de
altura
Norma
Brasileira
NBR 8160
(1999)

Sistema “Sovent” – SOil stack and vent


Este sistema tem sido utilizado na Europa desde 1959, quando foi
desenvolvido na Suíça. O seu principal objetivo é melhorar o desempenho
do sistema de esgoto sanitário transformando o sistema com ventilação
secundária em sistema de queda única, somente com ventilação primária.

No sistema Sovent os ramais são interligados aos tubos de queda por meio
de uma conexão aeradora e nas mudanças de direção é instalada uma
conexão desaeradora. Essas conexões têm como função reduzir as
flutuações de pressões pneumáticas no interior da tubulação prevenindo o
rompimento dos fechos hídricos. A conexão aeradora equilibra as pressões
negativas e as desaeradoras aliviam as sobrepressões.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 9/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Fenômenos que afetam os fechos hídricos dos


sifões
Sifonagem – Conjunto de fenômenos determinantes da redução total
ou parcial da coluna d'água em um sifão.
Evaporação – Esta ação sobre o fecho hídrico pode ser considerada
uma das de maior relevância. As perdas por evaporação dependem
principalmente da periodicidade de uso dos aparelhos sanitários e da
velocidade de evaporação da água do sifão. Estes fatores, por sua
vez, são função das características do local e da área de exposição.
Em geral considera-se como perda de fecho hídrico por evaporação
1,3 a 11,4 mm/semana, para um período de não utilização de 4
semanas.
Auto-sifonagem – Redução de fecho hídrico pelo escoamento do
aparelho sanitário através do sifão.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 10/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Sifonagem Induzida – Ação de descargas simples ou combinadas nos


fechos hídricos dos aparelhos não utilizados durante estas descargas.

Sobrepressão – A ação de descargas simples ou combinadas que


geram pressão positiva nos fechos hídricos ligados a trechos de
tubulação próximos a mudanças de direção do tubo de queda. Os
ramais de esgoto do primeiro pavimento não devem ser ligados,
usualmente, no tubo de queda, quando houver desvio no forro do
térreo.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 11/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Como evitar o retorno de espuma


Segundo a NBR 8160 (ABNT, 1999) para os edifícios de dois ou mais
andares, nos tubos de queda que recebam efluentes de aparelhos
sanitários tais como pias, tanques, máquinas de lavar e outros similares,
onde são utilizados detergentes que provoquem a formação de espuma,
devem ser adotadas soluções no sentido de evitar o retorno de espuma
para os ambientes sanitários, tais como:

não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas


regiões de ocorrência de sobrepressão;
efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos
que atenuem a sobrepressão - curva de 90º raio longo ou duas curvas
de 45º;

instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 12/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e


máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem
descarregar um uma caixa de gordura coletiva.

A figura abaixo apresenta dos fenômenos de auto-sifonagem, sifonagem


induzida e sobrepressão.

(+) pressão
positiva
(-) pressão
negativa

(1) aparelhos
sujeitos à auto-
sifonagem

(2) sifonagem
induzida devido ao
fluxo no ramal

(3) sifonagem
induzida devido ao
escoamento no
tubo de queda

(4) sobrepressão

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 13/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Fenômenos de auto-sifonagem, sifonagem induzida e sobrepressão

Exemplo de projeto de um banheiro de apartamento

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 14/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Exemplo de projeto de um banheiro de escritório

Subsistema de ventilação
Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases
para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os
ambientes sanitários.
O subsistema de ventilação pode ser previsto de duas formas:

ventilação primária e secundária; ou


somente ventilação primária.

A ventilação primária é proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do


tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a
tubulação de ventilação primária.

A ventilação secundária é proporcionada pelo ar que escoa pelo interior


de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação
de ventilação secundária.

No caso de sistema com somente ventilação primária, deve ser verificada a


suficiência da ventilação primária prevista, através do dimensionamento
hidráulico.

A ventilação secundária consiste, basicamente, de ramais e colunas de


ventilação que interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 15/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

primária ou que são prolongados acima da cobertura ou então pela


utilização de dispositivos de admissão de ar – (válvulas de admissão de ar).

Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação


A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou da coluna de
ventilação deve estar situada, conforme apresenta a figura a seguir:

não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta


ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 m das vergas
dos respectivos vãos;
deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da
cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além de
cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a
0,30m;
deve ser protegida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo
que impeça a entrada de águas pluviais no tubo de ventilação.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 16/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Válvulas de admissão de ar
Estes dispositivos surgiram na Suécia, cujo princípio básico está apoiado
no fato destes apresentarem uma parte móvel, que abre e admite ar
quando ocorre uma pressão negativa no interior do sistema de esgoto
sanitário, devido a descarga dos aparelhos, e fecha por gravidade quando
cessa a descarga do aparelho.

Princípio de funcionamento das válvulas de admissão de ar.

Dos dispositivos de admissão de ar os mais difundidos são as válvulas, que


são produzidas em dois tamanhos.

Válvulas de admissão de ar de 40mm e 100mm.

As válvulas maiores são para colocação no topo de tubos de queda ou de


colunas e ventilação, dispensando a passagem dessas acima da cobertura.

Os resultados de pesquisas realizadas em outros países e aqui no Brasil


indicam uma forte tendência destas serem utilizadas apenas no caso de
residências unifamiliares, devido ao fato de exercerem pouca influência
na magnitude das pressões desenvolvidas ao longo dos tubos de queda de
edifícios de vários pavimentos.

Com relação às válvulas menores, foram desenvolvidas para colocação nos


ramais de descarga e esgotos para ventilar um único aparelho ou bateria
de aparelhos, evitando a ação da auto-sifonagem e sifonagem induzida.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 17/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Válvulas:
50mm
100mm Aplicação da Mini-vent (50mm)

Dimensionamento dos componentes do sistema


coleta e transporte de esgoto sanitário
As tubulações do subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário
podem ser dimensionadas pelo método hidráulico ou pelo método das
Unidades de Hunter de Contribuição (UHC). Em qualquer um dos casos
devem ser respeitados os diâmetros nominais mínimos dos ramais de
descarga, indicados na Tabela 1.

Unidade de Hunter de Contribuição – UHC


Fator numérico que representa a contribuição considerada em função da
utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 18/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Ramais de descarga
Para os ramais de descarga devem ser adotados, no mínimo, os diâmetros
apresentados na Tabela 1.

D <= 75
2%
mm
imin
D <=
1%
100mm
Tabela 1 - Unidades de Hunter de Contribuição dos aparelhos sanitários e
diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga
Diâmetro
Número de
nominal
unidades de
Aparelho Sanitário mínimo do
Hunter de
ramal de
contribuição
descarga DN
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
de residência 2 40
Chuveiro
coletivo 4 40
de residência 1 40
Lavatório
de uso geral 2 40
válvula de
6 75
descarga
caixa de descarga 5 50
Mictório
descarga
2 40
automática
de calha 2* 50
Pia de cozinha residencial 3 50
preparação 3 50
Pia de cozinha
industrial lavagem de
4 50
panelas
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50**
Máquina de lavarroupas 3 50**

* Por metro de calha - considerar como ramal de esgoto.


** Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes.

Para os aparelhos não relacionados nesta tabela, devem ser estimadas as


UHCs correspondentes e o dimensionamento deve ser feito pela Tabela 2.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 19/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Tabela 2: Unidades de Hunter de Contribuição para aparelhos não


relacionados na Tabela 1
Diâmetro Nominal Mínimo do Número de Unidades Hunter de
Ramal de Descarga - DN Contribuição - UHC
40 2
50 3
75 5
100 6

Exemplo 1: Lavatório de Residência


UHC = 1 → D = 40mm

As declividades mínimas são:

2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a DN 75;


1% tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a DN 100.

Ramais de esgoto
Recebem os efluentes dos ramais de descarga.

A partir da soma das UHC dos aparelhos sanitários da Tabela 1 determinar,


através da Tabela 3, os diâmetros dos ramais de esgoto.

Tabela 3: Dimensionamento dos ramais de esgoto


Diâmetro nominal Número máximo de Unidades de Hunter de
do tubo Contribuição UHC
40 3
50 6
75 20
100 160

Exemplo 2: Ramal de esgoto de banheiro de edifício residencial.

Aparelho UHC

1 Lv 1
4 UHC D = 50 mm
1 Ch 2

1 Bi 1

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 20/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

Tubos de queda
Os tubos de queda devem ser dimensionados pela somatória das UHCs
conforme a Tabela 4.

Tabela 4: Dimensionamento do tubo de queda


Nº Máximo de Unidades de Hunter de
Diâmetro Nominal do Contribuição
Tubo – DN Prédio de até 3 Prédio com mais de 3
pavimentos pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400

Exemplo 3: Edifício residencial de 12 pavimentos.


Banheiro contendo 1BS, 1 Lv, 1 Bi e 1Ch
ΣUHC = 6 + 1 + 1 + 2 = 10 UHC/pavimento
Para todo TQ: 10 UHC x 12 pavimentos = 120 →DN 100

Coletor e subcoletores
O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela
somatória das UHCs, conforme a Tabela 5. O coletor predial deve ter
diâmetro nominal mínimo DN 100.

No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em edifícios


residenciais, deve ser considerado o aparelho de maior descarga de cada
banheiro para a somatória do número de UHCs.

Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos


contribuintes para o cálculo do número de UHCs.

Tabela 5: Dimensionamento de subcoletores e coletor predial


Diâmetro Número máximo de Unidades Hunter de
nominal do Contribuição em função das declividades mínimas –
tubo %
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 21/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

DN 0,5 1 2 4
100 --- 180 216 250
150 --- 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000

Exemplo 4: Edifício residencial de 12 pavimentos.


Banheiro contendo 1BS, 1 Lv, 1 Bi e 1Ch
Aparelho de maior UHC → BS = 6
Trecho AB:
6 UHC x 12 pav = 72 UHC →100 mm, com imín = 1%
Trecho BC: 72 UHC x 2 → 144 UHC →100 mm, com imín = 1%

Dimensionamento do subsistema de ventilação


Tabela 6: Distância máxima de um
desconector (sifão) ao tubo ventilador
Diâmetro nominal
Distância Máxima –
do ramal de
m
descarga – DN
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40

Ramal de ventilação
Os diâmetros mínimos constam na Tabela 7 em função do número de UHCs.
São consideradas configurações com e sem bacias sanitárias.

Tabela 7: Dimensionamento de ramais de ventilação


Grupo de aparelhos sem bacias Grupo de aparelhos com bacias
sanitárias sanitárias
Número de Diâmetro Número de Diâmetro
Unidades Hunter nominal do Unidades Hunter nominal do
de Contribuição ramal de de Contribuição ramal de
ventilação ventilação
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 22/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

até 12 40 até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 --- ---

Exemplo 5: Edifício residencial de 12 pavimentos.


Banheiro contendo 1BS, 1 Lv, 1 Bi e 1Ch
ΣUHC = 10 →DN 50

Coluna de ventilação
Os diâmetros mínimos constam na Tabela 8 em função do número de UHCs
e do comprimento da coluna. Este comprimento é medido desde o ponto
de contato da coluna com a atmosfera até sua base no encontro com o
tubo de queda.

Tabela 8: Dimensionamento de colunas de ventilação


Diâmetro
nominal Diâmetro nominal mínimo do tubo
do tubo de ventilação
de queda Nºde
ou do UHC 40 50 75 100 150 200 250 300
ramal de
esgoto –
Comprimento permitido ( m )
DN
40 8 46 -- -- -- -- -- -- --
40 10 30 -- -- -- -- -- -- --
50 12 23 61 -- -- -- -- -- --
50 20 15 46 -- -- -- -- -- --
75 10 13 46 317 -- -- -- -- --
75 21 10 33 247 -- -- -- -- --
75 53 8 29 207 -- -- -- -- --
75 102 8 26 189 -- -- -- -- --
100 43 -- 11 76 299 -- -- -- --
100 140 -- 8 61 229 -- -- -- --
100 320 -- 7 52 195 -- -- -- --
100 530 -- 6 46 177 -- -- -- --
150 500 -- -- 10 40 305 -- -- --
150 1100 -- -- 8 31 238 -- -- --

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 23/24
22/09/2022 15:11 PCC 2465 - Sistemas Prediais I

150 2000 -- -- 7 26 201 -- -- --


150 2900 -- -- 6 23 183 -- -- --

Exemplo 6: Edifício residencial de 12 pavimentos.


Banheiro contendo 1BS, 1 Lv, 1 Bi e 1Ch
Tubo de queda - DN100 - Σ UHC = 120
Comprimento da CV = 35m → DN 75

Em edifícios de um só pavimento deve existir pelo menos um tubo


ventilador ligado diretamente a uma caixa de inspeção ou em junção ao
coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de uma bacia sanitária e
prolongado até acima da cobertura desse edifício, devendo-se prever a
ligação de todos os desconectores a um elemento ventilado, respeitando-
se as distâncias máximas indicadas na Tabela 8.

Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas prediais de
esgoto sanitário - Projeto e execução. NBR8160. Rio de Janeiro, 1999.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4535374/mod_resource/content/1/html/esgsanitario.html 24/24

Você também pode gostar