Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMAS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
UEMA 2023
SISTEMA DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
2
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
3
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TIPOS DE SISTEMAS DE ESGOTOS
4
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TIPOS DE SISTEMAS DE ESGOTOS
c) Sistema separador absoluto, em que as águas residuárias
(domésticas e industriais) e as águas de infiltração (água do subsolo
que penetra através das tubulações e órgãos acessórios), que
constituem o esgoto sanitário, veiculam em um sistema
independente, denominado sistema de esgoto sanitário. As águas
pluviais são coletadas e transportadas em um sistema de drenagem
pluvial totalmente independente.
8
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
CONCEPÇÃO DE SISTEMAS
DE ESGOTOS SANITÁRIOS
9
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE
ESGOTOS SANITÁRIOS
10
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
PARTES DE UM SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO
A concepção do sistema deverá estender-se às suas diversas
partes, relacionadas e definidas a seguir:
• rede coletora: conjunto de canalizações destinadas a receber e
conduzir os esgotos dos edifícios; o sistema de esgotos predial se
liga diretamente à rede coletora por uma tubulação chamada coletor
predial. A rede coletora é composta de coletores secundários, que
recebem diretamente as ligações prediais, e, coletores tronco. O
coletor tronco é o coletor principal de uma bacia de drenagem, que
recebe a contribuição dos coletores secundários, conduzindo seus
efluentes a um interceptor ou emissário.
• interceptor: canalização que recebe coletores ao longo de seu
comprimento, não recebendo ligações prediais diretas;
11
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
PARTES DE UM SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO
12
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
PARTES DE UM SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO
14
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE
DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
15
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
16
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
18
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
19
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
20
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
21
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
Em nosso país, os sistemas públicos de esgotos são projetados
considerando-se o sistema separador absoluto e tendo acesso à rede
coletora os seguintes tipos de líquidos residuários:
• esgoto doméstico;
• águas de infiltração (águas subterrâneas originárias do subsolo que
penetram indesejavelmente nas canalizações da rede coletora de
esgotos);
• resíduos líquidos industriais.
O conjunto desses líquidos é denominado esgoto sanitário.
22
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
23
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
24
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
25
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
26
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
a) o hidrograma reletivo aos gastos de trabalhos domésticos reflete a
regularidade da rotina destes trabalhos, que é quase uniforme em
todas as residências de uma dada região;
b) a influência do número de moradores da residência é
insignificante em cada uma das fontes de consumo dos trabalhos
domésticos, porque na cozinha predominam os gastos gerais
provenientes da lavagem de utensílios que são utilizados pelo
conjunto de moradores e porque na limpeza geral a lavagem de
roupas de uso comum e dispêndio de água é independente da
flutuação do número de moradores;
27
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
Continua...
28
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
29
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas 30
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
31
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
32
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ ESGOTO DOMÉSTICO
Dessa forma, o esgoto doméstico é um despejo líquido resultante do
uso da água pelo homem em trabalhos domésticos, hábitos higiênicos e
necessidades fisiológicas.
A contribuição de esgoto doméstico depende dos seguintes fatores:
• população: estudo do crescimento populacional;
• consumo de água efetivo, contribuição “per capita” (𝑞𝑒 );
• coeficiente de retorno esgoto/água (C);
• coeficientes de variação de vazão:
o coeficiente do dia de maior consumo (𝐾1 );
o coeficiente da hora de maior consumo (𝐾2 );
o coeficiente da hora de menor consumo (𝐾3 ).
33
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
34
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
36
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
37
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
38
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
39
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
40
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
41
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
42
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
43
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
44
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ INFILTRAÇÕES
As contribuições indevidas nas redes de esgoto podem ser
originárias do subsolo - genericamente designadas como infiltrações
- ou podem provir do encaminhamento acidental ou clandestino de
águas pluviais . Embora a rede sempre sofra a ação dessas
contribuições, a NBR 9649 da ABNT recomenda que apenas a
infiltração seja considerada na elaboração dos projetos hidráulico
sanitários das redes coletoras de esgotos . Quanto às contribuições
de águas pluviais, segundo a NB 568 da ABNT, devem ser
consideradas apenas para o dimensionamento dos extravasores dos
interceptores de esgoto sanitário .
45
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ INFILTRAÇÕES
As águas de infiltração são águas subterrâneas originárias do
subsolo ,quando os sistemas de coleta e afastamento estão
construídas abaixo do nível do lençol freático, sendo que este nível
pode ser alto naturalmente ou devido às chuvas excessivas. As
águas do subsolo penetram nos sistemas através dos seguintes
meios:
• pelas juntas das tubulações;
• pelas paredes das tubulações;
• através das estruturas dos poços de visita, tubos de inspeção e
limpeza, terminal de limpeza , caixas de passagem , estações
elevatórias etc.
46
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ INFILTRAÇÕES
47
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
48
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ INFILTRAÇÕES
49
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ DESPEJOS INDUSTRIAIS
50
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
➢ DESPEJOS INDUSTRIAIS
51
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
A vazão de esgoto sanitário é composta pelas seguintes parcelas:
52
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO DO
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1. VAZÕES DE ESGOTO
53
Prof.ª Esp. LIMA, Valéria de Freitas
Referências
1. ABNT – 9648 – Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário. Rio de
Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1986.
2. ABNT – 9649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de
Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1986.
3. LEME, Francilio Paes. Panejamento e Projeto dos Sistemas Urbanos de
Esgotos Sanitários. CETESB, São Paulo, 1977.
4. NINA, Ademar Delle. Construção de Redes de Esgotos Sanitários. CETESB,
São Paulo, 1975.
5. TSUTIYA, M. T.; SOBRINHO, P. A. Coleta e transporte de esgoto sanitário.
2º ed. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2000. ISBN 85-900-823-1-8 ou
9788570221681.