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do Município de Matosinhos
REGULAMENTO
DE
ÁGUAS RESIDUAIS
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTº 1º
(Objecto e âmbito)
ARTº 2º
(Conceitos)
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i) Águas Residuais Industriais - As águas residuais não compreendidas nas
águas residuais domésticas.
ARTº 3º
(Objectivos)
ARTº 4º
(Competência)
ARTº 5º
a) promover uma adequada condução das águas residuais nas ruas, zonas e
locais abrangidos pelo sistema;
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Administração dos Serviços Municipalizados, com base em indicadores populacionais e
indicadores estruturais inerentes à concepção do sistema de drenagem;
Artº 6º
Artº 7º
(Descargas proibidas)
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b) matérias radioactivas em concentrações consideradas inaceitáveis pelas
entidades competentes;
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TÍTULO II
HOTELEIROS E SIMILARES
CAPÍTULO I
LIGAÇÃO AO SISTEMA
ARTº 8º
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8. Às águas residuais industriais será aplicado o regime previsto no Título
III.
ARTº 9º
(Equipamento sanitário)
Artº 10º
Artº 11º
(Prazo de ligação)
3. Nos locais onde ainda não exista rede geral, e ela venha a ser instalada
posteriormente à data da entrada em vigor deste regulamento, é fixado o prazo de seis
meses para proceder às referidas obras, contando-se a partir da publicitação a que se refere
o número seguinte.
7. Do início e do termo dos trabalhos feitos pela Entidade gestora nos termos
do número anterior, serão os proprietários ou usufrutuários dos prédios avisados por carta
registada, com aviso de recepção.
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8. A cobrança da respectiva despesa, acrescida do custo do projecto e de
15% para administração, será efectuada no prazo de trinta dias a contar da apresentação da
respectiva conta.
Artº 12º
Artº 13º
(Ligações proibidas)
Artº 14º
(Elaboração do traçado)
Artº 15º
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1. As obras de canalizações interiores de águas residuais e instalações
sanitárias deverão ser executadas por canalizadores em nome individual, ou em
representação de empresas habilitadas, podendo as pessoas singulares inscrever-se na
Entidade gestora nos termos dos números seguintes.
Artº 16º
(Fiscalização)
Artº 17º
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4. Depois de efectuados a vistoria e o ensaio referidos no número anterior, a
Entidade gestora certificará a aprovação da obra, desde que tenha sido executada nos
termos do projecto aprovado e satisfeitas as condições do ensaio.
Artº 18º
Artº 19º
(Da responsabilidade)
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CAPÍTULO II
TARIFAS
Artº 20º
Artº 21º
(Tarifa de ligação)
1. Por cada ligação, a Entidade gestora cobrará, para além das despesas
relativas à construção do respectivo ramal, previstas no artº 10º, uma tarifa de ligação,
calculada com base no valor patrimonial, fixada anualmente pela Entidade gestora e que
constará do Anexo B ao presente regulamento.
2. A tarifa será paga, por uma só vez, aquando do pedido de ligação, pelo
proprietário ou usufrutuário do prédio, ou ainda, do requerente da licença, quando for o
caso.
Artº 22º
(Estimativa e correcção)
b) quando o valor patrimonial dos prédios urbanos novos não tiver sido
ainda fixado pela Repartição de Finanças, a Entidade gestora estimá-lo-á ao abrigo de
regras similares às aplicadas pela Repartição de Finanças;
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Artº 23º
(Tarifa de utilização)
3. Nos locais não servidos pelo sistema os utentes pagarão igual tarifa de
utilização, como comparticipação na limpeza e vazamento das fossas sépticas e poços
absorventes, sempre que a sua realização seja efectuada pela Entidade Gestora.
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TÍTULO III
CAPÍTULO I
(LIGAÇÃO AO SISTEMA)
Artº 24º
ARTº 25º
ARTº 26º
ARTº 27º
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análises representativas das descargas, incluindo as suas variações temporais, devidamente
efectuada por entidades credenciadas.
ARTº 28º
(Descargas proibidas)
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c) efluentes de laboratórios ou de instalações hospitalares que, pela sua
natureza química ou microbiológica, constituam um elevado risco para a saúde pública ou
para a conservação das tubagens;
Artº 29º
(Descargas Condicionadas)
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2º - a) As águas residuais das indústrias alimentares, de fermentação e de
destilaria, só são admitidas nos colectores públicos desde que seja analisada a necessidade,
caso a caso, de pré-tratamento.
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j) As águas residuais das indústrias extractivas e afins devem ser objecto de
exame, caso a caso, relativamente aos processos químicos e físicos com que estão
relacionadas, e ser tratadas em instalações com elevado grau de automatização.
ARTº 30º
Artº 31º
(Descargas Acidentais)
Artº 32º
(Situações de Emergência)
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3. A Entidade gestora estabelecerá, para o efeito, o procedimento a seguir
nestes casos de emergência.
Artº 33º
Peças Escritas:
Peças Desenhadas:
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b) - Licença industrial;
c) - Autorização dos proprietários dos terrenos por onde passa a conduta de
descarga a montante da ligação.
Artº 34º
ARTº 35º
ARTº 36º
(Auto de fiscalização)
ARTº 37º
Nos casos de parâmetros em que o tempo máximo que deva decorrer entre a
colheita e o início da técnica analítica, não se compadeça com o procedimento de depósito,
as respectivas amostras serão conjuntamente analisadas por um laboratório escolhido pelo
utente industrial entre aqueles que se encontrem reconhecidos pela Entidade gestora.
ARTº 38º
(Obrigações do utente)
d)- das horas e datas em que tiveram lugar todos os sucessivos passos do
referido processo.
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descarga e em conformidade com os métodos de colheita, de amostragem, de
medição de caudal e análises.
ARTº 39º
ARTº 40º
(Tarifa de ligação)
A Entidade gestora cobrará, por cada ligação, além das despesas relativas à
construção do respectivo ramal e do fornecimento e instalação de medidor de caudal, de
acordo com o estipulado na alínea b) do nº 2 do artº 10º do presente regulamento, uma
tarifa de ligação, cujo valor será fixado caso a caso, segundo a seguinte formulação:
(Q ind(A)/Q med. ind) x Iq + (SST ind(A)/SST med) x Isst + (CBO ind(A)/CBO med) x Icbo
em que:
suspensos;
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I cbo - corresponde à parcela relativa ao investimento em termos de carência
bioquímica;
ARTº 41º
(Tarifa de Utilização)
T = tc + ts x SST/SSTm + to x CBO/CBOm
em que,
T - Tarifa global ($/m3)
tc - Tarifa de tratamento relativa ao caudal de água residual a tratar ($/m3)
ts - Tarifa de tratamento relativa ao tratamento e destino final de sólidos
($/m3)
to - Tarifa de tratamento relativa ao tratamento biológico ($/m3)
SST - Concentração média de Sólidos Suspensos da descarga
SSTm - Concentração média de Sólidos Suspensos da água residual à
entrada da ETAR
CBO - Concentração média de Carência Bioquímica de Oxigénio da
descarga
CBOm - Concentração média de Carência Bioquímica de Oxigénio da água
residual à entrada da ETAR
ARTº 42º
(Casos especiais)
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3. O custo da tarifa de utilização será nestes casos agravado, pelo
estabelecimento de um coeficiente de agravamento de 50%, em relação à forma geral
estabelecida no Artº 41º, nas tarifas unitárias de remoção de sólidos e de remoção de
carência bioquímica, utilizando-se então os novos componentes
ARTº 43º
ARTº 44º
(Obrigações do utilizador)
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3. Notificar a Entidade gestora de qualquer alteração da actividade comercial
ou processo industrial, com especial ênfase para as matérias-primas utilizadas, que
implique modificação no volume das descargas ou em qualquer dos elementos
contaminantes.
ARTº 45º
ARTº 46º
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TÍTULO IV
ARTº 47º
ARTº 48º
(Coimas)
2. Constitui contra-ordenação:
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hospitalares, ou similares, que pela sua natureza química ou microbiológica constituam
factores de risco;
d) a introdução nas canalizações de, cinzas, areias, roupas, matérias
inflamáveis ou explosivas, óleos, matérias radioactivas, lamas extraídas de fossas sépticas,
ou quaisquer substâncias que possam obstruir ou danificar os colectores e os acessórios ou
inviabilizar o processo de tratamento;
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c) A contra-ordenação prevista na alínea e) do nº 2 é punível com coima
graduada de 60.000$00 até ao máximo de 540.000$00.
ARTº 49º
(Âmbito de aplicação)
ARTº 50º
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3. Quando o infractor for uma pessoa colectiva ou equiparada, os montantes
mínimos previstos no Titulo IV elevam-se para o dobro.
ARTº 51º
ARTº 52º
ARTº 53º
(Da competência)
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Municipalizados de Águas e Saneamento de Matosinhos, ou a qualquer um dos seus
membros em quem tal competência seja delegada.
ARTº 54º
(Regime subsidiário)
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TÍTULO V
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
ARTº 55º
(Das reclamações)
ARTº 56º
(Acesso dos agentes da Entidade gestora)
ARTº 57º
(Regime transitório)
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ARTº 58º
(Regra geral sobre prazos)
ARTº 59º
(Pagamento em prestações)
ARTº 60º
(Entrada em vigor)
ARTº 61º
(Norma revogatória)
ARTº 62º
(Aplicação do regulamento a áreas não servidas pelo sistema)
ARTº 63º
(Legislação aplicável)
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ANEXO A - CUSTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO
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ANEXO B - TARIFAS
tc - 60$76/ m3
ts - 6$86/ m3
to - 3$87/ m3
Nota: Ver quadro C - valores actualizados de acordo com o Edital nº. 33/2006,
publicado em D.R. nº. 33 de 15 de Fevereiro de 2006.
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ANEXO C - NORMAS DE QUALIDADE DE DESCARGA
EM COLECTORES MUNICIPAIS
3. A cor não deve exceder 45 unidades da escala Pt-Co, ou ser visível após uma
diluição de 1/20 com esgoto doméstico típico;
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18. Sulfuretos inferiores a 0,5 mg/l;
VLE - valor limite de emissão, entendido como média mensal, definida como média
aritmética das médias referentes aos dias de laboração de um mês, que não deve ser
excedido.
O valor diário, determinado com base numa amostra representativa de água residual
descarregada num período de vinte e quatro horas, não poderá exceder o dobro do valor
médio mensal (a amostra num período de vinte e quatro horas deverá ser composta, tendo
em atenção o regime de descarga de águas residuais produzidas).
2.NORMAS ESPECÍFICAS
a) Hexaclorociclo-hexano
VMA = 20 μg/l (1) ou 100 μg /l (2) ou 50 μg/l (3)
b) Tetracloreto de Carbono
VMA = 12 μg/l
c) DDT:
isómero p-p' DDT -----> VMA = 10 μg/l
TOTAL ---------------> VMA = 25 μg/l
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d) Pentaclorofenol (5)
VMA = 2 μg/l
h) Clorofórmio
VMA = 12 μg/l
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ANEXO D - FORMULÁRIO
DADOS GERAIS
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
ENDEREÇO
FREGUESIA
CONTACTO
REGIME DE CAUDAIS
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Sólidos Suspensos Totais (SST) Mg/l
Critérios de avaliação
1. Como foi estabelecida a avaliação de caudais e equipamentos utilizados
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Entidade responsável determinação dos parâmetros qualitativos CBO, CQO e SST, bem
como método(s) utilizados
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
O Responsável,
_________________________
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Quadro A
Mínimo Máximo
Quadro B
Valores actualizados de acordo com o Edital nº. 33/2006, publicado em D.R. nº. 33 de
15 de Fevereiro de 2006.
40
Quadro C
Valores actualizados de acordo com o Edital nº. 33/2006, publicado em D.R. nº. 33 de
15 de Fevereiro de 2006.
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