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Objetivos da concepção:
• Identificação e quantificação de todos os fatores intervenientes com o
sistema de esgoto;
• Diagnóstico do sistema existente, considerando a situação atual e futura;
• Estabelecimento de todos os parâmetros básicos de projeto;
• Pré dimensionamento das unidades dos sistemas, para as alternativas
selecionadas;
• Estabelecimento das diretrizes gerais de projeto e estimativa das
quantidades de serviços que devem ser executados na fase de projeto.
• Rede coletora;
• Interceptores;
• Emissário;
• Sifão invertido;
• Corpo de água receptor;
• Estação elevatória;
• Estação de tratamento.
Quando existir apenas uma tubulação de esgoto sanitário na rua, ela poderá ser
executada no eixo do leito carroçável ou ser assentada lateralmente, distando
1/3 da largura entre o eixo e o meio-fio, quando o eixo for ocupado por galerias
pluviais, por exemplo.
Dependendo das condições da via pública, pode-se assentar uma tubulação
(rede simples), ou até duas tubulações (rede dupla).
Rede dupla
A rede dupla pode estar situada no passeio, no terço, ou uma rede no passeio e
outra no terço da rua.
Rede simples
§ Interferências:
Dentre as principais interferências que devem ser consideradas colocam-
se as canalizações de drenagem urbana, os cursos de água que
atravessam a área urbana e as grandes tubulações de água potável.
Esgoto doméstico
Infiltrações
Despejos industriais
Pela legislação em vigor, a vazão máxima não deverá ser superior a 1,5 vezes
a vazão média diária.
A tensão trativa crítica é definida como uma tensão mínima necessária para o
início do movimento das partículas depositadas nas tubulações de esgoto. Seu
valor é normalmente determinado através de pesquisas em campo, ou em
laboratório, pois depende de vários fatores, tais como:
• Peso específico da partícula e do líquido;
• Dimensões da partícula;
• Viscosidade do líquido.
A maioria das pesquisas realizadas, a respeito da tensão trativa crítica para
promover a autolimpeza em coletores de esgoto, chegaram a valores entre 1,0
e 2,0 Pa.
Pela NBR 9649 a tensão trativa mínima para autolimpeza dos coletores de
esgoto é de 1,0 Pa.
Critérios de dimensionamento
A NBR 9649 recomenda que, em qualquer trecho da rede coletora, o menor valor
de vazão a ser utilizada nos cálculos é de 1,5 l/s. Sempre que a vazão de jusante
do trecho for inferior a 1,5 l/s, para cálculos hidráulicos deste trecho deve-se
utilizar o valor 1,5 l/s.
Diâmetro mínimo
A NBR 9649 admite um diâmetro de 100 mm (DN 100) como mínimo a ser
utilizado em redes coletoras de esgoto sanitário. Entretanto, em São Paulo, o
diâmetro mínimo adotado é de 150 mm (DN 150). Excepcionalmente, em casos
especiais, tais como coletores auxiliares com vazões pequenas, pode ser
utilizado o diâmetro 100 mm (DN 100).
Portanto, o diâmetro mínimo das redes coletoras deve ser estabelecido de
acordo com as condições locais.
Declividade mínima
A declividade a ser adotada deverá proporcionar, para cada trecho da rede, uma
tensão trativa igual ou superior a 1,0 Pa, calculada para vazão inicial.
Declividade máxima
Nas redes coletoras as tubulações são projetadas para funcionar com lâmina
igual ou inferior a 75% do diâmetro da tubulação.
Velocidade crítica
Sempre que a cota do nível de água na saída de qualquer PV ou TIL ficar acima
de qualquer das cotas dos níveis de água de entrada, deve ser verificada a
influência do remanso no trecho de montante.
Degrau
Tubo de Queda
O espaçamento entre PV, TIL e TL consecutivos deve ser limitado pelo alcance
dos equipamentos de desobstrução. Normalmente, adota-se a distância de 100
m entre singularidades com acesso aos equipamentos de desobstrução.
Materiais das tubulações de esgoto
• Tubo cerâmico;
• Tubo de concreto;
• Tubo de plástico;
• Tubos de PVC;
• Tubos de polietileno de alta densidade;
• Tubos de poliéster armado com fios de vidro;
• Tubos de ferro fundido;
• Tubos de fibrocimento;
• Tubos de aço.
Ligações prediais
Sistemas de ligações
• Tubos de concreto – utilizados para diâmetros igual ou maior que 400 mm;
• Tubos de ferro fundido – usados em linhas de recalque e travessias;
• Tubos de aço – usados em linhas de recalque e travessias.
Velocidades
Diâmetro mínimo
Número de tubulações
Perfil do sifão
Câmaras visitáveis
O sifão deve ser projetado com duas câmaras visitáveis: câmara de montante ou
de entrada e câmara de jusante ou de saída.
A distribuição do fluxo para as tubulações na câmara de montante poderá ser
feita através de vertedores laterais ou da operação de stop-logs ou comportas.
Em geral, tem sido utilizada a alternativa de stop-logs que possui a vantagem de
poder distribuir melhor as vazões, de modo a manter sempre uma velocidade
mínima de autolimpeza. Por outro lado, essa alternativa tem a desvantagem de
requerer a entrada de pessoas na câmara de montante para efetuar a operação
dos stop-logs.
A utilização do vertedor lateral tem a vantagem de dispensar a entrada de
pessoas na câmara, porém ocasiona maior perda de carga, pois pode ser
considerado um obstáculo submerso quando o escoamento passa sobre ele.
Ventilação
Extravasor
Materiais
Para o sifão invertido podem ser utilizados tubos de ferro fundido dúctil, concreto
armado, aço ou plástico.
Origem
Para o controle de corrosão por H2S, o ideal é não permitir a sua formação, ou
quando não possível, minimizá-la.
A NBR 9649 e a NB 568, ao imporem os valores mínimos de tensão de arraste
de 1,0 Pa e 1,5 Pa respectivamente, visam evitar a formação de depósito de
material sólido nas tubulações e minimizar a formação do limo biológico nas
paredes das tubulações, evitando ou minimizando a geração de sulfetos no
sistema de coleta e transporte de esgoto.