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Saneamento 2

Guia de Estudos 4
Professora Roberta Alcoforado

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APRESENTAÇÃO - GUIA DE ESTUDO 4

1- Traçado de Rede Coletora de Esgotos


SANEAMENTO 2

• Influência dos órgãos acessórios da rede


• Localização da tubulação na via pública
• Tipos de Redes Coletoras

2 – Projeto de Rede Coletora de Esgotos


GUIA DE ESTUDOS

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1- Traçado de Rede Coletora de Esgotos
Elementos necessários:
• Planta topográfica atualizada da área a ser esgotada.
• Curvas de nível equidistantes de 1 m, de preferência.
Nivelamentos dos pontos onde se localizarão poços
de visita (cruzamentos de vias públicas, mudanças
de direção ou declividade, etc.)

O traçado da rede Topografia do terreno

Escoamento segundo o
caimento do terreno
Tipos de Rede Coletora

1.Perpendicular
2.Leque
3.Radial ou distrital
1 - Perpendicular
Em cidades atravessadas por cursos d’água

85

.-+-.-+- -.--+----- H- --+--- 80


L- ---t--75

IN T E R C EPTO R

CO LET O RES TR O N C O
2 - Leque
Traçado Tipo Leque
3 - Radial ou Distrital
Radial ou Distrital – características

Utilizado nas cidades planas;

É dividido em setores independentes


criando partes baixas

Destes pontos baixos o esgoto é


recalcado para o destino final
A Influência dos órgãos
acessórios da rede no seu
traçado
A Influência dos órgãos acessórios no traçado
Fluxo de esgotos que uma tubulação lança em um
poço de visita ou em outro órgão acessório

Corre por canaletas situadas no fundo

Orientam o fluxo
A

B
Início de uma canalização: sempre
com uma ponta seca no terminal de
TL limpeza.

TL TL

TL

Quatro pontas secas , indicando


início de quatro coletores

OBS: Esquema característico de pontos altos


Orientação do fluxo dos esgotos nos
órgãos acessórios

PV ou TL
PV
TL
TL
TL
Orientação do fluxo dos esgotos nos
órgãos acessórios

PV

Pontos baixos onde convergem


três coletores
Traçado de rede conforme orientação do fluxo
Localização da tubulação na via pública

A escolha da posição da rede em via pública


depende dos seguintes fatores:

Conhecimento prévio das interferências (galerias de


elétrica, águas pluviais, cabos telefônicos e
adutoras, redes de água, tubulação de gás);
• Profundidade dos coletores;
• Tráfego;
• Largura da rua;
• Soleiras dos prédios, etc.
Localização da tubulação na via pública
Localização da tubulação na via pública

Pode ser assentada em cinco posições diferentes: eixo,


terço par, terço impar, passeio par, passeio impar.
Especificação par ou impar é determinada pela
numeração dos prédios da rua, quando a mesma for
oficializada pela prefeitura do município.
Localização da tubulação na via pública

Localização em Planta.
Dependendo das condições de via pública pode-se
assentar:

Uma tubulação Rede Simples

Até duas tubulações Rede Dupla


Rede Dupla
Utilizada na ocorrência de pelo menos um dos
seguintes casos:

•Vias com tráfego intenso


• Vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou
superior a 14m para ruas asfaltadas, ou 18m para ruas de terras;
• Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do
coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à
execução das ligações prediais.

Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no


passeio, desde que a sua largura seja de preferência
superior a 2,0 m e a profundidade do coletor não exceda
a 2,0 m ou a 2,5 m, dependendo do tipo de solo, e que
não existam interferências que dificultem a obra.
Rede Dupla
Pode estar situada no: passeio, no terço, ou uma
rede no passeio e outra no terço da rua.
Situação em um cruzamento

Uma das ruas tem tubulação dupla


Rede Dupla
Se projeta também:
A partir do ponto em que os coletores se tornam
muito grandes e devem ser construídos em tubos
de concreto (Ø ≥ 400 mm)

Não recebem ligações prediais diretas.

O mesmo acontece para coletores a grande


profundidade (maiores que 4m)
Rede Simples

Utilizada quando não ocorrer nenhum dos casos


citados anteriormente.

Os coletores serão lançados no eixo carroçável,


ou no terço do leito carroçável.
OUTROS FATORES QUE INTERFEREM NO
TRAÇADO DA REDE

• Profundidades máximas e mínimas


• Interferências
• Aproveitamento de canalizações existentes
• Planos diretores de urbanização
Em função da maior ou menor dificuldade de
escavação, na fase de concepção serão estabelecidas as
profundidades máximas que serão adotadas no projeto.

Conhecimento do subsolo indispensável:


Presença de rochas;
Solos de baixa resistência; Sondagens
Lenço freático
Normalmente,
Projetas para atender as condições de recobrimento
mínimo:

Recobrimento menor deve ser justificado


Interferências
Dentre as principais interferências:
Canalização de drenagem urbana;
Cursos de água que atravessam a área urbana;
Grandes tubulações de água potável
Trânsito.
Aproveitamento de canalizações
existentes
Considerar o aproveitamento do sistema de
coletores existentes.
Dispor de um cadastro dos sistema
com as seguintes informações

Localização da tubulação e dos órgãos acessórios em


planta;
Sentido de escoamento;
Diâmetro de cada trecho;
Profundidade a montante e a jusante de cada trecho;
Cota do tampão dos poços de visita e demais órgãos
acessórios.
Planos diretores de urbanização
Considerar os planos diretores de urbanização

Estabelecem:
Setorização da densidade demográfica;
Setor industrial;
Sistema viário principal

Prevêem:
As zonas de expansão da cidade
2 – Projeto de Rede Coletora de Esgotos
• Identificação da área do projeto
Análise da topografia da área;
Divisão da área do projeto em bacias e sub-bacias;
Indicação da localização e medição do comprimento de cada trecho da rede
coletora;
• Representar por meio de pequenos círculos os poços de visita (PV)
• Ligar os PVs com um traço e indicar, por meio de pequenas setas, o sentido de
escoamento;
Numeração e medição do comprimento de cada trecho da rede
coletora;
• Numerar os trechos de cada coletor, de acordo com o sentido crescente das vazões
Divisão da área do projeto em
bacias e sub-bacias

Essa atividade depende das características da


área esgotada.

Definir a população contribuinte;


Localizar as demais unidades do SES (estação
elevatória e de tratamento);
Definir o traçado da rede coletora;
Divisão em Sub Bacias
Indicação da Localização da ETE
• Itens a serem observados:
Condição de assimilação dos efluentes tratados
(Auto depuração do rio);
Melhores condições de infraestrutura (Energia);
Área sem nenhuma benfeitoria a ser indenizada;
Estudo da direção dos ventos predominantes;
Maior distância em relação à área urbana;
Melhor localização para o afastamento dos esgotos
das áreas de expansão a jusante da área urbana.
Indicação da localização da ETE na
Planta

A partir dessa etapa, o projetista tem idéia do


sentido de escoamento do esgoto sanitário,
facilitando a elaboração de alternativas da rede
coletora
Desenho do traçado da rede
coletora de esgoto.

“Nessa etapa são desenvolvidas e comparadas


diferentes alternativas de traçado, para
definição d a que apresenta o
caminhamento mais simples e direto.”
Desenho do traçado da rede coletora de esgoto.

São utilizados círculos e traços para representar as


singularidades (PV’s e TIL’s) e os coletores de
esgoto.
Desenho do traçado da rede coletora de esgoto.

São utilizados círculos e traços para representar as


singularidades (PV’s e TIL’s) e os coletores de
esgoto.
O sentido de escoamento de esgoto em cada
trecho (distância entre duas singularidades) é
identificado por setas.
Numeração e medição do comprimento de
cada trecho da rede coletora

A numeração dos trechos da rede coletora deve ser em


sequência e na forma padronizada:

n.m
Onde:
n: numeração comum a todos os trechos de
determinado coletor;
m: numeração específica de cada trecho de
determinado coletor, devendo ser utilizada ordem
crescente do primeiro trecho (montante) até o
ultimo trecho do coletor (jusante)
Desenho do traçado da rede
coletora de esgoto.

•Normalmente o coletor de maior extensão recebe


numeração 1.m;

•O primeiro trecho de qualquer coletor, também


denominado trecho de cabeceira, tem numeração
n.1
ATIVIDADES DO GUIA

As atividades servem como base para os seus estudos e compreensão dos temas apresentados. Você
deve estudar com atenções OS SEGUINTES ASSUNTOS:
SANEAMENTO 2

• TRAÇADO DE REDE COLETORA


• ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS
• INTEREFERÊNCIA COM ORGÃOS ACESSÓRIOS

• ATIVIDADE 4 – TRAÇAR A REDE COLETORA


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SUPORTE

Caso tenha qualquer dúvida sobre o conteúdo deste guia entre em contato com a equipe de tutores e
com o professor da disciplina.
SANEAMENTO 2

Monitora da disciplina: Allana Siqueira Dias

Bons estudos!
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