Aula 2 - Concepã Ã o de Esgotos Sanitã Rios

CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO
CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTO
SANITÁRIO
Antes de tudo ou do estudo de concepção, faça uma boa leitura
do Plano Diretor da cidade e faça um diagnóstico ambiental da
BH.
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS:
É o conjunto de estudos e conclusões referente ao

estabelecimento de todas as diretrizes necessárias para o
sistema a projetar. São os seguintes serviços a considerar:
a) topografia: nivelamento ao longo dos eixos das ruas;
determinação dos pontos de mudança de declividade;
levantamento dos fundos de vale, córregos, vias, etc;
SANITÁRIO
b) Solo: inspeções indicando a profundidade da rocha no
subsolo, para facilitar o traçado dos perfis.
c) Bacias e sub-bacias: serão delimitadas em função do traçado
da rede e das características topográficas.
PLANTAS TOPOGRÁFICAS:
. Planta em escala 1:10.000 para mostrar as bacias e sub-bacias de

drenagem atingidas pelo projeto;
. Plantas em 1:2000 ou 1:1000 abrangendo a zona de expansão da
cidade;
. Curvas de nível de metro em metro e/ou cotas nos cruzamentos
das ruas e de ponto onde haja mudança no greide.
SANITÁRIO
DEFINIÇÕES: (NBR 9648)
. Alcance do plano – para o sistema planejado;

. Etapas da implantação – conjunto de obras do período de
alcance;
. População de alcance do plano – prevista para o alcance
do plano;
. População atendida – a que contribui para o sistema de
esgoto;
. População atendível – a que contribui para o sistema
planejado;
. População inicial – atendível no inicio da operação;
SANITÁRIO
DEFINIÇÕES: (NBR 9648)
. População final – atendível no alcance do plano;

. População residente – a constituída pelos moradores dos
domicílios quando da concepção do censo demográfico;
. População flutuante em certa comunidade: de outras
localidades;
. População temporária em certa comunidade ou em uma área de
comunidade: que vem de outras comunidades, se transfere
ocasionalmente para a área considerada, e impõe uma
contribuição individual menor que a população residente.
PARTES CONSTITUINTESSANITÁRIO
DOS SISTEMAS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS:
• Ligação predial – coletor predial entre o limite do

terreno e o coletor de esgoto;
• Coletor de esgoto – tubulação que recebe
contribuição de esgoto de coletores prediais;
• Coletor principal – coletor de esgoto de maior
extensão que recebe apenas contribuição de outros
coletores.
SANITÁRIOS:
• Interceptor – canalização se localiza as margens
dos cursos da água, destinados a receber os
efluentes dos coletores tronco e após lançar ao
destino final.
• Emissário – é a canalização destinado ao

afastamento do efluente ao seu destino final que
pode ser uma ETE ou lançamento, não recebendo
no percurso, contribuição.
SANITÁRIOS:
• Trecho – segmento do coletor, coletor tronco,

interceptor ou emissário compreendido entre
singularidades sucessivas.
• Rede coletora – é o conjunto de canalizações
destinadas a coleta dos despejos gerados nas
edificações, através dos coletores prediais ou
ramais prediais.
SANITÁRIOS:
• Diâmetro nominal (DN) – diâmetro interno da

tubulação normalmente em mm;
• Profundidade – diferença de nível entre a
superfície do terreno e a geratriz inferior interna
do coletor.
• Estação elevatória – conduzir o esgoto a uma cota
superior.
SANITÁRIO
PARTES CONSTITUINTES DOS SISTEMAS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS:
• Sifão invertido ou sifão – é o trecho rebaixado, com
escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor
obstáculos, depressões de terreno ou corpo de água.
• ETE – local onde se acondiciona o esgoto de modo a
reduzir a DBO a níveis aceitáveis, para posterior
lançamento no corpo receptor.
• Disposição final – após o tratamento, o esgoto pode ser
lançado ao corpo receptor, ou eventualmente, em solos.
Um sistema de esgotamento sanitário só pode ser

considerado completo se incluir a etapa de tratamento.
TIPOS DE SANITÁRIO
REDES:
O traçado da rede de esgotos está relacionado com a topografia
(perfil do terreno, áreas planas) da cidade.
a) Traçado perpendicular:
. Usado em cidades atravessadas ou circundadas por cursos de água;
. Os condutos principais tem traçados curtos;
. Compõem-se de vários coletores troncos independentes.
Inconveniente: poluição do curso receptor. Foi muito usado em
pequenas comunidades onde o rio tinha grande vazão e a
autodepuração resolvia. Hoje é proibido.
SANITÁRIO
TIPOS DE
REDES:
a) Traçado perpendicular:
TIPOS DE REDES: SANITÁRIO
b) Sistema interceptor:
É aquele em que se eliminamos lançamentos da zona
urbana com o seu transporte, através do interceptor para
pontos afastados, conveniente localizados. O inconveniente
sanitário do traçado perpendicular é sanado com o
interceptor.
TIPOS DE SANITÁRIO
REDES:
c) Sistema Zonal ou longitudinal:
. Cidade tem grande desenvolvimento segundo o corpo
receptor;
. Condutos principais se desenvolvem paralelos ao corpo
receptor, cada um servindo como interceptor de uma zona
da cidade. Diminui a vazão de recalque.
d) Sistema em Leque:
. Característicos de cidades acidentadas.
. O coletor tronco corre pelo fundo de vale, fazendo
lembrar uma espinha de peixe.
. Em geral os coletores tronco são lançados nos talvegues
(pontos baixos) ou fundo de vales.
e) Sistema radial ou distrital:

. Característicos de cidades com topografia plana (balneárias);
. Área a esgotar é dividida em distritos independentes;
. As contribuições recebidas são conduzidas para pontos de reunião
(pontos baixos) de onde
são removidas através de recalques apropriados para o ponto final ou
distrito vizinho.
f) Sistema condominial:
. É uma solução eficiente e econômica (menor extensão e
profundidade da rede) para o esgotamento sanitário. Este
modelo conta com a participação comunitária e tecnologia
apropriada (adequada).
. As quadras e não cada casa, passam a ser as unidades de
atendimento.
. Utiliza os fundos dos lotes para lançamento dos coletores
secundários;
. A operação e manutenção são de responsabilidades do próprio
condomínio.
TIPOS DE SANITÁRIO
REDES:
Vantagens: Desvantagens:
. Menor extensão de ligações prediais; . Lançamento de AP nos coletores de
. Baixo custo de construção dos coletores; esgoto;
. Custo menor de operação; . Menor atenção na operação e
. Participação dos usuários. manutenção dos coletores.
. O êxito deste sistema depende dos
usuários.
Sistema condominial:
SANITÁRIO
LOCALIZAÇÃO DA TUBULAÇÃO NA VIA
PÚBLICA:
A rede coletora de esgotos pode ser assentada em três posições
diferentes. A escolha para essa posição precisa ter conhecimento
prévio das interferências, profundidade dos coletores, tráfego,
largura da rua; soleira dos prédios e outras.
Localização dos coletores na via pública.

SANITÁRIO
LOCALIZAÇÃO DA TUBULAÇÃO NA VIA PÚBLICA:
REDE SIMPLES:
Normalmente, ela é executada a 1/3 da largura entre o eixo e o meio
fio e do lado de baixo em relação aos lotes, isto quando o eixo é
ocupado pela galeria de aguas pluviais.
Redes simples localizada no eixo carroçável

SANITÁRIO
LOCALIZAÇÃO DA TUBULAÇÃO NA VIA
PÚBLICA:
REDE DUPLA (duas tubulações na rua):
Rede dupla, localizada nos passeios. Caso de Maringá-Pr

SANITÁRIO
CORPO RECEPTOR:
Classificar os corpos receptores quanto a vazão características,

cota de inundação, condições sanitárias e usos de montante a
jusante atuais e futuros. Necessita-se avaliar a capacidade de
autodepuração.
FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DA REDE DE

ESGOTO:
a) Profundidades máximas e mínimas – dificuldade na escavação;
b) Interferências – tubulações já existentes – AP, potável..
c) Tubulações existentes de esgoto – analisar e aproveitar;
d) Planos diretores de urbanização – prevê as zonas de expansão
SANITÁRIO
CONCEPÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS INTERCEPTORES:
Está em função da existência de corpos de água a serem
protegidos.
Geralmente essas tubulações desenvolvem-se as margens de
rios e córregos que cortam as cidades, ou ao longo de praias
e cidades litorâneas, ou ainda às margens de lagos.
Fundo
de vale
canaliza
dos
SANITÁRIO
CONCEPÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS INTERCEPTORES:
Fundo de Vale tratados

SANITÁRIO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO:
Para a locação da ETE devemos levar em conta:
. Estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor

para determinar níveis de DBO e DQO e outros.
. Estudos da locação da ETE em função da topografia e
declividades;
. Identificação das áreas de desapropriação;
SANITÁRIO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO:
Para a locação da ETE devemos levar em conta:
. Áreas de bota-fora;
. Tratamentos de lodo;
. Disposição final do efluente tratado;
. Identificação de limites de áreas de proteção ambiental;
. Definição de vias de acesso ao futuro empreendimento.
. Plano Diretor de Saneamento Município – e abrangência.
SANITÁRIO
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO:
SANITÁRIO
LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS:
SANITÁRIO
BACIAS SANITÁRIAS – TRATAMENTO
DESCENTRALIZADO:
SANITÁRIO
BACIAS SANITÁRIAS – TRATAMENTO CENTRALIZADO:
SANITÁRIO
INTERRELAÇÃO ENTRE CAPTAÇÃO DE ÁGUA E
LANÇAMENTO DE ESGOTO:
SANITÁRIO
UNIDADE HABITACIONAL
SANITÁRIO
SOLUÇÃO INDIVIDUAL – TANQUES SÉPTICOS
SANITÁRIO
SOLUÇÃO COLETIVA – TANQUES SÉPTICOS
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SISTEMA UNITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
SANITÁRIO
ESTUDOS DE DILUIÇÃO
 ETE NA BACIA:
Realizar estudos de diluição (OD, DBO);
Propor eficiência e sistema de tratamento;
 ETE NA CIDADE:
Verificar capacidade da ETE

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CONCEPÇÃO DE

É o conjunto de estudos e conclusões referente ao

. Planta em escala 1:10.000 para mostrar as bacias e sub-bacias de

. Alcance do plano – para o sistema planejado;

. População final – atendível no alcance do plano;

• Ligação predial – coletor predial entre o limite do

• Emissário – é a canalização destinado ao

• Trecho – segmento do coletor, coletor tronco,

• Diâmetro nominal (DN) – diâmetro interno da

Um sistema de esgotamento sanitário só pode ser

e) Sistema radial ou distrital:

Localização dos coletores na via pública.

Redes simples localizada no eixo carroçável

Rede dupla, localizada nos passeios. Caso de Maringá-Pr

Classificar os corpos receptores quanto a vazão características,

FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DA REDE DE

Fundo de Vale tratados

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO:

Para a locação da ETE devemos levar em conta:

. Estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor

Para a locação da ETE devemos levar em conta:

Realizar estudos de diluição (OD, DBO);

Propor eficiência e sistema de tratamento;

Verificar capacidade da ETE

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