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Saneamento II

Aula: 2
Prof. Elias Neto
elias.neto.eab@gmail.com

Fonte das imagens: SESAMM, NOTÍCIA TODO DIA

Sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Sistema
individual
Esgoto
sanitário Sistema
unitário
Sistema
coletivo Sistema
convencional
Sistema
separador

Sistema
condominial

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Sistema individual

Sistema Unitário

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Vazões de um sistema unitário

Curvas de intensidade e duração das chuvas

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Aspectos relevantes do sistema unitário

• Dimensões dos condutos ($$$);

• Galerias de águas pluviais que são executadas em 50% ou menos das vias
públicas;

• Obras de execução mais complexas;

• Maior dificuldades para escalonar os investimentos;

Sistema Separador

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SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE
ESGOTO SANITÁRIO: Sistema convencional

O esgoto é recolhido nos


domicílios
e transportado por meio de
encanamentos (redes
coletoras), interceptores e
emissários.

Copasa: http://www.copasa.com.br/media2/PesquisaEscolar/COPASA_TratamConvencionalEsgoto.pdf

SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO


SANITÁRIO: Sistema condominial

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Localização dos coletores na via pública

 A escolha da posição da rede em via pública


depende dos seguintes fatores:

 Conhecimento prévio das interferências


(galerias de águas pluviais, cabos
telefônicos e elétricos, adutoras, redes
de água, tubulação de gás);

 Profundidade dos coletores;

 Tráfego;

 Largura da rua;

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Características da rede de coleta de esgoto

 Diâmetro mínimo: 100 mm;


 Recobrimento mínimo de 90 cm em vias de tráfego e 0,65 para
coletores assentados no passeio;
 Profundidade máxima recomendada: 4,5m.

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Localização da rede de esgoto em planta

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Tipos de traçado de rede

• Perpendicular:
• Apropriada para cidades
atravessadas ou circundadas por
cursos de água.

• Vários coletores tronco


independentes, com traçado mais
ou manos perpendicular aos
cursos d’água.

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Tipos de traçado de rede

• Leque:
• Próprio para terrenos acidentados

• Coletores tronco passam pelos


fundos de vale ou partes baixas da
bacia, no qual incidem coletores
secundários em forma de espinha de
peixe ou leque. (Ex. São Paulo)

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Tipos de traçado de rede

• Radial ou distrital:
• Característico de cidades planas.
• Cidade dividida em distritos ou
setores independentes, em cada
um criam-se pontos baixos que
drenam o esgoto.
• Dos pontos baixos o esgoto pode
ser recalcado para o distrito vizinho
ou destino final. (Ex. Santos,
Guarujá e Rio de Janeiro).

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Rede dupla
• Vias com tráfego intenso;

• Vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou superior a 14m para ruas
asfaltadas, ou 18m para ruas de terras;

• Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do coletor no leito


carroçável, ou que constituam empecilho à execução das ligações prediais,

• Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no passeio, desde que a sua
largura seja de preferência superior a 2,0 m ou a 2,5 m, dependendo do tipo de solo,
e que não existam interferências que dificultem a obra.

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Rede dupla

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Rede simples

• Utilizada quando não ocorrer nenhum dos casos citados anteriormente.


• Os coletores serão lançados no eixo carroçável, ou no terço do leito carroçável.

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Outros fatores que interferem no traçado da rede de


coletores
• Profundidades máximas e mínimas;
• Associadas à escavações.

• Interferências:
• Redes de drenagem.
• Corpos hídricos.
• Tubulações de água potável.

• Aproveitamento de canalizações existentes;

• Planos diretores de urbanização.

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Partes de um sistema de esgoto (NBR 9649)

1. Ligação predial (NBR 8160):


• Trecho do coletor predial (ver NBR 9649) compreendido entre o limite do
terreno e o coletor de esgoto.
2. Coletor de esgoto ou coletor:
• Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores
prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento.
3. Coletor principal:
• Coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia.
4. Coletor tronco:
• Tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de
outros coletores.

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Partes de um sistema de esgoto (NBR 9649)

5. Emissário:
• Tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de montante.
6. Rede coletora;
• Conjunto constituído por ligações prediais, coletores de esgoto, e seus órgãos
acessórios.
7. Trecho:
• Segmento de coletor, coletor tronco, interceptor ou emissário, compreendido
entre singularidades sucessivas.

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Partes constituintes do sistema de coleta de esgoto

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Partes de um sistema de esgoto (NBR 9649)


8. Órgãos acessórios:
1. Poço de visita (PV);
2. Tubo de inspeção e limpeza (TIL);
3. Terminal de limpeza (TL);
4. Caixa de passagem (CP);
5. Sifão invertido;
6. Passagem forçada;
9. Estação de tratamento.

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Esquema da ligação de economias à rede de esgoto

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Orientações gerais sobre a utilização de órgãos acessórios


em redes coletoras

• Início dos coletores TL


• Mudanças de direção
• Mudanças de declividade CP TIL PV
• Mudanças de material
• Degraus
• Reunião de coletores
• Tubo de queda

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Orientação dos fluxos de esgoto nos órgão acessórios

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Poço de visita em aduelas de concreto


armado pré moldado ( PV )

Tubulação B
Ø 150 mm a 450 mm 1,0 m
Ø 500 mm a 800 mm 1,2 m
Fck > 20 MPa

NOTAS
1) Executar chaminé somente quando
H for maior que 2,50 m
2) Medidas em metros

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Tubo de inspeção e limpeza

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Terminal de limpeza

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Caixa de passagem

Ø A B C D
(mm) (m) (m) (m) (m)
150 0,45 0,23 0,53 0,18
200 0,60 0,30 0,60 0,24
250 0,75 0,38 0,68 0,30
300 0,90 0,45 0,75 0,36

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Materiais utilizados em tubulações de esgoto

• Tubos cerâmicos – ø 100, ø 150, ø 200, ø


250, ø 300, ø 350, ø 375, ø 400; Junta:
Asfalto / Elástica;

• Tubos de fibrocimento - ø 100 a ø 500 –


junta elástica - não é fabricado no Brasil;

• Tubos de ferro fundido dúctil - ø 150 a ø


1200 – junta elástica.

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Materiais utilizados em tubulações de esgoto

• Tubos PVC – Tipo esgoto (ocre) - ø 100 a ø


400mm – junta elástica;
• Tubos de concreto - ø 400 a ø 2000mm –
junta elástica;
• PRFV (PVC reforçado com fibra de vidro) –
300 – 1000mm – junta elástica;

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Custo de implantação das redes coletoras de esgoto


Implantação da Canteiro e locação 0,6 %
Obra Tapumes e sinalização 2,1 %
(3,8 %) Passadiços 1,1 %

Levantamento de pavimento 1,3 %


Valas Escavação 10,6 %
Custo (61,2 %) Escoramento 38,8 %
Total Reaterro 10,5 %
(100%)
Transporte 0,4 %
Assentamento Assentamento 4,1 %
de tubulações Poços de visita 15,5 %
(25,1 %) Ligações prediais 4,6 %
Cadastro 0,5 %
Serviços Lastros e bases adicionais 0,7 %
Complementares Reposição do pavimento 9,2 %
(9,9 %) Recomposição de G.A.P. 0,1 %

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Custo integral do sistema de coleta e de
tratamento de esgoto

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NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS DE


SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• NBR 9648 – 1986 - Estudo de concepção de sistemas de Esgoto Sanitário;

• NBR 9649 – 1986 - Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário;

• NBR 12207 – 2016 - Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário;

• NBR 12 208 – 2020 - Projeto de estação de bombeamento ou de estação


elevatória de esgoto — Requisitos;

• NBR 12209 – 2011 - Elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de


tratamento de esgotos sanitários.

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Pensamento do dia...

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Leitura complementar

• Coleta e transporte de esgoto sanitário (Milton Tomoyuki Tsutiya e


Pedro Além Sobrino), Capítulo 2;

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