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Disciplina: Saneamento Básico

Esgotamento Sanitário

Professora: Miriam Cleide C. de Amorim

Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental


Campus Juazeiro – BA
2022.1
Esgotamento Sanitário
1. Considerações Gerais
- Aspectos legais; Conceituação, finalidades, Importância sanitária;
- Tipos de Esgotamento Sanitário

2. Esgotos Domésticos
- Conceitos e Características
- Caracterização da Qualidade

3. As unidades do sistema de esgotamento sanitário

3.1. Partes Constituintes de um sistema de esgotamento sanitário:


4.1.1 Rede coletora: caixas de inspeção, poço de visita
4.1.2 Interceptor
4.1.3 Emissário
4.1.4 Estações Elevatórias: Bombas, Poços úmidos e seco.
4.1.5 Estações de Tratamento de Esgotos

Disciplina: Saneamento Básico – Profa. Miriam Amorim


Esgotamento Sanitário
➢ Lei 11.445/2007 (atualizada pela Lei 14.026/2020)
Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados
com base nos seguintes princípios fundamentais:
I - universalização do acesso e efetiva prestação do serviço;
III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde pública, à conservação dos
recursos naturais e à proteção do meio ambiente;
V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades
locais e regionais;
VIII - estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à utilização de tecnologias
apropriadas, consideradas a capacidade de pagamento dos usuários, a adoção de
soluções graduais e progressivas e a melhoria da qualidade com ganhos de
eficiência e redução dos custos para os usuários;

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Profa. Miriam Amorim
Esgotamento Sanitário
➢ Lei 11.445/2007 (atualizada pela Lei 14.026/2020)
Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:

I - saneamento básico: conjunto de serviços públicos, infraestruturas e


instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável.......
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades e pela
disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações
operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à
disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as
ligações prediais até sua destinação final para produção de água de
reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente;

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Esgotamento Sanitário
➢ Lei 11.445/2007 (atualizada pela Lei 14.026/2020)
Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:
XV - serviços públicos de saneamento básico de interesse local: funções públicas e serviços cujas
infraestruturas e instalações operacionais atendam a um único Município; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

XVII - sistema individual alternativo de saneamento: ação de saneamento básico ou de afastamento e


destinação final dos esgotos, quando o local não for atendido diretamente pela rede
pública; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

Art. 3º-B. Consideram-se serviços públicos de esgotamento sanitário aqueles constituídos por 1 (uma)
ou mais das seguintes atividades: (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

I - coleta, incluída ligação predial, dos esgotos sanitários; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

II - transporte dos esgotos sanitários; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

III - tratamento dos esgotos sanitários; e (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

IV - disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos originários da operação de unidades de
tratamento coletivas ou individuais de forma ambientalmente adequada, incluídas fossas
sépticas (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020) Disciplina: Saneamento Básico
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Esgotamento Sanitário
➢ Lei 11.445/2007 (atualizada pela Lei 14.026/2020)
Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:
XV - serviços públicos de saneamento básico de interesse local: funções públicas e serviços cujas
infraestruturas e instalações operacionais atendam a um único Município;(Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)
XVII - sistema individual alternativo de saneamento: ação de saneamento básico ou de afastamento
e destinação final dos esgotos, quando o local não for atendido diretamente pela rede pública; (Incluído pela
Lei nº 14.026, de 2020)

Art. 3º-B. Consideram-se serviços públicos de esgotamento sanitário aqueles constituídos por 1 (uma)
ou mais das seguintes atividades: (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

I - coleta, incluída ligação predial, dos esgotos sanitários; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

II - transporte dos esgotos sanitários; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

III - tratamento dos esgotos sanitários; e (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

IV - disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos originários da operação de unidades de
tratamento coletivas ou individuais de forma ambientalmente adequada, incluídas fossas sépticas (Incluído
pela Lei nº 14.026, de 2020)
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Principais Finalidades do esgotamento sanitário:
- Higiênico, Social, Econômico e Proteção ao Meio ambiente

Importância do Esgotamento Sanitário


A importância Sanitária: A importância Econômica:

1. Evitar poluição do solo e dos 1. Aumento da vida média do homem


mananciais 2. Diminuição de despesas com
2. Evitar contato de vetores com tratamento de doenças
as fezes 3. Redução do custo de tratamento da
3. Propiciar a promoção de novos água de abastecimento
hábitos higiênicos na população 4. Controle de poluição e preservação
4. Promover o conforto e atender do meio ambiente
ao senso estético

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Profa. Miriam Amorim
Estudo de Concepção
- Planejamento NBR – 9648 (ABNT, 1986)
“Estudo de Concepção de Esgoto Sanitário”

➢ Estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema,


organizadas de modo a formarem um todo integrado e
que devem ser qualitativa e quantitativamente
comparáveis entre si para a escolha da concepção básica.

Corpo receptor e Rede de Drenagem natural:


Qualquer coleção de água natural ou solo que recebe o
lançamento de esgoto em seu estágio final.

Bacia de esgotamento ou Bacia de Drenagem:


✓ Conjunto de áreas esgotadas e esgotáveis, cujo esgoto
flui para um único ponto de concentração ou reunião.
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Tipos de Sistemas de Esgotamento Sanitário

• Sistema Individual ou sistema Estático


(solução local, unifamiliar ou para
poucas residências): constituído por
uma fossa séptica e um dispositivo de
infiltração no solo que poderá ser um
poço negro (sumidouro) ou outro
dispositivo de irrigação subsuperficial
(valas).
•XVII - sistema individual alternativo de saneamento:
ação de saneamento básico ou de afastamento e
destinação final dos esgotos, quando o local não for
atendido diretamente pela rede
pública; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

• Sistema coletivo ou sistema dinâmico


(solução com afastamento dos esgotos
da área servida)
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Sistemas Coletivos ou Dinâmicos
a) Sistema Unitário: coleta os esgotos domésticos, as águas pluviais e os
despejos industriais em um único coletor. Art. 3º XIX - sistema unitário: conjunto de condutos,
instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar conjuntamente esgoto sanitário e
águas pluviais. (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

b) Sistema separador absoluto: o esgoto doméstico e o industrial ficam


completamente separados do esgoto pluvial. Art. 3º XVIII - sistema separador absoluto:
conjunto de condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e
encaminhar exclusivamente esgoto sanitário; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)

O Sistema Separador divide-se em duas principais modalidades:


1. Sistema convencional
2. Sistema simplificado ou condominial
XVI - sistema condominial: rede coletora de esgoto sanitário, assentada em posição viável no interior
dos lotes ou conjunto de habitações, interligada à rede pública convencional em um único ponto ou à
unidade de tratamento, utilizada onde há dificuldades de execução de redes ou ligações prediais no
sistema convencional de esgotamento; (Incluído pela Lei nº 14.026, de 2020)
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Sistemas Coletivos ou Dinâmicos

a) Sistema Unitário ou Combinado: coleta os esgotos domésticos, as


águas pluviais e os despejos industriais em um único coletor (Esgotos
sanitários)

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Sistemas Coletivos ou Dinâmicos

b) Sistema separador absoluto: o esgoto doméstico e o industrial ficam


completamente separados do esgoto pluvial.

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Sistema de Esgotamento Sanitário Condominial
➢ O Sistema Condominial de Esgotos tem uma ➢ O ramal condominial (DN = 100 mm)
concepção de traçado de rede em condomínios, passa pelo interior dos lotes e recebe os
que na realidade são grupos de usuários onde esgotos de uma caixa de inspeção
normalmente a unidade de esgotamento é a individual (0,40 m x 0,40 m) à qual estão
quadra urbana. conectadas as instalações prediais.

➢ Os ramais condominiais descarregam o esgoto na rede coletora pública


que conduz o esgoto para tratamento, sendo a operação e a manutenção
do ramal condominial de responsabilidade do condomínio.

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Sistemas de Esgotamento
Sistema
Individual Ou
Esgotamento Estático
Unitário
Sanitário
Sistema Coletivo Convencional
ou Dinâmico
Separador

Condominial

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2. Esgotos Domésticos

➢ De acordo com a sua origem os esgotos poderão ser classificados em esgotos


domésticos, esgotos industriais, esgotos sanitários e esgotos pluviais.

Esgoto doméstico
Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e
necessidades fisiológicas humanas. (NBR 9648/86)

Esgoto sanitário
Despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de
infiltração e a contribuição pluvial parasitária.

Esgoto industrial
Despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados
os padrões de lançamento estabelecidos.

Esgoto pluvial:
São os esgotos provenientes das águas de chuva NBR
(7229- 1993). Disciplina: Saneamento Básico
Profa. Miriam Amorim
Aspectos Qualitativos dos Esgotos Sanitários

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Aspectos Qualitativos dos Esgotos Sanitários

• Conceitos de carga per capita, carga e concentração

1. Carga: carga afluente a uma estação de tratamento de esgotos


corresponde à quantidade de poluente (massa) por unidade de tempo.
Carga = população x carga per capita

Unidade: kg/dia
2. Carga per capta: é a contribuição de cada indivíduo (expressa em
termos de massa do poluente) por unidade de tempo.
Unidade: g/hab.dia
Contribuição per capita de DBO » 54 g/hab.dia

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Controle de Qualidade: Atividades e ações de
um Laboratório de Esgotos/Efluentes
1. Monitoramento das estações de tratamento de esgotos domésticos avaliando-se a
eficiência de tratamento das ETEs;
1.1. Acompanhamento das Vazões de Entrada e Saída de Efluentes nas
ETE’s
1.2. Monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica do esgoto
na entrada e saída da ETE

2. O monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica, do corpo hídrico receptor

3. Contribuir para despertar e envolver a sociedade na mudança de postura


frente às questões ambientais, principalmente aos recursos hídricos.

Plano de Controle Ambiental


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Aspectos Quantitativos dos Esgotos Sanitários
Variações de vazão:
Vazões máxima e mínima

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• Vazão Média dos Esgotos (Qdméd)

➢ A vazão de esgoto doméstico pode ser calculada em função:


- da quota per capta de abastecimento de água, pois as contribuições de esgotos
dependem fundamentalmente do sistema de abastecimento de água e existe uma
correlação entre a quota per capta de abastecimento de água e a produção de
esgotos.

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• Vazão Média dos Esgotos (Qdméd)

Qd = Pop . QPC . CR (L/s)


méd

86400
Qdméd = vazão doméstica média dos esgotos
QPC = quota per capita de água (L/hab.dia)
CR = coeficiente de retorno esgoto/água

➢ Esta relação é chamada de coeficiente de


retorno (CR), que apresenta uma variação entre
0,5 e 0,9, dependendo das condições locais.

➢ Norma NBR 9649 – 1986: Projeto de Rede Coletora de esgoto


sanitário) recomenda o valor de 0,8 na falta de valores obtidos em
campo. Disciplina: Saneamento Básico
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Unidades principais do sistema de
esgotos sanitários

1. Redes coletoras: São tubulações que transportam os esgotos das


residências para as Estações elevatórias ou de tratamento

2. Elevatórias de Esgoto: São estações de recalque concebidas para


bombear os esgotos de uma cota inferior para pontos mais elevados.

3. Estação de Tratamento de Esgotos: destina-se ao tratamento dos


esgotos, reduzindo em cerca de 90% seu potencial de poluição antes de
serem lançados nos rios, lagos e mares.

4. Emissário Final: conduz os efluentes da Estação de Tratamento de


Esgotos, já tratados, ao corpo receptor.
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1. Redes coletoras:

Regime Hidráulico do Escoamento em sistemas coletores de esgoto.

➢ As canalizações dos coletores e interceptores devem ser projetadas para


funcionarem sempre como condutos livres e a meia seção.

➢ As linhas de recalque das estações elevatórias funcionam como condutos forçados.

➢ Os emissários podem funcionar como condutos livres ou forçados.

• O fluxo natural dos esgotos


é por gravidade, isto é, os
esgotos fluem naturalmente
dos pontos mais altos para
os pontos mais baixos.

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1. Rede coletora de esgotos:
NBR 9649: Projeto de Redes Coletoras de Esgotos

✓ É o conjunto constituído por ligações prediais, coletores de


esgoto interceptores, emissários e seus órgãos acessórios.
• Coletor predial ou ramal predial

• Ligação predial ou domiciliar; Caixas de inspeção

• Coletor público de esgoto ou coletor secundário

• Coletor Tronco
• Interceptores.
• Emissários.
• Órgãos acessórios.
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1. Rede coletora de esgotos:
• Coletor predial: trecho de tubulação da instalação predial de esgoto
compreendido entre a última inserção das tubulações que recebem efluentes de
aparelhos sanitários e o coletor de esgoto.
• Ligação predial ou domiciliar: início da rede coletora, é o trecho do
coletor predial de propriedade particular, que o interliga ao coletor público.

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Declividade Min.
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1. Rede coletora de esgotos:
• Caixa de Inspeção : situada entre o coletor predial e o coletor público, tem a finalidade de
permitir a inspeção e a desobstrução das canalizações, garantindo o escoamento livre.

Fonte: Igor Puff Floriano Echoaengenharia.com.br

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1. Rede coletora de esgotos:
• Coletor público de esgoto ou coletor secundário: tubulação da rede coletora
que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao
longo de seu comprimento.

Coletor tronco: coletor principal de uma


bacia de drenagem, que recebe apenas
contribuição dos coletores secundários,
conduzindo seus efluentes a um
interceptor ou emissário.

• Coletor principal: coletor de esgoto de


maior extensão dentro de uma mesma bacia.

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1. Rede coletora de esgotos:
Interceptor: Tubulação que recebe e transporta esgotos de
coletores ao longo de seu comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas (NBR 12207/92 – Projeto de
interceptores de esgoto sanitário)

Emissário: Canalização destinada a conduzir os esgotos a


um destino conveniente – estação de tratamento e/ ou
lançamento – sem receber contribuições ao longo de seu
comprimento.

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1. Rede coletora de esgotos:
Órgãos acessórios:
- Dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos.

• Podem ser:
Poços de visita (PV);
Tubos de inspeção e limpeza (TIL);
Terminais de limpeza (TL) e
Caixas de passagens ou de inspeção (CP).

Função dos acessórios:


1. Evitar ou minimizar entupimentos nas tubulações;
2. Permitir a inspeção e a desobstrução das tubulações seja por
acesso de pessoas e/ou de equipamentos;
3. Facilitar a manutenção da pressão atmosférica nos tubos,
garantindo o escoamento livre.
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1. Rede coletora de esgotos:

• Poços de visita (PV)


➢ São construídos nos pontos singulares da rede
coletora:
-Início de coletores
-Mudanças de direção (curvas)
-Reunião de coletores
-Mudanças de declividade
➢ As dimensões dos poços
de visita (PV) devem se
ater aos seguintes limites:

a) tampão: diâmetro
mínimo de 0,60m;

b) câmara: dimensão
mínima em planta de 0,80 m

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1. Rede coletora de esgotos:
• Terminais de limpeza (TL)
➢ Órgão que permite a inspeção visual e a introdução de
equipamentos de desobstrução.

➢ Instalado no início dos coletores.

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1. Rede coletora de esgotos:
• Tubos de inspeção e limpeza (TIL)

➢ Órgão não visitável que permite a inspeção visual e


a introdução de equipamentos de desobstrução.

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1. Rede coletora de esgotos:
• Caixas de Passagem
➢ Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por
necessidade construtiva.

Pontos singulares: qualquer órgão


acessório, mudança de direção e
variações de seção, de declividade e
de vazão quando significativa.
Localizadas em curvas e
mudanças de declividades;

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1. Rede coletora de esgotos:
Profundidade e Recobrimento

• Diâmetro mínimo: 100 mm


Recobrimento • Profundidades:
do tubo Desejável: 1,5 a 2,5 m

Altura Máx: 4,5 m


Altura Min.: 1,00 m

A NBR 9649 (NB 567)/ 1986 permite, em ruas periféricas com baixo trânsito de veículos,
recobrimento mínimo (em relação à geratriz superior dos tubos) de:
- 0,90m, para assentamento no leito da via e de
- 0,65 m, quando no passeio.
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1. Rede coletora de esgotos:
Materiais de tubos para Coleta de Esgoto

MANILHA

 PVC RÍGIDO

PEAD

CONCRETO

Os tubos de PVC vêm sendo


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aplicados desde 1975 no Brasil.
SISTEMAS DE JUNTA
 Tipos de junta – JUNTA ELÁSTICA
 JE – Junta elástica
 JEI – Junta elástica integrada (com anel integrado a bolsa)
 JERI – Junta elástica removível integrada (com anel removível
 alojado a bolsa)
 • Anel de borracha já alojado no
 sulco;
 • Evita a colocação errada do anel
 e/ou deslizamento indevido;
 • Maior produtividade na
 instalação.
 Vantagens junta integrada:

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1. Rede coletora de esgotos:

1.1 Obstrução de Redes coletoras: Causas e efeitos

- Políticas educacionais voltadas à população em geral, ocasionando má


utilização do sistema de coleta de esgotos, tendo como principal
consequência a concentração de resíduos impróprios ao sistema de coleta,
como sacos, tecidos, plásticos etc.
- Elevada concentração de material arenoso consequência direta das
interligações ao sistema de esgotamento sanitário de rede de drenagem
pluvial;
- Grande concentração de gorduras, elemento extremamente nocivo a
operação dos sistemas de coleta de esgotos, ocasionando elevado índice
de obstruções no sistema.

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1. Rede coletora de esgotos:
1.1 Obstrução de Redes coletoras: Causas e efeitos

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1. Rede coletora de esgotos:
1.2 Obstrução de Redes coletoras: Tipos de Equipamentos para Manutenção da Rede
1. Hidrojateamento
2. Sucção à Vácuo
3. Mini-jato
4. Combinado (Jato + Vácuo)

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1. Rede coletora de esgotos:

1.2 Obstrução de Redes coletoras: Tipos de Equipamentos para Manutenção da Rede

1. Mini-jato

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Contribuições indevidas para as redes de esgotos
➢ Infiltrações tais como:
- águas que penetram nas tubulações pelas juntas;
- águas que penetram nas tubulações por defeitos nas mesmas;
- águas que penetram no sistema pelas estruturas de estações elevatórias,
poços de visitas etc.;

➢ Pelas ligações prediais

➢ Pelas águas pluviais parasitárias por meio de:


- Ligações de canalizações pluviais prediais à rede de esgotos
- Interligações de galerias de águas pluviais à rede de esgotos;
- Tampões de poços de visita e outras aberturas

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2. Estações Elevatórias:
Elevatórias de Esgoto: São estações de recalque concebidas para bombear os esgotos de uma
cota inferior para pontos mais elevados. São aplicáveis nas seguintes situações:
1. Na coleta, para elevação dos esgotos de pontos mais baixos;
2. No transporte, para evitar o excessivo aprofundamento dos coletores;
3. No tratamento para elevar o afluente até a ETE;
4. Na disposição final, para lançamento no corpo receptor

NBR 12208/92 – Projeto de


estações elevatórias de
esgoto

Disciplina: Saneamento Básico Fonte: Amorim, 2005


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2. Estações Elevatórias:
➢ Remoção de sólidos grosseiros
por: grade de barras, cesto,
triturador e peneiras.

Fonte: Amorim, 2005

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3. Estações de Tratamento
➢ Conjunto de unidades de tratamento, equipamentos, órgãos auxiliares, acessórios e
sistemas de utilidades cuja finalidade é a redução das cargas poluidoras do esgoto sanitário
e condicionamento da matéria residual resultante do tratamento. NBR 12209
Na aplicação desta Norma é necessário
consultar:
NBR 9648 - Estudo de concepção de sistema de
esgoto sanitário – Procedimento

NBR 9649 - Projeto de redes coletoras de esgoto


sanitário – Procedimento

NBR 9800 - Critérios para lançamento de


efluentes líquidos industriais no sistema coletor
público de esgoto sanitário – Procedimento

NBR 12207 - Projeto de interceptores de esgoto


sanitário – Procedimento
Fonte: Amorim, 2005

NBR 12208 - Projeto de estações elevatórias de


esgoto sanitário - Procedimento
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