Você está na página 1de 21

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA EXECUÇÃO DA REDE COLETORA

DE ESGOTO EM TANGARÁ DA SERRA - MT

Alahn Wellington de Morais1


Elisandro Mantovani dos Santos²
RESUMO

Este artigo científico faz-se uma análise dos impactos ambientais causados em decorrências
da implantação das redes coletoras de esgoto de Tangará da Serra, do Estado de Mato Grosso.
As orientações apresentados baseiam-se em normatizações em critério da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, com um detalhamento e abrangência na Norma para projeto e
execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana, a
NBR 12266 e na Norma para Sistemas da gestão ambiental requisitos com orientações para
uso, a NBR ISO 14001.

Palavras-chave: Artigo científico. Impactos Ambientais. Tangará da Serra.

1. INTRODUÇÃO

Na história com relação ao saneamento básico da população, como já destacado por


Tsutiya e Sobrinho (1999, p. 2) um dos mais significativos avanços em projeto e construção
de sistema de esgotos se deu em 1842, em Hamburgo, na Alemanha. Após um incêndio que
destruiu parte da cidade, pela primeira vez um novo sistema de coleta e transporte de esgotos
(pluvial mais doméstico) foi projetado de acordo com as modernas teorias da época.
Muito se tem discutido, recentemente entrou em vigor a Agenda 2030 da ONU,
composta de dezessetes objetivos de desenvolvimento sustentável, estabelecendo alguns
objetivos e metas a serem alcançados. Onde vale acentuar o objetivo sexto, que tem como
proposito assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos,
destacando a ampliação de cooperativas podendo através de programas capacitação sobre a
reutilização das materiais e um melhor conhecimento sobre o tratamento de água e esgoto. (A
AGENDA 2030, 2015).
No cenário brasileiro muitas leis são facultadas, porém competi a cada cidadão o
dever de conhecer as leis as quais devem ser cumpridas perante o governo, a qual sendo de
uso cotidiano em caráter fundamental o saneamento básico. Conforme a Lei Federal nº
11.445/2007, de 5 janeiro de 2007, que tem como finalidade estabelecer diretrizes para o
cidadão brasileiro com relação a saneamento básico. Garantindo o acesso a todos de forma

1
Graduando em Engenharia Civil na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). E-mail:
alahn_morais@hotmail.com
² Graduação em Engenharia Civil pela Faculdade Assis Gurgacz (2012), Engenheiro da Autônomo e Professor de Engenharia
Civil da Universidade do Estado de Mato Grosso. E-mail: elisandromantovani6@gmail.com
digna, com qualidade e de maneira eficiente. Semelhante deve-se ressaltar a Lei Estadual n°
7.638, de 16 de janeiro de 2002, a qual dispõe sobre a política estadual de abastecimento de
água e esgotamento sanitário, em seu Art. 4º, refere-se aos objetivos do poder estadual em
garantir os serviços de modo universal, exercendo seu papel perante a sociedade.
Após 10 anos da criação da lei do saneamento básico, de acordo com indicadores o
acesso à coleta de esgoto passou de 42% para 50,3% como pode ser constatado na figura 1
(Instituto Trata Brasil e SNIS, 2015), no entanto os indicadores de saneamento no Brasil são
dramáticos e fazem com que 100 milhões de brasileiros não tem uma correta destinação do
esgoto.
Figura 1 – Evolução da Cobertura de Água e Esgoto no País

FONTE: Instituto Trata Brasil e SNIS – 2015.


A situação do estado do Mato Grosso é lamentável os últimos dados disponíveis do
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, de 2015, mostram que
aproximadamente 74,4% da população Mato-grossense não estão ligados a qualquer rede de
esgoto e que somente 25,6% dos detritos coletados no estado tem sua destinação correta,
como observasse na figura 2.
Figura 2 – Diferenças Regionais das Coberturas de Esgoto

FONTE: SNIS – 2015

Com bases em informações do cenário brasileiro é visível o desconforto da


população, pois é uma área que tem muitos desafios a serem vencidos. O grande investimento
deve ser feito de forma continua, com o propósito de futuramente os dados estáticos sejam
favoráveis. Em relação à ausência de redes coletoras de esgotamento, algumas doenças podem
ser citadas como febre tifoide, febre paratifoide, ascaridíase, tricuríase e ancilostomíase
(PIMENTA et al, 2002).
Em 2004, doenças relacionadas a sistemas precários de água e esgoto e deficiências
de higiene causaram a morte de mais de 1,6 milhão de pessoas em países pobres, de acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A perpetuação de sistemas inadequados de
esgotamento sanitário também é causadora de 88% dos óbitos por diarreias registrados no
mundo – quase a totalidade deles ocorre em nações em desenvolvimento.
Evidenciado o quanto é necessário à projeção de redes coletoras de esgotos. Segundo
Damato (2002) a execução dos projetos de saneamento podem causar impactos desfavoráveis
na fase de implantação do canteiro de obras, que se destacam desde a movimentação de terra
ate na operação e finalização das estações de tratamento de água e de esgoto. Todas as etapas
de execução das redes coletoras de esgoto devem ser controladas para manter um padrão
positiva no aspecto ambiental, apesar da fiscalização serão evidentes os prejuízos que afetam
o bem estar da população localizada próxima às áreas atendidas pelos serviços de saneamento.
Em razão dos problemas notados o presente trabalho visa à realização e
caracterização dos impactos ambientais decorrentes da implantação da rede coletora de esgoto
sanitário no município de Tangará da Serra, Mato Grosso.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Definição e Concepção

Define-se como sistema de esgoto sanitário o conjunto de obras e instalações


destinadas a propiciar a coleta, afastamento, condicionamento (tratamento, quando.
necessário) e disposição final do esgoto sanitário de uma comunidade, de forma contínua e
higienicamente segura (sem riscos para a saúde) (Netto et al, 1998, p. 506 ).
De acordo Leme (2010, p. 29) define um sistema de esgotamento sanitário é definido
pelo o conjunto de obras e instalações destinadas a realizar coleta, afastamento, tratamento e
disposição final dos esgotos domésticos, permitindo o condicionamento sanitário adequado
das aguas servidas, geradas comunidade.
Conforme Tsutiya e Sobrinho (1999), no conjunto de atividades que constitui a
elaboração do projeto de um sistema de esgoto sanitário, a concepção é elaborada na fase
inicial do projeto. Basicamente, a concepção tem como objetivos a identificação e o
quantitativo do sistema sanitário de esgoto, analisando a sua situação real e uma previa de que
pode intervir na execução, além de enfatizar todos os requisitos que devem estar constados em
projeto e memorial.

2.2 Os sistemas de Esgotamento Sanitário

Os tipos de sistemas de esgotamento sanitário são: sistema separador absoluto,


sistema misto/parcial e sistema unitário ou combinado. Conforme definido cada tipo por
(TSUTIYA e SOBRINHO, 1999, p. 2 e 3):
Sistema separador absoluto (figura 4a) em que as águas residuais (domésticas e
industriais) e as águas de infiltração (água do subsolo que penetra através das
tubulações e órgãos acessórios), que constituem o esgoto sanitário, veiculam em um
sistema independente, denominado sistema de esgoto sanitário. As águas pluviais
são coletadas e transportadas em um sistema de drenagem pluvial totalmente
independente; Sistema separador misto/parcial (figura 4b) em que uma parcela
das águas de chuva, provenientes de telhados e pátios das economias são
encaminhadas juntamente com as águas residuais e águas de infiltração do subsolo
para um único sistema de coleta e transporte dos esgotos; Sistema unitário (figura
4c) em que as águas residuais (domésticas e industriais), águas de infiltração (água
de subsolo que penetra no sistema através de tubulações e órgãos acessórios) e águas
pluviais veicula por um único sistema.

Figura 4(a) – Sistema Separador Absoluto Figura 4(b) – Sistema Separador

FONTE: Barros - 1995 FONTE: Barros - 1995

Figura 4(c) – Sistema Unitário

FONTE: Barros - 1995


A cidade de Tangará da Serra possui o sistema do tipo separador absoluto, muito
usual em varias cidades do país por apresentarem regiões com clima tropical e as
precipitações atmosféricas bem elevadas em diversos períodos. As principais vantagens do
sistema separador absoluto e o baixo custo dos materiais utilizados, um melhor desempenho
nas etapas de projetos, a redução com relação aos comprimentos das tubulações e ainda
observasse a comodidade no processo de limpeza da rede coletora de esgoto. (TSUTIYA e
SOBRINHO, 1999).

2.3 Normatização

Quanto à padronização e execução de projetos das redes coletoras de esgoto, deve ser
implantada de acordo com os padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),
a listagem das normas se encontram logo abaixo, com o ano de publicação e com a sua devida
finalidade:
 NBR 9648 (ABNT, 1986) – Estudos de concepção de sistemas de esgoto
sanitário;
 NBR 9649 (ABNT, 1986) – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
 NBR 9814 (ABNT, 1987) – Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
 NBR 12207 (ABNT, 1989) – Projeto de interceptores de esgoto sanitário;
 NBR 12208 (ABNT, 1992) – Projeto de estações elevatórias de esgoto
sanitário;
 NBR 12209 (ABNT, 1992) – Projeto de estações de tratamento de esgoto
sanitário;
 NBR 12266 (ABNT, 1992) – Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;
 NBR 13133 (ABNT, 1994) – Execução de levantamento topográfico.
Conforme descrito por Tsutiya e Sobrinho (1999, p. 67), no Brasil houve evolução
com fomentação da NBR 9649, seguindo padrões e reduzindo custos das obras. Para
identificar as fases de implantação das redes coletoras de esgotos que ocorrem os impactos
ambientais das redes será abordado em maior parte a NBR 12266.

2.4 O conjunto de um Sistema de Esgoto

O sistema de esgoto sanitário (Figura 5) pode ser chamado desse modo, por ser um
conjunto de ramificações que se incorporam em um sistema, ao qual pode ser divido em rede
coletora, interceptor, emissário, sifão invertido, corpo de água, receptor e estação elevatória
satisfazendo á necessidade da estação de tratamento. Conforme definido cada tipo por Tsutiya
e Sobrinho, (1999, p. 5 e 6):
Rede coletora: conjunto de canalizações destinadas a receber e conduzir esgotos
dos edifícios; o sistema de esgoto predial se liga diretamente à rede coletora por uma
tubulação chamada coletor predial. A rede coletora é com- posta por coletores
secundários, que recebem diretamente as ligações prediais e coletores tronco. O
coletor tronco é o coletor principal de uma bacia de drenagem, que recebe a
contribuição dos coletores secundários, conduzindo seus efluentes a um receptor ou
emissário; interceptor: canalização que recebe coletores ao longo do seu
comprimento, não recebendo ligações prediais diretas; emissário: canalização
destinada a conduzir os esgotos a um destino conveniente (estação de tratamento
e/ou lançamento) sem receber contribuições em marcha; sifão invertido: obra
destinada à transposição de obstáculo pela tubulação de esgoto, funcionando sob
pressão; corpo de água receptor: corpo de água onde são lançados os esgotos;
estação elevatória: conjunto de instalações destinadas a transferir os esgotos de
uma cota mais baixa para outra mais alta; estação de tratamento: conjunto de
Figurainstalações destinado
5 – Fluxograma das à depuração
sistema dos esgotos,
de tratamento antes depúblico
de esgoto seu lançamento.

FONTE: Adaptado Barros - 1995

2.5 Características do local


Para elaboração de projetos é necessário identificar a área ao qual receberá a
implantação das redes coletoras de esgoto, assim deve ser realizado e planejado os projetos de
acordo com as condições do local. Segundo Tsutiya e Sobrinho (1999) é necessários observar
as seguintes características: a localização, infraestrutura já existente, a atualização do cadastro
do sistema de saneamento básico, de telefone e energia elétrica; a verificação sanitária do
local, o projeto e estudos dos levantamentos em geral.
Os estudos realizados devem estar constados em um memorial de projetos, com o
detalhamento do que será implantado e de forma clara e justificada. De acordo com Tsutiya e
Sobrinho (1999. p 13) determinou oito relações que devem ser realizadas:
 Estudo da população da cidade e de sua distribuição na área; delimitação em
planta dos setores de densidades demográficas diferentes;
 Estabelecimento dos critérios para a previsão de vazões: quota de consumo de
água por habitante por dia; relação entre consumo efetivo de água e contribuição de
esgotos; coeficientes do dia e hora de maior contribuição;
 Vazão de infiltração;
 Estimativa das vazões dos grandes contribuintes; indústrias, hospitais, grandes
edifícios em geral. Estes contribuintes devem ser localizados na planta da cidade, com
o valor da sua vazão;
 Determinação, para cada setor de densidade demográfica, da sua vazão
específica de esgoto, em litros por segundo por hectare, ou litros por segundo por
metro de canalização;
 Divisão da cidade em bacias e sub-bacias de contribuição;
 Traçado e pré-dimensionamento dos coletores tronco;
 Quantificação preliminar das quantidades de serviços que serão executados;
para os coletores de esgotos, será feita uma pré-estimativa da extensão dos diversos
diâmetros, com base nas vazões de esgotos.
Com os devidos estudos em mãos é possível indicar qual será o traçado a serem
construído, de forma que atenda as condições topográficas da região para que possa existir um
escoamento regular. Segundo TSUTIYA e SOBRINHO (1999, p. 15), se divide em três tipos
de traçados:
Perpendicular: em cidades atravessadas ou circundadas ar cursos de água. A rede
de esgotos compõe-se de vários coletores troncos independentes; com traçado mais
ou menos perpendicular ao curso de água. Um interceptar marginal deverá receber
esses coletores, levando os efluentes ao destino adequado (figura 6). Leque: é o
traçado próprio a terrenos acidentados. Os coletores troncos correm pelos fundos dos
vales ou pela parte baixa das bacias e nele incidem os coletores secundários, com um
traçado em forma de leque ou fazendo lembrar uma espinha de peixe (figura 7).
Radial ou distrital: sistema característico de cidades planas. A cidade é dividida em
distritos ou setores independentes; em cada um criam-se pontos baixos, para onde
são dirigidos os esgotos. Dos pontos baixos, o esgoto é recalcado, ou para o distrito
vizinho, ou para o destino final (figura 8).
Figura 6 – Traçado de rede do tipo perpendicular Figura 7 – Traçado de rede do tipo em leque

FONTE: Coleta e Transporte de Esgoto FONTE: Coleta e Transporte de Esgoto


Sanitário - 1999 Sanitário - 1999

Figura 8 – Traçado de rede do tipo radial

FONTE: Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário - 1999

2.6 As Licenças Ambientais Vigentes

Em 1986 foi promulgada a Resolução n° 001 do CONAMA, no art. 2° onde


menciona que obras de rede coletoras de esgoto causam problemas ao meio ambiente, ou seja,
é necessário o EIA (Estudo de impacto ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).
É primordial um estudo detalhado das características do local, podendo garantir
resultados que sejam adequadas ao estado da obra e possam estar de acordo com as licenças
ambientais vigentes para a execução do projeto, como é vigorado através da Lei Federal nº
6938/1981, no art. 10 descreve que a construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de
prévio licenciamento ambiental. De acordo com a Resolução Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA, resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, no art. 1 define
licenciamento ambiental como:
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a
localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso.
Segundo a mesma Resolução, o art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua
competência de controle, expedirá as seguintes licenças:
Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licença de Instalação (LI) -
autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo
determinante; Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinados para a operação.

2.7 A Execução de Projetos Para o Tratamento de Esgoto Sanitário

A capitação dos esgotos residuais e industriais escoado pelas redes coletoras de


esgoto a finalidade de serem tratadas nas ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), estações
que promovem os processos de tratamento do esgoto. A esse respeito, Leme (2010), define
que:
O tratamento de esgotos consiste na eliminação das impurezas incorporadas que
resultam em poluição e contaminação. Os processos utilizados para tratamento de
esgotos podem ser classificados como: processos físicos, biológicos e químicos. O
mecanismo de remoção das partículas e agentes patogênicos varia em função do
processo utilizado.
A execução das redes coletoras de esgoto sanitário é análoga com outras obras da
construção civil, ou seja, como toda obra é imprescindível à presença de um técnico
profissional da área e que sejam desenvolvidos projetos de acordo com a norma NBR 9649
(ABNT, 1986) – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário.
A NBR 12266 (ABNT, 1992) - Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana - determina as condições exigíveis para
projeto e execução de valas para assentamentos de tubulações de água, esgoto ou drenagem
urbana. Além de estabelecer critérios para posicionamento da vala na via pública e
dimensionamento do escoramento, no índice da execução são listadas as fases de
assentamento das tubulações com as devidas regras de instalações.

2.7.1 Elementos fundamentais


Os elementos fundamentais são as fases que destacam por ser a abertura de execução
das redes coletoras de esgoto sanitário, ou seja, todo planejamento realizado estarão nos
projetos. Assim, de acordo com NBR 12266 é de fundamental importância ter em mãos o
projeto completo, com o detalhamento das fases de execução e em memorial descreverem os
estudos abordados para a execução da obra de acordo com a normatização. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).

2.7.2 Reconstituição da locação e Renivelamento

De acordo com a NBR 12266 (1992, p. 4), o processo de reconstituição devem se


suceder:
Com base nos dados do projeto, deve ser feita a reconstituição da primeira locação e
nivelamento. Toda diferença significativa entre os dados obtidos na reconstituição e
os fornecidos no projeto deve ser comunicada ao órgão contratante, a fim de garantir
perfeita observância das especificações e dos critérios fixados no projeto hidráulico.
Devem ser reconstituídos ou implantados os pontos de peças especiais constantes do
projeto da rede de água e as singularidades dos projetos de rede de esgoto e/ou
drenagem.

2.7.3 Sinalização

Devem ser atendidas as normas e posturas municipais, especificações contidas no


projeto ou exigências da fiscalização NBR 12266 (ABNT, 1992, p. 4).
Um exemplo de ilustração da sinalização é demostrado na figura 11:

Figura 11 – Sinalização para execução da rede coletora de esgoto


FONTE: Jornal do comércio - 2017
2.7.4 Remoção da pavimentação
O processo de remoção do pavimento deve ser cumprido às exigências que atendem
os parâmetros da NBR 12266, para cada tipo de pavimento é exigido uma largura a ser
removida com o auxilio de um equipamento destinado a tal função, no decorrer da obra muito
dos materiais retirados podem ser reaproveitados é de fundamental importância o
armazenamento correto desses materiais. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1992).
Como pode ser ilustrado o processo de remoção da pavimentação na figura 12:

Figura 12 – Remoção da pavimentação


FONTE: Comunicação/Proguaru - 2017

2.7.5 Escavação
Na fase de escavação (figura 13) é imprescindível satisfazer às exigências que
obedecem aos critérios da NBR 12266, com o projeto em mãos e com as devidas condições ao
qual o município rege é concebível a escavação, se surgir problemas inesperados é essencial à
comunicação ao técnico profissional da área. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1992).

Figura 13 – Processo de escavação das valas


FONTE: Autoria Própria - 2017
2.7.6 Escoramento
A etapa de escoramento é essencial respeitar as condições que acatam os parâmetros
da NBR 12266, ao qual na prática deve estar semelhante ao projeto e os escoramentos das
valas atendendo as determinações adequadas que suportem sobrecargas já identificadas em
estudo geológicos da região. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
1992).
Como pode ser ilustrado um tipo de escoramento na figura 14:

Figura 14 – Escoramento de valas e escavações


FONTE: VPA Equipamentos - 2017

2.7.7 Esgotamento
Na fase de esgotamento devem obedecer as exigências que atendem os critérios da
NBR 12266 (ABNT, 1992, p. 5):
Não havendo especificação no projeto, deve ser dada preferência às bombas para
esgotamento do tipo autoescorvante ou submerso. Deve ser previsto, a jusante do
trecho em construção, um pequeno poço de sucção para onde a água infiltrada é
conduzida. Drenos laterais, junto ao escoramento da vala, são usados para dirigir a
água até o poço. Os crivos das bombas devem ser cobertos com brita, a fim de se
evitar erosão por carreamento de solo.

2.7.8 Preparo do fundo da vala


A preparação do fundo da vala é primordial para que as tubulações sejam adequadas
de maneira correta, notando a execução do detalhamento em projeto e observando qual tipo de
solo para que se possa realizar a regularização com as devidas orientações da norma NBR
12266. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
Como pode ser ilustrada a preparação do fundo da vala na figura 15:
Figura 15 – Preparação do fundo da vala
FONTE: Autoria Própria - 2017

2.7.9 Reaterro e adensamento

A NBR 12266 menciona que após o assentamento das tubulações, o próximo


procedimento e o reaterro das valas com o próprio material retirado na fase de escavação,
além de ser reaproveitado o material é possível perceber a redução de gastos finais. É
primordial que nesta fase o adensamento seja feita de acordo com a normatização para que
futuramente não ocorram patologias na pavimentação em decorrência da má execução do
adensamento. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
Como pode ser ilustrado o processo final de reaterro e adensamento na figura 16:

Figura 16 – Processo final de reaterro e adensamento


FONTE: Autoria Própria - 2017

2.7.10 Remoção do escoramento

Seguindo os procedimentos da NBR 12266, cuidadosamente com os equipamentos


corretos são retirados os escoramentos para poderem ser reaproveitados nos próximos trechos
da obra e evitando assim acréscimo de custos no final da obra. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
2.7.11 Reposição da pavimentação
Posteriormente a remoção dos escoramentos a NBR 12266 menciona a metodologia
da reposição da pavimentação, com o objetivo do restabelecimento da pavimentação asfáltica,
seguindo as leis locais vigentes e que suporte as cargas dos veículos que trafegaram na via
futuramente, a mesma coisa nos locais de passeio que atendam um visual final esteticamente
agradável de acordo com o tipo de material que foi removido. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
Como pode ser ilustrado o processo de reposição do pavimento nas figuras 17 (a) e
(b):

Figura 17 – Aplicação de lama asfáltica Figura 18 – Processo de imprimação


FONTE: Autoria Própria - 2017 FONTE: Autoria Própria - 2017

2.7.12 Limpeza geral

De acordo com a NBR 12266 (1992, p. 4), a limpeza geral deve ser realizada após a
reposição da pavimentação e consiste na remoção de toda a terra solta, entulho e demais
materiais não utilizados.

2.8 Definição e identificação dos Impactos Ambientais na Fase de Execução


das Redes Coletoras de Esgoto

De acordo com a Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986, no art. 1º


considera-se:
Impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota;
as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos
ambientais.
Segundo a norma ISO 14001 (ABNT, 2004) aspecto ambiental é o “elemento das
atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio
ambiente” e os impactos ambientais são “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou
benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização”.
Para Souza (2009) os autores definiram os aspectos e os impactos ambientais, uma
maneira que tornasse facilmente ser identificado é direcionando a dependência dos termos, ou
seja, os impactos ambientais são caudados devido aos aspectos ambientais. Essa causa e efeito
são descrita logo abaixo na tabela 1.

Tabela 1 – aspectos e os impactos ambientais


Fonte: Paulo Elias De Souza - 2009

De acordo com Damato (2002) ao avaliar os impactos ambientais na execução das


redes coletoras de esgoto é notável que positivamente as obras possam melhorar a qualidade
de vida da população futuramente e negativamente pelos transtornos que causaram na fase de
execução tanto para a população e ao meio ambiente.

3. METODOLOGIA

Como descrito às etapas de execução de uma rede coletora de esgoto conforme a


NBR 12266 e conhecendo mais sobre os impactos ambientais que podem ser causados, o
método utilizado foi de acompanhamento em período de um mês, onde foram prestigiadas
todas as fases de execução. A fundamentação teórica foi importante para agregar um
conhecimento ditado pelas normas e leis e apreciado na prática se estava tudo de acordo as
partes teóricas.
Com o intuito de saber a satisfação da população é necessário interrogar a população
que usufruirão da obra, ou seja, abordar os aspectos que aferem o bem estar tanto em caráter
positivo e negativo da implantação de uma rede coletora de esgoto (DEBIASI, 2013). A
seguir é demostrado uma tabela com as perguntas e resposta utilizada como método para
saber as considerações que a população tem a fazer sobre a execução das redes coletoras de
esgoto na cidade de Tangará da Serra (Tabela 2):
Tabela 2 – Questionário Aplicado
Fonte: Letícia Rech Debiasi – 2013

3.1 Dados da Cidade


A cidade de tangará da Serra esta localizada no estado de Mato grosso, no Centro-
Oeste do Brasil. Segundo o Censo Demográfico (IBGE, 2017) apresenta uma população de
98 828 habitantes, em uma área de 11.597,702 km2.
De acordo com o SAMAE – TGA após os processo de tratamento na ETA 86% é
considerado bom pode retornar ao meio ambiente, ou seja, ser lançado no Rio ararão por onde
naturalmente é feita a autodepuração. No que se refere às redes coletoras as quais exercem o
papel de coletar os esgotos domésticos e industriais da cidade de Tangará da Serra notam que
34% da população e com as devidas esse dados passara para 55%.

3.2 Localização e Período da Área em estudo

Figura 19 – Localização da rua


Fonte: Google Earth - 2018

A localização de estudo se deu na Rua Juracina torres de Oliveira ou Rua 24 –A


(Figura 19), onde foi acompanhado a fase de execução e aplicado os questionários com o
moradores locais após o termino da obra tornando possível a avaliação dos impactos
ambientais. Foram analisados um trecho de 503,12 metros de rede coletora executada.
Foram abordados os moradores para a coleta de dados a fim de obter os resultados
que ajudarão a identificar os impactos ambientais, os questionários foram respondidos no dia
18 de dezembro 2017 em período diurno com o auxilio de colegas de sala. Houve ausência de
moradores nas suas casas por ser tratar de um horário comercial, porém a pesquisa foi
realizada com um total de 13 moradias oque torna o questionário confiável.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados apresentados foram com base no questionamento da população.
Primeiramente foi perguntado sobre o incômodo e alteração da rotina na fase de execução da
obra, ou seja, na fase de sinalização onde foi interrompido a passagem de veículos assim
pode ser entendido no gráfico 1, onde 84,61 % responderam que houve desconforto em
relação ao bem estar da população revelando assim um impacto ambiental e outros 15,39%
disserem não, por saber que obras desse tipo ocasionam alguns transtornos.
O próximo passo foi o questionamento se futuramente a população acreditava que
apesar de trazer transtornos na fase de execução, futuramente poderiam trazer benefícios aos
moradores em um total de 100% responderam que acreditavam que esses serviços serão de
bom proveito. Como detalhado no gráfico 2.

100%
100,00% 100%
84,61%
80,00% 80%

60,00% 60%
Sim Benefícios no
40,00% Não 40% futuro
15,39%
20,00% 20%
0%
0,00% 0%
Sim Não Sim Não

Com relação ao consumo de água ao qual pode gerar o impacto de esgotamento dos
recursos hídricos, foi questionado se houve alguma interrupção durante a fase de execução
das redes coletoras de esgotos, porém não ocorreu qualquer queixa com relação ao assunto.
Nas fases de remoção da pavimentação e escavação é caracterizado como atividade
habitual para execução das redes coletoras de esgoto onde o aterro fica exposto a intempéries
naturais, com as chuvas formaram-se lamas e com os ventos poeiras que sujaram calçadas e
moradias da população gerando assim um desconforto em seu bem estar. Além de ser
configurar como impacto ambiental de esgotamento de recursos naturais, poluição do solo,
um impacto visual negativo e possível ocorrer o vazamento de um material tóxico por conta
das grandes valas expostas.
As obras geraram resíduos e sedimentos, que podem ser do tipo reciclados ou
destinado ao aterro sanitário, um descarte incorreto causa um impacto ambiental conhecido
com degradação da qualidade ambiental, no questionamento com a população não houve
qualquer reclamação em relação ao assunto. A cidade de Tangará da Serra conta aterro
sanitário, lugar onde podem ser depositados alguns dos resíduos de construção civil. E os
demais resíduos recicláveis como, metal e vidro, também são encaminhados a processos de
reciclagem na Cooperativa de Produção de Material Reciclável de Tangará da Serra –
COOPERTAN.
Nas etapas de reaterro e adensamento é essencial a compactação do terreno de
acordo com a norma NBR 12266, em contexto é indicado a utilização de um compactador. A
compactação ajuda a melhorar as propriedades do solo para que futuramente não ocorra o
rebaixamento da pavimentação, ou seja, uma patologia em decorrência da má compactação.
Verificou-se uma indagação da população com relação às vibrações do equipamento que
podem causar pequenos danos às residências tornando um impacto ambiental, além disso,
houve indagações sobre a qualidade final da pavimentação considerado por muitos moradores
como insatisfatória.
As maquinas em estados de serviço emitem alguns gases a atmosfera, porém é
considerado um estado normal pelo seu estado trabalho, com relação ao questionamento da
população não houve descontentamento, ao serem perguntados sobre o fator muitos
consideram normal em decorrência do trabalho das máquinas. É importante salientar que a
poluição atmosférica é considerado um impacto ambiental.
A geração dos ruídos das máquinas é considerada um impacto ambiental do tipo
poluição sonoro, desde a fase de sinalização até a fase de limpeza as máquinas exercem o
serviço é inevitável desconsiderar esses ruídos, em questionamento muitos moradores
consideram um estado normal de trabalho. Ainda as maquinas nas fases de execução por
problemas de manutenção alguns problemas quanto a vazamento ao abastecer ou ate mesmo
em estado de serviço, ocasionando o impacto de contaminação do solo e de corpos hídricos.
Com resultado dos questionários da população foram identificados os seguintes
impactos ambientas nas fases de execução da rede coletora da cidade de Tangará da Serra -
MT.
Degradação
Contaminação Esgotamento Esgotamento
Poluição Poluição Desconforto da
do solo e de de recursos dos recursos
sonora atmosférica dos pedestres qualidade
corpos hídricos naturais hídrico
ambiental

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após realizar-se a identificação dos impactos ambientais gerados durante a execução
da rede coletora de esgoto no município de Tangará da Serra - MT observou-se que os
impactos mais comentados foi o qual causou o desconforto do bem estar da população. Onde
a insatisfação quanto ao resultado final da pavimentação e a limpeza final após a
pavimentação, apesar desses transtornos muitos consideram esse tipo de obra como um bem
pra sociedade quando estiver em funcionamento. Por isso é muito importante quando se
realizar uma obra do tipo os estudos do local onde passaram as futuras redes coletoras de
esgoto, a fim de evitar os agentes causadores dos impactos ambientas.
É importante que além do poder que rege a fiscalização na cidade de Tangará da
serra estar presente na obra durante todas as fases de execução, a população estar presentes
em pleitos onde são votados para serem implantados esse tipo de obra, assim os moradores
conhecer um pouco mais da empresa que realizara a obra e também os projetos de execução
da rede coletora na cidade.
REFERÊNCIAS

______.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266/1992:


Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem
urbana.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001/2004:


Sistema de Gestão Ambiental – requisitos com orientações para uso.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9648/1986:


Estudo de concepção de sistemas de esgotos sanitários.

AZEVEDO NETTO, Jose M. de (Jose Martiniano de); ARAÚJO, Roberto de. Manual de
hidráulica. 8. ed. atual. São Paulo (SP): Edgard Blucher, 1998. 669p.

BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da


UFMG, 1995, 221p. (Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para Municípios, 2).

BRASIL, Organização Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para
o Desenvolvimento Sustentável. 2015. Disponível em:
<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 18 dez. 2017.

BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o


saneamento básico.

CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 001/1986. Dispõe sobre


critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.

CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 237/1997. Regulamenta os


aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente.

DAMATO, M.; MACUCO, P. Proposta Metodológica para Avaliação e Mitigação de


Impactos Ambientais decorrentes da Implantação de Obras de Saneamento Básico.
Anais do XXVIII Congresso Interamericano de Ingineria Sanitaria y Ambiental, México, v. 1,
n. 1, 2002.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados de Tangará da Serra - Mato


Grosso. 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/tangara-da-
serra/panorama>. Acesso em: 08 jan. 2018.

LEME, Edson José de Arruda. Manual Prática de Tratamento de Águas Residuárias.


Edufscar, 2010.

MATO GROSSO. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 lei n° 7.638, de 16 de janeiro de


2002. Dispõe sobre a política estadual de abastecimento de água e esgotamento sanitário, cria
o Conselho e o Fundo Estadual de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e dá
outras providências.

PIMENTA, H. C. D. et al. O esgoto: a importância do tratamento e as opções


tecnológicas. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba, 2002.
SAMAE, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto. ETE – Estação de Tratamento
de Esgoto: Tangará da Serra – MT. 2017. Disponível em:
<http://www.samaetga.com.br/portal/Artigo.aspx?id=36>. Acesso em: 09 jan. 2018.

SOUZA, Paulo Elia De. Implantação de um sistema de gestão ambiental em indústria de


embalagens de papel. Dissertação, UFSC. Florianópolis, 2009.

TRATA BRASIL, Instituto. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. 2015.


Disponível em: <http:// www.tratabrasil.org.br>. Acesso em: 20 dez. 2017.

TSUTIYA, M.T.; ALEM SOBRINHO, P. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. Esgoto


Sanitário. Escola Politécnica da USP. São Paulo, 1999.

VON SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos - Princípios do


tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte, UFMG. v.2. 1996.

Você também pode gostar