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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

12.1.23
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
FELIPE MATEUS OLIVEIRA DA COSTA SANDRO MATEUS GONCALVES MONTEIRO
LUKAS RIBEIRO MOURA DE SOUSA JOAS CARVALHO FARIAS
HENRIQUE SILVA MORAES FILHO CAMILA SILVA PINA
MARIA CLARA DE LIMA FARO
INTRODUÇÃO
Esgotamento sanitário
Esgotamento sanitário
HISTÓRICO
Antiguidade
Idade Média
Idade Moderna
Contemporaneidade
BRASIL
CONCEITOS E LEGISLAÇÃO
CICLO DE USO DA ÁGUA

● Conhecer o uso das águas para determinar níveis de


qualidade necessários
● Determinar também o tratamento de cada tipo de
água residual
● Avaliação de viabilidade do reúso
ÁGUAS RESIDUAIS

● Utilizadas em atividades humanas


● Vazão de retorno: 80% das águas fornecidas no abastecimento, vira água residual
● O padrão de consumo de uma comunidade depende de:
○ Padrão de vida da comunidade
○ Atividades econômicas
○ Facilidade de acesso ao consumo
○ Conscientização quanto ao uso adequado
● Em meio urbano, são oriundas de:
○ Esgotos domésticos
○ Esgotos industriais
○ Esgotos especiais
ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Art. 3º-B. Consideram-se serviços públicos de esgotamento sanitário aqueles constituídos por 1 (uma) ou mais das
seguintes atividades:

I - coleta, incluída ligação predial, dos esgotos sanitários;

II - transporte dos esgotos sanitários;

III - tratamento dos esgotos sanitários; e

IV - disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos originários da operação de unidades de tratamento
coletivas ou individuais de forma ambientalmente adequada, incluídas fossas sépticas.

Novo Marco Legal do Saneamento Básico


SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO

● O sistema de coleta e tratamento de esgoto se divide nas seguintes partes:


○ Condutos
○ Poços de visita
○ Estações elevatórias
○ Estações de tratamento
● A água do esgotamento sanitário jamais deve se misturar com a água de drenagem pluvial!
○ Maior economia, pois cada rede é dimensionada de acordo com seus volumes
○ Diferentes tratamentos para a destinação das águas
○ Facilidade de reuso
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO - ETE
Método do Lodo Ativado: biológico e aeróbio

Fase Líquida Fase Sólida


LEI Nº 11.445
Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico IV - disponibilidade, nas áreas urbanas, de serviços de
serão prestados com base nos seguintes princípios drenagem e manejo das águas pluviais, tratamento, limpeza
fundamentais: e fiscalização preventiva das redes, adequados à saúde
pública, à proteção do meio ambiente e à segurança da vida
I - universalização do acesso e efetiva prestação do e do patrimônio público e privado;
serviço;
V - adoção de métodos, técnicas e processos que
II - integralidade, compreendida como o conjunto de considerem as peculiaridades locais e regionais;
atividades e componentes de cada um dos diversos serviços
de saneamento que propicie à população o acesso a eles VI - articulação com as políticas de desenvolvimento
em conformidade com suas necessidades e maximize a urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de
eficácia das ações e dos resultados; sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da
saúde, de recursos hídricos e outras de interesse social
III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, relevante, destinadas à melhoria da qualidade de vida, para
limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de as quais o saneamento básico seja fator determinante;
forma adequada à saúde pública, à conservação dos
recursos naturais e à proteção do meio ambiente; VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
LEI Nº 11.445
VIII - estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à XIII - redução e controle das perdas de água, inclusive
utilização de tecnologias apropriadas, consideradas a na distribuição de água tratada, estímulo à racionalização
capacidade de pagamento dos usuários, a adoção de de seu consumo pelos usuários e fomento à eficiência
soluções graduais e progressivas e a melhoria da qualidade energética, ao reúso de efluentes sanitários e ao
com ganhos de eficiência e redução dos custos para os aproveitamento de águas de chuva;
usuários;
XIV - prestação regionalizada dos serviços, com vistas à
IX - transparência das ações, baseada em sistemas de geração de ganhos de escala e à garantia da universalização
informações e processos decisórios institucionalizados; e da viabilidade técnica e econômico-financeira dos
serviços;
X - controle social;
XV - seleção competitiva do prestador dos serviços; e
XI - segurança, qualidade, regularidade e
continuidade;
XVI - prestação concomitante dos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
XII - integração das infraestruturas e dos serviços com
a gestão eficiente dos recursos hídricos;
O NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO NO BRASIL

Há uma grande deficiência dos serviços de saneamento no Brasil. De acordo com o Sistema Nacional de Informação
sobre Saneamento (SNIS), apenas 53,2% dos brasileiros tiveram acesso ao serviço de coleta e tratamento de
esgoto em 2018. Este é apenas um exemplo de que o setor necessita de fortes investimentos para a promoção da
universalização dos serviços de saneamento.

O Ministério da Economia estima que sejam necessários R$ 700 bilhões de investimento até 2033 no setor de
saneamento (R$ 500 bilhões para a expansão da rede e R$ 200 bilhões na compensação da depreciação de ativos), ou
seja, aproximadamente um investimento de R$ 50 bilhões por ano. Um dos objetivos do Novo Marco Legal é atingir
a meta de 99% da população brasileira com acesso a água potável e 90% da população com acesso aos serviços
de coleta e tratamento de esgoto até 2033.

Todos os novos contratos de serviços de saneamento deverão incorporar as mudanças promovidas pelo Novo Marco
Legal, incluindo os objetivos de universalização.
O NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO NO BRASIL
Todos os novos contratos de serviços de saneamento deverão incorporar as mudanças promovidas pelo Novo Marco
Legal, incluindo os objetivos de universalização.

O Novo Marco torna obrigatório que os Estados e municípios promovam a abertura de um processo licitatório para
qualquer contratação de serviço de saneamento, abrindo caminho para a ampliação da participação da iniciativa
privada no mercado. Esta alteração da nova legislação veda a celebração de novos contratos de programa, nos quais
as empresas estatais podiam prestar serviços de saneamento sem qualquer licitação, ou seja, sem concorrência
privada. Porém, isto não significa que haverá privatização dos serviços, uma vez que as atuais empresas públicas de
saneamento podem concorrer com a iniciativa privada e serem vencedoras do processo licitatório.

A regulação e fiscalização do setor será definida pela nova Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA),
que terá uma tarefa desafiadora de centralização e uniformização da regulação do setor de saneamento,
principalmente no que tange às tarifas a serem cobradas dos consumidores de serviços. Atualmente, existem
aproximadamente 60 agências reguladoras municipais, intermunicipais e estaduais de saneamento, porém,
apenas 52,2% dos municípios estão amparados por estas agências reguladoras.
REGIONALIZAÇÃO
VISÃO GERAL
INVESTIMENTO
COSANPA
REGIÃO METROPOLITANA (BELÉM)
LEI Nº 9113, DE 15 DE MAIO DE 2015.

INSTITUI O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE BELÉM-PARÁ.

Art 1º - Esta Lei institui o Plano Municipal de Saneamento Básico de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário de Belém-Pará, nos termos dos Anexos I e II, destinado a articular, integrar e
coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para execução dos serviços
públicos municipais de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belém, em
conformidade com o estabelecido na Lei Federal nº 11.445/2007 e Lei Estadual nº 7.731/2013.

Art 3º - O Plano Municipal de Saneamento Básico de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de


Belém-Pará tem por objetivo geral o estabelecimento de ações para a melhoria e Universalização dos
serviços de Saneamento, através da ampliação e implantação progressiva do acesso dos serviços à toda
a população do município de Belém.
GEOGRAFIA DE BELÉM
NOTÍCIAS
ETE - UNA
● Projeto Iniciado em novembro
de 2013

● Parado em 2014

● Retomado em 2019

● Prazo de conclusão previsto


para o final de 2022
ETE - UNA
● Irá beneficiar cerca de 90 mil
habitantes (5,87% da população)

● Capacidade máxima de 475 L/s

● 9 bairros serão atendidos

● Bairro vizinho não será atendido


FOTOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
● Ministério de desenvolvimento Regional, SNIS. Componente do SNIS. Disponível em:
<http://www.snis.gov.br/componentes/menu-snis-componente-agua-e-esgotos#:~:text=Um%20sistema
%20de%20esgotamento%20sanit%C3%A1rio,ap%C3%B3s%20seu%20lan%C3%A7amento%20na%2
0natureza>. Acesso em: 17 de dezembro de 2022.
● Ministério de desenvolvimento Regional, SNIS. Diagnóstico Temático - Visão Geral. Disponível em:
<http://www.snis.gov.br/downloads/diagnosticos/ae/2020/DIAGNOSTICO_TEMATICO_VISAO_GERAL
_AE_SNIS_2021.pdf>. Acesso em: 18 de dezembro de 2022.
● Ministério de desenvolvimento Regional, SNIS. Diagnóstico Temático - Gestão Administrativa.
Disponível em:
<http://www.snis.gov.br/downloads/diagnosticos/ae/2020/DIAGNOSTICO_TEMATICO_GESTAO_ADM
INISTRATIVA_FINANCEIRA_AE_SNIS_2022.pdf>. Acesso em: 18 de dezembro de 2022.
● Instituto Trata Brasil. A origem do Saneamento Básico. Disponível em:
<https://tratabrasil.org.br/pt/institucional-blog/a-origem-do-saneamento-basico>. Acesso em: 17 de
dezembro de 2022.
● Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Tratamento de esgoto. Disponível em:
<https://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=49>. Acesso em: 17 de dezembro de
2022.
AGRADECEMOS
PELA
ATENÇÃO
TÍTULO

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