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Saneamento 2

Guia de estudos 2
Professora Roberta Alcoforado

www.polivirtual.eng.br
APRESENTAÇÃO - GUIA DE ESTUDO 2

• NOVO MARCO REGULATÓRIO DO


SANEAMENTO 2

SANEAMENTO BÁSICO
GUIA DE ESTUDOS

polivirtual.eng.br
Novo Marco Regulatório do Saneamento (PL 4.162/2019)
Destaca-se
A ANA – passa a ser a agência reguladora dos serviços de saneamento –
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEMANETO BÁSICO
• incentivar o crescimento dos investimentos no setor e a melhoria de
indicadores de cobertura de serviços de água e esgoto.
• Incluir nos contratos metas de universalização de 99% de cobertura para
abastecimento de água e 90% de cobertura e tratamento de esgoto até 31
de dezembro de 2033
• Vedação à assinatura de novos Contratos de Programa*
* acordos de prestação de serviços entre entes federativos, que podem
ocorrer sem licitação
LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020

• Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para
atribuir à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) competência para editar
normas de referência sobre o serviço de saneamento,
• a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as atribuições do cargo de
Especialista em Recursos Hídricos,
• a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos
serviços públicos de que trata o art. 175 da Constituição Federal,
• a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para aprimorar as condições estruturais do saneamento
básico no País,
• a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, para tratar dos prazos para a disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos,
• a Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 (Estatuto da Metrópole), para estender seu âmbito de
aplicação às microrregiões,
• e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar a União a participar de fundo com a
finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos especializados.
ALTERA na Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• I - universalização do acesso;
• I - universalização do acesso e efetiva prestação do serviço
• III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;
• III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
realizados de forma adequada à saúde pública, à conservação dos recursos naturais e à proteção
do meio ambiente;
• XI - segurança, qualidade e regularidade;
• XI - segurança, qualidade, regularidade e continuidade;
• XIII - adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de água.
• XIII - redução e controle das perdas de água, inclusive na distribuição de água tratada, estímulo à
racionalização de seu consumo pelos usuários e fomento à eficiência energética, ao reúso de
efluentes sanitários e ao aproveitamento de águas de chuva;
INCLUI na Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007

INCLUÍDOS

XIV - prestação regionalizada dos serviços, com vistas à geração de


ganhos de escala e à garantia da universalização e da viabilidade
técnica e econômico-financeira dos serviços;

XV - seleção competitiva do prestador dos serviços; e

XVI - prestação concomitante dos serviços de abastecimento de água e


de esgotamento sanitário.
ALTERA na Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007
• Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se:
• Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se
I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e
respectivos instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de
coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as
ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
I - saneamento básico: conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais
de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades e pela disponibilização e
manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de
água potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de
infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à
disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até sua destinação
final para produção de água de reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente;
A ANA e o Saneamento
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico passará a editar normas de referência que deverão ser levadas em consideração
pelas agências reguladoras de saneamento infranacionais (municipais, intermunicipais, distrital e estaduais) em sua atuação
regulatória.
A ANA terá o papel de emitir normas de referência sobre os seguintes TEMAS:
• Padrões de qualidade e eficiência na prestação, na manutenção e na operação dos sistemas de saneamento básico;
• Regulação tarifária dos serviços públicos de saneamento básico;
• Padronização dos instrumentos negociais de prestação de serviços públicos de saneamento básico firmados entre o titular do
serviço público e o delegatário;
• Metas de universalização dos serviços públicos de saneamento básico;
• Critérios para a contabilidade regulatória;
• Redução progressiva e controle da perda de água;
• Metodologia de cálculo de indenizações devidas em razão dos investimentos realizados e ainda não amortizados ou depreciados;
• Governança das entidades reguladoras;
• Reúso dos efluentes sanitários tratados, em conformidade com as normas ambientais e de saúde pública;
• Parâmetros para determinação de caducidade na prestação dos serviços públicos de saneamento básico;
• Normas e metas de substituição do sistema unitário pelo sistema separador absoluto de tratamento de efluentes;
• Sistema de avaliação do cumprimento de metas de ampliação e universalização da cobertura dos serviços públicos de saneamento
básico;
• Conteúdo mínimo para a prestação universalizada e para a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços públicos de
saneamento básico.
O que são normas de referência?

• São regras de caráter geral que contêm diretrizes e procedimentos a


serem observados pelas agências reguladoras de saneamento
infranacionais no exercício de suas funções regulatórias.
• O objetivo das normas de referência é uniformizar e harmonizar as
normas existentes e futuras da regulação do setor de saneamento
básico em âmbito nacional, o que contribuirá para sua segurança
jurídica.
Como é feita a regulação do saneamento?
Quais são as instituições envolvidas e o que mudará?
• Desde a aprovação da Lei nº 11.445, em 5 de janeiro de 2007, existe a possibilidade de
os municípios delegarem a função de regulação a agências criadas para esse fim.
Atualmente há 60 agências reguladoras no Brasil, em diferentes estágios de
implantação, sendo a maior parte delas já consolidada. São 25 agências com
abrangência estadual, uma distrital, 28 municipais e 6 intermunicipais (atendem um
grupo de municípios). Algumas dessas agências já regulavam outros setores, como o de
energia elétrica, gás e transporte público urbano. Cerca de 65% dos municípios
brasileiros já estão vinculados a essas agências reguladoras.
• A atuação dessas instituições tem sido a de estabelecer normas (discutidas em
audiências e consultas públicas) sobre os serviços delegados e fiscalizar o seu
cumprimento pelas prestadoras de serviços. As normas existentes versam,
principalmente, sobre procedimentos de controle social, atendimento ao público,
desempenho dos serviços prestados, tarifas (revisão e reajuste) e cumprimento das
condições de contratos.
• Com a entrada da ANA no sistema de regulação do saneamento o objetivo é de, através
de diretrizes gerais, uniformizar as normas já existentes e as que futuramente sejam
emitidas para otimizar os esforços dos atores envolvidos e facilitar a gestão do setor
como um todo.
ANA - Agenda Regulatória para saneamento
Para formular a proposta, a ANA realizou 15 reuniões com segmentos do setor de
saneamento para ouvir representantes de todas as agências reguladoras infranacionais do
Brasil. Também foi feito um recorte regional para considerar as especificidades locais.
• Após os encontros com os atores setoriais para discutir os temas prioritários para a
regulação de saneamento, a Agenda Regulatória para o Eixo 5 foi elaborada com base em
seis diretrizes:
• atender aos prazos e diretrizes legais definidos na Lei nº 14.026/2020;
• contribuir para o aumento da segurança jurídica e regulatória e para uma prestação eficaz e
eficiente;
• incorporar as percepções coletadas ao longo das reuniões com as entidades representativas do
setor;
• buscar adequar a proposta à capacidade operacional da ANA em formular as normas de referência
e à capacidade das agências reguladoras e prestadores de serviços em se adaptarem às novas
exigências;
• selecionar normas para as quais as agências reguladoras e Poder Concedente (quando for o caso)
tenham condições de implementar; e
• ordenar as normas de referência no tempo, priorizando aquelas cujos prazos legais são mais
restritivos.
ANA – Melhoria da Governança

• Art. 4º-B. A ANA manterá atualizada e disponível, em seu sítio


eletrônico, a relação das entidades reguladoras e fiscalizadoras que
adotam as normas de referência nacionais para a regulação dos
serviços públicos de saneamento básico, com vistas a viabilizar o
acesso aos recursos públicos federais ou a contratação de
financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou
operados por órgãos ou entidades da administração pública federal,
nos termos do art. 50 da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.
Mas o que é GOVERNANÇA

Segundo o Banco Mundial, “governança é a maneira pela qual


o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos
de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos
de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”.

Sinônimo de governo  diz respeito às medidas adotadas pelo governo


para governar o país em questão.
Ressalvas
• A fiscalização dos prestadores de serviços de saneamento básico continua
sendo de competência das agências reguladoras locais
• Sugestões ou reclamações sobre a prestação dos serviços deve continuar
se dirigindo à própria prestadora dos serviços ou à agência reguladora
local
• A definição das tarifas e taxas pela prestação dos serviços de saneamento
continuam sendo competência das respectivas agências reguladoras
locais. As normas de referência da ANA poderão estabelecer somente o
processo e metodologias para determinação das tarifas
• A ANA NÃO vai promover a privatização da água no município
• À ANA NÃO cabe definir a forma de provisão dos serviços, seja por
entidade pública ou privada. A decisão sobre a concessão dos serviços
compete ao titular dos serviços.
ATIVIDADES DO GUIA

As atividades servem como base para os seus estudos e compreensão dos temas apresentados. Você
deve estudar com atenções OS SEGUINTES ASSUNTOS:
Temas A SEREM ESTUDADOS
SANEAMENTO 2

• LEI 11.445 e NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO -


http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/140534

• ATIVIDADE 2
GUIA DE ESTUDOS

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ATIVIDADE 2

Considerando o Novo Marco Regulatório do Saneamento (PL 4.162/2019)

Responder as seguintes perguntas:


SANEAMENTO 2

1. QUAIS OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO NOVO MARCO REGULATÓRIO


2. O QUE ALTERA NA LEI 11.445?
3. QUAL O PAPEL DA ANA COMO AGÊNCIA REGULADORA?
4. QUAL A AGÊNCIA REGULADORA DE PE, E QUAL O SEU PAPEL?
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ATIVIDADES DO GUIA

Prazo máximo para envio da atividade


SANEAMENTO 2

Dia: 24/02
Horário: 17:00h
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SUPORTE

Caso tenha qualquer dúvida sobre o conteúdo deste guia entre em contato com a equipe de tutores e
com o professor da disciplina.
SANEAMENTO 2

Monitora da disciplina: Allana Siqueira Dias

Bons estudos!
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