Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conforme a Lei nº 14.026/2020, a ANA terá o papel de emitir normas de referência sobre:
Segundo o Trata Brasil, ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser
chamado de país desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos
levam à melhoria da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde Infantil com redução
da mortalidade infantil, melhorias na educação, na expansão do turismo, na valorização dos
imóveis, na renda do trabalhador, na despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos,
etc. Logo,
• Sendo assim, um planejamento e uma gestão adequada desse serviço concorrem para a
valorização, proteção e gestão equilibrada dos recursos ambientais
Já na área ambiental, os recursos hídricos, que hoje sofrem com o baixo índice de tratamento
de esgotos, serão amplamente beneficiados. De acordo com o Atlas Esgotos: Despoluição de
Bacias Hidrográficas, da Agência Nacional de Águas (ANA), mais de 110 mil km de trechos
de rio estão com a qualidade comprometida devido ao excesso de carga orgânica, sendo que
para 83.450km não é permitida a captação para abastecimento público devido à poluição
hídrica.
Já a médio prazo, até o fim de 2022, devem ser disponibilizadas as informações relativas à
adoção – pelas agências reguladoras de saneamento subnacionais – das normas emitidas pela
ANA; publicação de normas referência e da metodologia para cálculo de investimentos.
Também será implementado o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico
(SINISA), que substituirá o sistema atual SNIS; serão realizadas capacitações para gestores e
reguladores municipais e estaduais; serão definidos blocos de referência; e o Plano Nacional
de Saneamento Básico (PLANSAB) passará por readequação, bem como os atuais programas
do MDR, com a finalidade de adequá-los às diretrizes no novo Marco.
3 APLICAÇÃO DO NOVO MARCO DO SANEAMENTO NO PLANEJAMENTO
URBANO E AMBIENTAL
3.1 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Um dos pontos básicos para todo Gestor Municipal levando em consideração o Novo Marco
do Saneamento, está na atenção à elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, este
que está diretamente ligado ao planejamento urbano e ambiental, que segundo. Sendo assim,
deve o Plano Municipal de Saneamento está em conformidade com a LEI Nº 14.026, DE 15
DE JULHO DE 2020, que traz como obrigação a todos os titulares de serviços a sua
aprovação e publicação até dezembro de 2022. Precisando ainda ser revisto com o prazo
máximo de 10 anos. A lei também traz diversas recomendações técnicas para melhor
elaboração deste plano, sendo uma novidade a colaboração de prestadores de serviços com o
fornecimento de dados estudos referentes a situação e serviços prestados. Além disso, os
gestores municipais precisam estar em comunicação com Agencia Nacional das Águas –
ANA, que agora passa a exercer um papel de agencia reguladora nacional, a qual ficam
também a responsabilidade de inserir ao Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento
Básico (Sinisa) os dados repassados pelos titulares de serviço.
Estes pontos de atenção aos gestores municipais se dar em virtude de que a ausência da
publicação dos Planos de Saneamento Básico pode ser um empecilho para o recebimento de
fundos federais para Titular de Serviço de Saneamento.
Como a ANA passa, na prática, a possuir papel típico de agência reguladora de caráter
nacional, mesmo que de forma indireta, cabe também as demais Agências Locais, assim como
os Titulares dos Serviços de Saneamento, cabe a obrigação a observar às determinações das
Normas de Referência.
a) Licenciamento ambiental
Em consonância com a Lei Complementar n° 140/2011 que prevê a cooperação entre
a União, os Estados e os Municípios nas ações administrativas envolvendo o
licenciamento ambiental. Foi definido que cabe aos Municípios o licenciamento de
atividades e empreendimentos que causem e/ou possam causar impacto ambiental de
âmbito local. Já aos Estados restou competência licenciatória residual, isto é, será de
responsabilidade do Estado tudo o que não for de competência da União e/ou dos
Municípios.
b) Política Nacional de Resíduos Sólidos
Ponto de atenção: O novo marco legal trouxe alterações na Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), em especial quanto ao prazo para
fechamento dos lixões.
A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada até 31
de dezembro de 2020, exceto para os Municípios que, até essa data, tenham elaborado
plano intermunicipal de resíduos sólidos e/ou de gestão integrada de resíduos sólidos e
que disponham de mecanismos de cobrança que garantam sua sustentabilidade
econômico-financeira. Outra inovação foi a previsão de que, nos casos em que a
disposição de rejeitos em aterros sanitários for economicamente inviável, poderão ser
adotadas outras soluções, observadas normas técnicas e operacionais estabelecidas
pelo órgão competente, de modo a evitar danos e/ou riscos à saúde pública e à
segurança, e com vistas a minimizar os impactos ambientais.
Referencias