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1) Dimensione o patio de compostagem com os dados a seguir:

Município de 22 mil habitantes;


Unidade de compostagem de baixo custo (Sistema windrow com reviramento manual);
Q = 12000 kg
D = 600 kg/m³
Leiras com B= 2,0 m H=1,5 m d = 120 dias;
f= 10%

2) Determine a área de uma unidade de compostagem, considerando uma cidade


com população de 10000 habitantes com geração per capita de q = 0,60 kg/hab/dia,
com percentual de 68% de matéria orgânica e D = 500 kg/m³.
Definir as medidas da leira de seção reta triangular e o tempo de permanência da leira
no patio.

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eitura e registro das principais informações do Tópico “7 NORMAS E DIRETRIZES
PARA A DISPOSIÇÃO FINAL DE REJEITOS E, QUANDO COUBER, DE
RESÍDUOS” do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (disponível em:
https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/agendaambientalurbana/lixao
zero/plano_nacional_de_residuos_solidos-1.pdfanexo).

NORMAS E DIRETRIZES PARA A DISPOSIÇÃO FINAL DE REJEITOS E, QUANDO


COUBER, DE RESÍDUOS

Resumo
Segundo o SNIS 2018, o Brasil ainda possui locais de disposição final inadequada,
divididos em lixões e aterros controlados. Esses locais inadequados estão presentes
em todas as regiões geográficas, Nesse ponto, importante destacar a restrição trazida
pela PNRS do material que deve ser direcionado para a disposição final, uma vez que
o artigo 9º estabelece que a disposição final ambientalmente adequada é a última
etapa da gestão e gerenciamento de resíduos, sendo utilizada apenas para os
rejeitos, que, conforme o artigo 3º da mesma Lei 12.305/2010, são os “resíduos
sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada”.

O arcabouço legal vigente anteriormente à PNRS já contemplava vedação para a


disposição final de resíduos sólidos sem os devidos cuidados técnicos de forma a
causar poluição, como na Política Nacional de Meio Ambiente - Lei nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981, Constituição Federal de 1988 e Lei de Crimes Ambientais - Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998. A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, trouxe uma nova sistemática para a gestão e
gerenciamento de resíduos, baseada na hierarquia de ações, e com direcionamento
para que apenas rejeitos sejam encaminhados para unidades de disposição final. A
fim de assegurar uma transição entre o modelo anterior (linear e sem restrições para a
disposição no solo da totalidade dos resíduos gerados) e as novas práticas da PNRS
(circular e com prioridade para ações de não geração, redução, recuperação e
valorização dos resíduos), o legislador conferiu um prazo de quatro anos, contados a
partir da vigência da Lei, inicialmente fixados até 2014, e recentemente prorrogados
até 2024, a depender do porte do município em termos populacionais

A diretriz fundamental que norteia o plano para a disposição final de rejeitos está
baseada em três pilares: encerramento de locais de disposição inadequada, com
inclusão social e emancipação econômica dos catadores; redução da quantidade de
resíduos sólidos encaminhados para disposição final; e o aproveitamento do potencial
energético das unidades de disposição final de rejeitos. Importante ressaltar que os
municípios, como titulares dos serviços de limpeza urbana, são os responsáveis pela
efetiva implantação das diretrizes aqui expostas.

Considerando o quanto exposto ao longo do Planares, esta diretriz geral é de suma


importância para garantir um novo modelo para a destinação final de resíduos sólidos,
com priorização das ações tendentes a desviar o máximo de materiais da disposição
sobre o solo, de maneira a, enfim, alcançar uma gestão de resíduos sólidos mais
sustentável no país.

a) Encerramento e recuperação dos lixões e aterros controlados:

• Identificação dos lixões e aterros controlados em operação: mapear todos os


locais de acúmulo inadequado de resíduos e rejeitos, sua dimensão e alternativas
para o descomissionamento.

• Identificação das unidades de destinação e disposição final ambientalmente


adequada em locais próximos: identificar unidades de transbordo, triagem,
valorização para recebimento dos resíduos e rejeitos.

• Isolamento e guarda dos lixões e aterros controlados encerrados: cercar,


implantar sistema de segurança e adotar práticas emergenciais para reduzir os
impactos ambientais e de saúde pública.

• Evitar o retorno ou novos locais de destinação inadequada, por meio da


estruturação de sistema integrado de destinação final de resíduos sólidos.

b) Desenvolvimento de ações para a recuperação e valorização de resíduos sólidos:

• Estabelecer programa de comunicação e engajamento da sociedade para


estimular a segregação de resíduos na fonte de geração e ressaltar a importância
da coleta seletiva;

• Disponibilizar pontos de entrega voluntária de resíduos recicláveis secos e


unidades descentralizadas para recebimento e valorização de matéria orgânica;

• Instituir incentivos para usuários que comprovarem efetiva participação em


programas e sistemas de coleta seletiva, entrega voluntária ou iniciativas
formalizadas de valorização de resíduos recicláveis secos e úmidos;

• Priorizar o licenciamento de unidades de triagem, reciclagem, compostagem e


recuperação de resíduos sólidos urbanos;

• Formalizar a contratação de associações e cooperativas de catadores para a


prestação dos serviços de triagem de resíduos e materiais recicláveis;

• Assegurar a implantação de sistemas de logística reversa, nos termos da PNRS


e demais instrumentos de âmbito federal;

• Estimular iniciativas de troca e reutilização de materiais e produtos, de forma a


reduzir a geração de resíduos sólidos.

. DESCOMISSIONAMENTO DE ATERRO SANITÁRIO:

• O uso eficiente de uma área de aterro sanitário após seu encerramento requer
planejamento de longo prazo. Determinar o uso posterior de um aterro sanitário
encerrado, ainda durante a etapa de seleção do local, pode reduzir a possível
oposição da comunidade a um novo aterro.

• Os usos potenciais de um aterro sanitário encerrado podem incluir: instalações


de parques naturais ou de recreação; refúgio de animais; quadras poliesportivas;
campos de golfe; estacionamentos; ou canteiro de obras comerciais ou industriais.

• O planejamento é particularmente importante ao se construir alguma edificação


ou outra instalação no local onde antes funcionava um aterro ou em sua
proximidade.

• Recursos de design, como locais de estruturas que requerem apoio especial,


instalações recreativas com topografia específica e sistemas de controle de gás
para proteger futuras edificações devem ser antecipados durante a operação do
aterro. Também devem ser reservadas áreas para o monitoramento das águas
subterrâneas. Outra importante estratégia a ser adotada é a reserva de espaço
para a instalação de equipamentos ou estruturas de remediação, de maneira que
seja possível lidar com uma eventual contaminação do solo ou das águas
subterrâneas.

• Assim, ao planejar o uso final da área, na etapa de pós encerramento do aterro,


os fatores críticos que devem ser considerados são: acomodação do terreno,
características da fundação, controle de lixiviados e gases, vegetação e
classificação final. Dependendo do uso final, será necessário um acesso eficiente
ao local.

• Deve-se considerar uma manutenção e monitoramento por, no mínimo, 30 anos,


com captura e eventual aproveitamento do biogás.

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