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Dezembro de 2015
ii
BIOGRAFIA
iii
AGRADECIMENTOS
iv
REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE EFLUENTES DA SUINOCULTURA UTILIZANDO-SE
PROCESSO DE DESAMONIFICAÇÃO
RESUMO
v
NITROGEN REMOVAL FROM SWINE WASTEWATER BY DEAMMONIFICATION
PROCESS
ABSTRACT
The Brazilian swine production has played an important role in the global market. In this way,
with the increase Confined Animal Feeding Operations (CAFOs) processes, high volume
wastewater with high pollution potential has been generated. To minimize the activity
environmental impacts, biological treatment of wastewater is an alternative to minimize the
environmental risks. There are numerous biotechnologies able to mitigate the pollution
potential of swine wastewater. However, some aspects must be considered to choice the
best alternative as, costs, process reliability, operational complexity and required
environmental impact reduction. In this context, new processes for nitrogen removal must be
developed, as deammonification processes as partial nitritation/anammox. These processes
are highly efficient and there is no need external carbon source supplementation. However,
there need further studies to understand microbial complexity, so that the biotechnology can
be transfer to farmers with safety and reliability. This study aims to evaluate
deammonification process applicability to nitrogen removal, fed with anaerobic digestion
wastewater.
vi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVOS 2
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3
4. MATERIAL E MÉTODOS 22
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 34
6. CONCLUSÕES 49
7. REFERÊNCIAS 50
8. CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS 55
9. INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA 56
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Efeito de alguns fatores (temperatura, pH, amônia livre, ácido nitroso) no crescimento
e na atividade das bactérias nitrificantes. ....................................................................................11
Tabela 2 Condições operacionais obtidas por Chini (2015) ...............................................................22
Tabela 3 Composição afluente sintético ................................................................................................23
Tabela 4 Caracterização afluente (digestato) ........................................................................................24
Tabela 5 Regime de Almientação/Aeração ............................................................................................25
Tabela 6 Pontos de amostragem, frequência de coleta e análises realizadas no reator ..............26
Tabela 7 Condições operacionais do reator na primeira fase com diferentes Qar ........................36
Tabela 8 Condições operacionais fase II................................................................................................37
Tabela 9 Condições operacionais fase V ...............................................................................................44
Tabela 10 Condições operacionais fase VI ............................................................................................45
Tabela 11 Condições operacionais fase VII ...........................................................................................47
Tabela 12 Comparação entre diferentes processos para remoção de N .........................................48
x
LISTA DE ABREVIATURAS
AL – Amônia livre
amoA – Amônia Monooxigenase
Anammox - Anaerobic ammonium oxidation
ANL - Ácido nitroso livre
BOA – Bactérias oxidadoras de amônia
BON – Bactérias oxidadoras de nitrito
C/N- Carbono/Nitrogênio
CANON – Completely autotrophic nitrogen removal over nitrite
CLP – Controlador lógico programável
COS – Carbono orgânico solúvel
COT – Carbono orgânico total
EGSB- Expanded granular sludge bed
FISH – Hibridização in situ com fluorescência
hzo – Hidrazina oxidase
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
N₂ – Nitrogênio gasoso
NAT- Nitrogênio amoniacal total
NH₃ – Amônia
NH₄⁺ – Amônio
N-NH3 - Nitrogênio amoniacal
N-NH4+ – Nitrogênio na forma de íon amônio
N-NO2- – Nitrogênio na forma de nitrito
N-NO3- – Nitrogênio na forma de nitrato
NO₂⁻ – Nitrito
NO₃⁻ – Nitrato
NP- Nitritação parcial
O₂ – Oxigênio
OD – Oxigênio dissolvido
OLAND – Oxygen limited autotrophic nitrification and denitrification
pH – potencial hidrogeniônico
qPCR – Reação em cadeia da Polimerase
SBR – Sequencing batch reactor
SHARON -Single Reactor High Activity Ammonia Removal Over Nitrite
xi
SNAP -Single-stage Nitrogen removal using Anammox and Partial nitritaion
SPACs – Sistemas de produção de animais confinados
SSF – Sólidos suspensos fixos
SST – Sólidos suspensos totais
SSV – Sólidos suspensos voláteis
TRH-Tempo de retenção hidráulica
TRS- Tempo de retenção de sólidos
UASB- Upflow anaerobic sludge bed
xii
1
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.3.2.1.1 Nitrificação
Nitritação
Nitratação
3.3.2.1.2 Desnitrificação
Tabela 1 Efeito de alguns fatores (temperatura, pH, amônia livre, ácido nitroso) no
crescimento e na atividade das bactérias nitrificantes.
Fator Efeito
Temperatura
pH
Amônia livre
Ácido nitroso
>2,8 mg/L Inibição das bactérias oxidadoras de amônia e
oxidadoras de nitrito
Fonte: Adaptado Bassin (2011).
Estudos realizados por Van de Graaf et al. (1997), com objetivo de entender o
metabolismo das bactérias ANAMMOX utilizando nitrogênio radioativamente marcado.
Neste estudo, hidroxilamina foi considerada um composto intermediário da reação de
redução do nitrito e a hidrazina um composto intermediário da reação entre hidroxilamina e o
íon amônio (Van de Graaf et al. 1997; SCHEEREN et al., 2011).
De acordo com Strous et al., (1999), bactérias Anammox podem ser consideradas
com alta atividade somente quando as concentrações de células são maiores que 1010-1011
células/mL, mesmo quando em culturas altamente enriquecidas.
Pynaert et al., (2004) descreveram a hipótese de que a presença de bactérias
oxidadoras de amônia é necessário para a reativação dos organismos Anammox após o
sistema biológico ter sofrido algumas perturbações. Devido a produção ou acúmulo de
hidroxilamina ou hidrazina pelas bactérias responsáveis pela oxidação de amônia, as
bactérias Anammox podem reativar seu metabolismo. Assim que o processo é
reestabelecido, a tendência é de que as bactérias oxidadoras de amônio não participem do
processo Anammox (PYNAERT et al., 2004; BASSIN, 2011)
Figura 10 Representação esquemática de fluxo no reator. (a) leito estático, (b) leito
expandido, (c) leito suspenso, (d) leito fluidizado.
Fonte: Zheng (2013).
4. MATERIAL E MÉTODOS
O reator utilizado no presente estudo foi inoculado por Chini (2015) com 0,35 gSSV-
1
.L-1 de biomassa com atividade nitrificante e 2,48 gSSV-1 .L-1 de biomassa com atividade
anammox.
Na tabela 2, observa-se as condições obtidas por Chini (2015) no final do período
experimental, sendo que essas condições caracterizam o início da Fase I do presente
estudo.
Carga
Afluente N- Remoção TRH Qar
Processo Substrato -1 Aplicada (kg
NH3 (mg L ) N (%) (h) (mL/min)
N.m-3d-1)
NH4Cl 1,146
K2HPO4 0,100
NaHCO3 2,911
Na2CO3 0,391
MgSO4.7H2O 0,060
FeSO4.7H2O 0,008
CaCl2.2H2O 0,008
Micro. Elem. (mL/L) 0,1 mL/L
ZnSO4·7H2O 1,247
MnSO4·H2O 1,119
CuSO4·5H2O 0,044
Al2(SO4)3·14H2O 0,202
Na2MoO4·2H2O 0,129
CaCl2·6H2O 0,030
KCl 0,100
EDTA 0,975
24
Figura
13
Coleta
e
Regime de
Fases Substrato Ciclo de Aeração Relação C/N
Alimentação
Conforme exposto por Coradi, 2014, expor o reator a tempos mais prolongados de
aeração e maiores concentrações de OD propicia o crescimento de bactérias nitrificantes,
26
uma vez que estas são aeróbias, sendo favorecidas pelo menor tempo de duplicação, que
segundo Hommes, et al. (2003) é de 7,4 horas, enquanto para as bactérias anammox é de
11 dias (STROUS, et al., 1998).
Em seu estudo, Chini 2014 menciona sobre a dificuldade em se obter uma cultura
enriquecida com microrganismos com atividade anammox e nitrificante. Dificuldade essa,
também relatada por Li et al. (2011), onde operaram um reator RBS, alimentado com
efluente sintético, contendo amônio e nitrito como fonte principal de substrato. Para
estabilização do processo, os autores levaram um período de tempo de 55 dias para
estabilizar o processo ANAMMOX. Após este período para aclimatação do mesmo, substitui-
se o mesmo por outra fonte de substrato sintético apenas amônio, e agora fornecendo
oxigênio para oxidar amônio à nitrito servindo de fonte de substrato para o processo
anammox. Após um período de 25 dias em estágio estacionário, começam indícios da
existência do processo de Desamonificação.
De forma semelhante, Cho et al. (2011) e De Prá. (2013) também encontraram
dificuldades na estabilização do processo. Assim como nestes estudos relacionados, o
oxigênio dissolvido no meio e o acompanhamento do residual de nitrito na saída do reator
apresentam-se como uma das principais grandezas de controle do processo.
Com os dados obtidos a partir das análises das formas nitrogenadas, foi possível
determinar a eficiência de remoção (em %) para cada reator, conforme Equação 07.
(𝐶𝑁)𝐸 − (𝐶𝑁)𝑆
𝜂= 𝑋 100 Equação 6
(𝐶𝑁)𝐸
Onde:
𝜂 = Eficiência (%)
(𝐶𝑁)𝐸 = Concentração de nitrogênio na forma de amônio, nitrito e nitrato na
entrada do reator (mgN. L⁻1 );
(𝐶𝑁)𝑆 = Concentração de nitrogênio na forma de amônio, nitrito e nitrato na saída
do reator (mgN. L⁻1 ).
A partir dos dados obtidos nas análises das formas nitrogenadas, foi possível
calcular a carga volumétrica de nitrogênio dos reatores, de acordo com a Equação 08.
[ ]. Q Equação 7
𝐶=
V
C = Carga (mgN.L-1.d-1);
[ ] = Concentração de nitrogênio (mgN. L⁻1 );
V = Volume útil do reator (L);
Q = Vazão (L.d⁻1 )
𝑉
Q=
𝑇𝑅𝐻
30
Equação
8
O ensaio cinético foi realizado no bioreator, com volume útil de 1L, operado em
batelada. A entrada e saída do reator foram conectadas, formando uma linha de
recirculação, a fim de manter o reator homogêneo e otimizar a transferência de massa, uma
vez que neste caso não havia aeração para promover a agitação.
Utilizou-se como fontes de substrato o mesmo afluente com qual o reator estava
sendo alimentado no período de realização do teste. A temperatura do processo foi mantida
constante em 25°C, através de um banho termostatizado, aquecido por um aquecedor para
aquário (Atman 200 Eletronic Heater).
A velocidade de consumo de substrato (rs) e a velocidade especí-fica de consumo
de substrato (μs) foram determinadas a partir da regres-são linear das concentrações de
substrato em função do tempo, resultan-tes dos ensaios cinéticos experimentais, conforme
as Equações 10 e 11, respectivamente (De Prá, 2013).
Equação
9
Onde:
rs = velocidade de consumo de substrato (mgN L-1 h-1)
S = concentração do substrato (mgN L-1)
t = tempo (h)
Equação 10
31
Onde:
μs = velocidade específica de consumo de substrato (mgN gSSV-1 h-1)
X = concentração celular (mgSSV-1 L-1)
lâmpada de halogênio de quartzo. Uma coluna com 5g de cádmio. Solução tampão: Cloreto
de Amônio e EDTA Sal Dissódico. Reagente de cor: Sulfanilamida, Ácido Ortofosfórico e N-
1-naftiletilenodiamina dihidracloreto, sendo todos os reagentes de grau analítico
(SCHIERHOLT NETO et al. 2006).
M.A.100000
mgCaCO₃.L⁻¹ = V
Equação 11
Onde:
M = molaridade do ácido padronizado (mol.L⁻¹)
A = volume de ácido padronizado (mL)
V = volume de amostra (mL)
4.7.6 Determinação de pH
33
A análise será realizada segundo procedimento descrito no Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater (APHA, 2012). Secar as amostras em estufa a 105 ºC
por uma hora (SST) e calcinar em mufla a 550ºC por 20 minutos (SSV).
34
5. Resultados e discussão
500
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V
450
400
Concentração (mgN.L-1)
350
300
250
200
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Tempo (dias)
30
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V
25
Concentração (mg/L)
20
15
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Tempo (dias)
Carga
Concentração
Tempo Aplicada Remoção Qar TRH
Fase Substrato Afluente N-NH3 -3 -
(dias) (kg N.m d N (%) (mL/min) (h)
(mg L-1) 1
)
I 1 - 28 Sintético 276 ± 11 0,94 ± 0,04 35 ± 9 20 7,06
Carga
Concentração
Tempo Aplicada Remoção Qar TRH
Fase Substrato Afluente N-NH3 -3 -
(dias) (kg N.m d N (%) (mL/min) (h)
(mg L-1) 1
)
II 38 - 78 Sintético 313 ± 24 1,08 ± 0,8 47 ± 9 30 7,06
II 79 - 87 Sintético 313 ± 14 0,69 ± 0,02 64 ± 8 30 11,11
II 88 - 93 Sintético 330 ± 4 0,84 ± 0,01 67 ± 4 30 9,52
1,60
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V
1,40
1,20
Coeficientes (mol)
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Tempo (dias)
N-NO₃‾ literatura N₂ literatura O₂ literatura
Coef. N-NO₃‾ Coef. O₂ Coef. N₂
4
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V
3
Carga (KgN.m-3 d-1)
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Tempo (dias)
Aos 168º dia de operação, inicia-se a fase IV com objetivo de aplicar carga de 2,0
kg N.m d . Até o 189º dia, aplica-se carga de 1,58 kg N.m-3d-1, sendo a estratégia adotada
-3 -1
3000
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V
2500
2000
Concentração
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Tempo (dias)
Figura 21 Alcalinidade
Carga
Concentração
Tempo Aplicada Remoção Qar TRH
Fase Substrato Afluente N-
(dias) (kg N.m-3d- N (%) (mL/min) (h)
NH3 (mg L-1) 1
)
V 241 - 246 Digestato 310 ± 10 2,15 ± 0,05 64 ± 4 100 4,17
V 247 - 288 Digestato 322 ± 12 2,49 ± 0,09 63 ± 7 100 3,70
V 289 - 299 Digestato 321 ± 19 3,17 ± 0,17 61 ± 8 150 3,03
Carga
Concentração
Tempo Aplicada Remoção Qar TRH
Fase Substrato Afluente N-NH3 -3 -
(mL/min)
(dias) (kg N.m d N (%) (h)
(mg L-1) 1
)
Fase 180
Fase III Fase IV Fase V Fase VII
14 Fase I Fase II
VI
Tempo de Retenção Hidráulica (TRH)
160
12 140
10 120
Qar (mL/min)
100
8
80
6
60
4
40
2 20
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Tempo (dias)
Até o período do dia 345, a carga aplicada foi de 3,38 kg N.m-3d-1 e eficiência de
remoção de N de 77%. Contudo, os níveis de nitrito elevaram-se, indicando assim, que se a
Qar fosse mantida poderia ocasionar acúmulo do mesmo.
Conforme mencionado anteriormente, o acúmulo de nitrito poderia causar
supressão da atividade anammox.
Neste contexto, adotou-se a estratégia de baixar novamente a Qar para 80 mL/min
visando evitar possíveis quedas na eficiência do processo e na atividade do
microrganismos.
Após esse período é realizado estudo cinético para determinar a velocidade de
consumo de amônio na fase VII, obtendo 39,59 mgN-NH4+. L-1.h-1.
É possível observar na figura 22 que a adoção dessa medida mostrou-se de forma
positiva para o processo. Aos 346º dias, os níveis de concentração de nitrito na saída do
reator retornam à estabilidade.
No período do 346º até 353º dia, o reator atinge a maior eficiência média de
remoção e carga de N aplicada, com 79 ± 9% e 3,33 ± 0,08 kg N.m-3d-1 respectivamente.
Resultados esses, que quando comparados com diversos trabalhos encontrados na
literatura correspondem em até 100% de superioridade.
A partir dos resultados obtidos até o presente momento e visando economia na
transferência de oxigênio para o meio, aos 354º dias a Qar de 80 mL/min é reduzida para
apenas 40 mL/min.
Pode-se observar na tabela 11 que até o dia 373 o processo permaneceu com alta
eficiência na remoção de nitrogênio de 79 ± 3%. Com base nos resultados obtidos, um dos
parâmetros que corroborou de forma significativa para obtenção de alta eficiência do
processo foi a utilização da fonte de substrato com baixa relação C/N.
Concentração Carga
Tempo Remoçã Qar TRH
Fase Substrato Afluente N-NH3 Aplicada (mL/min)
(dias) o N (%) (h)
(mg L-1) (kg N.m-3d-1)
Nota-se que mesmo com a redução na vazão de ar, o reator manteve alta a
eficiência de remoção de N.
Carga
Remoção
Processo Reator Substrato Aplicada (kg Referência
N (%)
N.m-3d-1)
Nitriticação/
MLE Dejeto Suíno 0,41 90-95 Bortoli, 2010
Desnitrificação
Leito
Anammox Digestato 1,5 81-99 Ahn,2006
Fluidizado
UASB Sintético 2,3-6,4 86-92 Ahn,2006
Casagrande,
Up-flowb Sintético 24 77
2013
CANON Gas-lift Sintético 1,5 ± 0,2 42 ± 4,7 Ahn,2006
UASB Digestato 0,06-0,08 80-95 Ahn,2006
Desamonificação UASB Sintético 0,02-0,03 30-50 Ahn,2006
Up-flow Sintético 0,55 58 De Prá, 2013
EGSB Sintético 1,08 ± 0,8 47 ± 9 Presente Estudo
EGSB Digestato 3,36 ± 0,3 79 ± 3 Presente Estudo
6. Conclusões
7. REFERÊNCIAS
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55
8. CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS
9. INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA