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Gestão de Resíduos

Material Teórico
A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Nilza Maria Coradi de Araújo

Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Marjolly Priscilla Bais Shinzato

Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni
A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

• Introdução
• A evolução humana e os resíduos
• Classificação dos Resíduos Sólidos
• Resíduos e os Impactos na Saúde e no Meio Ambiente
• Considerações Finais

·· Acompanhar as mudanças dos tipos de resíduos sólidos ao longo da evolução


humana. Para isso, vamos voltar no tempo e descobrir quais os resíduos gerados
pelos homens na Pré-História e que impactos eles geravam no meio ambiente.

Prezado(a) aluno(a)!
Nesta Unidade, abordaremos a relação existente entre a evolução humana e tecnológica e
as mudanças ocorridas nos tipos e quantidade de resíduos sólidos.
Como método de estudo, você deverá realizar as atividades de leitura e, na sequência,
realizar as atividades de fixação do conteúdo (Atividade de Sistematização) e as atividades de
interação (Fórum, Reflexiva ou Aplicação).
Bons estudos e aproveite ao máximo!

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Contextualização

O homem sempre gerou resíduos desde a pré-história, mas os resíduos foram sendo
modificados ao longo da história humana. Os resíduos que o ser humano gera nos dias de
hoje se apresentam com características totalmente distintas de acordo com a fonte de geração.
Atualmente, podemos caracterizar os resíduos gerados conforme sua fonte de origem.
Assim temos: resíduos urbanos, resíduos industriais, resíduos de serviços de saúde, resíduos
agrícolas, resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, e resíduos da
construção civil. Além dos resíduos conforme sua fonte de origem, também temos resíduos
específicos, gerados a partir dos desenvolvimentos tecnológicos como resíduos nucleares ou
radioativos, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, lixo eletrônico, além de pneus.
Todo resíduo gera algum tipo de impacto ao meio ambiente e à saúde humana. Os impactos
ao meio ambiente e à saúde estão relacionados às características de cada resíduo, como por
exemplo, os resíduos urbanos se lançados no solo diretamente, vão contaminar o solo e o
lençol freático, além de aumentar os vetores de doenças infectocontagiosas; resíduos nucleares
podem contaminar pessoas e o meio ambiente com sua radioatividade.
Concluindo o homem evoluiu e a quantidade e os tipos de resíduos também acompanharam
essa evolução. Cabe a sociedade atual buscar métodos e tecnologias mais apropriadas para
mitigar os impactos negativos da geração desses resíduos.

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Introdução

Nesta unidade, vamos fazer uma viagem ao longo da história. Vamos voltar no tempo até
a época em que o homem habitava as cavernas e caminharemos, ao longo da sua jornada,
até os dias de hoje. Mas, nessa viagem, focaremos a forma como o homem sempre deixou
resíduos de suas atividades ao longo do tempo. Faremos um paralelo entre o nível tecnológico
da humanidade e o tipo de resíduos gerado e lançado no meio ambiente. Desde quando
surgiu a preocupação com os resíduos gerados? Será que o homem tem um destino correto
e confiável para todos os tipos de resíduos? Veremos como foram evoluindo as técnicas para
o gerenciamento dos resíduos. Será que o problema dos resíduos é somente uma questão de
espaço para lançá-los e esquecê-los ou será que estamos gerando resíduos persistentes que, no
futuro, vão retornar e cair em nossos braços como um grande “abacaxi” para ser descascado?
Ao longo desta unidade, vamos aprofundar nossos estudos sobre essa relação entre o homem
e seus resíduos, conhecendo os tipos de resíduos e quais seus impactos na nossa vida e no
meio ambiente. Importante salientar que consideraremos o lixo como resíduos das atividades
humanas, desconsiderando a questão dos dejetos humanos oriundos das atividades fisiológicas,
como fezes e urina. Vamos nos atentar aos resíduos oriundos das atividades e equipamentos
utilizados e desenvolvidos pelo homem.

A evolução humana e os resíduos

Desde que o ser humano surgiu no planeta, ele gerou resíduos. Na verdade, todos os
seres vivos geram resíduos. As plantas geram folhas, frutos; os animais geram excrementos;
os animais carnívoros deixam os restos das caças. Esses são só alguns exemplos de resíduos
gerados pelos seres vivos no planeta Terra. Mas todos esses resíduos são processados por
outras cadeias alimentares. Por exemplo, os restos mortais de uma caça, são, inicialmente,
absorvidos por outras espécies animais, como algumas aves e outros animais, e o que ainda
resta é consumido pelos microrganismos. Isso acontece com todo tipo de resíduo orgânico.
Toda massa orgânica é digerida por microrganismos que rompem as cadeias compostas pelo
carbono presente nas células. Isso acontece com as folhas, os galhos e os frutos que caem da
árvore e com os animais. Este processo é denominado decomposição de matéria orgânica,
também conhecido como apodrecimento ou putrefação. Quando uma matéria orgânica é
decomposta num ambiente natural, os elementos químicos remanescentes agregam-se ao
substrato local. Por exemplo, quando um fruto apodrece no solo, os elementos químicos
resultantes do processo de decomposição agregam-se ao solo, alterando a composição deste
solo. Este processo de decomposição é responsável pelo retorno de nutrientes ao solo, uma
ciclagem dos elementos químicos neste meio. Mas quando a quantidade de matéria orgânica
é muito grande, como no caso de depósitos de resíduos, a quantidade de elementos químicos
gerados na decomposição excede a capacidade natural do solo em absorver e fazer a ciclagem
dos mesmos. Assim, esse desequilíbrio quantitativo trouxe uma nova preocupação sobre os
resíduos gerados e sobre sua forma de disposição. Quando foi constatado que lixões, onde os
resíduos são depositados diretamente sobre o solo, são atividades potencialmente poluidoras
do meio ambiente.

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

O Lixo na Pré-História e na Antiguidade


Os primeiros homens a habitarem a Terra, conhecidos como homens das cavernas, geravam,
principalmente, resíduos de caças e cinzas das fogueiras que acendiam.
Com base em estudos arqueológicos, hoje é possível afirmar que, na Pré-História já se
queimava lixo, supostamente, para eliminar o mau cheiro, e segregavam-se as cinzas e os
ossos em locais pré-determinados (EIGENHEER, 2009). Porém os resíduos eram naturalmente
absorvidos pelo ambiente natural, pois as cinzas eram incorporadas ao solo e os restos animais
das caças eram decompostos pelos microrganismos. Uma das características dos primeiros
homens na Terra é que eram nômades, migravam de uma região para a outra em busca de
caça. Como não se fixavam num local, não geravam um acúmulo considerável de resíduos.

Conforme o homem foi evoluindo e adquirindo


conhecimento, foi desenvolvendo utensílios e ob-
jetos para facilitar a execução das suas atividades.
Os primeiros utensílios que foram confecciona-
dos pelo homem foram artefatos de cerâmica,
como vasilhas, potes, entre outros; ele também
passou a confeccionar ferramentas de trabalho e
armas de caça, além de vestimentas. Também foi
perdendo a característica de nômade, por volta
de 4.000 a.C., a característica de nômade, fixan-
do-se em aldeias. Esta fixação trouxe por conse-
quência o acúmulo de resíduos das aldeias em
um mesmo local, e o desenvolvimento primário
dessas comunidades já deixou um incremento na
Fonte: iStock/Getty Images
variação da qualidade dos resíduos.

Um fato curioso cerca os sambaquis encontrados


nos litorais do Brasil. Esses sambaquis, nome
originado do termo tupi que significa “amontoado
de conchas”, foram originados pelos povos que
habitaram o litoral brasileiro na Pré-História,
por volta de 6.500 anos a.C., e que jogavam as
conchas dos moluscos num monte, formando
grandes volumes. A imagem, a seguir, mostra um
sambaqui localizado no litoral brasileiro.

Fonte: Thigruner/Wikimedia Commons


Mas, desde sempre, o homem, simplesmente,
afastou os dejetos gerados para longe de seu habitat. Essa prática de afastamento dos de-
jetos não causava grandes danos ao meio ambiente, pois os resíduos eram, praticamente,
compostos orgânicos em sua totalidade. Ou seja, mesmo surgindo uma mudança comporta-
mental no ser humano e um aumento da quantidade de resíduos, estes ainda eram absorvi-
dos pela natureza, não acarretando nenhum tipo de poluição ou de contaminação.

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O Lixo na Idade Média e na Idade Moderna
Na Antiguidade, os principais resíduos eram os dejetos humanos, fezes e urina, que eram
lançados pela janela. Tal prática, na Grécia antiga, foi proibida, mas temos relatos dessa práti-
ca, inclusive no Brasil Colônia, na cidade do Rio de Janeiro. Mas vamos voltar nossa atenção
para os resíduos sólidos em si. Na Antiguidade, os principais resíduos eram os restos alimen-
tares, que eram incorporados à alimentação dos animais.
O principal costume para se livrar dos resíduos, na Idade Média, era lançá-los à rua em frente
às casas. Esses resíduos eram compostos, principalmente, por resíduos orgânicos e fezes.
A maioria das pessoas também criava animais para consumo: porcos, patos, entre outros. Por
um lado, isso podia ser positivo, pois esses animais eram alimentados com os restos orgânicos
(alimentos), mas, por outro lado, eles também defecavam e urinavam, o que aumentava o
descontrole com a limpeza das vias públicas. Podemos ver que esse comportamento de se
livrar do lixo vem desde a Antiguidade, quando o ser humano tomou a atitude simplista de
lançar os resíduos para longe de sua área de vivência. Esse é um comportamento que pode ser
visto, inclusive, nos dias de hoje, pois o homem ainda carrega esse hábito de lançar os resíduos
na ruas e para longe de suas casas, porém sem compreender que está dando continuidade a
um processo de contaminação do meio ambiente.
Na Idade Média, o principal impacto desse ato de lançar os resíduos nas ruas era a proliferação
de mau cheiro, de vetores e de doenças, pois os resíduos eram, na sua totalidade, compostos
orgânicos, em uma quantidade que não implicava na contaminação dos solos.
Segundo Eigenheer, na maior parte das cidades romanas, era proibido lançar excretas
humanas nas ruas para evitar o mau fundionamento dos canais de drenagem pluvial.
Os serviços de limpeza urbana e coleta de resíduos foram sendo implantados pela Europa
ao longo do período das Idades Média e Moderna. Algumas cidades, na tentativa de reduzir os
resíduos lançados nas ruas, passaram a distribuir para cada morador um tonel onde os resíduos
deveriam ser lançados. Algumas cidades, inclusive, cobravam uma taxa para retirar esse tonel.
Porém a questão de recolher esse resíduo e que destino dar a ele ainda não estava totalmente
definida. Eram usados, principalmente, os prisioneiros para a prática da limpeza urbana.
No Brasil, há relatos, principalmente da cidade do Rio de Janeiro, que abrigou a família real
de 1808 até 1821, sobre a limpeza urbana. Ainda nessa época, o lixo era jogado nas ruas sem
nenhum critério. As casas, por dentro, eram imundas. Toda a cidade era tomada por ratos
que habitavam a maioria das casas. Os urubus se encarregavam da limpeza urbana conforme
o historiador Oliveira Lima.
Cidades como Salvador e São Paulo, no Brasil colonial, também sofriam com a questão do
lixo. No século XVIII, o lixo ainda era, em sua maioria, composto por materiais orgânicos, que
logo começavam a sofrer o processo de decomposição e atrair insetos e ratos. Na verdade,
a maior parte dos governantes das cidades não dispunham de conhecimento técnico para
a destinação correta dos resíduos. Nas cidades brasileiras, os moradores, assim como na
Europa, lançavam esses resíduos nas vias públicas na intenção de se livrarem de algo que trazia
mau cheiro, insetos e doenças.
As cidades brasileiras da época colonial, como Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro,
utilizavam escravos e, por vezes, presos para executar a limpeza das vias públicas.
Na realidade, a necessidade de limpeza das ruas apoiava-se mais em valores morais e intenções
punitivas do que em um ideário sanitário. Quem realizava esse trabalho de recolhimento das
sujeiras eram os considerados excluídos da sociedade: negros e mulatas forras e os fora da
ordem ‘presos’; estes também vinculados à imagem de dejeto (MIZIARA, 2006).

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Talvez tenhamos, ainda nos dias de hoje, esse sentimento de que o lixo é algo imundo e
somente pessoas marginalizadas podem manuseá-lo. Será que não está na hora de todos nós,
como sociedade, quebrarmos esse paradigma?

A Revolução Industrial e a Mudança do Lixo


Conseguimos imaginar o que foi a mudança comportamental do homem após a Revolução
Industrial? Até então os resíduos eram produzidos em pequena escala nas casas e no comércio.
Os resíduos gerados pelos artesãos eram, na maioria das vezes, tecido, madeira e outros materiais
que se incorporavam ao solo. Com a chegada das fábricas, esse cenário mudou totalmente, pois
os resíduos passaram a ser gerados em grande escala. Além disso, sua composição passava a ter
materiais com componentes químicos, como óleos, tintas, metais pesados, entre outros
A Revolução Industrial mudou totalmente o comportamento humano em relação à obtenção
de produtos. Os produtos industrializados trouxeram o conceito de facilidade e agilidade. Com
a contínua evolução tecnológica, o homem também foi ganhando a praticidade na obtenção
dos alimentos, vestuários e demais produtos. Porém os produtos industrializados necessitam
de embalagens e isso passou a mudar a característica do lixo doméstico, que era composto
basicamente de lixo orgânico.

A descoberta do plástico e suas consequências residuais


Com a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento da tecnologia, o ser humano passou
a gerar uma quantidade cada vez maior de variedade de resíduos. Mas, quando o ser humano
descobriu o plástico, gerou uma revolução nos tipos de resíduos, pois foi descoberto um tipo
de material com uma estrutura molecular difícil de ser decomposta pelos microrganismos.
O plástico é um polímero produzido a partir do petróleo, que é rico em carbono. O plástico
foi descoberto, em 1860, pelo inglês Alexander Pakers a partir do nitrato de celulosa. Mas a
principal característica do plástico é sua impermeabilidade e sua durabilidade, o que resulta
em baixa degradabilidade, ou seja, é um material resistente principalmente à umidade. Até a
descoberta do plástico, o ser humano utilizava, para guardar alimentos, produtos, remédios
e tudo o mais que necessitasse ser acondicionado, vasilhames feitos de argila, vidro ou aço
na maior parte das vezes. Com a descoberta do plástico, ocorreu uma revolução em todas as
áreas produtivas. Todos os segmentos industriais passaram a utilizar o plástico como principal
matéria para o acondicionamento dos materiais. Conforme o ser humano foi descobrindo
novas composições polímeras, resultando em vários outros tipos de plásticos, as inovações
para o uso destes foi ampliando. Para se ter uma ideia de quanto o plástico faz parte de
nossa vida, basta entrar em um supermercado e ver a quantidade de produtos industrializados
comercializados em embalagens plásticas. Quanto mais nos inserimos nas áreas urbanas, mais
estamos nos envolvendo com o plástico.

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Na tabela a seguir, podemos acompanhar a composição, em porcentagem, dos resíduos
sólidos urbanos na cidade de São Paulo.

Tabela 1 – Variação da composição dos resíduos urbanos na cidade de São Paulo


Composição Gravimétrica dos RSU – São Paulo (%)
Ano
Tipo de Material
1927 1947 1965 1969 1972 1989 1990 1993 1998
Papel e papelão 13,4 16,7 16,8 29,2 25,9 17,0 29,6 14,4 18,8
Trapo e couro 1,5 2,7 3,1 3,8 4,3 - 3,0 4,5 3,0
Plástico - - - 1,9 4,3 7,5 9,0 12,0 29,9
Vidro 0,9 1,4 1,5 2,6 2,1 1,5 4,2 1,1 1,5
Metais e latas 1,7 2,2 2,2 7,8 4,2 3,25 5,3 3,2 3,0
Matéria orgânica 82,5 76,0 76,0 52,2 47,6 55,0 47,4 64,4 69,5

É interessante notar que o plástico entrou na composição somente em 1969 e, em menos


de 30 anos, saltou de 1,9% na composição para 29,9%. Isso é o reflexo do aumento contínuo
do uso do plástico como embalagem de alimentos e outros produtos.
O plástico teria sido uma das melhores invenções tecnológicas se não fosse um agravante: o
processo de decomposição. Até a sua descoberta, a maior parte dos resíduos apresentava um
processo de decomposição num período razoável. Porém o plástico, normalmente, demora
mais de 100 anos para ser degrado. Mas isso não foi empecilho para a humanidade continuar
consumindo mais e mais produtos à base de plástico e as indústrias comercializarem a maior
parte de seus produtos em embalagens plásticas.
Hoje, em qualquer escritório, repartição pública, espaços públicos a que formos, com
certeza, teremos acesso a copos descartáveis de plásticos. A maior parte das festas servem os
comes e bebes em copos e plásticos descartáveis, e todo esse lixo é destinado a aterros e lá
permanecerá por longas décadas.

Linha do tempo dos resíduos sólidos


Pré-História e Idade Média e Idade Contemporânea
Antiguidade Idade Moderna Revolução Industrial

Restos de caças Resíduos que ainda Resíduos com cargas


e cinzas apresentavam grande inorgânicas e maior
quantidade orgânica concentração de
contaminantes

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Classificação dos Resíduos Sólidos

Vamos classificar os resíduos sólidos em quatro grandes grupos, conforme, principalmente,


sua origem: urbanos, industriais, agrícolas e hospitalares. Além dessa classificação, temos,
ainda, os resíduos sólidos provenientes da construção civil e dos portos, aeroportos e terminais
rodoviários. Como resíduos sólidos em si, temos os resíduos radioativos, as lâmpadas
fluorescentes, as pilhas e as baterias e, completando, o lixo tecnológico.
A seguir, vamos conhecer detalhadamente cada tipo desses resíduos.

Resíduos Sólidos Urbanos


Os resíduos sólidos urbanos são os resíduos gerados pelos habitantes dos centros urbanos, cidades
e municípios. Podemos classificar os resíduos urbanos em domiciliares e comerciais. São gerados
em grande quantidade diária. Uma pessoa que vive em área urbana gera em torno de 1,5 kg/dia
de lixo. Isso quer dizer que, numa cidade com 100.000 habitantes, será gerada uma quantidade
diária de 150.000 kg/dia de lixo, ou seja, 150 toneladas de lixo por dia. Se considerarmos que
são utilizados caminhões de lixo com capacidade para 15 toneladas de lixo, vamos precisar de 10
viagens de caminhões de lixo por dia para retirar todo o lixo da cidade. Conforme o acesso aos
produtos industrializados aumenta, aumenta a quantidade de resíduos gerada.
Os resíduos sólidos urbanos – RSU compõem-se, principalmente, de papel e papelão,
restos alimentares, embalagens plásticas, embalagens compostas - como tetra-pack, que tem,
em sua composição, papelão, alumínio e filme -; plásticos, vidros, latas de aço e alumínio e
trapos. Veja que a maior parte desses resíduos pode ser reciclada.
No entanto, a maior parte dos municípios não pratica a coleta seletiva com seus munícipes,
sendo que, praticamente, todos estes resíduos seguem para os aterros sanitários ou, ainda, lixões.
Você sabe como é feita a coleta seletiva no município em que você mora? Você sabe para
onde vai todo o resíduo urbano coletado no seu município? Você já imaginou quanto resíduo
você gera na semana, no mês? Você acha importante que os produtos sejam vendidos com
tantas embalagens?
Aqui cabe um comentário sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 12305)
que trouxe como um grande avanço a distinção entre RESÍDUO e REJEITO. Sendo que o
resíduo deve ter uma DESTINAÇÃO ambientalmente adequada, enquanto o rejeito deve ter
uma DISPOSIÇÃO FINAL ambientalmente adequada.
Esta diferenciação traz uma clareza sobre a proibição do aterramento de resíduos considerados
recicláveis, mesmo em aterros sanitários.
Os aterros sanitários são obrigados a receber e aterrar apenas REJEITOS.
Os RESÍDUOS devem ser encaminhados para reuso, reciclagem ou incorporação em outros
processos produtivos como matéria-prima.
O vídeo disponibilizado no site indicado abaixo traz dados sobre a quantidade de resíduos
gerada no planeta e como podemos repensar isso.

Vídeo: ‘Lixo | Aula Proposta’: https://www.youtube.com/watch?v=ecAQwDt6Xnw

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Resíduos Sólidos Industriais
São considerados resíduos industriais todos aqueles resultantes dos processos industriais.
Existe uma enorme gama de resíduos industriais devido aos vários segmentos industriais
existentes, como metalúrgicas, indústrias químicas e petroquímicas, alimentícias, farmacêuticas,
siderúrgicas, de extração de minérios, entre outros. Para cada tipo de indústria, são gerados
resíduos em todas as etapas dos processos. Esses resíduos industriais são classificados, segundo
a Norma Brasileira Regulamentar – NBR 10.004, como perigosos (classe 1), não perigosos
inertes (classe 2A) e não perigosos não inertes (classe 2B). Dentro dessas três categorias,
temos os resíduos perigosos, que, conforme a NBR 10.004, são assim considerados por
apresentarem uma destas cinco características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade ou patogenicidade. Alguns resíduos, inclusive, podem apresentar mais de uma
dessas características.
Os resíduos industriais não são coletados pelo serviço de coleta do município como
acontece com os resíduos urbanos. Os geradores desses resíduos, no caso as indústrias,
são responsáveis pela correta destinação desses resíduos, ou seja, a indústria deve separar
os resíduos gerados nos seus processos de forma adequada e garantir que sigam para uma
destinação ambientalmente segura.

Resíduos Sólidos Agrícolas


São considerados resíduos agrícolas todos aqueles oriundos dos processos agropecuários.
Alguns exemplos são: restos de colheitas, cascas de grãos, esterco animal, restos de madeira, e
embalagens de ração, adubos, defensivos agrícolas e medicamentos veterinários. As embalagens
dos defensivos agrícolas são um problema crescente, pois são tóxicas e contaminam o meio
ambiente e os operários que manuseiam esses produtos.
No Brasil, é exigida, por lei, a tríplice lavagem das embalagens de produtos químicos agrícolas
com o intuito de minimizar a contaminação do meio ambiente, mas a nova Política Nacional
dos Resíduos Sólidos (Lei Federal 12305) prevê que todas as embalagens de agrotóxicos
sejam encaminhadas para logística reversa, onde os fabricantes são responsáveis pela coleta,
pela reciclagem e pela disposição final ambientalmente adequada. Trata-se de um suporte que
as fabricantes são obrigadas a dar a população e ao comércio que desejarem descartar tais
resíduos perigosos.

Resíduos Hospitalares
Os resíduos hospitalares, também denominados de resíduos de serviços de saúde, têm
como característica principal a patogenicidade. São considerados resíduos contaminantes e
enquadram-se como resíduos perigosos, pois, caso sejam manuseados de forma incorreta,
podem transmitir doenças.
Os resíduos de serviços de saúde – RSS devem ser descartados seguindo normas técnicas
da Agência Nacional da Vigilância Sanitária – (RDC ANVISA 306) e do Conselho Nacional
de Meio Ambiente - CONAMA (Resolução CONAMA 358), que determina que esses resíduos
sejam segregados ainda nas dependências dos hospitais, clínicas e demais locais de saúde,
atendendo às suas características, que podem ser: Classe A infectantes, Classe B químicos,
Classe C radioativos, Classe D comuns, Classe E perfurocortantes.

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Os RSS não são coletados em conjunto com os resíduos urbanos, pois não podem ser
dispostos em aterros ou lixões, os quais ainda são o destino dos resíduos urbanos de muitos
municípios brasileiros. Os resíduos das classes A, B e E devem ser incinerados, da classe C
devem ser manejados conforme as orientações da CNEN (Comissão Nacional de Energia
Nuclear) e da classe D devem ser segregados para disposição final dos rejeitos em aterros
sanitários e dos recicláveis vendidos ou doados para recicladoras.
É muito importante que os RSS sejam segregados na fonte para minimizar os custos de
coleta e disposição final da fração considerada perigosa. Caso todas as classes de RSS sejam
misturadas, todos os resíduos do estabelecimento serão considerados perigosos, incluindo
embalagens limpas, papéis, copos descartáveis, resíduos domésticos. Portanto, esta separação
além de diminuir os riscos de contaminação dos trabalhadores da saúde, da limpeza e do meio
ambiente, é determinante para diminuir os gastos com o pagamento de coleta e de disposição
final de resíduos perigosos.

Resíduos da Construção Civil


Os resíduos de construção, também conhecidos como entulho de obra, compreendem, em
sua maioria, pedras, cimento, madeiramento, vidros e embalagens dos produtos utilizados
nas obras. Esses resíduos, na sua maior parte, são inertes e passíveis de reaproveitamento.
A Resolução CONAMA n. 307/2003 estabelece as principais diretrizes sobre como dispor os
resíduos da construção civil:
· Classe A: recicláveis da construção civil
· Classe B: recicláveis comuns
· Classe C: não recicláveis
· Classe D: perigosos
Vale ressaltar que nem todos os resíduos de construção civil são não perigosos. Verniz,
tintas, amianto, gesso, lâmpadas e alguns outros resíduos são considerados perigosos e devem
ser segregados ainda no canteiro de obras para uma destinação ambientalmente adequada.

Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários


Os resíduos de portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários poderiam ser
considerados resíduos urbanos se não fosse um único detalhe: possível patogenicidade. Isso
significa que o resíduo de uma pessoa infectada que chega a um país ou município, através
de trem, ônibus, navio ou avião, pode provocar a disseminação da doença contaminando a
população local.
Os resíduos desses locais devem ser descartados pelas empresas que gerenciam esses
terminais de forma a prevenir uma possível disseminação de vetores.

Tipos de Resíduos Específicos


Os resíduos, além de serem classificados conforme sua origem, também são classificados
conforme a periculosidade que oferecem ao homem e ao meio ambiente. Ao longo da história
da evolução do homem na Terra, alguns resíduos foram gerados a partir de inovações e
descobertas, contudo sem uma solução imediata para sua correta destinação. A seguir, vamos
conhecer alguns desses tipos de resíduos.

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Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada. Os resíduos fadados a
obrigatoriedade de logística reversa: agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus;
óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de
vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus
componentes. Definição da própria Lei 12305

Resíduo Nuclear ou Lixo Atômico


O resíduo nuclear, também conhecido como resíduo radioativo ou lixo atômico, é todo
dejeto ainda com compostos radioativos resultante das atividades de fissão ou fusão nuclear
empregadas em segmentos como pesquisas, saúde, armas e produção de energia. O resíduo
radioativo, como o nome diz, continua sendo radioativo, o que coloca em risco a saúde
humana e o meio ambiente. Normalmente, a radioatividade desse resíduo demora entre
50 e 100 anos para cessar, o que implica em acondicioná-lo de forma que impeça que
esse resíduo contamine o meio ambiente. A intensidade do lixo atômico é dividida em
três categorias: alta, média e baixa. Todos os resíduos radioativos devem ser manejados
conforme as orientações da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
O Brasil possui somente uma usina de energia nuclear, localizada na cidade litorânea de
Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, mas muitos países utilizam usinas nucleares
como forma de prover energia para o desenvolvimento do país. Porém acidentes nucleares
como o de Chernobyl, na Rússia, e, recentemente, o do Japão motivaram muitos países
europeus a buscarem outras fontes de energia, principalmente energias limpas, como a solar
e a eólica (produzida a partir de moinhos de vento).

Pilhas e Baterias
Outra grande invenção do homem foram as pilhas e as baterias, porém, novamente, temos
problemas com seu descarte devido à composição dessas à base de metais como chumbo
e cádmio. Quando uma pilha é lançada no solo, com as chuvas, o material que a compõe,
no caso metais pesados, é levado para camadas mais profundas do solo, atingindo o lençol
freático e contaminando-o, mas a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei Federal
12305) prevê que todas as pilhas e baterias descartadas sejam encaminhadas para logística
reversa, onde os fabricantes são responsáveis pela coleta, pela reciclagem e pela disposição
final ambientalmente adequada. Trata-se de um suporte que as fabricantes são obrigadas a dar
a população e ao comércio que desejarem descartar pilhas e baterias.

Lâmpadas Fluorescentes
Em 1880 começou a ser comercializada a lâmpada incandescente – sim, aquela lâmpada
com um filamento dentro de um bulbo de vidro com vácuo - graças a Thomas Edison, que a
aperfeiçoou a partir de várias outras que vinham sendo elaboradas há quase um século. Essa
lâmpada, foi usada por toda a população da Terra por mais de 100 anos, mas, como tudo
pode ser aperfeiçoado, as lâmpadas foram sendo aperfeiçoadas, buscando, principalmente,
um consumo menor de energia.

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Nessa busca por um melhor desempenho energético, passaram a ser desenvolvidas lâmpadas
com componentes como sódio e mercúrio.
Atualmente, no Brasil, a lâmpada incandescente desenvolvida por Thomas Edison não é
mais fabricada por ordem legal, e foi substituída pela lâmpada fluorescente, que contém gás
de mercúrio, um componente tóxico. Quando essas lâmpadas são lançadas ao solo e, assim,
quebradas, esse gás de mercúrio é inalado pelas pessoas que possam estar à volta. Além disso,
as partículas desse mercúrio depositam-se no solo, contaminando este e, posteriormente,
o lençol freático, mas a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei Federal 12305)
prevê que as lâmpadas descartadas sejam encaminhadas para reciclagem ou para o sistema
de logística reversa, onde os fabricantes são responsáveis pela coleta, pela reciclagem e pela
disposição final ambientalmente adequada. Trata-se de um suporte que as fabricantes são
obrigadas a dar a população ou a construtoras que desejarem descartar lâmpadas.

Lixo Tecnológico
Podemos entender como lixo tecnológico todos os equipamentos eletroeletrônicos que
perderam sua utilidade. Atualmente, temos uma infinidade de equipamentos eletrônicos e o
acesso a eles é possível a quase todas as classes sociais. Quanto mais avanços tecnológicos
surgem, mais aparelhos em desuso são descartados. Hoje, temos no Brasil uma proporção
de, praticamente, dois celulares para cada habitante. Esses equipamentos, em média, tornam-
se obsoletos em dois ou três anos. O maior problema de equipamentos como celulares e
computadores portáteis, “notebooks”, são as pilhas que contêm chumbo e cádmio. Mas as
placas eletrônicas desses equipamentos também levam, em sua composição, metais pesados.
Todo esse lixo tecnológico também acaba sendo lançado em aterros e lixões, provocando a
contaminação ambiental, mas a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei Federal 12305)
prevê que todo resíduo tecnológico seja passível de logística reversa, onde os fabricantes são
responsáveis pela coleta, pela reciclagem e pela disposição final ambientalmente adequada.
Trata-se de um suporte que as fabricantes são obrigadas a dar a população que desejar descartar
algum produto eletroeletrônico.

Pneus
O pneu tem a borracha como principal componente, material não necessariamente tóxico,
mas que apresenta tempo indeterminado para sua decomposição, e isso resulta num problema
de espaço. Quando queimados liberam grandes quantidades de gases tóxicos compostos de
enxofre, causando poluição do ar e danos a saúde da população. Além disso, pneus largados
no solo, com as chuvas, são excelentes criadouros de mosquitos vetores de doenças, como a
dengue, por exemplo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12305) prevê que
os pneus devem participar do sistema de logística reversa, onde os fabricantes são responsáveis
pela coleta, pela reciclagem e pela disposição final ambientalmente adequada. Trata-se de um
suporte que as fabricantes são obrigadas a dar a população ou ao comércio que desejarem
descartar pneus inservíveis.

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Resíduos e os Impactos na Saúde e no Meio Ambiente

Não existe geração de resíduo sem impacto ambiental. Mesmo que o resíduo ou lixo não
apresente nenhum componente que possa causar contaminação, de qualquer modo, ele vai
ocupar um espaço para sua destinação/decomposição.
Na tabela a seguir, podemos ver tipos de resíduos e os principais impactos que provocam
no meio ambiente e na saúde humana.

Tipo de Resíduo Impactos


Contaminação dos solos
Contaminação do ar
Resíduos urbanos Contaminação do lençol freático
Proliferação de doenças através de vetores como ratos, baratas, moscas.
Contaminação de pessoas por doenças transmissíveis pela patogenicidade dos resíduos.
Contaminação dos solos
Contaminação do ar
Resíduos industriais Contaminação do lençol freático
Intoxicação de pessoas através do manuseio
Contaminação dos solos
Contaminação do ar
Resíduos de Serviços Contaminação do lençol freático
de Saúde Intoxicação através do manuseio.
Contaminação de pessoas por doenças transmissíveis pela patogenicidade dos resíduos.
Contaminação radioativa dos resíduos de pesquisas e tratamentos por radioatividade.
Contaminação dos solos
Resíduos agrícolas Contaminação do lençol freático
Intoxicação de pessoas através do manuseio
Contaminação dos solos
Contaminação do lençol freático
Resíduos nucleares Contaminação do local
Contaminação das pessoas que os manusearem
Contaminação dos solos
Pilhas e Baterias Contaminação do lençol freático
Contaminação dos solos
Lâmpadas Contaminação do lençol freático
fluorescentes Intoxicação de pessoas através do manuseio
A entrevista, disponível no site indicado abaixo, relata os impactos gerados pela gestão dos
resíduos na Baixada Santista no Estado de São Paulo. Essa entrevista mostra um exemplo da
destinação de resíduos urbanos e industriais de várias outras regiões do Brasil.

Aula 5: Resíduos sólidos urbanos e áreas contaminadas


Entrevista com Alfésio Luís Ferreira Braga:
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=3516

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Considerações finais

Vimos, nesta unidade, que os resíduos sólidos sempre ocuparam um lugar muito próximo
ao homem, visto que é o resultado da maior parte das atividades humanas. Os resíduos, ao
longo da história da humanidade na Terra, foram sofrendo mudanças em decorrência dos
avanços tecnológicos e de mudanças nos hábitos dos seres humanos. Com a descoberta do
plástico, essa mudança foi mais enfática, pois surgia um material cuja decomposição é mais
complexa em relação aos resíduos iniciais orgânicos. Atualmente, o plástico é amplamente
usado pela população, sendo que seu principal destino, na maior parte das cidades brasileiras,
são os aterros ou, ainda, os lixões.
Os resíduos têm diferentes origens: urbanos, aqueles oriundos das residências e comércio;
industriais, resultantes dos processos industriais; agrícolas, produzidos pelas atividades
agropecuárias; hospitalares, também conhecidos como resíduos de serviços de saúde, o quais
são produzidos em hospitais, clínicas, postos de saúde, entre outros; e, por último, resíduos
de portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários, que apresentam o risco à saúde
devido à sua característica de patogenicidade.
Com a evolução tecnológica, o homem foi se deparando com a geração de novos resíduos,
como: lixo radioativo, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, lixo tecnológico e pneus.
A geração desses resíduos obrigou o homem a buscar soluções para o seu manuseio e descarte.
Importante lembrar que essas soluções, muitas vezes, foram sendo necessárias após o homem
se deparar com consequências, por vezes desastrosas, para o meio ambiente e a saúde do
homem devido à destinação incorreta dada a esses resíduos.

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Material Complementar

Não deixe de consultar as seguintes indicações para saber mais sobre os assuntos abordados
nesta unidade:

Vídeos:
Aula 5: Resíduos sólidos urbanos e áreas contaminadas Entrevista com
Alfésio Luís Ferreira Braga
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=3516

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Unidade: A Evolução Humana e os Resíduos Sólidos

Referências

BORGES, A. N. O lixo atômico. Jornal “O Popular” de Goiânia. Ed 15/07/2011. http://


www.pucgoias.edu.br/ucg/prograd/graduacao/home/secao.asp?id_secao=6091&id_
unidade=43 Acessado em abr/2015.
EIGENHEER, E. M. A história do lixo – a limpeza urbana através dos tempos. Ed.
1. Campus. Rio de Janeiro, 1993.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. Planeta do Brasil. São
Paulo, 2007.
JARDIM et al. Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 1ª ed. IPT - Instituto de
Pesquisas Tecnológicas. CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem. São Paulo, 1995.
NBR 10.004 Resíduos Sólidos – Classificação. Ed. 2. ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2004.
SANCHEZ, G. A lâmpada de Thomas Edison. Aventuras na História. 2007. http://
guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/lampada-thomas-edison-435133.shtml
Acessado em abr/2015.
SOARES, H. Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Universidade Federal de Juiz de Fora.
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Juiz de Fora, 2012.

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