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CICANASTRA

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TERMO DE REFERÊNCIA

1. OBJETO

1.1 Concorrência para contratação de empresa especializada para elaboração de


Planos de Saneamento Básico, Resíduos Sólidos e Resíduos de Saúde para os
municípios credenciados no Consórcio Intermunicipal da Serra da Canastra, Alto São
Francisco e Médio Rio Grande - CICANASTRA.

1.2 Da condição detalhada do objeto:

1.2.1 Para a execução dos serviços a empresa especializada deve ser regularizada e
licenciada pelos órgãos competentes, para a elaboração de Planos de Saneamento
Básico, Resíduos Sólidos e Resíduos de Saúde para órgãos públicos em conformidade
com as legislações vigentes e aplicáveis ao objeto, com emissão da respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

2. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal determinou, como regra geral, ser obrigatório por parte da
administração pública realizar licitação para contratar obras e serviços, realizar compras e
promover alienações, a fim de assegurar igualdade de condições a todos os concorrentes e
alcançar a propostas mais vantajosa pelo poder público, tanto do ponto de vista técnico
quanto do financeiro (art. 37, inc. XXI).

Os consórcios públicos, de natureza jurídica de direito público ou privado, estão


obrigados às normas que regem a realização de licitação e celebração de contratos
administrativos, conforme previsto no art. 6º, §2º, da Lei 11.107/2005 e art. 7º, §1º, do
Decreto 6.017/2007.

Dentre tantas finalidades possíveis, o consórcio público pode ser constituído visando à
realização de licitações conjuntos, o que resultará na otimização de procedimentos
burocráticos e economia de recursos e, assim, os consórcios públicos podem realizar
licitação cujo edital preveja contratos a serem celebrados pelos entes consorciados.

O fator positivo que mais se destaca é a otimização de procedimentos burocráticos e


economia de recursos para os Entes consorciados e que nesse contexto o consórcio atua
como órgão gerenciador com amparo técnico e logístico para os seus consorciados,
responsabilizando-se pela condução e gerenciamento do procedimento licitatório. Outra
que se destaca também como vantajosidade relevante é o critério para a adesão ao certame,
sendo que os entes consorciados não estão obrigados a promoverem a contratação, caso
não lhes seja conveniente.

E sendo assim, ao Cicanastra compete-lhe tanto a consolidação das informações


relativas à estimativa e o total de consumo dos municípios, como a elaboração dos termos
de referências e projetos básicos encaminhados para atender aos requisitos de padronização
e racionalização.

A Lei 11.107/2005, que dispõe sobre normas gerais de contratações de consórcios


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públicos, autoriza os Entes Consórciados a celebrar adesões com o Consórcios


Municipais, tendo como objeto a elaboração, revisão, atualização ou consolidação de
planos municipais integrados ou específicos de saneamento básico, nos termos dos
incisos do artigo 2º da Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007.

Preliminarmente registramos que durante a elaboração dos planos municipais dos


serviços de saneamento foi constatado pelos técnicos envolvidos nos trabalhos que, em
alguns municípios, determinados planos existentes não mais atendiam às necessidades da
prestação dos serviços, bem como parâmetro para o desenvolvimento dos trabalhos no
âmbito da FUNASA, com base nas disposições do contrato de programa, celebrado entre
os municípios e o ente responsável pela prestação desses serviços públicos.

Outro aspecto relevante é que a maioria dos municípios não dispunha de equipes
técnicas necessárias para a revisão, a atualização, a complementação dos dados e análises
técnicas do conteúdo apresentado, bem como, de recursos financeiros e de estrutura
gerencial, necessitando, assim, em todas as etapas dos trabalhos do apoio efetivo do
Estado. Portanto, a alternativa consistente oferecida aos entes consórciados irá contribuir
para a melhoria das condições de planejamento e gestão dos serviços de saneamento.

Assim, os Entes Consorciados, no exercício de sua competência, executará os


trabalhos obedecendo a critérios de eficácia e de eficiência técnica e econômica,
seguindo as diretrizes estabelecidas:

 Realizar ações conjuntas do Estado e Municípios, garantindo a prestação dos


serviços de saneamento básico de forma articulada com as demais políticas
públicas correlatas ao setor, a fim de promover o adequado desenvolvimento
sustentável dos Municípios e a melhoria da qualidade de vida da população;
 Investir em saneamento, com planejamento, critérios, eficiência, de forma
articulada com as questões ambientais, de recursos hídricos e de desenvolvimento
urbano, é condição essencial para potencializar o impacto dos investimentos a
serem realizados e proporcionar o acesso da população, a um dos serviços públicos
essências que têm mais forte relação com saúde pública, qualidade de vida e
também ao meio ambiente;
 Revisar/atualizar tendo como diretriz articular os objetivos, as metas, os
instrumentos e os indicadores de avaliação para a prestação de serviços públicos de
saneamento básico, no caso, para os serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de saúde, e
também, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, e que devem ser
referência aos titulares dos serviços e os demais órgãos envolvidos;
 Regular e fiscalizar a prestação dos serviços de abastecimento de água potável
e esgotamento sanitário, delegado com base nas disposições do contrato de
programa e/ou dos respectivos planos municipais. O conteúdo dos planos impacta
diretamente nos contratos de programa e/ou contrato de prestação de serviços
públicos regulados e fiscalizados pela ARSESP e, que a Lei Federal nº
11.445/2007 estabeleceu expressamente a competência para que as agências de
regulação verifiquem o cumprimento dos planos de saneamento por parte dos
prestadores de serviços (art. 20, parágrafo único);

Como já estabelecido pela diretoria do Consorcio, os recursos financeiros são de


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responsabilidade dos Entes Consorciados e darão cobertura às despesas previstas para


esta contratação para finsde execução dos trabalhos descritos neste Termo de Referência.

3. JUSTIFICATIVA

A Elaboração/Revisão/Atualização dos Planos Municipais, se insere no contexto


institucional vigente, decorrente da edição da Lei federal nº 11.445/07, principalmente
no artigo 19, que prevê a revisão /atualização a cada 04 anos, regulamentada pelo
Decreto nº 7.217/10, e demais legislações correlatas.

Esta Lei disciplina a prestação de serviços de saneamento, exigindo a segregação


das funções de regulação e fiscalização da prestação dos serviços, além de estabelecer
novas bases para a relação entre prestadores e poder concedente. Associada a estas
diretrizes, a legislação definiu novos contornos para o relacionamento entre Estado,
Municípios e prestadores de serviços, dispondo sobre o conteúdo e o formato dos
convênios de cooperação e contratos de programa a serem firmados.

O cumprimento do estabelecido demanda a elaboração, pelos titulares dos serviços


de saneamento, de planos de longo prazo, compatibilizados com os planos de bacias
hidrográficas, que considerem a viabilidade econômica de sua prestação. Esta
determinação se constitui em requisito básico tanto para a delegação da prestação dos
serviços desaneamento, como para a obtenção de recursos financeiros federais.

A necessidade de manutenção de um nível de investimento compatível com os


objetivos da política estadual para o setor também é uma prioridade de governo. Para que o
Município, o Estado ou os prestadores de serviços tenham acesso às fontes de recursos
federais, ou mesmo para captação em novas fontes, é imprescindível atender aos
dispositivos da Lei nº 11.445/07.

4. OBJETIVO

O objetivo deste Termo de Referência é dar subsídios à elaboração, revisão,


atualização de planos municipais para os serviços de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de saúde, e também, drenagem e
manejo das águas pluviais urbanas, em municípios credenciados no Consórcio
Cicanastra, conforme previsto no artigo 19, parágrafo 4º da Lei federal nº 11.445/2007,
que prevê a revisão dos planos a cada 04 (quatro) anos.

5. DA REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO PELO CONSÓRCIO

5.1. É próprio de consórcios públicos a realização de licitação que atenda a todos os


municípios consorciados conforme dispõe a Lei nº 11.107, de 2005 no sentido de que “os
consórcios públicos poderão realizar licitação da qual, nos termos do edital, decorram
contratos administrativos celebrados por órgãos ou entidades dos entes da Federação
consorciados” para obtenção, em especial do chamado “ganho de escala”, ou seja, a
obtenção de propostas mais vantajosas para cada ente consorciado em decorrência de
licitação realizada conjuntamente, baseando-se nos postulados econômicos de oferta e
demanda (quanto maior a demanda, menor o preço) e essa é a lógica desenvolvida neste
Termo de Referência a qual deve ser respeitada no edital, pois, quanto maiores as
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quantidades de um mesmo serviço desenvolvido por vários municípios menores serão os


preços.

6. PRESSUPOSTO

6.1. Participação dos municípios

O Município deverá designar técnicos que comporão o Grupo Executivo Local


(GEL), bem como solicitar ao órgão responsável pela prestação dos serviços no
município, que designe um representante, que conjuntamente ficarão responsáveis pelo
fornecimento de dados e informações, acompanhamento, participação, analise e
aprovação do Relatório submetido à apreciação do GEL, na forma e nos prazos
estabelecidos no instrumento.

Assim, o GEL e o representante do orgão responsável pela concessão dos serviços,


disporão do prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data da
entrega formal para efetuar observações e solicitar correções ou alterações que repute
pertinentes.

A ausência de manifestação do GEL e/ou do orgão responsável pela concessão dos


serviços, até o término desse período será considerada como aprovação integral e tácita
do relatório submetido à sua apreciação, independentemente de qualquer outra
providência ou confirmação do GEL.

6.2. Viabilidade econômico-financeira e diagnóstico das estruturas organizacionais


municipais.

Um aspecto relevante a ser considerado pela CONTRATADA, no que diz respeito


à viabilidade econômico-financeira, é a capacidade de pagamento pela população de
baixa renda verificada pelos dados do IBGE (Censo 2022) quanto aos rendimentos dos
chefes de famílias. A projeção das despesas e investimentos deve ser feita para cada um
dos serviços considerados.

O estudo das estruturas organizacionais e do aparato legal de cada Município faz-se


necessário, pois de acordo com o formato institucional da prestação dos serviços
existentes, poderão ser avaliados e propostos novos arranjos e/ou estruturas
organizacionais reunindo parte ou a totalidade dos serviços.

A partir da projeção do perfil dos programas, projetos e ações, e das estimativas de


custos e investimentos necessários para sua implantação, a
elaboração/revisão/atualização dos Planos Municipaias deverá apontar as possíveis fontes
de captação de recursos como: financiamento não reembolsáveis, antecipação de receitas
tarifárias, empréstimos, parcerias público-privadas – PPP e investimentos privados, entre
outros.

6.3. Estudo de demandas


O estudo de demandas, que tem por objetivo determinar as intervenções necessárias
em função da população atual e da projeção de crescimento demográfico para um
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horizonte de planejamento de 20 (vinte) anos, deverá utilizar como referência o “Termo


de Referencia para a elaboração de plano municipal de saneamento basico” e “Termo
de Referencia para a revisão de plano municipal de saneamento básico”, elaborado pela
Fundação Nacional de Saúde - FUNASA.

Os estudos deverão levar em conta articulação com as políticas de desenvolvimento


urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção
ambiental, de promoção da saúde, de recursos hídricos e outras de interesse social
relevante, destinadas à melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico
seja fator determinante.

6.4. Características dos Planos Municipais de Saneamento Básico.

6.4.1. Os estudos para elaborar/revisar/atualizar o(s) Plano(s) Municipal (ais) devem


ser desenvolvidos em estreita colaboração com os municípios credenciados, por
meio dos representantes indicados pelo Prefeito para o GEL e, envolvendo de
maneira articulada tanto os responsáveis pela formulação das políticas públicas
municipais como os responsáveispela prestação dos serviços públicos de
saneamento.
6.4.2. Para facilitar o diálogo entre os componentes partícipes desse processo e
agilizar as etapas de aprovação de produtos, a CONTRATADA poderá utilizar a
internet ou outra plataforma de comunicação como instrumento de trabalho
colaborativo.
6.4.3. Os estudos deverão abranger a totalidade do território municipal,
identificando todas as localidades como distritos e comunidades rurais a serem
atendidas pelo sistema público de saneamento básico, sejam eles integrados ou
isolados. Apresentando um diagnóstico setorial.
6.4.4. O horizonte de planejamento a ser considerado será de 20 (vinte) anos, com
revisão a cada quatro anos, de acordo com a legislação.
6.4.5. As elaborações/revisões/atualizações dos Planos devem estar adequadas às
disposições da legislação e normas em vigor, em especial no que se refere à política
nacional e estadual de saneamento, de recursos hídricos, de meio ambiente e de
desenvolvimento urbano e regional.

7. PRODUTOS E PRAZOS

7.1. Os produtos que comporão a elaboração/revisão/atualização dos Planos


Municipais, devem ser direcionados de acordo com os serviços definidos para os
municípios relacionados no Item 8.2.2 deste Termo de Referência, e abranger os
seguintes aspectos:

7.1.1. Diagnóstico da situação considerada e do impacto dos elementos avaliados nas


condições de vida da população, utilizando sistemas de indicadores sanitários,
epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as possíveis causas de
situações de deficiências detectadas;
7.1.2. A estrutura organizacional e os aspectos legais pertinentes ao serviço estudado;
7.1.3. Os aspectos sociais e econômicos;
7.1.4. As projeções de crescimento demográfico;
7.1.5. As estatísticas vitais e de saúde;
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7.1.6. Diagnóstico(s) setorial(is) compreendendo o(s) serviço(s) envolvido(s);


7.1.7. Projeção(s) e prognóstico(s) para o(s) diagnóstico(s) setorial(is) realizado(s);
7.1.8. Definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo, com vistas à
universalização do (s) serviço(s) estudado(s), observando a compatibilidade com os
demais planos setoriais existentes;
7.1.9. Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e metas
propostos, identificando as possíveis fontes de financiamento;
7.1.10. Ações para emergências e contingências;
7.1.11. Identificar as situações em que não haja capacidade de pagamento dos
usuários e indicar solução para atingir as metas de universalização;
7.1.12. Programação físico-financeira e proposta de arranjo institucional para a
implantaçãodas intervenções definidas;
7.1.13. Estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da
prestação universal e integral dos serviços, conforme proposta técnica definida no
plano;
7.1.14. Programação e critérios de revisão e atualização;
7.1.15. Indicadores, mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da
eficiência e eficácia das ações programadas e para controle das metas e seu
cumprimento;
7.1.16. Relatório síntese do produto final com comparativo entre o plano
existente e a nova proposta com as devidas justificativas.
7.2. Preliminarmente, os produtos deverão ser entregues, em forma de minuta, para
análise e deverão ter sua numeração por linha, para facilitar a identificação das
observações/alterações/sugestões que se fizerem necessárias, pela Coordenadoria de
Saneamento. Ao final, após a aprovação, o material produzido deverá ser entregue:

7.2.1. 01 (uma) via impressa e 01 (uma) via digital, para cada um dos municípios
contemplados neste Termo de Referência;
7.2.2. 01 (uma) via impressa de cada produto e 01 (uma) digital para a
CONTRATANTE – CICANASTRA de todos os municípios contemplados neste
Termo de Referência;

7.3. Todo material produzido, a ser entregue, deverá ser editável com software para textos,
tabelas, gráficos, planilhas, e também apresentar mapas, cartas, plantas, cartogramas, perfis
topográficos, imagens e ortofotos georreferenciadas e editadas em software compatível
com o ArcGis 9.2 (arquivos abertos). Estes documentos deverão também ser consolidados
em software Acrobat (arquivos PDF).

7.4. Etapa 1 (E1) – Plano detalhado de trabalho

O conteúdo deste relatório deverá permitir uma análise compreensiva e abrangente de


todo trabalho a ser realizado, o que engloba a descrição dos serviços, a serem atendidos, a
metodologia a ser adotada, a descrição detalhada e duração das atividades a serem
desenvolvidas e seu encadeamento lógico, o cronograma para execução dos serviços, a
identificação da equipe técnica e respectivo organograma, a descrição detalhada das
atividades e respectivo fluxograma.

Prazo: Até 1 (um) mês a partir da emissão da ordem de serviço


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7.5. Etapa 2 (E2) – Elaboração / Revisão / Atualização dos Planos Municipais

A empresa Contratada deverá analisar os planos existentes, fornecidos pelos


Municípios, como base para a elaboração/revisão/ atualização dos tópicos abaixo.

Fase 1 (F1) - Plano de Mobilização Social (PMS):

1.1. O Plano de Mobilização Social (PMS) consiste na definição do processo de


mobilização e participação social, estabelecendo a sequência cronológica das etapas
subsequentes e as metodologias para implementação das atividades, incluindo a
realização da Audiência Pública Final.

1.2. A Comunicação Social compreende a divulgação do processo, abrangendo as


formas e canais de comunicação utilizados, bem como estratégias para estimular a
participação da sociedade no planejamento, fiscalização e regulação dos serviços de
saneamento básico.

Fase 2 (F2) – Inventário e Diagnóstico Situacional:

2.1. Inventário: O inventário consiste em uma história sistematizada dos planos e


ações do município, abrangendo o passado até a data de ontem. Compreende o
histórico das ações relacionadas à água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem pluvial do
município, bem como a análise do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB)
existente.

2.2. Diagnóstico Situacional: O diagnóstico situacional refere-se à análise da


condição atual do município em relação ao saneamento básico. Inclui a avaliação da
prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e
no meio ambiente, bem como a caracterização institucional da prestação dos serviços e
a capacidade econômico-financeira e de endividamento do Município. Além disso,
abrange a caracterização geral do município, situação institucional, situação
econômico-financeira, desenvolvimento urbano e habitação, meio ambiente e recursos
hídricos (considerando o lago de Furnas como corpo receptor), saúde, sistema de
abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, sistema de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, e sistema de drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas.

Observação: O inventário/diagnóstico do sistema de abastecimento deverá fornecer


detalhes minuciosos de todo o sistema, desde a captação até a distribuição final.

Fase 3 (F3) - Prognósticos, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas:

3.1. Os prognósticos consistem nas previsões para o município a partir de amanhã até
o término do prazo do estudo, considerando a universalização dos serviços de
saneamento básico. São estabelecidos objetivos e metas a serem alcançados.

3.2. As seguintes questões são abordadas:

3.2.1. Modelo de gestão dos serviços de saneamento básico;


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3.2.2. Projeções de demanda dos serviços públicos de saneamento básico;


3.2.3. Modelo de fiscalização e regulação dos serviços locais de
saneamento básico;
3.2.4. Estimativa das demandas por serviços de saneamento básico ao
longo de todo o período do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB);
3.2.5. Definição das responsabilidades dos serviços de saneamento básico
abordados no PMSB;
3.2.6. Alternativas para atender às demandas dos quatro eixos dos serviços
de saneamento básico, de acordo com as exigências da Lei 11.445/07,
14.026/20, 12.305/10, 9433/07 e as normas CONAMA 357/430 e 274;
3.2.7. Estabelecimento de objetivos e metas a serem alcançados com a
implementação do PMSB;
3.2.8. Análise da viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação
dos serviços, levando em consideração os cenários dos objetivos, metas,
programas, projetos e ações;
3.2.9. Estudo populacional para um período de 35 anos, com o objetivo de
garantir à população e ao município uma infraestrutura capaz de atender às
necessidades da população e proporcionar condições para atrair indústrias e
serviços, gerando emprego e renda para a população;
3.2.10. Análise do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica para
estruturação do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) nos entes
consorciados.

Fase 4 (F4) - Programas, Projetos e Ações, e Definição das Ações para


Emergência e Contingência:

4.1. Nesta fase, busca-se estabelecer a espacialização ao longo dos 35 anos do estudo
por meio de um cronograma físico-financeiro, preferencialmente utilizando a
ferramenta de qualidade 5W e 2H. São concebidos os programas, projetos e ações
necessários para alcançar os objetivos e metas do Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB), além de definir as ações para emergência e contingência.

4.2. As seguintes questões são consideradas:

4.2.1. Ações imediatas;


4.2.2. Ações prioritárias (critério de Pareto);
4.2.3. Programação das ações do PMSB;
4.2.4. Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB;
4.2.5. Mecanismos para a avaliação sistemática dos indicadores de eficácia,
eficiência e efetividade das ações programadas;
4.2.6. Atendimento de demandas temporárias;
4.2.7. Atendimento e operação em situações críticas;
4.2.8. Planejamento de planos de riscos para garantir a segurança da água.

Fase 5 (F5) - Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação Sistemática da


Eficiência, Eficácia e Efetividade das Ações Programadas:
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5.1. Nesta fase, são estabelecidos os mecanismos e procedimentos de controle social e


os instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e
efetividade das ações programadas. São considerados os seguintes elementos:

5.1.1. Indicadores de interesse, como os provenientes do Sistema Nacional


de Informações sobre Saneamento (SNIS), Sistema Estadual de Informações em
Saneamento (SEIS), indicadores de desempenho da Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e da Associação Internacional de
Água (IWA);
5.1.2. Critérios para avaliação dos resultados do Plano Municipal de
Saneamento Básico (PMSB) e suas ações;
5.1.3. Estruturação local da fiscalização e regulação no âmbito da Política
de Saneamento Básico Municipal, além do acompanhamento das ações do
PMSB;
5.1.4. Consideração essencial das Normas Brasileiras Regulamentadoras
(NBR) ISO 24.510, 24.511 e 24.512.

Fase 6 (F6) - Audiência Pública, Minuta do PMSB, Proposta de Anteprojeto,


Marco Regulatório, Fiscalização e Avaliação do Serviço Adequado:

6.1. Conferência Municipal (Audiência Pública) de Saneamento para Apreciação


do PMSB: Realização de uma Conferência Municipal de Saneamento, por meio de
uma Audiência Pública, para que seja apreciado o Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB). Nesse processo, é necessário incluir a análise das propostas
apresentadas pela sociedade civil, com vistas a incorporá-las ao texto do PMSB,
quando pertinente.

6.2. Minuta do PMSB: Elaboração da minuta do Plano Municipal de Saneamento


Básico (PMSB) para ser apreciada pela contratante. Essa minuta deve conter todas as
etapas e produtos desenvolvidos no processo de elaboração do PMSB.

6.3. Proposta de Anteprojeto de Lei ou Minuta de Decreto: Elaboração de uma


proposta de anteprojeto de lei ou minuta de decreto para a aprovação da Política e do
Plano Municipal de Saneamento Básico. É importante observar que a Política
Municipal de Saneamento Básico deve ser revisada e votada na Câmara Municipal, no
mínimo, três meses antes da apresentação da minuta do PMSB.

6.4. Estudo da Situação Institucional dos Serviços: Realização de um estudo da


atual situação institucional dos serviços de saneamento, envolvendo a análise de todos
os aspectos do contrato celebrado entre o Município e a COPASA. Esse estudo deve
abranger as disposições referentes à extinção do vínculo e reversão dos bens da
concessão, bem como as condicionantes de extinção. Será emitido um Parecer Técnico
com os procedimentos a serem adotados pelo Município. Esse estudo deve contemplar
os seguintes elementos:

6.4.1. Levantamento e análise da legislação aplicável que define as


políticas federal, estadual, municipal e regional sobre saneamento básico,
desenvolvimento urbano, saúde e meio ambiente;
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6.4.2. Normas de fiscalização e regulação, com a identificação do ente


responsável, meios e procedimentos para sua atuação;
6.4.3. Identificação e análise da estrutura existente, incluindo a descrição
de todos os órgãos e a capacidade institucional para a gestão dos serviços;
6.4.4. Avaliação dos canais de integração e articulação intersetorial, bem
como sua inter-relação com outros segmentos, como desenvolvimento urbano,
habitação, saúde, meio ambiente e educação;
6.4.5. Identificação de programas locais de interesse do saneamento básico
nas áreas de desenvolvimento urbano, habitação, mobilidade urbana, gestão de
recursos hídricos e meio ambiente;
6.4.6. Identificação das redes, órgãos e estruturas de educação formal e não
formal, com avaliação da capacidade de apoiar projetos e ações de educação
ambiental combinados com os programas de saneamento básico;
6.4.7. Identificação e avaliação do sistema de comunicação local e sua
capacidade de difusão das informações e mobilização sobre o PMSB;
6.4.8. Análise de programas de educação ambiental e de assistência social
em saneamento;
6.4.9. Características do órgão operador local/prestador do serviço, como
nome, data de criação, serviços prestados e modelo de gestão (público municipal
ou estadual, privado, cooperativo, etc.). Também devem ser fornecidas
informações sobre a concessão para exploração dos serviços de saneamento
básico no município, incluindo o detentor atual da concessão, data de término e
instrumento legal que regula essa concessão;
6.4.10. Informações sobre os recursos humanos alocados nos serviços de
saneamento básico, incluindo o número de empregados, discriminação por níveis
de formação, tipo de função (técnicos, operacionais, administrativos,
terceirizados, estagiários, bolsistas) e informações sobre planos de capacitação,
planos de cargos e salários, e planos de demissão.

Observação: Deve-se seguir as orientações da FUNASA ou de outros órgãos oficiais.

6.5. Marco Regulatório, Fiscalização e Avaliação do Serviço Adequado:


Definição do marco regulatório, modelo, fiscalização e avaliação do serviço adequado,
além do regulamento dos serviços. As diretrizes a serem observadas incluem:

6.5.1. Definição dos indicadores de prestação dos serviços de saneamento a


serem seguidos pelo prestador dos serviços;
6.5.2. Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e
níveis de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços;
6.5.3. Definição dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e
administrativos necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento
do PMSB;
6.5.4. Mecanismos para a divulgação do PMSB no município, assegurando
o pleno conhecimento da população;
6.5.5. Mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,
monitoramento e avaliação do PMSB.
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6.6. Análise de Viabilidade: Realização de uma análise de viabilidade, que


inclui a análise econômico-financeira por fluxo de caixa descontado e a análise dos
riscos existentes, bem como as ações e condições de mitigação. Essa análise deve
contemplar os seguintes elementos:

6.6.1. Levantamento e avaliação da capacidade econômico-financeira do


Município frente às necessidades de investimento e sustentabilidade econômica
dos serviços;
6.6.2. Análise geral da sustentabilidade econômica da prestação dos
serviços de saneamento básico, considerando a política e o sistema de cobrança,
as dotações do orçamento geral do município, as fontes de subvenção, os
financiamentos e outras fontes de receitas e despesas;
6.6.3. Descrição do sistema financeiro, incluindo a política tarifária e as
estruturas tarifárias vigentes, além das séries históricas dos últimos três anos de
receitas operacionais diretas (taxas e/ou tarifas) e indiretas (venda de serviços,
multas, etc.), receitas não operacionais (aplicações financeiras, venda de ativos,
etc.), despesas de exploração, serviço da dívida e orçamento anual de custos e
investimentos;
6.6.4. Avaliação da capacidade de endividamento e a disponibilidade de
linhas de financiamento que contemplem o município e seus projetos e ações;
6.6.5. Análise da necessidade de destinação de recursos orçamentários, do
prestador e/ou do município, para viabilizar a adequada prestação e manutenção
dos serviços, conforme o PMSB.

6.7. Levantamento dos Bens Reversíveis: Realização de uma avaliação técnico-


operacional dos sistemas existentes, com o levantamento dos bens reversíveis. Com
base nessas informações, os consultores deverão propor Planos de Metas e de
Investimentos para os sistemas, em um horizonte de longo prazo (PMSB). Esses
planos devem estabelecer padrões quantitativos e qualitativos de prestação dos
serviços, visando à expansão, modernização e melhoria da eficiência. O Plano de
Investimentos também deve incluir recomendações para a universalização dos serviços
de água e esgoto, eliminação de passivos ambientais e um cronograma físico-
financeiro de implantação das intervenções propostas, bem como indicação de fontes
alternativas de financiamento.

6.8. Assessoria na Fase de Audiência Pública: Prestação de assessoria durante a fase


de audiência pública para apresentação à sociedade do modelo a ser implantado e
revisão dos estudos com base nos resultados da consulta pública. A empresa
contratada deve responder a questionamentos técnicos sobre os serviços realizados
pela sociedade durante a audiência pública. Após a realização da audiência pública, a
empresa contratada deve fazer as alterações técnicas necessárias no relatório
preliminar do PMSB com base nos resultados da consulta e audiência pública.

Os trabalhos a serem desenvolvidos devem ser baseados em dados secundários


existentes e seguir as orientações da FUNASA ou de outros órgãos oficiais.

Cronograma/Prazo: O cronograma previsto para a elaboração do plano de saneamento


básico, corridos depois de dada a ordem de serviço.
CICANASTRA
FLS RUBRICA

FASES DESCRIÇÃO DURAÇÃO


F1 Plano de Mobilização social - PMS 1 meses
F2 Inventario e Diagnostico Situacional 2 meses
F3 Prognósticos, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas 1 meses
Programas, Projetos e Ações e Definições das Ações para emergências e
F4 1 meses
contingencia
Mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência,
F5 2 meses
eficácia e efetividade das ações programadas
Audiência Pública, Minuta do PMSB, Proposta de Anteprojeto, Marco
F6 1 meses
Regulatório, Fiscalização e Avaliação do Serviço Adequado

7. DA POSSIBILIDADE DE ADESÃO

7.1. Os órgãos e entidades que não participaram da concorrência, quando desejarem


fazer uso da Ata de Registro de Preços, deverão consultar o Cicanastra para manifestação
sobre a possibilidade de adesão.
7.2. Caberá ao fornecedor beneficiário da Ata de Registro de Preços, observadas as
condições nela estabelecidas, optar pela aceitação ou não do fornecimento decorrente de
adesão, desde que não prejudique as obrigações presentes e futuras decorrentes da ata,
assumidas com o Cicanastra e órgãos participantes.
7.3. Compete ao órgão não participante os atos relativos à cobrança do cumprimento
pelo fornecedor das obrigações contratualmente assumidas e a aplicação, observada a
ampla defesa e o contraditório, de eventuais penalidades decorrentes do descumprimento
de cláusulas contratuais, em relação às suas próprias contratações, informando as
ocorrências ao Cicanastra.

8. DA ACEITAÇÃO DO OBJETO, DO QUANTITATIVO, BASES DE PREÇOS,


FORMA DE PAGAMENTO, ORDEM DE SERVIÇO E EXECUÇÃO

8.1. Aceitação do objeto

8.1.1. A aceitação dos produtos estará condicionada às exigências seguintes:

8.1.1.1. A versão final de cada produto deverá ser precedida da edição de uma
versão em forma de minuta para análise e aprovação do responsavel, após a prévia
aprovação, no prazo máximo de até 30 dias, o produto deverá ser enviado, pela
contratada, para o representante municipal competente, no caso GEL e do
representante do orgão responsável, que disporão do prazo de mais 30 dias para
comentar cada relatório, contado a partir do momento de seu efetivo recebimento.
A ausência de manifestação no prazo indicado significa, para todos os efeitos,
concordância e aprovação do produto.
8.1.1.2. É tarefa da contratada, ouvir, analisar e consolidar as ponderações e
contribuições dos representantes locais em todas as fases de elaboração dos
produtos previstos neste Termo de Referência.
8.1.1.3. Toda a documentação e bibliografia consultadas deverão constar dos
relatórios.
8.1.1.4. A contratada deverá apresentar os trabalhos previstos no cronograma
físico- financeiro.

8.2. Do quantitativo estimado:


CICANASTRA
FLS RUBRICA

8.2.1. O quantitativo foi estimado levando em consideração o levantamento de


demanda coletado, conforme quadro abaixo:

ITEM DESCRIÇÃO/ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT.


Serviço técnico especializado para elaboração de Plano Municipal de
1 SV 3
Saneamento Básico (PMSB)
Serviço técnico especializado para elaboração de Planos de
2 SV 4
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS)
Serviço técnico especializado para elaboração de Planos de
3 SV 5
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
Serviço técnico especializado para atualização de Plano Municipal de
4 SV 1
Saneamento Básico (PMSB)
Serviço técnico especializado para atualização de Plano de Gerenciamento
5 SV 1
Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS)

ii. Consideraremos o número de habitantes dos municípios consorciados, conforme


quadro abaixo:

ENTE HABITANTES
Capitólio 8.693
Córrego Fundo 6.105
Doresópolis 1.539
Pimenta 8.236
São Roque de Minas 6.893
Vargem Bonita 3.000

8.3. Bases de Preços

8.3.1. Conforme exigência legal, foi realizada pesquisa de preços de mercado e a


estimativa de custos total é de R$ 1.497.600,00 (um milhão, quatrocentos e noventa
e sete mil e seiscentos reais) e será o valor máximo definido para a licitação devendo
serem respeitados, caso a caso, os valores unitários e totais.
8.3.2. O custo estimado foi apurado a partir de mapa de preços constante do
processo administrativo, após pesquisa de preços com:

8.3.2.1. Fornecedores do ramo pertinente;


8.3.2.2. Fonte de Preços;
8.3.2.3. Painel de Preços.

8.3.3. Planilha de Itens e Preço Máximo Aceitável:

QUANT. VALOR
ITEM DESCRIÇÃO/ESPECIFICAÇÃO UNID VALOR TOTAL
ESTIMADA UNIT.
Serviço técnico especializado para elaboração de Plano
1 SV 3 R$ 167.000,00 R$ 501.000,00
Municipal de Saneamento Básico (PMSB)
Serviço técnico especializado para elaboração de Planos de
2 SV 4 R$ 120.400,00 R$ 481.600,00
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS)
Serviço técnico especializado para elaboração de Planos de
3 SV 5 R$ 103.000,00 R$ 515.000,00
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
4 Serviço técnico especializado para atualização de Plano SV 1 R$ 104.571,43 R$ 104.571,43
CICANASTRA
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Municipal de Saneamento Básico (PMSB)


Serviço técnico especializado para atualização de Plano de
5 SV 1 R$ 93.860,00 R$ 93.860,00
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS)
VALOR MÉDIO TOTAL - ACEITÁVEL R$ 1.497.600,00

8.4. Forma de Pagamento:

8.4.1. A remuneração está vinculada à execução e aceitação definitiva do objeto, de


acordo com a programação abaixo.

8.4.1.1. Etapa 1 (E1) – Plano detalhado de trabalho: Será entregue no fim do 1º


mês (primeiro mês) contado da emissão da ordem de serviço e após a aprovação do
mesmo será liberado o pagamento da 1ª parcela, que representa 10% do valor total
da proposta.
8.4.1.2. Etapa 2 (E2) – Elaboração / Revisão / Atualização dos Planos
Municipais: Esse produto será dividido em 03 (três) grupos, GRUPO 1 (F1 -
Plano de Mobilização social – PMS e F2 - Inventario e Diagnostico Situacional),
GRUPO 2 (F3 - Prognósticos, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas e F4 -
Programas, Projetos e Ações e Definições das Ações para emergências e
contingencia) e GRUPO 3 (F5 - Mecanismos e procedimentos para avaliação
sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas e F6 -
Audiência Pública, Minuta do PMSB, Proposta de Anteprojeto, Marco Regulatório,
Fiscalização e Avaliação do Serviço Adequado), devendo as entregas de cada fase
serem feitas nos seguintes prazos:
8.4.1.2.1. GRUPO 1: Deverá ser entregue em até 03 (três) meses a partir da
emissão da ordem de serviço, respeitando a quantidade dos trabalhos previstos
no produto/mês do cronograma físico-financeiro. Após a aprovação dos
relatórios entregues, será liberado o pagamento dos respectivos, que representará
25% do valor total da proposta.
8.4.1.2.2. GRUPO 2: Deverá ser entregue em até 02 (dois) meses a partir da
emissão da ordem de serviço, respeitando a quantidade dos trabalhos previstos
no produto/mês do cronograma físico-financeiro. Após a aprovação dos
relatórios entregues, será liberado o pagamento dos respectivos, que representará
25% do valor total da proposta.
8.4.1.2.3. GRUPO 3: Deverá ser entregue em até 03 (três) meses a partir da
emissão da ordem de serviço, respeitando a quantidade dos trabalhos previstos
no produto/mês do cronograma físico-financeiro. Após a aprovação dos
relatórios entregues, será liberado o pagamento dos respectivos, que representará
25% do valor total da proposta.
8.4.1.3. Após a entrega e aprovação de todos as etapas e das contas
referentes aos pagamentos desta Contratação, será feita no 9º mês após a
emissão de ordem de serviço a liberação do pagamento final, que representará
15% do valor total da proposta.
8.4.2. As notas fiscais deverão ser emitidas pela contratada somente após a aprovação
dos relatórios, e o pagamento será efetuado no prazo de até 30 (trinta) dias contados da
data de entrega da respectiva nota fiscal.
8.4.3. O pagamento será realizado por ordem bancária de transferência, para crédito
em banco, agência e conta corrente indicados de titularidade da CONTRATADA,
sendo permitida o pagamento por outras formas de transferência admitidas para órgãos
públicos.
CICANASTRA
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8.4.4. Antes de cada pagamento à CONTRATADA, será realizada consulta aos


documentos de regularidade fiscal para verificar a manutenção das condições de
habilitação exigidas.
8.4.4.1. Constatando-se a situação de irregularidade da CONTRATADA,
será providenciada sua notificação, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias
úteis, regularize sua situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo
poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério do CONTRATANTE.
8.4.5. Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, o
CONTRATANTE deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da
regularidade fiscal quanto à inadimplência da CONTRATADA, bem como quanto à
existência de pagamento a ser efetuado, para que sejam acionados os meios pertinentes
e necessários para garantir o recebimento de seus créditos.
8.4.6. Persistindo a irregularidade, o contratante deverá adotar as medidas necessárias à
rescisão contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à
contratada a ampla defesa.
8.4.6.1. Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados
normalmente, até que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não
regularize sua situação fiscal.
8.4.6.2. Será rescindido o contrato em execução com a CONTRATADA irregular
no que tange a regularidade fiscal, salvo por motivo de economicidade, segurança
nacional ou outro de interesse público de alta relevância, devidamente justificado,
em qualquer caso, pela máxima autoridade do contratante.
8.4.7. Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação
aplicável, a exemplo de IR, INSS E ISS cabíveis.

8.5. Da Ordem de Serviço e Execução:

8.5.1. A Unidade Requisitante emitirá a ordem de serviço e autorizará a


CONTRATADA a iniciar a execução dos serviços nos termos contratados.
8.5.2. Após a emissão e envio da ordem de serviço, a contratada deverá iniciar a
execução no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
8.5.3. A execução do objeto do Termo de Referência será o indireto, através do regime
de empreitada por preço global.
8.5.4. Os serviços deverão ser executados nos termos das especificações do termo de
referência.
8.5.5. São requisitos mínimos para prestação dos serviços o atendimento ao disposto
nos artigos 28 a 30 da Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993.
8.5.6. Nos termos do art. 67 Lei nº 8.666, de 1993, cada ente consorciado indicará
servidor responsável por acompanhar e fiscalizar os serviços, anotando em registro
próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução e determinando o que for
necessário à regularização de falhas ou defeitos observados.
8.5.7. A fiscalização de que trata este item não exclui nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que
resultante de imperfeições técnicas ou vícios redibitórios, e, na ocorrência desta, não
implica em corresponsabilidade da Administração ou de seus agentes e prepostos, de
conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.
8.5.8. O representante da Administração anotará em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução do contrato, indicando dia, mês e ano, bem
como o nome dos funcionários eventualmente envolvidos, determinando o que for
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necessário à regularização das falhas ou defeitos observados e encaminhando os


apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis.
8.5.9. O prazo de vigência da contratação será de 12 (doze) meses contados da data de
assinatura do contrato, sendo prorrogável na forma do Art. 57, II da Lei n° 8.666/93.

9. ÓRGÃOS PARTICIPANTES

9.1. Os serviços deverão ser fornecidos aos municípios consorciados ao Cicanastra, de


acordo com as necessidades dos mesmos, que farão adesão a Ata de Registro, com a
possibilidade de adesão de demais interessados que se consorciarem, nos termos legais.
9.2. Os Municípios consorciados do Cicanastra não estarão obrigados a ADERIREM a
ata de registro de preço que deste se originar e o Cicanastra não garantirá nenhuma
quantidade mínima a ser contratada pela licitante vencedora.
9.3. O Cicanastra se reserva no direito de não contratar o objeto, podendo adquirir parte
ou sua integralidade.

11. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE

11.1. São obrigações do CONTRATANTE:

11.1.1. Emitir ordem de serviços de início de execução do presente contrato;


11.1.2. Acompanhar a execução do objeto nas condições estabelecidas;
11.1.3. Efetuar o pagamento à CONTRATADA no valor correspondente ao objeto
executado, no prazo e forma estabelecidos;
11.1.4. Fornecer todos os documentos e informações necessárias ao
desenvolvimento dos serviços;
11.1.5. Garantir à CONTRATADA, acesso à documentação técnica necessária;
11.1.6. Verificar e supervisionar, minuciosamente, no prazo fixado, com preposto
idôneo e habilitado, a conformidade da execução dos serviços com as especificações,
para fins de aceitação e recebimento;
11.1.7. Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da
CONTRATADA, através de comissão/servidor especialmente designado;
11.1.8. Comunicar e notificar a CONTRATADA por meio do gestor/fiscal, por
escrito, sobre quaisquer falhas ou irregularidades verificadas na execução dos serviços,
para que seja reparado ou corrigido, inclusive acerca de possível aplicação de multa
por descumprimento contratual, fixando-lhes, nos termos da lei, prazo para
apresentação de defesa;
11.1.9. Rejeitar todo e qualquer serviço de má qualidade e em desconformidade
com as especificações deste Termo;
11.1.10. Efetuar a aprovação dos devidos relatórios, bem como autorizar a emissão
da nota fiscal para pagamento;

11.2. A CONTRATANTE não responderá por quaisquer compromissos assumidos pela


CONTRATADA com terceiros, ainda que vinculados à execução do objeto, bem como por
qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato da CONTRATADA, de seus
empregados, prepostos ou subordinados.

12. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA


CICANASTRA
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12.1. A CONTRATADA deve cumprir todas as obrigações e especificações do objeto,


assumindo como exclusivamente seus, os riscos e as despesas decorrentes da boa e perfeita
execução do objeto e, ainda:

12.1.1. Efetuar a execução do objeto em perfeitas condições, conforme


especificações, prazo e local constantes no Termo de Referência e seus anexos;
12.1.2. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes do objeto, de acordo
com os artigos 12, 13 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de
1990);
12.1.3. Alterar, reparar ou corrigir, às suas expensas, a execução do objeto, em
desconformidade com o estabelecido no Termo de Referência;
12.1.4. Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as
obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação, comprometendo-se a comunicar a ocorrência de fatos supervenientes;
12.1.5. Indicar preposto, idôneo e habilitado, para representá-la durante a execução
do contrato, receber notificações da fiscalização do CONTRATANTE e para tomar
deliberações sobre todos os assuntos;
12.1.6. A CONTRATADA se obriga a cumprir todas as condições e prazos fixados
pelo CONTRATANTE, assim como observar, atender, respeitar, cumprir e fazer
cumprir a legislação aplicável, bem como a garantir a qualidade da execução dos
serviços;
12.1.7. Fornecer toda a mão de obra, materiais, ferramentas e equipamentos
necessários ao pleno desenvolvimento dos serviços contratados;
12.1.8. Todos os equipamentos e utensílios a serem utilizados na prestação dos
serviços são de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, não se
responsabilizando o CONTRATANTE, pelo extravio dos mesmos;
12.1.9. As despesas com transporte dos equipamentos e utensílios correrão por
conta da CONTRATADA;
12.1.10. Cumprir corretamente as instruções do CONTRATANTE em relação ao
local onde deverá ser executado os serviços, devendo executá-los no prazo máximo
pré-estabelecido;
12.1.11. Responsabilizar-se por todas as despesas de operação, inclusive pessoal
habilitado e qualificado, arcando com os encargos previdenciários, trabalhistas, fiscais
e comerciais, bem como as despesas de FGTS dos seus empregados, resultantes da
execução dos serviços de sua responsabilidade, mantendo-os rigorosamente e de
acordo com as disposições legais em vigor;
12.1.12. Cumprir todas as normas de segurança do trabalho, fornecer, inclusive, os
respectivos equipamentos de proteção aos seus empregados;
12.1.13. Responder por quaisquer danos e prejuízos que venham a ser causados ao
CONTRATANTE ou a terceiros, por seus empregados ou prepostos, no exercício de
suas tarefas;
12.1.14. Responsabilizar-se integralmente para com a execução do objeto contratado,
sendo que a presença da fiscalização do CONTRATANTE, não diminui ou exclui esta
responsabilidade;
12.1.15. Prover os empregados de identificação por crachás e uniformes, zelando
para que os mesmos trabalhem de forma zelosa e ordeira, sem a qual os mesmos não
poderão entrar nas instalações do CONTRATANTE;
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12.1.16. Contratar e dispensar, às suas expensas e sob sua exclusiva


responsabilidade, todo o pessoal necessário à prestação dos serviços contratados, bem
como, o pagamento dos encargos trabalhistas e sociais devidos, nos prazos da lei;
12.1.17. Responsabilizar-se pela supervisão, coordenação e execução dos serviços
contratados, devendo comandá-los por seus prepostos, obrigando-se a observar todos
os requisitos recomendados pelas normas brasileiras pertinentes.
12.1.18. Fornecer aos seus empregados utilizados na execução dos serviços
contratados, transporte, refeições, uniformes e equipamentos de proteção individual,
atendendo ao que determina a NR - Norma Regulamentadora nº 07 da Portaria nº
3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e demais Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho sobre segurança, higiene e medicina do Trabalho;
12.1.19. Ficará a cargo da CONTRATADA toda a segurança e prevenção contra
acidentes do trabalho do pessoal empregado na execução dos serviços contratados,
devendo esta exercer severa vigilância sobre os mesmos;
12.1.20. No caso de eventual reclamação trabalhista promovida contra a
CONTRATADA, pelos empregados utilizados na execução dos serviços objeto do
contrato, em que o CONTRATANTE seja chamado, como solidária, fica desde já
pactuada que a CONTRATADA se obriga a tomar todas as medidas e providências
cabíveis, visando excluir o CONTRATANTE do polo passivo da relação processual,
assumindo, ela CONTRATADA, em qualquer caso, toda e qualquer responsabilidade
por eventual débito trabalhista oriundo do contrato, mesmo após o término do mesmo;
12.1.21. É obrigação da CONTRATADA responsabilizar-se, sob pena de retenção de
pagamento, por todos os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato assumidos com terceiros para a execução do
objeto do contrato tendo em vista a responsabilidade solidária prevista no § 2º, art. 71
da Lei 8666/932, inciso V, da Súmula 331 do TST e entendimento do TCU e STJ que
privilegia inclusive, a retenção do pagamento.
12.1.22. Fica expressamente estipulado que não se estabelece por força do contrato
objeto deste Termo de Referência, qualquer vínculo empregatício de responsabilidade
do CONTRATANTE, com relação ao pessoal que a CONTRATADA utilizar, direta
ou indiretamente, na execução dos serviços contratados, correndo por conta exclusiva
da CONTRATADA, única responsável como empregadora, todas as despesas com
esse pessoal, inclusive os encargos decorrentes da legislação vigente, seja trabalhista,
previdenciária, securitária ou qualquer outra, obrigando-se a CONTRATADA ao
cumprimento das disposições legais, quer quanto à remuneração do seu pessoal como
dos encargos de qualquer natureza, especialmente do seguro contra acidentes do
trabalho;
12.1.23. Responsabilizar-se pelo cumprimento das normas regulamentadoras (NR’s)
de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego, provendo seus empregados dos
equipamentos de proteção individual (EPI), com respectivos CA (Certificado de
Aprovação) atualizado, conforme a exigência de cada função e posto de trabalho,
mantendo ficha de controle de fornecimento de EPI (atualizada de assinada), bem
como realizar o treinamento quanto ao seu uso e conservação corretos;

13. DA SUBCONTRATAÇÃO

13.1. Não será admitida a subcontratação do objeto do Termo de Referência no que se


refere ao objeto primário sendo permitido, no entanto, somente a subcontratação de
serviços secundários e nos limites legais.
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14. DA ALTERAÇÃO SUBJETIVA

14.1. É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa


jurídica, desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de
habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições
do contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado; e haja a anuência expressa
da Administração à continuidade do contrato.

15. MEDIDAS ACAUTELADORAS

15.1. Consoante o Art. 45 da Lei nº 9.784/99, a Administração Pública poderá, sem a


prévia manifestação do interessado, motivadamente, adotar providências acauteladoras,
inclusive retendo o pagamento, em caso de risco iminente, como forma de prevenir a
ocorrência de dano de difícil ou impossível reparação.

16. DO REAJUSTE E DO REEQUILÍBRIO

16.1. O preço para execução do objeto, será fixo e irreajustável pelo período de 12
(doze) meses e, em havendo prorrogação do contrato nos termos do Art. 57, II, da Lei
8.666/93, a partir do décimo segundo mês de vigência, o valor poderá ser reajustado pela
aplicação do INPC acumulado dos doze meses ou outro índice equivalente, observada a
vantajosidade para a Administração.
16.2. Excetuando a regra de reajuste prevista no item anterior, preço do objeto deste
Termo de Referência poderá ser alterado, nos casos de fatos imprevisíveis, previsíveis, mas
de consequências incalculáveis, caso fortuito, força maior e fato do príncipe para
manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato.

16.2.1. Para que se delibere quanto ao equilíbrio econômico financeiro, a


CONTRATADA deverá encaminhar, à Administração Pública CONTRATANTE,
solicitação formal para a alteração de preços juntamente com documentação
comprobatória e hábil para verificação do desequilíbrio econômico financeiro,
inclusive planilha demonstrativa dos custos acompanhando a composição dos itens
demonstrada na assinatura do contrato.

16.3. Enquanto à Administração não deferir e formalizar a alteração do valor por


aditamento contratual, prevalecerão os valores constantes no contrato não podendo a
contratada suspender a execução sob a alegação de eventual desequilíbrio nos preços.
16.4. Aplica-se o especificado acima para supressão do valor, devendo a
CONTRATADA informar ao CONTRATANTE que houve supressão do valor.

17. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO

17.1. Não haverá exigência de garantia nos termos do Art. 56 da Lei n. 8.666/93, tendo
em vista que o (s) pagamento (s) será (ão) efetuado (s) após a execução e aceitação
definitiva do objeto.

18. DOS RECURSOS FINANCEIROS


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FLS RUBRICA

18.1. As despesas decorrentes da execução do objeto ocorrerão por conta das dotações
orçamentárias dos municípios consorciados.

19. DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

19.1. O licitante que ensejar o retardamento da execução do serviço, não mantiver a


proposta, falhar ou fraudar na execução, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude
fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a Administração Pública contratante e será
descredenciado do sistema de cadastramento de fornecedores deste órgão pelo prazo de até
05 (cinco) anos nos termos do Art. 7º da Lei 10.520/02, sem prejuízo das multas previstas e
das demais cominações legais previstas nos Arts. 81 a 88 da Lei 8.666/93 que tem
aplicação subsidiária.

20. DOS CRIMES E DAS PENALIDADES

20.1. O licitante que cometer fraude ao contrato (Art. 337-L da Lei 14.133/21) ou que
declarado inidôneo, venha contratar com a Administração Pública (Art. 337-M, §2º da Lei
14.133/21) se sujeita às penas previstas na Lei 14.133/21, Título V, Capítulo II-B no que se
refere aos crimes em licitações e contratos administrativos.

21. DA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO

21.1. A fiscalização do Contrato caberá a cada município consorciado o qual poderá


designar fiscal, quando conveniente, sendo consignado formalmente nos autos sem
necessidade de elaboração de termo aditivo.
21.2. A ação de fiscalização não exonera a CONTRATADA de suas responsabilidades
contratuais.

22. APLICABILIDADE DA LEI COMPLEMENTAR 123/06

22.1. Para o objeto deste Termo de Referência registramos a impossibilidade de cumprir


o comando do art. 48, I e III, da Lei Complementar nº 123/2006, que imprime o dever da
Administração Pública de reservar cota de até 25% para aqueles objetos que revelem uma
natureza divisível, assegurada preferência de contratação para as microempresas, empresas
de pequeno porte e equiparadas. De acordo com o disposto no artigo 87 do Código Civil
Brasileiro, “bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam”. No caso em tela,
a contratação envolve a prestação de serviço (Contratação de empresa especializada para
prestação de serviços de recolhimento, transporte, tratamento e destinação final de resíduos
sólidos classe II A e classe II B gerados no Consórcio Cicanastra) logo, o objeto em tela
não trata de “aquisição de bens de natureza divisível”, portanto, não é possível dividir esse
objeto em itens, uma vez que irá comprometer o objeto na sua integralidade.

Piumhi/MG, 25 de julho de 2023.

__________________________________
Taisa Carolina da Silveira
CICANASTRA
FLS RUBRICA

Diretoria Executiva do Consórcio Cicanastra

APROVO O PRESENTE TERMO DE REFERÊNCIA E AUTORIZO A


REALIZAÇÃO DA LICITAÇÃO

__________________________________
Danilo Oliveira Campos
Presidente do Consórcio Cicanastra

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