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MINISTÉRIO DAS CIDADES

Secretaria Nacional de Saneamento

A ERRADICAÇÃO DE LIXÕES E
INCLUSÃO SOCIAL DE CATADORES DE MATERIAIS
RECICLÁVEIS.

O papel das instituições federais e do Ministério


das Cidades

Nadja Limeira Araújo


Gerente de Projetos de Resíduos Sólidos
DESAFIOS NA ÁREA DE RESÍDUOS
• Deficiências de cobertura,
qualidade e
sustentabilidade dos
serviços,

• Disposição inadequada dos


resíduos em lixões e
cursos d’água.

• Existência de trabalho de
adultos e crianças em
condições degradantes nos
lixões e na coleta seletiva
informal.
DESAFIOS NA ÁREA DE RESÍDUOS

• Escassez de recursos para expansão dos sistemas


existentes.

• Baixa capacitação institucional e técnica de muitos


municípios para prestar os serviços.

• Ausência de mecanismos de controle social e


de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos
PRINCIPAIS AÇÕES

Comitê Interministerial de Inclusão Social dos


Catadores de Materiais Recicláveis, composto por
11 ministérios e coordenado pelos Ministérios das
Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome Decreto de 11.09.2003.

Função- desenvolver e articular ações que


promovam a emancipação social e financeira dos
catadores identificar as necessidades da categoria.
PRINCIPAIS AÇÕES
Grupo Interministerial de Resíduos Sólidos
composto pelos ministérios Cidades, MMA,
MS/FUNASA, Integração e MDS e coordenado pelo
Ministério do Meio Ambiente

Função, -desenvolver e articular ações que promovam


a Gestão integrada e sustentável dos resíduos
sólidos, com ênfase na erradicação dos lixões e
inclusão dos catadores
AÇÕES DE APOIO À ORGANIZAÇÃO DOS
CATADORES
• Geração de postos de trabalho para cooperativas e
associações de catadores (Comitê Interminsterial)

Projeto integrante de um Programa Interministerial de


R$ 169 milhões, para 4 anos, para a criação de 39.040
postos de trabalho para a organização,
capacitação/profissionalização de cerca de 175.000
catadores, implementação ou ampliação de 244
Unidades Básicas de reciclagem (galpões, prensas e
equipamentos para coleta seletiva),
AÇÕES DE APOIO À ORGANIZAÇÃO DOS
CATADORES
• Coleta seletiva na Esplanada dos Ministérios
• Coleta seletiva em todas as instituições
governamentais – doação do material para as
associações ou cooperativas de catadores (Decreto
5.940 de 25/10/2006),
ALCANCE DO DECRETO Nº 5.940/06
• 217 órgãos (Ministérios, empresas públicas,
institutos, autarquias, universidades);
• Mais de 600 mil funcionários e servidores;
• Mais de 10.000 prédios em cerca de 1400
municípios.
AÇÕES DE APOIO À ORGANIZAÇÃO DOS
CATADORES
•Programa crédito solidário - moradia para
catadores;(SNH/MCidades);
•Criação do selo amigo do catador(Presidente
Lula)
CONDIÇÕES PARA HABILITAÇÃO DAS
ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS
I - estejam formal e exclusivamente constituídas por
catadores de materiais recicláveis que tenham a
catação como única fonte de renda; (comprovação
por estatuto ou contrato social)
II - não possuam fins lucrativos; (idem)
III - possuam infra-estrutura
para realizar a triagem e a
classificação dos recicláveis;
IV - apresentem o sistema de
rateio entre os associados e
cooperados. (declaração)
IMPACTOS ESPERADOS COM O APOIO ÀS
ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DE CATADORES

Econômicos
• Geração de trabalho e renda;
• Implantação ou dinamização da coleta seletiva local;
• Melhoria da competitividade da atividade junto ao
mercado, no processo de comercialização;
• Redução do custo da coleta convencional nos
municípios;
• Redução do custo de operação dos aterros
sanitários;
• Redução de custos de energia e matérias primas
através do aproveitamento de resíduos sólidos.
Sociais
• Estima-se, numa primeira etapa, a geração de 30.000
postos de trabalho (dados MNCR) em cooperativas para o
segmento dos catadores;
• Criação de novas associações e cooperativas de
catadores em todo o Brasil e fortalecimento das
existentes;
Ambientais
• Preservação de recursos naturais através do
reaproveitamento de resíduos sólidos;
• Aumento da vida útil dos aterros sanitários
• Redução da emissão de poluentes;
• Ampliação da consciência ambiental da sociedade.
OS NOVOS MARCOS LEGAIS PARA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS

• lei n º11.445 do Saneamento Básico,


• Lei 11.107/2005 dos Consórcios Públicos
• Decreto nº 6.017/07 que regulamenta a Lei
dos Consórcios e
• a perspectiva de aprovação do PL
1991/2007 da PNRS
Política Nacional de Saneamento –
Lei 11.445 – 01/2007
Alteração na Lei Nº 8.666, de 1993, de licitações e
contratos da Administração Pública
Art. 24. É dispensável a licitação:
...................................................................................................
XXVII - na contratação da coleta, processamento e
comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis
ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva
de lixo, efetuados por associações ou cooperativas
formadas exclusivamente por pessoas físicas de
baixa renda reconhecidas pelo poder público como
catadores de materiais recicláveis, com o uso de
equipamentos compatíveis com as normas técnicas,
ambientais e de saúde pública.
A ESTRATÉGIA ADOTADA PARA UMA NOVA FORMA
DE GESTÃO NA ÁREA DE RESÍDUOS

A regionalização e a gestão associada


PRESSUPOSTOS
• buscar a universalização da erradicação de lixões,
dos bota - foras de resíduos da construção - RCD e
a sustentabilidade dos investimentos nas regiões
atendidas;

• garantir uma política estável de financiamento,


articulando recursos próprios, dos estados, do
governo federal , além de outras fontes de apoio
financeiro ;
A REGIONALIZAÇÃO E A GESTÃO ASSOCIADA
Pressupostos

• promover mudanças na estrutura da gestão da


prestação dos serviços, mediante o incentivo à
formação de consórcios públicos intermunicipais
para a gestão dos futuros sistemas,

• assegurar escala, redução de custos ,gestão


técnica qualificada, regulação efetiva por parte
dos titulares, além da participação e controle
social.
Investimentos do Plano de Aceleração do
Crescimento - PAC

O MCIDADES dentro do Plano de Aceleração do


Crescimento realizou consultas sobre investimentos
em Resíduos sólidos em 12 Regiões Metropolitanas
priorizadas para fechamento de lixões e para a
implementação de Coleta Seletiva, apoiada por
cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

- Valor estimado: R$ 50 milhões em 4 anos.


Investimentos em infra-estrutura e gestão
para a coleta seletiva com os catadores

O MTE, o MS/Funasa, em parceria com a FBB estão


elaborando editais para apoio a cooperativas e
associações de catadores na implementação de
projetos de coleta seletiva solidária.

- Valor estimado: R$ 35 milhões.


BNDES – Chamada para
empreendimentos de Coleta Seletiva
para as Cooperativas de Catadores
•Com início em 2007 o BNDES criou uma chamada
específica para cooperativas de catadores;

•Na primeira chamada foram aprovados 44 projetos no


valor de R$ 36 milhões, sendo R$ 29 milhões do banco e
R$ 7 milhões de contrapartida das cooperativas;

•Já foram contratados 24 projetos que somam R$ 16,4


milhões;

•Previsão de lançamento em outubro de novo edital.


RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

PROBLEMA DE TODOS

SOLUÇÃO CONJUNTA
Garantir que o Brasil seja um país de todos, com
igualdade de oportunidades para todos....
É o nosso desafio maior.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Secretaria Nacional de Saneamento

Muito obrigada!

Nadja Limeira Araújo


Gerente de Projetos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco “A",
3º andar sala 335- Brasília/DF – CEP 70046-900
www.cidades.gov.br
Contato: (61)2108-1971/1925.
E-mail: residuossolidos@cidades.gov.br e
nadjalc@cidades.gov.br

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