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GEStÃO INtEGRADA DE

2006/2009
RESÍDUOS SÓLIDOS NO ES
D esafios e oportunidades, dependentes de alto grau

P
de articulação entre diversos atores sociais e da ara o Sebrae/ES, integrar o Programa Capixaba de Materiais
necessária evolução de comportamento e mudança de Reaproveitáveis é a oportunidade de aliar duas vertentes da
atitude da população, em relação à redução da geração nossa missão perante a sociedade: empreendedorismo e visão de
de resíduos e à segregação dos resíduos gerados para futuro. Gerar oportunidades de negócios para as Micro Empresas
potencializar suas reentradas na cadeia produtiva, gerando
e Empresas de Pequeno Porte com vistas à sustentabilidade
novos negócios e oportunidades e dando lugar a uma nova
e eficiência na gestão dos recursos se traduz na busca pela
economia, baseada na sustentabilidade possível a partir do
inovação e em uma preocupação com o bem-estar para o hoje
aproveitamento ecológico e econômico dos materiais. Essas
e o amanhã do Espírito Santo.
são as razões de estarmos dedicados ao desenvolvimento do
João felício Scárdua,
PCMR - Programa Capixaba de Materiais Reaproveitáveis,
Diretor-superintendente do Sebrae/eS
ao lado de grandes parceiros, aos quais agradeço a
cumplicidade nos sonhos para o alcance do fortalecimento
da cadeia produtiva com materiais pós-consumo e suas
nobres consequências.
São muitas as vitórias e os passos vencidos apresentados
m uito se tem avançado na Gestão de Resíduos Sólidos no
Estado. Este documento objetiva demonstrar resumidamente
as diversas frentes e caminhos que vêm sendo trilhados no âmbito
nesta cartilha, e é isso que nos impulsiona a estimular os desta parceria entre o Iema, o Sebrae-ES e o Instituto Ideias. O
inúmeros parceiros envolvidos a persistir, comemorar sempre fator de sucesso dessa aliança, estabelecida através de ações
sejam pequenos ou grandes passos e avançar enfrentando coordenadas e integradas, se traduz nos resultados que hoje já
e superando as dificuldades que por vezes se apresentam, podemos apontar, tais como: a Lei 9.264 que institui a Política
pois estou certa de que valerá a pena no futuro olharmos Estadual de Resíduos Sólidos, a estruturação da Gestão, traduzida
para trás e percebermos que fizemos tudo que pudemos para no Cogeres – Comitê Gestor de Resíduos Sólidos, o suporte técnico
a construção de um mundo mais sustentável e justo. aos municípios para sua adequação à nova realidade, o incentivo e
“LIXO” é palavra que desejo ver um dia no Museu da a promoção do econegócio, a organização do segmento da cadeia
Língua Portuguesa, e quem sabe de todas as línguas, na de materiais reaproveitáveis, entre outros.
certeza de que até aquilo que não encontrar viabilidade Mas necessitamos avançar mais, muito há que se fazer! Para tanto,
na plena logística reversa encontrará reaproveitamento torna-se necessário ampliar as parcerias e reproduzir as frentes
transformando-se em pura energia, similar a essa que todos de trabalho, com dedicação e conscientes do que queremos para
nós dedicamos hoje para ver “LIXO” se transformando em o nosso futuro: um mundo equilibrado e justo, com oportunidades
“RECURSOS SÓLIDOS”. para todos e respeito ao meio ambiente.
Abraços. Obrigada a todos. Tereza Cristina romero
Sueli Passoni Tonini Diretora Presidente – Instituto Ideias
Diretora Presidente – Iema
MARCOS DA GEStÃO DE
LINHA DO tEMPO RESÍDUOS SÓLIDOS NO EStADO

2002 2003 2005 2005 - 2006

• Estudo e • Pesquisa no • IDEIAS realiza o I Seminário de • IDEIAS, com


Diagnóstico Fórum Lixo Gestão Integrada de Resíduos o apoio do
Preliminar, feito e Cidadania Sólidos com o tema “Reciclagem e SEBRAE, IEMA
pela CESAN, para sobre a situação Responsabilidade Socioambiental”. e do BANDES,
elaborar o Plano de resíduos faz o Estudo da
de Gestão de no Estado. • Início da parceria IDEIAS, IEMA e Cadeia Produtiva
Resíduos Sólidos. SEBRAE para estruturar o Comitê Gestor de Materiais
de Resíduos Sólidos (COGERES). Recicláveis na
• Elaboração Grande Vitória.
pelo IEMA, • IEMA cria a CIRSUCC (Comissão
com recursos Interna de Resíduos Sólidos Urbanos
do PNMA, de e da Construção Civil), através da
Projeto de Lei Instrução de Serviços 006-R.
para instituir a
Política Estadual
de Resíduos
Sólidos.

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2006 2007 2009

• IDEIAS, SEBRAE, IEMA, e BANDES, com base • Formada a • Publicada a


no diagnóstico de percepção participativo, elabora Ecociência Lei nº 9.264
um primeiro Plano de Gestão Integrada. (Associação dos que institui a
Empresários da Política Estadual
• Criado, através do Decreto 1697-R, o COGERES
Cadeia Produtiva de Resíduos
formado por 54 instituições públicas, privadas
e representantes da sociedade civil. de Materiais Sólidos no ES.
Recicláveis
• Tem início, de forma participativa, a elaboração do Projeto de do ES).
Lei que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos no ES.

• Elaboração do Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, e


gerenciamento de Resíduos Sólidos como Projeto Estruturante.

• Criado o Programa Capixaba de Materiais Reaproveitáveis


para transformar os problemas relacionados aos
Resíduos Sólidos em oportunidade de negócios.

• Começa a Incubalix (Incubadora de Econegócios), para


incentivar empreendedores a estruturar empresas
focadas em alternativas para os resíduos sólidos.

2005 - 2007
• O IEMA faz uma avaliação da situação do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no ES.

2006 - 2009
• Reuniões técnicas; workshops; audiência pública para elaborar o
Projeto de Lei que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos no ES.

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POLÍtICA EStADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E ARCABOUÇO LEGAL

A Lei nº 9.264 institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos no ES.


Foi elaborada de forma participativa e contou com 24 reuniões técni-
cas com 273 participações, dois workshops, seis reuniões do Comitê
Gestor e uma audiência pública. Posteriormente, foram realizadas sete
reuniões da câmara técnica de Saneamento e Resíduos do Conselho
Estadual de Meio Ambiente (Consema) e duas reuniões para aprecia-
ção e aprovação no Consema. Finalmente, o projeto é encaminhado
à Assembléia Legislativa e a Lei nº 9.264 é publicada no Diário Oficial
de 16 de julho de 2009.

O objetivo da lei é assegurar o uso adequado dos recursos ambientais


no Espírito Santo, contribuindo para a redução, o reaproveitamento e
o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. A lei também prevê
ações que visam à prevenção e ao controle da poluição, à proteção
e à recuperação da qualidade do meio ambiente e à promoção da
saúde pública.

Elaborada de forma
participativa

Lei de âmbito geral


Publicada no
não estabelece regras
Diário Oficial de
para nenhuma
16 de julho de 2009
atividade específica

Lei nº 9.264
Política Estadual
de Resíduos
Sólidos

Características da lei nº 9.264

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Fundamentos Objeto Instrumentos

Planos Estadual,
Plano para os
Gestão Integrada Regionais e
Privados ou
e Compartilhada Municipais
Consorciados
de Resíduos

Instrumentos
Econômicos e Responsabilidades Penalidades
Fiscais

estrutura da lei nº 9.264 que institui a Política estadual de resíduos Sólidos

Visando a estabelecer as regras para cada atividade geradora, serão elaborados os instrumentos complemen-
tares, decretos, portarias e instruções normativas, conforme organograma abaixo:

Lei nº 9.624
Política Estadual
de Resíduos Sólidos

Decreto
Estabele o Sistema Decreto que Decreto que
de Gerenciamento regulamenta a lei regulamenta a lei
de Resíduos

Instrução Normativa
Forma de apresentação Portaria ou Portaria ou
dos Projetos e Instrução Normativa Instrução Normativa
Monitoramento

IN IN IN
IN
Resíduos da Resíduos de Resíduos de
Resíduos Urbanos
Construção Civil Mineração Saneamento

Cenário Desejável para o arcabouço legal de resíduos Sólidos no eS

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REDE CAPIXABA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Para facilitar a comunicação entre técnicos, representantes de instituições, empresas e sociedade civil foi criada
a Rede Capixaba de Resíduos Sólidos.

“Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e


instituições, de forma democrática e participativa, em torno de causas
afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas
de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam
pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como
um significativo recurso organizacional para a estruturação social.”
Olivieri (2003, p.1)

Objetivos da Rede de Resíduos:

Articular pessoas e instituições que atuam em Promover cursos no âmbito do Programa de


resíduos sólidos, de forma dinâmica e sistêmica, Formação para a Gestão e o Gerenciamento de
propiciando a participação, a reflexão, o debate e Resíduos Sólidos;
a sua própria modificação;
Fomentar o desenvolvimento de projetos e
Modificar, educar e ampliar a participação na núcleos de pesquisa das instituições de educa-
formulação de propostas sustentáveis para a ção superior em temas e áreas de resíduos
Gestão de Resíduos Sólidos; sólidos;

Ampliar as oportunidades de formação de gesto- Promover a inserção dos temas relacionados à


res e educadores para a gestão e o gerenciamento gestão sistêmica de resíduos nos programas de
de Resíduos Sólidos; educação e sistemas de ensino.

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NOSSOS VALORES

Ética – responsabilidade com as informações disponibilizadas;


I novação – criatividade, dinamismo na forma de comunicação e
uso de tecnologias modernas para gestão da informação;
Democracia – receptividade e liberdade de expressar e ouvir
opiniões: abertura à participação irrestrita de pessoas interes-
sadas em contribuir com as ações da rede;
Confiança – circulação de informações criteriosas, transparentes
e verdadeiras;
Dinamismo – promoção de sinergias que integrem e movimentem
os usuários em uma permanente circulação de informações que
multiplique conhecimentos;
Solidariedade - acolhimento e compartilhamento de informações
que amplie a convivência e contribua para o comprometimento
coletivo em prol de propostas sustentáveis para a gestão de
resíduos.

NOSSA MISSÃO

Fomentar a articulação entre pessoas e instituições públicas e priva-


das de forma democrática e ética, proporcionando o debate e a
participação para o desenvolvimento de ações e práticas inovado-
ras, com vistas ao desenvolvimento econômico, social e ambiental
gerado pelos resíduos sólidos no Estado do Espírito Santo.

NOSSA VISÃO

Ser referência em âmbitos nacional e internacional na dissemi-


nação de valores, ideias e experiências inovadoras, agregando o
maior número possível de atores interessados no aproveitamento
ecológico e econômico dos materiais do pós-consumo, com inclu-
são social até 2015.

Para fazer parte dessa importante rede, acesse: www.pcmr.org.br

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PROGRAMA CAPIXABA DE MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS

O Programa Capixaba de Materiais Reaproveitáveis, criado em 2006, tem como objetivos principais:

Transformar problemas relacionados a resíduos sólidos em oportunidades de negócios;

Fortalecer o fluxo do reaproveitamento (reciclagem e reutilização) de resíduos;

Fomentar o apoio a empreendedores através da incubadora de econegócios;

Fomentar a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis;

Identificar problemas e potencialidades relacionadas aos resíduos sólidos, bem como definir estratégias
para o desenvolvimento dos diversos segmentos integrantes da cadeia de materiais reaproveitáveis;

Promover e fomentar a organização de cooperativas e associações produtivas de materiais


reaproveitáveis;

Apoiar os municípios no adensamento da cadeia de reciclagem e nas ações de destino final adequado para
os resíduos ainda sem tecnologias apropriadas e viáveis de reaproveitamento;

Propor ações de incentivos fiscais, financeiros e creditícios, voltados aos mercados locais, para comerciali-
zação de produtos reaproveitáveis enquanto insumos em processos produtivos;

Propor ações de incentivos à prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;

Promover programas educativos para mudança dos padrões de consumo e produção de produtos e
serviços;

Promover o incentivo à pesquisa científica e à inovação tecnológica;

Incentivar o uso e consumo de produtos derivados de materiais reaproveitáveis, bem como o desenvolvi-
mento de novos produtos e processos, visando à utilização de tecnologias ambientalmente saudáveis.

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O Programa está estruturado em duas linhas de trabalho:

Políticas
públicas

Programa
Capixaba de
Materiais
Reaproveitáveis

Promoção
de mercado

linhas do Programa Capixaba de materiais reaproveitáveis

Conta com a parceria de diversas instituições e empresas para o seu desenvolvimento. Os principais realiza-
dores são:

Promoção de Negócios
Oportunidades
de negócios
e geração de
trabalho e renda.
Suporte técnico,
mobilização
e articulação

Secretaria
do Meio Ambiente
Políticas Públicas e Recursos Hídricos

Política Estadual
de Resíduos Sólidos

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INSTITUIÇÕES

GEStÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PÚBLICAS


INDÚSTRIAS

EMPRESAS

O Comitê Gestor de Resíduos Sólidos no ES


UNIVERSIDADES

COMITÊ E CENTROS DE
PESQUISA
(Cogeres), formado por 54 instituições, foi criado GESTOR
através do Decreto 1697-R. Aglutina representantes
de instituições públicas e privadas, da academia e ORGANIZAÇÕES
NÃO COOPERATIVAS
GOVERNAMENTAIS E ASSOCIAÇÕES
representantes da sociedade civil. PRODUTIVAS

SOCIEDADE

Resíduos
Urbanos
Resíduos Resíduos das
das Atividades Atividades do
Esse comitê foi estrutu- Industriais Agronegócio

rado em oito subcomitês


focados em atividades
geradoras. Nos subco- Resíduos de COMITÊ Resíduos de
Mineração GESTOR Saneamento
mitês são tratadas as
temáticas específicas
de cada atividade. Resíduos COMITÊS
Resíduos da
de Serviços Contrução Civil
REGIONAIS
de Saúde
Resíduos de
Prod. Tecnológ.
Pneumát.

COGERES
Visando a regionalizar a gestão de resíduos no Estado,
estão em estruturação os Comitês Regionais, confor-
me mapa. Os Comitês Regionais estarão interligados
ao Cogeres.

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GEStÃO E GERENCIAMENtO INtEGRADO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS NOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS

A Política Estadual de Resíduos Sólidos prevê a responsabilidade dos municípios na elaboração e implementa-
ção dos Planos de Gestão e Gerenciamento Municipais, referentes aos insumos gerados ou administrados nos
limites de suas circunscrições. O plano deverá incorporar os princípios previstos na Lei nº 9.264.

Marilândia, Venda Nova do Imigrante, Montanha e Alegre elaboraram seus respectivos planos, por meio de
uma parceria firmada com o Sebrae-ES, e execução técnica do Centro de Tecnologia em Aquicultura e Meio
Ambiente (CTA). Os planos objetivam organizar as demandas da cadeia produtiva de resíduos, fortalecendo
todos os envolvidos, principalmente as micro e pequenas empresas capixabas. Com essa ação estamos forne-
cendo apoio técnico aos municípios para que eles tenham condições de se adequar. A proposta é que mais
municípios capixabas sejam beneficiados com a construção conjunta deste Planejamento Estratégico para o
Setor de Resíduos Sólidos.

INFOGRÁFICO PARA A ELABORAÇÃO DO PGIRSU

t Estrutura Administrativa
Diagnóstico Objetivos Para cada proposição
t Estrutura Financeira
deverá ser feita a
t Instrumentos legais e de fiscalização
análise dos critérios
t Estrutura Operacional
de viabilidade e
t Programa Educativo
o plano de ação.
t Programa Social
METAS:
Curto prazo
Quadro de
Médio prazo Proposições
Gerenciamento Integrado
Longo prazo
Planejamento de Resíduos (Modelo)
Estratégico (Conjunto
de Ações Viáveis,
Análise com responsável,
Alternativa A dos Critérios custo e prazo)
Quais as de Viabilidade Termo de Referência
alternativas para o gerenciamento
t Econômico
de melhoria correto das diferentes
t Social
para alcançar tipologias de resíduos
t Ambiental Gestão Integrada
as metas? e classificação dos
t Político-Ger encial de Resíduos
Alternativa B geradores

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PROMOÇÃO DO ECONEGÓCIO

“Econegócios é o segmento de mercado que


reúne produtos e serviços que se propõem
solucionar problemas ambientais ou que
utilizam métodos mais racionais de exploração
dos recursos naturais para a produção de bens
e serviços.” Instituto Inovação.

Visando a promover esse mercado, ações vêm sendo


implementadas, tais como:
Incentivo à pesquisa e inovação;
Incentivo à criação de novas empresas;
Organização de segmentos empresariais;
Fomento à organização de trabalhadores da
reciclagem (catadores);
Divulgação e marketing de produtos;
Orientação voltada ao crédito e aos
financiamentos.

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Fietec 2007

Feira de Econegócios e Tecnologias Limpas – Fietec 2007.


Tema Geral
Revertendo Custos em Benefícios.

Temáticas Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Energias Renováveis e Energias Limpas,


Abordadas Mercado de Crédito de Carbono, Mudanças Climáticas e Minimização de Impactos.

Desfiles de moda utilizando materiais reciclados, organizados pelo núcleo de modas da


Desfile de moda
Faesa.
Gestão Ambiental e Competitividade Empresas e Meio Ambiente. Introdução à Permacultura;
Cursos
TIB – Tecnologia Industrial Básica; A Revolução Azul da Maricultura Industrial.
Oficina “Fazendo Arte-Consumo Eficiente”, com o objetivo de valorizar a importância da
Oficinas reutilização dos materiais reaproveitáveis que são comumente jogados no lixo (plásticos,
papelão, trapos de pano, isopor e outros).
Exposição Fotográfica sobre Mudanças Climáticas: “Northsouth eastwest”, do British
Exposição
Council.

Fietec 2008

Feira de Econegócios e Tecnologias Limpas – Fietec 2008.


Tema Geral
Oportunidades no Mercado Ambiental.
Energias Renováveis e Energias Limpas, Saneamento Ambiental, Construção
Temáticas
Sustentável, Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), Mercado Ambiental,
Abordadas
Economia Verde.
Desfiles de moda utilizando materiais reciclados, organizados pelo núcleo de modas da
Desfile de moda
Faesa.
Ecodesign, Agricultura Orgânica, Projetos de Aquecimento Solar, Avaliação do Ciclo de
Cursos
Vida.
Reaproveitamento de latas, chaveiro de feltro, brincos de pena, porta-chaves, reutilização
Oficinas
de caixotes de feira e decupagem na madeira.
“Arte Solidária”, organizada pelo Movive, através do Projeto Bazar, apresentando produtos
Exposição
de dez grupos de artesãos do Estado.

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ECOCIÊNCIA – ASSOCIAÇÃO DOS
EMPRESÁRIOS DA CADEIA DE RECICLAGEM

A Ecociência – Associação das Empresas do Setor de Reciclagem


do ES foi fundada em outubro de 2007 e tem por finalidade:

I – O desenvolvimento, a produção e a divulgação de estudos,


pesquisas e informações sobre tecnologias alternativas para a
defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promo-
ção do desenvolvimento sustentável;

II – A experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioe-


ducativos e de sistemas alternativos de produção, reciclagem,
comércio, emprego e crédito para a reutilização de materiais
reaproveitáveis;

III – A promoção gratuita de assistência à educação, formação


profissional e integração ao mercado de trabalho para os cata-
dores autônomos de materiais reaproveitáveis.

Empresas Mantenedoras:

Aparas Vitória Marca Recicla


Biopetro Papelial
Cerplast RBA
Ciclo Companhia de Reciclagem Recicla Vitória
Interplast Toalheiro Jr.
Luckplast Tubos Brasil

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IncubaLIX:
ser sustentável é viável e faz bem ao bolso

O Instituto Marca de Desenvolvimento Socioambiental (Imadesa), em parceria com o Sebrae/ES, desen-


volve uma ação do Programa Capixaba de Materiais Reaproveitáveis – Projeto Incubadora de Empresas de
Econegócios (IncubaLIX), que teve início em 2006. O foco principal é estimular a criação de micro e peque-
nas empresas, cuja proposta seja promover alternativas que utilizem métodos de reciclagem de lixo para a
produção de bens e serviços, buscando proporcionar às empresas estágios de pré-incubação e incubação,
visando à graduação.

Essa iniciativa apresenta-se como uma experiência pioneira no âmbito das incubadoras do Brasil, instalada no
complexo Marca Ambiental, em Cariacica, para criar núcleos de excelência em processos de reaproveitamento
de resíduos, através do fomento das atividades de ensino, pesquisa e inovação no segmento ambiental, por
meio de programas e projetos específicos.

Positivamente, a IncubaLIX proporciona, além dos resultados da incubação de empresas, a geração de empre-
gos para a comunidade do seu entorno, o que gera um benefício social direto, e, principalmente, o resultado
ambiental através da geração de produtos inovadores a partir da reciclagem.

Ecoindústrias existentes no Imadesa:

Reciclagem de fibra de coco verde para fabricação de fibras, substrato e artefatos;

Produção de biodiesel a partir de óleo de fritura usado;

Produção de sabão e detergentes, utilizando glicerina resultante do biocombustível;

Reciclagem de plástico de baixa densidade para produção de sacolas plásticas;

Reciclagem e gerenciamento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos;

Reciclagem de papel para fabricação de peças artesanais;

Produção de vassouras a partir de garrafas PET;

Fabricação de tijolos ecológicos.

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INFORMAÇÕES E ESTUDOS JÁ EFETIVADOS

Vêm sendo desenvolvidos estudos e pesquisas para traçar diagnósticos em diversas atividades geradoras, tais
como:
Elaboração do Diagnóstico de Percepção das atividades geradoras (parceria: Iema, Ideias, Sebrae-ES);
Análise Situacional da Cadeia de Materiais Recicláveis na Grande Vitória (parceria: Iema, Ideias, Sebrae-ES
e Bandes);
Elaboração do Inventário de Mineração na Grande Vitória (parceria: Sebrae, Sindirochas, IEL);
Situação dos Resíduos Eletroeletrônicos (parceria: Sebrae e Ideias);
Caracterização dos resíduos sólidos urbanos nos municípios de Vila Velha, Cariacica e Serra (parceria: Ideias,
Coopttec e prefeituras municipais);
Elaboração do modelo de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, para implantar a coleta seletiva nos muni-
cípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana (parceria Sebrae, Ideias e Iema);
Estudo de viabilidade econômica para a implantação de uma Central de Comercialização (parceria Ideias e
Sebrae);
Estudo de viabilidade técnica e econômica para utilização de rejeitos de gordura animal de frigoríficos e
abatedouros na produção de biodiesel.
Esses estudos e pesquisas fundamentam as estratégias a serem adotadas para a solução de problemas.

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EVENTOS REALIZADOS

I Seminário Nacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em 2005, com o tema “Reciclagem e
Responsabilidade Socioambiental”;

II Seminário Nacional e I Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em 2006, com o
tema “Econegócio e Desenvolvimento Sustentável”;

III Seminário Nacional e II Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em 2007, com o
tema “Políticas Públicas e Econegócio”;

IV Seminário Nacional e III Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em 2008, com o
tema “Desenvolvimento e Competitividade do Econegócio”;

I Fietec – Feira de Econegócios e Tecnologias Limpas, em 2007, com o tema “Revertendo Custos em
Benefícios”;

II Feira de Econegócios e Tecnologias Limpas, em 2008, com o tema “Oportunidades no Mercado
Ambiental”;

Workshop “Os desafios do Mercado Ambiental”, em maio de 2008, com o objetivo de mobilizar instituições
e empresas para as oportunidades contidas nesse mercado, e facilitar o processo de busca de informações
para a mensuração dos dados.

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capacitações e atendimentos

Treinamento Nº de treinandos Assunto Público-alvo

2007
Oficinas: Associações
Realização de 12 Despertando para o Associativismo Juntos de Catadores
Capacitação
turmas totalizando Somos Fortes; Curso Mulher Empreendedora; de Materiais
de Catadores
55 horas-aula: Programa Liderar; Praticando o Associativismo; Reaproveitáveis:
de Materiais
121 pessoas Telessala Aprender a Empreender; Atendimento Ascavive, Nova
Reaproveitáveis
capacitadas ao Cliente; Lider Cidadão; Desenvolvimento de Rosa da Penha,
Equipe Ascamare.
Capacitação
Realização de 3
para os
turmas totalizando Curso Redes Associativas
Empresários da
48 horas-aula: Curso Iniciando um Pequeno Grande Negócio Incubalix
Incubadora de
30 pessoas Curso Técnicas de Negociação
Empresas de
capacitadas
Econegócios

2008
Associações
Realização de 3
Capacitação de Catadores
turmas totalizando
de Catadores Praticando o Associativismo de Materiais
56 horas-aula:
de Materiais Curso de Administração Básica Reaproveitáveis:
26 pessoas
Reaproveitáveis Nova Rosa da
capacitadas
Penha

2009
Realização de 3 A importância do Associativismo; Despertando Associações
turmas totalizando para o Associativismo; Juntos somos fortes; de Catadores
42 horas-aula: Iniciando um pequeno grande negócio; de Materiais
Capacitação 61 pessoas Despertando para o Associativismo; Aprender a Reaproveitáveis:
de Catadores capacitadas empreender; Praticando o Associativismo Ascamares/Amariv
de Materiais Associações
Reaproveitáveis 4 horas-aula: de Catadores
Oficina de Ferruccio Giorgini - artesanato
6 pessoas de Materiais
com latinhas
capacitadas Reaproveitáveis:
Ascamares/Amariv

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Atendimentos Beneficiados
Consultoria tecnológica para
7 empresas atendidas.
licenciamento ambiental das empresas.
Consultoria tecnológica para construção Realização de 40 horas de consultorias;
do galpão da sede da Recuperlixo. atendimento a 31 catadores.
Realização de 80 horas de consultorias para revisão e reformulação
Consultoria gerencial para Ecociência. do estatuto da Associação dos Empresários da Cadeia de Materiais
Reaproveitáveis do Espírito Santo – Ecociência.
Realização de 80 horas de consultorias para elaboração do curso
Consultoria ambiental para catadores. teórico e prático e manual de segregação de resíduos a ser aplicado
aos catadores de materiais recicláveis do ES.

AÇÕES DE APOIO

Foram realizadas ações de apoio técnico e promoção de encontros para negócios:

Eventos Nº de participantes Assunto Público-alvo


Melhorias no processo produtivo,
Clínicas 7 pessoas;
sistemas de tratamento e reuso de Empresários do setor
Tecnológicas 4 horas;
águas industriais e desenvolvimento de de reciclagem do ES.
(2008). 4 de julho.
novas tecnologias.
Empresários do
setor de reciclagem
Encontro de 34 pessoas; Encontro entre ofertantes e
do ES, associação
Econegócios 4 horas; demandantes de bens e serviços
de catadores e
(2007). 23 de agosto. focados em resíduos sólidos.
prestadores de
serviços.
Encontro de Empresários e
44 pessoas; Apresentação de seus produtos e
Econegócios com catadores da
4 horas; necessidades, reunião em grupos para
café-da-manhã cadeia de materiais
5 de julho. futuros negócios.
(2008). reaproveitáveis.

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CAMPANHA “LIXO SECO E LIXO ÚMIDO”

Além de todo esse apoio em capacitações, seminários e consultorias, uma das iniciativas que deu certo, e
agora é referência para prefeituras, é a Campanha “Lixo Seco e Lixo Úmido”, adotada pelo Governo do Estado
através do Iema. Separar o lixo é um dever do cidadão e uma medida para evitar um grande problema para o
planeta. Por isso, quando você for jogar o lixo fora, separe-o.

Papel sem amassar, lata de alumínio, vidro e plástico são lixos secos e devem ser colocados em sacos azuis
e entregues a uma associação de catadores. Se você quiser separar o óleo de cozinha, é só guardar em uma
garrafa PET e entregar junto com o lixo seco.

Já o lixo úmido é todo o material que não é reciclável mais os resíduos orgânicos. Vidros quebrados, plásticos e
papéis engordurados, fraldas descartáveis, por exemplo, devem ser colocados em sacos pretos e descartados
com o lixo orgânico (cascas de frutas e restos de comida).

Prefeituras e condomínios que quiserem colocar em prática a separação do lixo, podem baixar os arquivos das
marcas, cartazes e folhetos da campanha pelo site: www.mppublicidade.com.br/separeseulixo. Espalhe essa ideia
pela sua comunidade e faça mais pelo meio ambiente.

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parceiros do programa

Agradecimentos: Agradecemos a todas as instituições públicas e privadas que vêm ao longo dos anos contri-
buindo para o desenvolvimento dos trabalhos, ações e projetos com foco na gestão dos resíduos sólidos.
• AAMOL • CICLO COMPANHIA DE • IMADESA • PM VARGEM ALTA
• ABES RECICLAGEM • INSTITIUTO IDEIAS • PM VENDA NOVA DO
• ACERFRA • CMEA PADRE ANCHIETA • INTERPLAST IMIGRANTE
• ACERP • CONDOMÍNIO OFRANTI - ADM. • LINFES/PROJETO SOSSEGO • PM VIANA
• ADAMAG DE RESÍDUOS DE ROCHAS • LUCKPLAST • PM VILA VELHA
• ADERES ORNAMENTAIS • MARCA AMBIENTAL • PM VITÓRIA
• AEDRIM • CONSEMA • MARCA RECICLA • POLIDO TEXTIL
• AGESA • COOPTTEC/OCB-ES • MINISTÉRIO PÚBLICO • POUTEX
• AIROMAV • CORPUS SANEAMENTO E ESTADUAL • QUEIROZ GALVÃO
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