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1.

INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
1.2. Considerações
1.3. Formas de Contratação
1.4. Estrutura do Projeto
1.5. Legislação e Nomas Legais que regem o Resíduo
1.6. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos

2. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

2.1. Resíduos comercial e público, Domestico, da Construção e da Saúde


2.2. Geração
2.3. Coleta
2.4. Tratamento
2.5. Disposição Final
2.6. Gestão dos RSU
2.7. Panorama Geral da Coleta Seletiva
2.7.1. Gestão da Coleta Seletiva
2.7.2. Colaboradores de Reutilizáveis e Recicláveis
2.7.3. Cooperativas de Colabores de Reutilizáveis e Recicláveis

3. APRESENTANDO NOSSO PROJETO


3.1. Visão geral do projeto
3.2. Verba para projeto

4. RESÍDUOS EM ORLAS
4.1. Geração
4.2. Coleta
4.3. Tratamento
4.4. Disposição Final
4.5. Resultado Final
4.5.1. Benefício ao Município
4.5.2. Benefício ao Comercio
4.5.3. Benefício ao Turismo

5. RESÍDUOS EM PARQUES E PRAÇAS


5.1. Geração
5.2. Coleta
5.3. Tratamento
5.4. Disposição Final
5.5. Resultado Final
5.5.1. Benefício ao Município
5.5.2. Benefício ao Comercio
5.5.3. Benefício ao Turismo

6. RESÍDUOS EM FEIRA LIVRES


6.1. Geração
6.2. Coleta
6.3. Tratamento
6.4. Disposição Final
6.5. Resultado Final
6.5.1. Benefício ao Município
6.5.2. Benefício ao Comercio
6.5.3. Benefício ao Turismo

7. RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO
7.1. Estratégia adotada
7.2. Termos de Compromisso assinados até o momento

8. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
8.1. Ações de educação Ambiental na Gestão de Resíduos Sólidos

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
A CRIATIVA, como uma instituição sem fins lucrativos, no intuito de apoiar as
autoridades governamentais e também os cidadãos na garantia de seus direitos quanto
a um serviço de qualidade, está credenciada, por seus Membros ou através de seus
Parceiros, a prestar serviço de sustentabilidade ambiental junto a quaisquer entidades,
sejam elas Públicas ou Privadas.

Está qualificada pelo MINISTERIO DA JUSTIÇA como Organização da Sociedade Civil


de Interesse Público – OSCIP, sob o nº MJ 08015.000379/2003-51 e destina-se a
atividades de natureza cientifica, técnica, educacional e ambiental, voltadas para
conhecimento da realidade brasileira, envolvendo tanto as instituições públicas como
instituições privadas, especializadas em Meio Ambiente.

Para consecução de seus objetivos, a CRIATIVA celebra convênios e contratos com


instituições nacionais e internacionais, visando obter, por meio de alianças e parcerias,
o que há de mais moderno em diversas áreas do conhecimento, prestando assistência
cientifica, técnica, educacional e ambiental à sociedade.

1.1. CONSIDERAÇÕES
O presente projeto foi elaborado sob a coordenação da Criativa Instituto Nacional de
Sustentabilidade Ambiental., com o objetivo de melhorar os aspectos ambientais de
resíduos dos principais geradores e montar projetos ambientais em diversos ambientes
públicos.

Assim, o presente projeto foi conduzido com o objetivo de contemplar a intervenção


segura e garantir seu uso para o resultado desejado. Todos os processos envolvidos
foram realizados em conformidade com todas as Leis, Resoluções e Normas Técnicas
vigentes.

A questão dos resíduos é um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade no


século XXI. A geração de resíduos é inevitável em todas as atividades humanas, desde
a construção de prédios e estradas até o descarte de produtos domésticos. A geração
de resíduos é um dos grandes desafios enfrentados pelas sociedades modernas, uma
vez que esses materiais representam um problema para a saúde pública, para a
qualidade ambiental e para a sustentabilidade econômica.

Dentre os principais tipos de resíduos gerados pelas atividades humanas, destacam-se


os resíduos da construção, da saúde e domésticos.

Os resíduos da construção incluem materiais como tijolos, concreto, vidro, metais e


madeira, dentre outros, e são gerados em grande quantidade nas obras e reformas de
edifícios e estruturas. Esses resíduos representam um desafio para a gestão ambiental,
uma vez que podem gerar poluição sonora, visual e ambiental, além de demandarem
espaço para seu armazenamento e tratamento.
Já os resíduos da saúde são gerados em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos
de saúde, e incluem materiais infectantes, químicos e
1.2. APRESENTAÇÃO
A Criativa Instituto Nacional de Sustentabilidade Ambiental está trabalhando
em uma iniciativa para implementar um projeto de gerenciamento de resíduos
sólidos costeiros. O projeto visa criar uma gestão integral de resíduos em
praias, praças, parques e feiras livres, usando fontes de resíduos que
abrangem construção e obras, saúde, resíduos domésticos e comercial e
público.
O sistema do projeto é composto por três pilares: gestão adequada de
resíduos, coleta seletiva e educação ambiental.
O crescimento populacional nas últimas décadas, aliado aos processos de
urbanização e consumo intensivos, não só aumentou a quantidade de
resíduos, mas também criou uma alta demanda por materiais e energia. Mais
da metade da população mundial vive agora em áreas urbanas, e espera-se
que essa proporção aumente para 70% até 2050 (Nações Unidas, 2017).
E são os resíduos sólidos gerados nas cidades os mais afetados por uma
gestão ineficaz. Esses resíduos são basicamente divididos em uma parte
orgânica úmida (como sobras e vegetais) e outra parte composta por materiais
secos potencialmente recicláveis (plástico, papel, vidro, metal, etc.).
Os resíduos menores e menos úteis são chamados de lixo (plásticos metálicos,
papéis e plásticos contaminados, fraldas, excrementos de animais, lixo em
vasos sanitários) e suas propriedades os tornam impossíveis de comercializar
ou reciclar. Embora tenha havido avanços tecnológicos e gerenciais nas
últimas décadas para encontrar soluções para este problema, a gestão de
resíduos sólidos, especialmente em países em desenvolvimento, ainda
representa desafios e obstáculos significativos para os governos locais.
O projeto “RECRIAR E REURBANIZAR”: iniciativa da CRIATIVA INSTITUTO
com foco nas boas práticas de gestão de resíduos sólidos Comercial e Público
no Brasil, incentiva as prefeituras a cumprirem o plano original da política
nacional de resíduos sólidos, com a pandemia do novo coronavírus (COVID-
19), a nova data de lançamento coincidiu com os novos mandatos das
Prefeituras (que ocorrerá entre 2021 e 2024), visando assim, a geração de
resultados práticos para essas gestões.
Todo o conteúdo sobre inovações na política pública local de gestão de
resíduos sólidos está organizado e apresentado nos próximos capítulos.

- Plano de gerenciamento de resíduos sólidos para construção, saúde e


saneamento caseiro e comercial e público.
- Projeto lixo zero da Orlas.
- Projeto de praças mais limpas e harmoniosas para turismo e comércio.
- Feira Sustentável, e ruas limpas.
1.3. FORMAS DE CONTRATAÇÃO
A CRIATIVA atua em todo território nacional, diretamente ou por meio de
convênios de cooperação técnica com órgãos federais, estaduais e locais.
Pelo fato de ser uma Instituição sem fins lucrativos, classificada como
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, e sem
subordinação administrativa a qualquer outro órgão superior, público ou
privado, dispõe de autonomia e agilidade na pratica de suas negociações
com os clientes.
1 – Licitação
a) Com dispensa de licitação:
Legalidade da Contratação
Em razão desta Instituição ser uma entidade voltada pra pesquisa e
desenvolvimento, e para tanto suas atividades serem de natureza cientifica,
técnica e educativa, essas características ensejam, quando da prestação de
serviços por parte da CRIATIVA a órgãos governamentais, o enquadramento
na previsão legal que consta no Inciso XIII – do Art. 24 – da Lei 8.666/93.
Assim a CRIATIVA poderá celebrar além de Contratos, Instrumentos de
Convênios, previstos em seu Estatuto, e outros tipos de ajustes com órgãos
governamentais, sempre amparados pela dispensa de licitação inserida no pré-
citado.

b) Concorrência ou Tomada de Preço


Conforme o valor a ser dispendido

2 – Termo de Parceria
Como informação adicional, expomos a seguir um pouco sobre o papel da
OSCIP e do Termo de Parceria junto ao Poder Público.
As normas que regem a qualificação das OSCIPs e que instituem e
disciplinam o Termo de Parceria são:
- Lei nº 9.970 de 24/03/1999
- Decreto nº 3.100 de 30/06/1999
- Portaria nº M.J. 361 de 27//07/1999
- Lei Complementar nº 101/2.000

A forma tradicional de transferência de recurso público para realização de


projetos pelas organizações de sociedade civil eram os convênios. Mas esta
forma de contratação sempre implicou alguns problemas:

- Obrigatoriedade de obedecerem às regras ditadas pela administração


pública, engessando a atuação da organização;
- Controle feito pela entrega de uma extensa documentação;
- Rigidez no plano de aplicação de recursos;
- Ausência de processos seletivos;
- Algumas proibições, como por exemplo, a de pagar encargos
previdenciários.

A Lei das OSCIPs introduz inovações que se contrapõem á forma tradicional


de contração. Podemos destacar:

- Flexibilidade na aplicação de recursos – por exemplo, passam a ser


legitimas as despesas com pagamento de pessoal, inclusive encargos;
- Mecanismo de responsabilização de dirigentes – em caso de má versação
de recursos, além da devolução e muta, prevê-se a indisponibilidade e o
sequestro de bens dos responsáveis;
- Termo de Parceria;
- Acompanhamento e avaliação voltados para resultados.

O Termo de Parceria, que se passa a disciplinar esta nova relação entre


Órgão Público e a OSCIP, tem como características principais:

- Passa a dar ênfase na avaliação de resultados das ações, medindo a


eficiência e a eficácia;
- Tem de ser procedido de uma consulta ao Conselho de Políticas Públicas,
que depois passarão a compor o Conselho de Fiscalização do Termo de
Parceria;
- Obrigatoriedade de um Regulamento, a ser publicado em Diário Oficial, até
30 dias após a assinatura do termo de parceria, contendo procedimentos
para aquisição de bens e serviços;
- Obrigatoriedade de um Plano de Trabalho;

Ao final do Termo de Parceria, a Comissão de Avaliação analisara os


resultados alcançados, com base nos indicadores do desempenho no
programa de trabalho estabelecido. Esta comissão elaborará, também, um
relatório conclusivo sobre o cumprimento de metas e encaminhara o
resultado para o Parceiro Público.

1.4. ESTRUTURA DO PROJETO


Aqui está a estrutura do projeto:

- Identificação dos resíduos gerados na construção, saúde, domestico,


comercial e público, orlas, praças e feria livres.
- Identificação dos pontos de coleta de resíduos da construção, saúde,
domestico, comercial e público, orlas, praças e feria livres.
- Quantificação dos resíduos gerados.
- Identificação dos problemas na gestão dos resíduos
- Implantação da coleta seletiva em todo município.
- Estratégias para redução, reutilização e reciclagem de resíduos.
- Acompanhar o do processo de coleta, transporte e destinação dos
resíduos.
- Estratégias para disposição final adequada dos resíduos da construção,
saúde, domésticos e comercial e público.
- Criar pontos de recebimento ou parcerias com cooperativas de
colaboradores ambientais (catadores de recicláveis).
- Implantação de programas de conscientização e treinamento dos
colaboradores sobre a importância da segregação e destinação correta dos
resíduos.
- Depois de separado, adicionar o material reciclado e vender para
empresas que estejam cadastradas no município.
- Definição dos indicadores para avaliação do projeto
- Frequência de monitoramento
- Responsabilidades de acompanhamento e avaliação
- Estimativa de custos para execução do projeto
- Identificação de fontes de financiamento
- Resultados esperados do projeto
- Contribuição do projeto para a gestão sustentável dos resíduos sólidos
- Perspectivas de continuidade e expansão do projeto.

1.5. LEGISLAÇÃOE E NORMAS LEGAIS QUE REGEM O


RESÍDUO

As principais leis e normas legais que regulam os resíduos da


construção civil no Brasil são:

• A Lei nº 12.305/2010 instituiu a Política Nacional de Resíduos


Sólidos (PNRS) e estabeleceu diretrizes para a gestão de
resíduos sólidos no país. Esta lei def ine os princípios, objetivos e
formas de gestão de resíduos na indústria da construção.
• Resolução CONAMA nº 307/2002. Estabelece diretrizes, normas
e procedimentos para o gerenciamento de resíduos da construção
civil. Essa resolução define, entre outras coisas, os resíduos da
construção civil, as responsabilidades dos envolvidos no
processo e as etapas do gerenciamento dos resíduos.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR
15112:2004. Estabelece requisitos e procedimentos para a
destinação dos resíduos da construção civil.
• NBR 15113:2004, também da ABNT. Estabelece requisitos para
a destinação final dos resíduos de demolição.
• NBR 15114:2004 da ABNT. Define requisitos para coleta de
resíduos de construção.
• A Resolução CONAMA nº 448/2012 estabelece critérios para a
elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil (PGRCC). Este decreto estabelece diretrizes e
procedimentos para a elaboração de projetos que devem ser
elaborados para todas as construções e demolições co m áreas
construídas superiores a 50 m².
Essas leis e normas são importantes para garantir o
gerenciamento adequado dos resíduos da construção civil desde
a geração até a destinação final, promovendo a sustentabilidade
e o desenvolvimento econômico e socia l.

1.6. DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O projeto atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos, que visa


promover uma gestão integrada e ambientalmente correta dos resíduos
sólidos para à proteção da saúde pública e do meio ambiente. Além disso,
o projeto segue os princípios da hierarquia dos resíduos, que afirma que a
redução, reutilização, reciclagem e o descarte de forma ambientalmente
correta são as formas mais eficazes e sustentáveis de lidar com os resíduos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é uma lei brasileira que


estabelece políticas, metas e instrumentos para a gestão integrada e
racional dos resíduos sólidos. A lei foi elaborada em 2010 após anos de
discussão e debate entre governos, empresas, sociedade civil e
especialistas ambientais.

Os principais objetivos da PNRS são reduzir a quantidade de resíduos


gerados, promover a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, eliminar
os aterros sanitários e melhorar a gestão dos resíduos sólidos. A lei
estabelece responsabilidades conjuntas do poder público, setor privado e
sociedade civil na gestão de resíduos sólidos e define instrumentos como
logística de coleta e responsabilidade pós-consumo.

A logística reversa é uma das principais ferramentas da PNRS e consiste


em compartilhar a responsabilidade pelo ciclo de vida de um produto, desde
a fabricação até o descarte. A logística reversa obriga as empresas a
coletarem os resíduos gerados em seus produtos e destiná-los
adequadamente para reciclagem ou destinação final. Essa responsabilidade
também se estende ao consumidor, que deve separar e destinar
adequadamente os resíduos gerados pelo produto.

A PNRS também exige a elaboração de planos de resíduos pelos governos


estaduais e locais que devem estabelecer metas e estratégias integradas
de gestão de resíduos. Além disso, a lei prevê a criação de incentivos e
instrumentos financeiros para implantação de tecnologia e infraestrutura
para gestão de resíduos sólidos.
A implementação da PNRS apresentou desafios, principalmente em relação
à estruturação da gestão integrada de resíduos sólidos nas prefeituras e à
falta de investimento em tecnologia e infraestrutura de gestão de resíduos.
No entanto, a lei representa um importante avanço na gestão ambiental do
país e pode ajudar a reduzir o impacto ambiental dos resíduos sólidos e
promover o desenvolvimento sustentável.

2. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Os projetos de gestão ambiental são uma importante iniciativa para
preservar o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as
próximas gerações. Esses projetos têm como objetivo reduzir, reutilizar e
reciclar os resíduos gerados pela construção, saúde, domicílio e comercial
e público, por meio de ações e programas que visam conscientizar a
população e os turistas sobre a importância da destinação correta dos
resíduos e práticas adequadas de coleta.
Um dos principais desafios dos projetos de gestão ambiental é conscientizar
a população sobre a importância da separação dos resíduos e da
destinação correta de cada tipo de material. Para isso, é necessário
desenvolver campanhas de conscientização e programas de educação
ambiental, que incluam ações como palestras, workshops e oficinas
educativas.
Além disso, é importante que os projetos de gestão ambiental incluam ações
de coleta seletiva e reciclagem, que permitam a reutilização dos materiais e
reduzam a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários. Essas
ações podem incluir a instalação de pontos de coleta seletiva em áreas
públicas, a criação de cooperativas de reciclagem e a implementação de
programas de compostagem de resíduos orgânicos.
Outra questão importante nos projetos de gestão ambiental é a destinação
correta dos resíduos perigosos, como os gerados pela indústria química e
de saúde. Para isso, é necessário implementar programas de coleta e
tratamento adequado desses resíduos, que garantam a segurança da
população e do meio ambiente.
Em resumo, os projetos de gestão ambiental são fundamentais para garantir
a sustentabilidade do planeta e a qualidade de vida da população. Eles
devem incluir ações de conscientização, coleta seletiva e reciclagem, além
de programas de destinação correta dos resíduos perigosos. Somente com
a adoção de práticas sustentáveis será possível garantir um futuro saudável
para as próximas gerações.
2.1. RESÍDUOS PUBLICOS, DOMESTICOS, DA
CONSTRUÇÃO E DA SAÚDE
Nos últimos anos, a gestão de resíduos tornou-se uma das principais
preocupações em todo o mundo devido à crescente demanda por materiais
e aos impactos ambientais e sociais causados pela economia consumista e
descartável. A gestão de resíduos sólidos é um desafio em todas as regiões
mundo devido à sua composição e diversidade de geração, bem como aos
aspectos técnicos e gerenciais impostos aos gestores públicos, empresas e
sociedade.
A implementação eficaz de práticas de gestão dos resíduos sólidos rem
alguns países resultaram na reutilização de quase 90% dos resíduos por
meio de uma combinação de ações de reutilização, reciclagem,
compostagem, tratamento de resíduos e recuperação de energia. Essas
práticas reduzem o envio de resíduos para os sistemas de disposição, que
normalmente são formados por meio de coleta, transporte, triagem,
tratamento e disposição final. Além disso, práticas de prevenção e redução
são implementadas por meio de medidas de reutilização, compostagem e
embalagens não produtivas.
No entanto, em países em desenvolvimento como o Brasil, o transporte
terrestre de resíduos o método mais comum. Esses países tem quase 80%
de participação em aterros sanitários. Para efeito de comparação, nos EUA,
em 2014, 53% dos resíduos sólidos gerados foram para aterros sanitários,
29% foram reciclados, 13% foram incinerados (com recuperação de
energia) e 5% foram compostados.
Tecnologias de processamento de matéria orgânica, como compostagem
ou biodigestão e tecnologias de conversão de resíduos sólidos em energia,
como incineradores são investimentos que muitas vezes fora da realidade
em muitos países em desenvolvimento. Governos, empresas e sociedade
devem, portanto, unir esforços para implementar práticas de gestão de
resíduos mais sustentáveis e eficientes, voltadas para a proteção do meio
ambiente e à promoção da saúde pública.

2.2. GERAÇÃO
Os geradores são:

2.2.1. Geradores de Resíduos Comercial e Público:

Os resíduos comerciais e públicos são os materiais gerados pela atividade


humana em comercio e ruas, produzidos em nossas atividades diárias.
Esses resíduos incluem do comercio: alimentos, papel, plástico, vidro,
metal, e o público: bituca de cigarros, chicletes, pneus usados, embalagens
plásticas e papel e muito mais. A responsabilidade desses geradores é
separar adequadamente os resíduos em seus comércios e depositá-los nos
locais indicados pelo Município, como lixeiras e contêineres de coleta
seletiva.
O Município é então responsável por coletar, transportar e descartar
adequadamente esses resíduos utilizando tecnologia ambientalmente
correta e respeitando a legislação vigente.
A gestão adequada desses resíduos envolve medidas como coleta seletiva,
reciclagem, compostagem e destinação final em aterros sanitários. A coleta
seletiva é fundamental para a reciclagem dos materiais, reduzindo a
quantidade de resíduos que acabam em aterros sanitários e quando público
em rios e mares, assim conservando os recursos naturais. regulamentações
específicas para garantir a segurança e a preservação do meio ambiente.

2.2.2. Geradores de Resíduos Domésticos:

O lixo doméstico é o material gerado nas residências e como resultado de


suas atividades diárias. Esses resíduos incluem restos de alimentos,
garrafas pet, latas, embalagens, sacolas plásticas, jornais, revistas, entre
outros, esses geradores são responsáveis por separar adequadamente o
lixo doméstico e depositá-los nos locais designados pelo município, como
lixeiras e contêineres de coleta seletiva. O Município são responsáveis por
coletar, transportar e descartar adequadamente esses resíduos utilizando
tecnologias ambientalmente correta e respeitando a legislação vigente.
A quantidade de resíduos gerada pelas residências vem aumentando a cada
ano e representa um desafio para as cidades. A compostagem é uma forma
alternativa para o tratamento dos resíduos orgânicos, gerando adubo para
uso na agricultura e reduzindo a quantidade de resíduos que acabam em
aterros sanitários.
A quantidade de resíduos gerados pelas residências está aumentando ano
a ano, tornando-se um desafio para as cidades. A destinação adequada
dos resíduos domésticos é fundamental para a preservação do meio
ambiente e da saúde pública. A reciclagem é uma das formas de lidar com
esses resíduos, reduzindo a quantidade de materiais que acabam em
aterros sanitários e economizando recursos naturais. Além disso, a
reciclagem pode gerar empregos e renda para catadores de materiais
recicláveis.

2.2.3. Geradores de Resíduos da Construção:

Os geradores de resíduos da construção são as empresas e pessoas


envolvidas na construção civil, como construtoras, empreiteiras, arquitetos,
engenheiros e proprietários de imóveis. Esses resíduos incluem concreto,
tijolos, madeira, metal, vidro, plástico e outros materiais.
A responsabilidade desses geradores é segregar adequadamente os
resíduos durante a construção e depositá-los nos locais indicados pelo
Município, como pontos de coleta de resíduos da construção civil (aterro de
inertes). O poder público, por sua vez, é responsável por fiscalizar e garantir
o cumprimento da legislação ambiental vigente, além de oferecer os meios
adequados para a destinação final desses resíduos.
A quantidade de resíduos gerados pela construção civil é significativa e
pode representar até 50% de total dos resíduos gerados em uma cidade.
Uma das formas de lidar com os resíduos da construção é por meio da
reciclagem. Ao triturar materiais concreto, tijolos, cerâmicas, madeira e
etc..., podem ser reutilizados na própria construção, economizando recursos
naturais e reduzindo a quantidade de resíduos que acabam em aterros
inertes. Além disso, a reciclagem desses materiais diminui o consumo de
recursos naturais.

2.2.4. Geradores de Resíduos da Saúde:

Os geradores de resíduos da saúde são as instituições como, hospitais,


ambulatórios, clínicas, consultórios médicos, odontológicos, clínicas
veterinárias, que podem representar riscos à saúde pública, esses resíduos
incluem materiais perfurocortantes, medicamentos vencidos, tecidos
contaminados, produtos químicos e materiais infectantes entre outros.
É responsabilidade desses geradores é segregar adequadamente os
resíduos em suas instalações, para coleta por empresas especializadas em
resíduos perigosos e destiná-los a locais indicados pelo poder público, como
os pontos de coleta de resíduos da saúde. O poder público, por sua vez, é
responsável por fiscalizar e garantir o cumprimento da Legislação em vigor
da ANVISA.
Esses resíduos devem ser manuseados com cuidado e descartados
adequadamente para evitar a propagação de doenças. O descarte dos
resíduos de saúde deve seguir normas e regulamentações específicas. Em
alguns casos, é necessário que esses resíduos sejam incinerados em
equipamentos especiais, que garantem a destruição completa dos materiais
infectantes. O descarte inadequado desses resíduos pode representar um
risco para a saúde pública e para o meio ambiente.

2.3. COLETA
A coleta de resíduos comercial e público, domésticos, da construção e da
saúde, devem ser feitas por empresas especializadas para cada tipo de
resíduo e que cumpram os requisitos necessários, transportem esses
resíduos para áreas licenciadas e cadastradas no município para cada tipo
de resíduo, conforme demonstrativo abaixo:
2.3.1. Coleta de Resíduos comercial e público:
A coleta de resíduos comercial e público deve ser realizada de forma
regular, de acordo com a demanda de cada região, levando em
consideração o volume de resíduos produzidos e a capacidade dos veículos
de coleta. É importante que a coleta seja feita com equipamentos
adequados e por profissionais capacitados, garantindo a eficiência e a
segurança do processo. Além disso, a coleta deve ser realizada em horários
e dias pré-determinados, evitando a acumulação de resíduos nas vias
públicas e contribuindo para a manutenção da limpeza urbana.

2.3.2. Coleta de Resíduos Domésticos:


A coleta de resíduos domésticos deve ser realizada de forma regular,
seguindo as normas estabelecidas pelo poder público em relação à
separação e destinação adequada dos resíduos. É importante que os
geradores de resíduos domésticos sejam orientados a separar corretamente
os resíduos em suas residências e depositá-los nos locais indicados pelo
poder público, facilitando a coleta e a destinação final adequada. Além
disso, é importante que a coleta seja feita com equipamentos adequados e
por profissionais capacitados, garantindo a eficiência e a segurança do
processo.

2.3.3. Coleta de Resíduos da Construção:


A coleta de resíduos da construção deve ser realizada de forma regular,
seguindo as normas estabelecidas pelo poder público em relação à
separação e destinação adequada dos resíduos. É importante que os
geradores de resíduos da construção sejam orientados a separar
corretamente os resíduos durante a construção e depositá-los nos locais
indicados pelo poder público, facilitando a coleta e a destinação final
adequada. Além disso, é importante que a coleta seja feita com
equipamentos adequados e por profissionais capacitados, garantindo a
eficiência e a segurança do processo.

2.3.4. Coleta de Resíduos da Saúde:


A coleta de resíduos da saúde deve ser realizada de forma regular, seguindo
as normas estabelecidas pela legislação em relação à separação e
destinação adequada dos resíduos. É importante que as instituições de
saúde sejam orientadas a separar corretamente os resíduos em suas
instalações e depositá-los nos locais indicados pelo poder público,
facilitando a coleta e a destinação final adequada. Além disso, é importante
que a coleta seja feita com equipamentos adequados e por profissionais
capacitados, garantindo a eficiência e a segurança do processo. É
fundamental que a coleta de resíduos da saúde seja feita com extremo
cuidado e seguindo os protocolos adequados, evitando a contaminação de
pessoas e do meio ambiente.
2.4. TRATAMENTO
O tratamento de resíduos Comerciais e Público, Domésticos, da Construção
e da Saúde, é uma questão crucial para a saúde do planeta e para a
qualidade de vida das pessoas. A separação e triagem adequada dos
resíduos é importante para que possam ser tratados de forma eficiente e
sustentável. Abaixo estão alguns exemplos de como os resíduos
comerciais, domésticos, da construção e da saúde devem ser separados e
classificados para reutilização e reciclagem.

• Resíduos Comerciais:
Estes resíduos incluem tudo o que é descartado pelas atividades comerciais
e público. Esses resíduos devem ser separados em diferentes categorias e
reciclados ou reutilizados sempre que possível. Isso requer coleta seletiva
e, dependendo da categoria, os resíduos são coletados em recipientes
separados para processamento posterior.

• Resíduos Domésticos:
O lixo doméstico é o que se acumula em uma casa. É importante separá-
los adequadamente para que sejam designados para o tratamento correto.
Alguns exemplos de como esses resíduos podem ser tratados incluem a
compostagem dos restos de alimentos, a reciclagem de papel, plásticos e
vidros e a reutilização de embalagens.

✓ Resíduos da Construção:
A construção civil é uma das atividades que mais gera resíduos. Esses
resíduos devem ser separados em diferentes categorias e tratados
adequadamente, seja através de reciclagem, reutilização ou descarte em
locais específicos. Algumas opções de descarte incluem a reciclagem de
materiais como concreto, reutilização de materiais como madeira e descarte
em locais designados para evitar o impacto ambiental.

• Resíduos da Saúde:
Os resíduos da saúde incluem todo o material gerado em hospitais, clínicas
e outros estabelecimentos de saúde. Esses resíduos devem ser
manuseados de forma especial devido ao risco de contaminação e
transmissão de doenças. Eles se enquadram em diferentes categorias e é
importante que sejam tratados adequadamente, como por processos de
desinfecção, autoclavagem ou incineração.

2.5. DISPOSIÇÃO FINAL


Quando se trata de descarte de resíduos, é importante lembrar que
diferentes tipos de resíduo têm características diferentes e, portanto,
precisam ser tratados e descartados de maneiras distintas. Abaixo
estão exemplos de como deve ser a destinação de resíduos
comerciais e públicos, domésticos, da construção e da saúde:

• Resíduos Comerciais e Públicos:


Estes resíduos incluem o lixo gerado pelas atividades diárias das
pessoas, tais como papel, plástico, vidro, metal, entre outros. A gestão
adequada dos resíduos comerciais e públicos inclui a coleta seletiva,
segregação de materiais recicláveis, o encaminhamento para a
reciclagem, a compostagem de materiais orgânicos e descarte de
resíduos não recicláveis.

• Resíduos domésticos:
O lixo doméstico inclui restos de alimentos, papel higiênico, fraldas
descartáveis, entre outros. O tratamento adequado de resíduos
domésticos inclui a separação de resíduos orgânico e inorgânico,
compostagem de resíduos orgânico e o encaminhamento dos
resíduos inorgânicos para a reciclagem.

• Resíduos da construção:
Este resíduo inclui os resíduos de construções, de obras e reformas,
tais como tijolos, concreto, madeira, entre outros. A destinação
adequada dos resíduos da construção inclui a separação dos
materiais recicláveis, o encaminhamento para a reciclagem e o
descarte adequado dos resíduos não recicláveis em aterros
específicos.

• Resíduos da saúde:
Os resíduos da saúde incluem os resíduos gerados em hospitais,
clínicas e outros estabelecimentos de saúde, tais como seringas,
agulhas, curativos, entre outros. O descarte adequado de resíduos da
saúde inclui a separação de resíduos infectantes e não infectantes, o
tratamento dos resíduos infectantes e o encaminhamento dos
resíduos não infectantes para a reciclagem ou para a destinação
adequada em aterros específicos.

2.6. GESTÃO DOS RSU


Com relação à gestão de resíduos, é importante ressaltar que a destinação
correta dos resíduos é apenas uma das etapas da gestão dos resíduos. A
gestão envolve desde a geração de resíduos até a disposição final,
passando pela coleta, transporte, tratamento e destinação final. Abaixo
estão exemplos de como deve ser a gestão dos resíduos comerciais e
públicos, domésticos, da construção e da saúde:
• Resíduos comerciais e públicos:
A gestão de resíduos comerciais e públicos inclui a implementação
de coleta seletiva de resíduos, promovendo a conscientização da
pública sobre a importância da segregação adequada de resíduos e a
criação de campanhas educativas e programas de reciclagem e
compostagem e monitoramento da qualidade dos serviços prestados.

• Resíduos domésticos:
A gestão de resíduos domésticos inclui promover a segregação dos
resíduos orgânicos, desenvolver programas de coleta seletiva e coleta
regular do lixo e implementar medidas para incentivar a compostagem
do lixo orgânico em casa, criar parcerias com cooperativas de
reciclagem para distribuição de materiais recicláveis e implementar
políticas públicas para incentivar a redução do consumo de produtos
descartáveis.

• Resíduos da construção:
A gestão de resíduos da construção inclui o desenvolvimento de
padrões e regulamentos para gestão de resíduos, promoção da
reutilização de materiais de construção, a implementação de coleta
seletiva de resíduos da construção, a criação de áreas de transbordo
e reciclagem e manuseio adequado, eliminação de resíduos
perigosos.

• Resíduos da saúde:
A gestão de resíduos da saúde deve inclui a aplicação de normas e
regulamentações específicas sobre a gestão dos resíduos da saúde,
a promovendo a ocorrência de epidemias ou pandemias,
estabelecendo planos de contingência, desenvolvimento de
treinamentos para profissionais da saúde e eliminação adequada de
resíduos infecciosos em incineradores ou em aterros específicos.

2.7. PANORAMA GERAL DA COLETA SELETIVA


• Resíduos comerciais e públicos:
A coleta seletiva de resíduos comercial e público é uma pratica que visa
separar os materiais recicláveis como papel, plástico, vidro e metal do
restante dos resíduos produzidos pela população. Esses materiais são
coletados de forma separada pelo caminhão de coleta seletiva e
encaminhados para usinas de reciclagem, onde são transformados em
novos produtos.
• Resíduos Domésticos:
Os resíduos domésticos são aqueles produzidos nas residências, como
restos de alimentos, embalagens de produtos, jornais e revistas, entre
outros. A coleta seletiva desses materiais é importante para reduzir a
quantidade de resíduos que vão para os aterros sanitários e incentivar a
reciclagem.

• Resíduos da Construção:
Os resíduos da construção civil são aqueles gerados durante a construção,
reforma ou demolição de edificações. Esses resíduos são compostos
principalmente de materiais como concreto, tijolos, telhas, madeiras e
metais. A triagem e valorização desses materiais é importante para evitar a
descarte irregular em locais inadequados, além de contribuir para a
preservação ambiental.

• Resíduos da Saúde:
Os resíduos gerados pelos serviços de saúde, como hospitais, clínicas e
laboratórios são conhecidos como resíduos de serviços de saúde (RSS).
Esses resíduos se enquadram em diferentes categorias de acordo com seus
riscos biológicos e químicos e devem ser coletados e tratados
adequadamente para evitar a contaminação da população e do meio
ambiente.

Em resumo, a coleta seletiva é uma prática importante para a preservação


do meio ambiente e a redução da quantidade de resíduos que são
destinados aos aterros sanitários. Cada tipo de resíduo requer uma
abordagem específica, mas todos eles podem ser reciclados e
transformados em novos produtos, contribuindo para a economia circular e
a sustentabilidade.

2.7.1. GESTÃO DA COLETA SELETIVA

A gestão da coleta seletiva inclui, entre outras coisas, o desenvolvimento de


planos de coleta, estabelecer rotas e horários, contratação de empresas
especializadas em coleta e transporte de resíduos, entre outras medidas.

Resíduos comercial e público Perigosos:


Os resíduos comerciais e públicos perigosos representam riscos à saúde
pública e ao meio ambiente. inclui produtos químicos, baterias, lâmpadas
fluorescentes, equipamentos eletrônicos, pneus entre outros. A gestão da
coleta seletiva de resíduos inclui a segregação adequada na origem,
armazenamento seguro, identificação única e clara e coleta por empresa
especializada no transporte e destinação de resíduos perigosos.
Resíduos Domésticos Perigosos:
Os resíduos domésticos perigosos incluem, entre outros, produtos como
medicamentos vencidos, pilhas e baterias, produtos de limpeza, inseticidas,
entre outros. A gestão da coleta seletiva passa pela sensibilização e
conscientização da população para a importância de uma correta triagem,
disponibilizando pontos de recolha e a realização da coleta por empresas
especializadas no transporte e tratamento de resíduos perigosos.

✓ Resíduos da Construção Perigosos:


Os resíduos de construção civil perigosos incluem materiais como
amianto, tintas e solventes, entre outros. A gestão da coleta seletiva
de resíduos inclui a segregação adequada na origem, armazenamento
seguro, a identificação única e clara e a coleta por empresas
especializadas em transporte e tratamento de resíduos perigosos.

✓ Resíduos da Saúde Perigosos:


Os resíduos de serviços de saúde perigosos incluem materiais
contaminados com substancia biológicas, químicos e radioativos,
como seringas, agulhas, materiais cirúrgicos, entre outros. A gestão
dessa coleta seletiva a segregação adequada na fonte,
armazenamento seguro, a identificação única e clara e a coleta por
empresas especializadas em transporte e tratamento de resíduos de
serviços de saúde.

Em síntese, a gestão da coleta seletiva de resíduos perigosos requer


atenção redobrada devido aos riscos que esses materiais representam à
saúde pública e ao meio ambiente. É essencial que haja conscientização da
população e umas abordagens adequadas para segregação,
armazenamento e coleta desses resíduos, a fim de minimizar os impactos
negativos e garantir a segurança de todos os envolvidos no processo.

2.7.2. COLABORADORES DE REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS

Os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis desempenham um


papel importante na gestão de resíduos sólidos comerciais e públicos,
incluindo os resíduos de construção. O projeto visa estabelecer parcerias
com catadores locais e promover a coleta seletiva e a reciclagem.

Os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis são extremamente


importantes para o meio ambiente e para a sociedade em geral. Somos
responsáveis por coletar e separar materiais que podem ser reciclados ou
reutilizados, como plásticos, vidros, papéis, metais e outros, evitar que
esses materiais acabem em aterros sanitários e poluam o meio ambiente.

Os catadores realizam a importante tarefa da coleta seletiva, reduzindo a


quantidade de resíduos que são descartados de forma inadequada e
contribuindo a proteger do meio ambiente. Além disso, gera renda com a
venda desses recursos recicláveis, ajudando a melhorar a qualidade de vida
de muitas famílias que vivem em comunidades vulneráveis.

No caso dos resíduos comerciais, públicos e domésticos, os recicladores


são responsáveis pela coleta de materiais recicláveis, como garrafas pets,
latas, papelão e plásticos, que podem ser encaminhados para a reciclagem.

Para os resíduos de construção, eles coletam materiais como tijolos, telhas,


concreto, madeira e outros, que podem ser reaproveitados em outras obras,
evitando assim o descarte inadequado.

Quanto aos resíduos de saúde, não se recomenda catadores e sim


funcionários da saúde que contemplam treinamento para manuseio desses
resíduos.

Em resumo, os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis


desempenham um papel fundamental na proteção do meio ambiente, na
geração de renda e na promoção da sustentabilidade. É importante valorizar
o trabalho desses profissionais e apoiar políticas públicas que incentivem a
coleta seletiva e a reciclagem de materiais.

2.7.3. COOPERATIVAS COLABORADORES DE REUTILIZÁVEIS


E RECICLÁVEIS

As cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis são


importantes parceiras na gestão dos resíduos. O projeto estabelece
parcerias com cooperativas locais para promover a desenvolver parcerias
coleta seletiva e a reciclagem, além de contribuir para a geração de renda
dos cooperados.

Em relação às cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e


recicláveis, elas desempenham um papel fundamental na gestão de
resíduos comerciais e públicos, domésticos, de construção e de saúde.
Essas cooperativas são formadas por grupos de catadores que coletam,
separam e vendem materiais recicláveis para gerar renda e contribuir na
preservação do meio ambiente.

Os principais significados de cooperativas de catadores de materiais


recicláveis estão:

✓ Redução do impacto ambiental:


As cooperativas ajudam a reduzir o impacto ambiental dos resíduos,
eliminando a necessidade de enviar materiais valiosos para os
sanitários, sendo encaminhados para a reciclagem.

✓ Geração de renda:
As atividades de coleta e reciclagem proporcionam renda os
catadores e suas famílias e contribuem para a melhoria de sua
qualidade de vida.

✓ Inclusão social:
As cooperativas de catadores podem ser uma forma de inclusão social
ao proporcionar às pessoas em situação de vulnerabilidade possam
ter acesso a trabalho e renda.

✓ Formalização da atividade:
Ao se organizarem em cooperativas, os catadores tem melhor acesso
a benefícios sociais, como a previdência social, e podem se
profissionalizar, melhorando sua atividade e aumentando a qualidade
dos serviços prestados.

✓ Estímulo à economia local:


Ao reciclar materiais, as cooperativas estimulam a economia local,
gerando empregos e contribuindo para a produção de novos
materiais.

Em síntese, as cooperativas de recursos reutilizáveis e recicláveis


desempenham uns importantes papéis na gestão de resíduos, contribuindo
para a proteção do meio ambiente, a geração de renda, a inclusão social e
a formalização da atividade de catadores.

3. APRESENTANDO NOSSO PROJETO


3.1. Visão Geral do Projeto
3.2. Verba para Projeto

4. RESÍDUOS EM ORLAS
O projeto de gestão ambiental visa reduzir, reaproveitar e reciclar os
resíduos sólidos por meio de ações e programas que conscientizem os
turistas e moradores da região e garantam a destinação correta dos
resíduos.

Quanto à importância de eliminar resíduos em orlas, aqui estão alguns


exemplos:

✓ Proteção da vida marinha:


Os lixos deixados nas praias podem acabar sendo arrastados para o
oceano por meio de correntes e ventos oceânicos, o que pode afetar
adversamente a vida marinha. Os animais podem ficar presos em
plásticos e ingerir detritos, levando a doenças e morte.

✓ Impacto no turismo:
As orlas são muitas vezes um grande atrativo turístico, e se estiverem
poluídas ou com resíduos acumulados, podem ter um impacto
negativo e prejudicar o turismo e na economia local. As pessoas não
querem visitar praias sujas e poluídas.

✓ Problemas de saúde pública:


O acúmulo de lixo nas superfícies ribeirinhas pode levar a problemas
de saúde pública, principalmente se o lixo contiver substancias
perigosas ou contaminadas. A poluição pode contaminar a água e o
ar, afetando a saúde daqueles que vivem ou visitam a área.

✓ Degradação do meio ambiente:


Se o lixo nas praias não é eliminado adequadamente, eles se
acumulam e causam danos ao meio ambiente. A poluição pode afetar
não apenas a flora e fauna da região, mas também a qualidade do
solo e da água.

✓ Responsabilidade social:
A eliminação adequada de resíduos é uma responsabilidade social
que impacta diretamente as comunidades locais e o meio ambiente.
Cada um de nós tem a responsabilidade de proteger o meio ambiente
e garantir que as áreas à beira-mar permaneçam limpas e livres de
resíduos.

4.1. GERAÇÃO

A geração de resíduos nas praias pode ocorrer de várias maneiras, algumas


das quais incluem:

✓ Descarte inadequado usuários:


As pessoas frequentemente deixam lixo na praia, como garrafas de
plástico, sacolas, latas e papeis. Isso pode levar ao acumulo de
grandes quantidades de lixo nas praias.

✓ Turismo:
O turismo também contribui para a geração de resíduos nas orlas, pois
os visitantes muitas vezes não têm a conscientização e acham que a
prefeitura e responsável pela coleta do lixo que eles acumulam nas
praias, mas desconhecem ou não respeitam as normas de
conservação e preservação do ambiente.

✓ Atividades recreativas:
As atividades recreativas nas praias, como churrascos, festas e
piqueniques, podem gerar uma grande quantidade de lixo, incluindo
plásticos, embalagens e utensílios descartáveis.

✓ Descarga de esgotos:
A descarga de esgotos não tratados na orla pode contaminar a água
e a areia, gerando resíduos orgânicos e inorgânicos que são
prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.

✓ Pesca:
A pesca é uma atividade comum nas praias, mas podem ser gerados
resíduos, como linhas de pesca, redes e iscas.

Para reduzir a geração de lixo nas praias, é importante conscientizar a


população sobre a importância da preservação do meio ambiente, promover
campanhas de limpeza e implementar medidas de gestão de resíduos
eficazes.

4.2. COLETA

Exemplo 01 - O lixo da praia é uma grande preocupação ambiental que


requer estratégias de gerenciamento adequadas para garantir a proteção
do meio ambiente. Uma estratégia eficaz para gerenciar os resíduos da
praia é coletá-los por tipo e separá-los em resíduos recicláveis e não
recicláveis.
O processo de coleta de resíduos nas bordas da praia envolve o uso de
ferramentas e técnicas ambientais para garantir que todos os resíduos
sejam coletados e classificados de acordo.
Uma vez coletados os resíduos, é importante separá-los em resíduos
recicláveis e não recicláveis. Este processo envolve a identificação dos
diferentes tipos de resíduos e sua triagem com base em sua composição.
Os resíduos recicláveis incluem materiais como garrafas plásticas, latas de
alumínio e garrafas de vidro, enquanto os resíduos não recicláveis incluem
materiais como resíduos alimentares, fraldas e produtos sanitários. Após a
separação dos resíduos, os resíduos recicláveis devem ser enviados para
cooperativas de coletores de materiais reutilizáveis e recicláveis, enquanto
os resíduos não recicláveis devem ser enviados para aterros específicos. O
envio de resíduos recicláveis para cooperativas de coletores de materiais
reutilizáveis e recicláveis garante que os resíduos sejam devidamente
reciclados e reutilizados, gerando uma quantidade de resíduos que acabam
em resíduos sanitários. Por outro lado, o envio de resíduos não recicláveis
para aterros sanitários específicos garante que os resíduos sejam
devidamente descartados sem causar danos ao meio ambiente. Em
conclusão, a coleta de resíduos da praia por tipo e sua separação em
resíduos recicláveis e não recicláveis é uma importante estratégia de gestão
ambiental que pode ajudar a proteger o meio ambiente. Ao enviar os
resíduos recicláveis para cooperativas de coletores de materiais reutilizáveis
e recicláveis e resíduos não recicláveis para aterros específicos, podemos
garantir que os resíduos sejam gerenciados e descartados de forma
adequada. Como indivíduos, podemos também desempenhar um papel no
gerenciamento de resíduos à beira-mar, eliminando resíduos de resíduos e
incentivando outros a fazer o mesmo. Ao enviar os resíduos recicláveis para
cooperativas de coletores de materiais reutilizáveis e recicláveis e resíduos
não recicláveis para aterros específicos, podemos garantir que os resíduos
sejam gerenciados e descartados de forma adequada. Como indivíduos,
podemos também desempenhar um papel no gerenciamento de resíduos à
beira-mar, eliminando resíduos de resíduos e incentivando outros a fazer o
mesmo. Ao enviar os resíduos recicláveis para cooperativas de coletores de
materiais reutilizáveis e recicláveis e resíduos não recicláveis para aterros
específicos, podemos garantir que os resíduos sejam gerenciados e
descartados de forma adequada. Como indivíduos, podemos também
desempenhar um papel no gerenciamento de resíduos à beira-mar,
eliminando resíduos de resíduos e incentivando outros a fazer o mesmo.

Exemplo 02 – A questão da gestão de resíduos tem sido uma preocupação


crescente por muitos anos, especialmente quando se trata de áreas de
frente para a praia. Com milhões de pessoas visitando as praias todos os
anos, a quantidade de resíduos que fica para trás pode ser espantosa. Uma
solução para este problema é recolher os resíduos nas margens da praia,
separando-os por tipo e depois dividindo-os em resíduos recicláveis e não
recicláveis. A coleta de resíduos nas margens da praia é um passo
importante no gerenciamento dos resíduos que são gerados nessas áreas.
Ao fazer isso, é possível garantir que todos os resíduos sejam devidamente
descartados, evitando o risco de danos ao meio ambiente e à vida
selvagem. Esta abordagem envolve a colocação de lixeiras e contêineres
em pontos estratégicos ao longo do contorno da praia e incentivar os
visitantes a utilizá-los. Uma vez coletados, os resíduos devem ser
separados em resíduos recicláveis e não recicláveis. Este é um passo
essencial no gerenciamento de resíduos, pois permite a provisão adequada
dos resíduos de uma forma ambientalmente correta e sustentável. Os
resíduos recicláveis devem ser enviados a cooperativas de coletores de
materiais reutilizáveis e recicláveis, onde podem ser processados e
reutilizados. Os resíduos não recicláveis devem ser enviados para aterros
específicos, onde podem ser descartados de forma segura. Em geral, a
coleta de resíduos nas bordas da praia e sua separação em resíduos
recicláveis e não recicláveis é um passo essencial no gerenciamento de
resíduos nessas áreas. Ao fazer isso, é possível reduzir a quantidade de
resíduos que são gerados, promover a sustentabilidade ambiental e
proteger a vida selvagem e os ecossistemas. É importante que todos nós
assumamos a responsabilidade pelos resíduos que geramos e fazemos
nossa parte para garantir que eles sejam eliminados de forma responsável
e sustentável.
Exemplo 03 -
As frentes de praia são um dos destinos turísticos mais populares,
especialmente durante os meses de verão. Entretanto, com o aumento do
número de turistas, a questão da gestão de resíduos torna-se uma
preocupação significativa. O acúmulo de lixo nas margens da praia não só
tem um impacto negativo sobre o meio ambiente, mas também sobre a
estética geral da praia. Portanto, há necessidade de estratégias eficazes de
gerenciamento de resíduos para garantir que a praia fique limpa e segura
para os visitantes. Um dos passos mais importantes no gerenciamento do
lixo da praia é coletá-lo por tipo e separá-lo em resíduos recicláveis e não
recicláveis. Esta segregação é essencial para garantir que os resíduos
possam ser tratados e descartados de forma eficaz. Os resíduos recicláveis,
como garrafas plásticas, latas e papel, podem ser reutilizados ou reciclados
para reduzir a quantidade de resíduos que são enviados para aterros
sanitários. Por outro lado, os resíduos não recicláveis, tais como resíduos
alimentares e fraldas, devem ser enviados para aterros sanitários
específicos. Para garantir que os resíduos recicláveis sejam reutilizados ou
reciclados, eles devem ser enviados a cooperativas de coletores de
materiais reutilizáveis e recicláveis. Essas cooperativas são responsáveis
pela coleta e triagem dos resíduos recicláveis e seu envio para as
instalações de reciclagem ecológica. Este processo não apenas reduz a
quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, mas também
promove a reutilização dos materiais, o que é essencial para a gestão
sustentável dos resíduos. Em geral, a coleta e a separação dos resíduos da
praia em resíduos recicláveis e não recicláveis é crucial para um
gerenciamento eficaz dos resíduos. Ela não apenas reduz a quantidade de
resíduos enviados para aterros, mas também promove a reutilização e a
reciclagem de materiais. Ao implementar estas estratégias de
gerenciamento de resíduos, podemos garantir que nossas frentes de praia
sejam limpas e seguras para os visitantes, ao mesmo tempo em que
promovemos práticas sustentáveis.

4.3. TRATAMENTO

Os resíduos domiciliares podem ser tratados por meio da reciclagem, que


consiste em transformar os materiais em novos produtos, como papel
reciclado, plástico reciclado, entre outros. Além disso, a compostagem
também é uma forma de tratamento dos resíduos orgânicos, transformando-
os em fertilizante para jardinagem.

4.4. DISPOSIÇÃO FINAL


A destinação final dos resíduos sólidos domiciliares deve ser realizada de
forma adequada em aterros específicos para esse tipo de material, de fim a
evitar impactos ambientais negativos.

4.5. RESULTADO FINAL

A gestão dos resíduos sólidos comercial e público (RSU), incluindo os


resíduos sólidos domésticos, será aprimorada por meio da implementação
de políticas e programas voltados à redução da geração de resíduos, à
reutilização e reciclagem dos materiais, e destinação adequada dos
resíduos de maneira sustentável.

Quanto ao resultado final de orlas limpas, posso dizer que há vários


benefícios em manter as praias e orlas livres de poluição e resíduos. Aqui
estão alguns exemplos:
1. Melhoria da qualidade da água: quando a orla está limpa, há menos
probabilidade de contaminação da água do mar por resíduos e
poluentes, o que pode melhorar a qualidade da água para natação e
outras atividades aquáticas.
2. Proteção da vida marinha: a remoção de lixo e resíduos da orla ajuda
a proteger a vida marinha, evitando que animais como tartarugas,
pássaros e peixes sejam prejudicados pelo lixo.
3. Estímulo ao turismo: praias e orlas limpas atraem turistas que estão
em busca de um ambiente bonito e saudável, o que pode trazer
benefícios econômicos para as comunidades locais.
4. Melhoria da saúde pública: praias e orlas limpas contribuem para um
ambiente mais saudável para as pessoas que frequentam essas
áreas, reduzindo a exposição a bactérias e outros patógenos.
5. Fortalecimento da consciência ambiental: a manutenção de praias e
orlas limpas ajuda a criar uma cultura de respeito pelo meio ambiente
e pode incentivar as pessoas a adotar comportamentos mais
sustentáveis em suas vidas cotidianas.

4.5.1. BENEFICIO AO MUNICÍPIO

Gerenciar a coleta seletiva inclui, entre outras coisas, estabelecer planos de


coleta, estabelecer rotas e horários e contratar empresas especializadas em
coleta e transporte dos resíduos, entre outras medidas.

Quanto aos benefícios das orlas limpas para os municípios, aqui estão
alguns exemplos:
1. Aumento do turismo: praias e orlas limpas são um grande atrativo para
turistas que buscam um ambiente saudável e agradável para passar
suas férias. Isso pode gerar receita para o município em termos de
hospedagem, alimentação, transporte e outras atividades
relacionadas ao turismo.
2. Valorização imobiliária: áreas com praias e orlas limpas e bem
cuidadas tendem a ter um valor imobiliário mais alto, o que pode gerar
benefícios financeiros para os proprietários de imóveis e para o próprio
município em termos de impostos.
3. Preservação do patrimônio natural: as orlas limpas ajudam a preservar
o patrimônio natural do município, que pode ser uma atração turística
e um orgulho para os moradores locais.
4. Promoção da saúde pública: praias e orlas limpas contribuem para a
promoção da saúde pública, reduzindo a exposição a bactérias e
outros patógenos que podem afetar a saúde da população.
5. Fortalecimento da imagem do município: um município que mantém
suas orlas limpas e bem cuidadas pode ter sua imagem positivamente
afetada, tanto em termos de turismo quanto em relação à qualidade
de vida e bem-estar dos seus moradores. Isso pode gerar um
sentimento de orgulho e pertencimento na comunidade local.

4.5.2. BENEFICIO AO COMERCIO

Os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis desempenham um


papel importante na gestão dos resíduos sólidos comercial e público,
incluindo os resíduos sólidos domésticos. O projeto visa desenvolver
parcerias com catadores locais e promover a coleta seletiva e a reciclagem.

Aqui estão alguns exemplos de benefícios ao comércio que podem ser


obtidos a partir de orlas limpas:
1. Aumento do turismo: praias e orlas limpas são um grande atrativo para
turistas que buscam um ambiente saudável e agradável para passar
suas férias. Isso pode aumentar a demanda por serviços e produtos
locais, gerando mais oportunidades de negócios e receita para o
comércio.
2. Promoção de atividades comerciais: orlas limpas e bem cuidadas são
um ambiente propício para o desenvolvimento de atividades
comerciais, como restaurantes, bares, quiosques e lojas. Além disso,
eventos e atividades promocionais podem ser realizados com mais
facilidade em uma orla limpa e atraente.
3. Criação de empregos: um aumento na demanda por serviços e
produtos locais pode gerar a necessidade de contratação de mais
funcionários para atender aos turistas e moradores locais.
4. Aumento do valor imobiliário: áreas com praias e orlas limpas e bem
cuidadas tendem a ter um valor imobiliário mais alto, o que pode gerar
benefícios financeiros para os proprietários de imóveis e para o próprio
comércio em termos de impostos.
5. Fortalecimento da imagem do comércio: um comércio local que se
preocupa em manter uma orla limpa e atraente pode fortalecer sua
imagem perante a comunidade, gerando um sentimento de confiança
e lealdade dos consumidores.

4.5.3. BENEFICIO AO TURISMO

As cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis são


parceiros importantes na gestão dos resíduos domésticos. O projeto fará
parcerias com cooperativas locais para promover a coleta seletiva e a
reciclagem, além de contribuir para a geração de renda do cooperados.

Aqui estão alguns exemplos de benefícios ao turismo que podem ser obtidos
a partir de orlas limpas:
1. Atração de turistas: praias e orlas limpas são um grande atrativo para
turistas que buscam um ambiente saudável e agradável para passar
suas férias. Isso pode aumentar o número de turistas que visitam a
área e gerar mais oportunidades de negócios para o turismo local.
2. Melhoria da qualidade da experiência do turista: turistas que visitam
áreas com orlas limpas e bem cuidadas tendem a ter uma experiência
de viagem mais agradável e satisfatória, o que pode resultar em
avaliações positivas e recomendações para outros viajantes.
3. Promoção de atividades turísticas: uma orla limpa e atraente pode ser
um ambiente propício para a prática de atividades turísticas, como
esportes aquáticos, passeios de barco, pesca e outras atividades que
geram receita para o turismo local.
4. Preservação do patrimônio natural: as orlas limpas ajudam a preservar
o patrimônio natural do local, que pode ser uma atração turística e um
orgulho para os moradores locais. Além disso, a preservação do
ambiente natural pode garantir que o turismo continue a ser uma fonte
de receita a longo prazo.
5. Fortalecimento da imagem do destino turístico: um destino turístico
que se preocupa em manter suas orlas limpas e bem cuidadas pode
ter sua imagem positivamente afetada, tanto em termos de turismo
quanto em relação à qualidade de vida e bem-estar dos seus
moradores. Isso pode gerar um sentimento de confiança e lealdade
dos turistas.

5. RESÍDUOS EM PARQUES E PRAÇAS


Resíduos de serviços de saúde são todos os materiais gerados durante o
atendimento médico, odontológico, laboratorial e hospitalar, que podem
apresentar riscos biológicos, químicos ou físicos para a saúde pública e para
o meio ambiente.
Esses resíduos podem ser classificados em diferentes categorias, de acordo
com suas características e riscos potenciais. A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) divide os resíduos em cinco grupos:

✓ Resíduos comuns:
✓ Resíduos infectantes:
✓ Resíduos químicos:
✓ Resíduos radioativos:
✓ Resíduos perfurocortantes:

O descarte adequado de resíduos hospitalares é essencial para evitar a


contaminação das pessoas e do meio ambiente. Os estabelecimentos de
saúde devem seguir normas e regulamentos específicos quanto à coleta,
armazenamento, transporte e destinação final desses resíduos. Além disso,
é importante que os profissionais que trabalham com esses materiais
recebam treinamento adequado para minimizar os riscos de acidentes e
contaminações.

5.1. GERAÇÃO

Resíduos de serviços de saúde (RSS) são gerados em unidades de saúde,


como hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios médicos, clinicas
odontológicas, clinicas veterinárias entre outros. A geração dos RSS é
constante e ocorre durante a prestação de serviços médicos como:
Tratamento médico, curativos, cirurgias, diagnósticos, exames, entre outros,
são classificados em diferentes categorias, dependendo do seu risco
potencial à saúde pública e ao meio ambiente. Essas categorias são:
- Grupo A: Resíduos infecciosos contendo agentes biológicos que podem
causar doenças em humanos ou animais. Exemplos: materiais utilizados em
procedimentos cirúrgicos, seringas, agulhas, entre outros.
- Grupo B: Resíduos químicos contendo substâncias e produtos que podem
ser tóxicas ou perigosas. Exemplos: medicamentos vencidos, produtos
químicos utilizados em laboratórios, entre outros.
- Grupo C: Resíduos radioativos contendo materiais ou substâncias
radioativas que podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Exemplos: materiais utilizados quimioterapias, medicamentos radioativos,
entre outros.
- Grupo D: Resíduos comuns que não apresentam risco biológico, químico
ou radiológico. Exemplos: restos de alimentos, papel, plástico, entre outros.

5.2. COLETA
A coleta de RSS deve ser realizada de forma segura e eficiente para evitar
a exposição dos trabalhadores e da população aos riscos dos resíduos.
A coleta deve ser realizada por empresas especializadas, que possuem
equipamentos e tecnologias adequadas para a coleta e transporte dos RSS.
Os resíduos do Grupo A devem ser coletados em recipientes rígidos e
robustos com tampas de cor branca ou vermelhas, identificados com o
símbolo de substância infectante.
Os resíduos do Grupo B devem ser coletados em recipientes resistentes e
duráveis com tampas marcadas com o símbolo de substância perigosa. Os
resíduos do Grupo C devem ser coletados em recipientes especiais que
garantam o transporte e armazenamento seguro dos materiais radioativos.
Os resíduos do Grupo D podem ser coletados em recipientes comuns, como
sacos plásticos.

5.3. TRATAMENTO

Os RSS devem ser tratados antes do descarte final, para minimizar os riscos
à saúde e ao meio ambiente. O processamento dos RSS pode ser feito por
uma variedade de técnicas, incluindo autoclavagem, incineração,
desinfecção química, entre outros.
A autoclavagem é um processo que utiliza vapor pressurizado para
esterilizar os resíduos. Este processo é adequado para os resíduos do
Grupo A. A incineração é o processo de queima dos resíduos a altas
temperaturas, eliminando os riscos biológicos e químicos.
Esse procedimento é recomendado para os resíduos do Grupo A e B. A
desinfecção química utiliza produtos químicos para eliminar os micro-
organismos dos resíduos. Esse procedimento é recomendado para os
resíduos do Grupo A e B.

5.4. DISPOSIÇÃO FINAL

O RSS deve ser descartado de maneira segura e adequada para evitar a


contaminação do meio ambiente e da população. A disposição final dos RSS
deve ser em aterros sanitários específicos para esse tipo de resíduo, este
aterro possui uma barreira de contenção e um sistema de tratamento de
gases e líquidos.
Os resíduos do Grupo A devem ser descartados em aterro controlado de
classe I com sistemas de tratamento de chorume e gás. Os resíduos do
Grupo B podem ser dispostos em aterros sanitários classe II A ou II B,
dependendo do grau de periculosidade. Os resíduos do Grupo C devem ser
dispostos em aterros especialmente controlador, que possuam barreiras de
contenção e sistemas de monitoramento de radiação. Os resíduos do Grupo
D podem ser dispostos em aterros sanitários comuns.

5.5. RESULTADO FINAL


A gestão dos RSS deve ser realizada de forma integrada e participativa
envolvendo diversos fatores envolvidos na geração, coleta, tratamento e
destinação final dos resíduos. A gestão dos RSS deve seguir as diretrizes
da legislação ambiental e sanitária garantindo a qualidade e segurança dos
serviços de saúde prestados.

5.5.1. BENEFICIO AO MUNICÍPIO

A coleta seletiva é uma prática de gestão de resíduos que consiste na


separação dos materiais recicláveis dos comuns, para que possam ser
encaminhados para reciclagem. A gestão da coleta seletiva deve ser feita de
forma integrada e participativa, envolvendo os diferentes atores envolvidos,
como a população, as cooperativas de catadores, os governos locais, entre
outros.
A gestão da coleta seletiva deve ser feita de forma integrada e participativa,
envolvendo diversos públicos como moradores, cooperativas de catadores e
prefeituras. Deve haver infraestrutura adequada para uma coleta seletiva
eficiente, fornecendo lixeiras específicas para a triagem de recicláveis e
organizando a coleta por serviços públicos ou privados.

5.5.2. BENEFICIO AO COMERCIO

Os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis são trabalhadores


informais que atuam na coleta e seleção de materiais recicláveis, como
papel, plástico, vidro, entre outros. Esses trabalhadores desempenham um
papel importante na gestão de resíduos, reduzindo a quantidade de
resíduos destinados aos aterros sanitários e para a gerando de emprego e
renda.

Para que os catadores possam exercer sua atividade de forma segura e


eficiente, é preciso que haja políticas públicas e programas de apoio, que
garantam a organização e a capacitação desses trabalhadores, além da
disponibilização de equipamentos de proteção individual e infraestrutura
adequada, as organizações do setor público devem garantir a organização
e capacitação dos catadores para que possam realizar seu trabalho com
segurança e eficiência. Precisam de orientações e programas de apoio.

5.5.3. BENEFICIO AO TURISMO

As cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis são


organizações constituídas pelos próprios catadores para coletar, separar e
vender recicláveis. Essas cooperativas são uma forma de organizar e
capacitar os catadores que podem melhorar suas condições de trabalho e
renda, trabalhando em conjunto e negociando com empresas e instituições
que compram os materiais recicláveis.
As cooperativas de catadores devem ser amparadas por políticas públicas
e programas de apoio que assegurem a capacitação, organização e
infraestrutura adequada para o trabalho desses trabalhadores. Além disso,
parcerias entre cooperativas e pontos de coleta seletiva são importantes
para garantir a reciclagem eficiente e segura de recursos valiosos.

6. RESÍDUOS EM FEIRA LIVRES


A eliminação de resíduos em orlas é uma questão importante que afeta a
saúde pública, a qualidade da água e a vida marinha. A presença de lixo em
orlas pode causar contaminação da água e do solo, prejudicando a fauna e
a flora locais.
Para eliminar os resíduos em orlas, é necessário realizar a coleta seletiva e
o descarte adequado dos materiais. É importante que haja conscientização
por parte dos turistas e moradores locais sobre a importância de manter as
praias limpas e a necessidade de descartar os resíduos em locais
apropriados, como lixeiras e contêineres.
Além disso, é importante que as prefeituras e órgãos responsáveis, limpem
regularmente as orlas e preparem equipamentos e equipes preparadas para a
coleta e transporte dos resíduos. O planejamento e a implementação
sistemáticas dessas medidas são essenciais para garantir que orlas
permaneçam sempre limpas. A participação local é essencial para o sucesso
destas medidas, sendo importante que haja diálogo e envolvimento entre os
residentes e os responsáveis pela gestão dos resíduos costeiros.

6.1. GERAÇÃO

Os resíduos gerados em orlas são principalmente embalagens de alimentos,


bebidas, cigarros, sacolas plásticas, que são descartados pelos visitantes.
Resíduos derivados do mar também podem ser encontrados, incluindo
redes de pesca e outros equipamentos de pesca, e detritos transportados
pelas correntes oceânicas.

6.2. COLETA

A coleta de lixo em orlas é realizada por equipes de limpeza contratadas


pelas prefeituras ou empresas especializadas. Geralmente, as coletas
ocorrem diariamente nas áreas mais movimentadas e em dias alternados
em áreas menos frequentadas.

6.3. TRATAMENTO

Os lixos coletados em orlas são levados para centrais de triagem e


tratamento. No processo, os materiais recicláveis são separados e
encaminhados para reciclagem, enquanto os resíduos orgânicos
geralmente são destinados à compostagem.
6.4. DISPOSIÇÃO FINAL

Os resíduos não recicláveis, como papel higiênico, fraldas e outros materiais


descartáveis, são destinados para aterros sanitários. Os resíduos
recicláveis são encaminhados para cooperativas e empresas de reciclagem.

6.5. RESULTADO FINAL

A gestão dos resíduos municipais é de responsabilidade das prefeituras


municipais, que devem estabelecer planos integrados de gestão de resíduos
sólidos visando minimizar os impactos ambientais e sociais causados pelos
resíduos.

6.5.1. BENEFICIO AO MUNICÍPIO

A gestão da coleta seletiva é de responsabilidade das prefeituras, que, além


de investir em infraestrutura e equipamentos de coleta seletiva, devem
promover campanhas de conscientização dos moradores.

6.5.2. BENEFICIO AO COMERCIO

Os catadores de reutilizáveis e recicláveis desempenham um papel


importante na cadeia de reciclagem. Eles realizam a coleta de materiais

recicláveis nas ruas, os separando e vendendo esses materiais para


empresas de reciclagem.

6.5.3. BENEFICIO AO TURISMO

As cooperativas de catadores são organizações de catadores de materiais


recicláveis, que se unem para realizar a coleta seletiva e a comercialização
desses materiais. As cooperativas são importantes para a inclusão social e
econômica dos catadores e contribuem para a proteção do meio ambiente.

7. RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO

7.1. ESTRATÉGIA ADOTADA


A responsabilidade civil do consumidor é um conceito que se refere à
responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e varejistas
quanto a destinação final dos produtos que comercializam. A estratégia de
responsabilidade do consumidor adotada inclui diversas ações, como
implementar programas de reciclagem, reduzir o uso de materiais não
recicláveis em produtos e embalagens e promover práticas de consumo
consciente.

7.2. TERMOS DE COMPROMISSO ASSINADOS ATÉ O


MOMENTO

Vários Termos de Compromisso foram assinados por fabricantes e


importadores de produtos em relação à responsabilidade pós-uso. Esses
acordos incluem compromissos com a implementação de programas de
reciclagem, reduzindo o uso de materiais não recicláveis em produtos e
embalagens, e promovendo práticas de consumo consciente. Exemplos de
Termos de Compromisso incluem o Acordo do Setor de Embalagens, o
Acordo Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, e o Compromisso
Empresarial para Reciclagem.

8. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

8.1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A educação ambiental é um processo contínuo de aprendizado e


conscientização sobre as questões ambientais, com o objetivo de facilitar
mudanças de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente. Na
gestão de resíduos, a educação ambiental é fundamental para reconhecer
a importância da redução, reutilização e reciclagem de resíduos e promover
a destinação adequada dos resíduos gerados.

Algumas atividades educação ambiental que podem ser implementadas na


gestão de resíduos sólidos incluem:

- Campanhas de conscientização sobre a importância da segregação e


destinação correta dos resíduos, incluindo a compostagem e a reciclagem.
- Programas de coleta seletiva e reciclagem em escolas, empresas e
comunidades.
- Atividades educativas escolares como palestras, jogos, atividades práticas
de compostagem e reciclagem.
- Promover o uso de produtos biodegradáveis e reduzir o consumo de
produtos descartáveis.
- Realizar atividades de limpeza em praias, rios e parques para conscientizar
a população sobre a importância da preservação ambiental.

É importante ressaltar que a educação ambiental deve ser um processo


contínuo e deve envolver toda a sociedade, das crianças aos adultos, para
as mudanças de comportamentos em relação à geração e destinação de
resíduos sólidos.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O principal objetivo deste projeto é promover a gestão adequada e


sustentável dos resíduos gerados pelas atividades comerciais e de consumo
nestes espaços.
Ao longo do projeto, diversas etapas foram realizadas, e agora é hora de
fazer um panorama geral das considerações finais.

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