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Dessa forma, quase 70% do que está presente na coleta seletiva são resíduos de
embalagens em geral. Isso significa que todo esse desperdício deve ser de
responsabilidade do setor empresarial, o que não é o caso hoje. A Lei nº 12.305/2010
estabelece expressamente que são obrigados a construir e implantar um sistema de
logística reversa, por meio da devolução de produtos após o uso pelos consumidores,
independentes dos serviços públicos, fabricantes, importadores, distribuidores e
comércio de limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos o negócio:
I - Inseticidas, II - Baterias; III - Pneus; IV - Lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V
- Lâmpadas fluorescentes, vapor de sódio e mercúrio e lâmpadas misturadoras de luz;
VI - comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro de produtos
eletrônicos e seus componentes e produtos, e outros produtos e embalagens,
priorizando a extensão e extensão da saúde pública e impacto ao meio ambiente dos
resíduos gerados.
A entidade explicou ainda que os acordos setoriais assinados até agora não foram
suficientes e que o setor comercial tem sido bem executado, sobrecarregando o
governo local. Afinal, a descrição das formas e limitações do envolvimento do poder
público local na coleta seletiva e na logística reversa respeita a regulamentação do art.
33. Outras ações relacionadas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do
produto devem estar bem estabelecidas. Isso porque, nove anos após a entrada em
vigor da PNRS - obrigando a programas de gestão e gestão de resíduos sólidos, coleta
seletiva, compostagem, reciclagem e disposição final de rejeitos em aterros sanitários -
nenhum município conseguiu fazer 100% % Afinal, é não apenas uma lei obrigatória
aos municípios, mas também aos governos federal, estadual, empresarial e cidadãos,
que por vezes são atores que ignoram suas respectivas responsabilidades, mas apenas
gestores públicos têm sido responsabilizados.