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ICMS ECOLÓGICO: UMA ANÁLISE DO MODELO

ADOTADO PELO ESTADO DE MINAS GERAIS

Reinaldo Aparecida Fonseca1


José Luiz Pereira Rezende2
Luiz Gustavo Camarano Nazareth3
Roberto Nascimento Ferreira4
Marcello Angotti5

Resumo
Todo município brasileiro tem o direito a receber parte dos recursos
tributários arrecadados pela União e pelo Estado, as chamadas
transferências constitucionais. Na distribuição dos recursos do ICMS, o
ICMS Ecológico é destinado aos municípios que adotam políticas
ambientais. Os objetivos desta pesquisa foram investigar como Estado
de Minas Gerais repassa aos municípios os recursos financeiros do
ICMS Ecológico, analisar os critérios utilizados e avaliar quais os
valores recebidos pelos municípios mineiros. A metodologia utilizada
foi a descritiva, com foco na análise comparativa dos critérios

Recebimento: 11/10/2013 • Aceite: 29/4/2015


1
Doutor em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras. Professor
Adjunto da Universidade Federal de São João Del-Rei, São Joáo Del-Rei, MG, Brasil. E-
mail: fonseca@ufsj.edu.br
2
Doutor em Engenharia Elétrica pela University of Manchester, Grã-Bretanha.
Professor titular da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil. E-
mail: jlprezen@dcf.ufla.br
3
Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Professor Efetivo da
Universidade Federal de São João Del-Rei, São João Del-Rei, MG, Brasil. E-mail:
luizgustavo@ufsj.edu.br
4
Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Professor Adjunto da
Universidade Federal de São João Del-Rei, São João Del-Rei- MG, Brasil. E-mail:
roberto@ufsj.edu.br
5
Doutorando em Ciências Contábeis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro – RJ, Brasil. E-mail: angotti@ufsj.edu.br
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utilizados em Minas Gerais para o repasse da Cota-parte do ICMS aos


municípios mineiros. Foram 36 municípios envolvidos em um período
de 6 anos de análise. Os resultados mostram que o repasse pelo Estado
de Minas Gerais da Cota-parte do ICMS contempla 17 critérios. Entre
estes, o critério Meio Ambiente com um índice de 1,10 é o menor entre
os estados brasileiros. Considerando os municípios e o período
analisado na pesquisa, nenhum município recebeu repasse a título do
subcritério Mata Seca. Somente 3 municípios receberam repasse
conjunto a título de Unidades de Conservação e Saneamento. Pelo
subcritério Unidades de Conservação, 12 municípios receberam
repasse do ICMS Ecológico. Pelo subcritério Saneamento, 13
municípios receberam repasse. Isso demonstra que as prefeituras
municipais de Minas Gerais estão perdendo importância significativa
do repasse do ICMS Ecológico e que os gestores municipais mineiros
não possuem totais conhecimentos da Lei Robin Hood.

Palavras-chave: Recursos Financeiros; Políticas Públicas; Cota-parte

ECOLOGICAL ICMS: AN ANALYSIS OF THE


CURRENT MODEL ADOPTED BY THE MINAS
GERAIS STATE

Abstract
Every city has the right of receiving a part of the tributary resources
raised by the Union and by the State, which are denominated
constitutional transfers. At the ICMS’ distribution stage, the Ecological
ICMS is destined to the cities where such environmental policies are
adopted. The aim of this study was to research and investigate how the
state of Minas Gerais distributes to its cities the financial resources
from the ecological ICMS, furthermore analyze the criteria that were
used to assess which values were received by the cities from this state.
The methodology used in this study was descriptive, focusing on a
comparative analysis of the criteria used in Minas Gerais to distribute
the part-quota from the ICMS to all cities. A number of 36 cities had
been analyzed for 6 years. The results showed that the ICMS quota-

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part contemplates 17 criteria. Among them, the environment criteria


are the lowest one, reaching an index of 1,10 . Taking into
consideration the period that this research was done, none of the cities
had received the contribution called Mata Seca. Only 3 cities had
received the set of Conservation and Sanitation unit. By the
Conservation unit criteria, 12 cities had received the Ecological ICMS.
By the Sanitation criteria, only 13 cities had received it. It shows that
the prefectures from Minas Gerais have been losing the importance of
the ecological ICMS and people who are supposed to be in charge of
the cities’ administration lack knowledge concerning the Robin Hood
Law.

Keywords: Financial Resources; Public Policies; Quota-share

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Introdução
O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
é arrecadado por cada Estado Brasileiro e pelo Distrito Federal sobre a
movimentação de mercadorias e serviços de um Estado para outro,
entre municípios ou ainda sobre a importação de mercadorias e
prestação de serviços no exterior. O simples fato de a mercadoria sair
do estabelecimento do contribuinte já configura o fato gerador deste
imposto.
É inegável a importância deste imposto como fonte de receita,
tanto para os Estados, como para os municípios, haja vista que se tem
discutido muito sobre a incidência sobre a circulação econômica, física
ou tão somente a circulação de riqueza por partes da caracterização
jurídica. Para a minoria de municípios brasileiros, é a principal fonte
de receita. Entretanto, para a maioria deles é a segunda maior fonte de
receita, inferior, somente, para o Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) de origem federal.
A Constituição Federal (CF) de 1988 trouxe algumas inovações
para o ICMS. Sua incidência foi aumentada com a inclusão de cinco
Impostos Únicos pertencentes à União como: Energia Elétrica,
Combustíveis e Lubrificantes, Minerais, Serviços de Transportes e
Serviços de Comunicação. Com a CF de 1988, passou de “Imposto
sobre Circulação de Mercadorias” (ICM) para “Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal ou,
simplesmente, “Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”
(ICMS), e foi aumentada a parcela de recursos transferidos aos
municípios, passando de 20% para 25% (FREIRE, 2002).
A CF, em seu artigo 158, inciso IV, determina que 25% do
ICMS, de competência Estadual, sejam repassados aos Municípios da
seguinte forma: três quartos, no mínimo, na proporção do Valor
Adicionado Fiscal (VAF) nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios; e, até um quarto, de acordo com o que dispuser a lei
estadual (BRASIL, 2007).
Em relação a Minas Gerais, a Lei n.° 18.030, de 12 de janeiro de
2009, também chamada de Lei Robin Hood, contempla vários critérios
para distribuição da Cota-parte do ICMS, entre eles, o critério Meio
Ambiente subdividido em três subcritérios. O primeiro subcritério
beneficia os municípios que sofrem limitações quanto ao

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gerenciamento de seus territórios, em função da existência de


Unidades de Conservação ou áreas com restrições de uso. O segundo
subcritério atua como estímulo aos municípios, despertando o
interesse local para introdução de sistemas de tratamento ou
disposição final de lixo ou de esgoto sanitário. Já o terceiro subcritério
beneficia os municípios que tenham em seus territórios percentuais
relativos de ocorrência de Mata Seca6 (MINAS GERAIS, 2009; MINAS
GERAIS, 2010). É desta forma que, pela legislação mineira, surge a
denominação ICMS Ecológico, derivada do critério Meio Ambiente.
Para Loureiro e Martinez (2004), usa-se denominar ICMS
Ecológico o conjunto de procedimentos que trata do rateio de recursos
financeiros do ICMS a que os municípios têm direito constitucional e,
legalmente, partir da utilização de critérios vinculados à busca de
solução para problemas ambientais.
Para Leite (2001), o ICMS Ecológico possui a função de prover
condições que busquem minimizar ou eliminar os problemas
ambientais. Pois se embasa num incentivo dado aos municípios, que
buscam alternativas de gestão ambiental. Não é um aumento da
alíquota já existente ou um novo tributo, mas uma alternativa para
aumentar o repasse da Cota-parte do ICMS a partir da preservação
ambiental (VICENTE, 2004; NADIR JUNIOR, SALM, MENEGASSO,
2007).
O ICMS Ecológico nasceu sob a égide de compensar os
municípios pela restrição de uso do solo em locais protegidos
(unidades de conservação e outras áreas de preservação específicas),
uma vez que algumas atividades econômicas são restritas ou mesmo
proibidas em determinados locais a fim de garantir sua preservação,
felizmente, mostrou-se um ótimo meio de incentivar os municípios a
criar ou defender a criação de mais áreas de preservação e a melhorar
a qualidade das áreas já protegidas, com o intuito de aumentar a
arrecadação (LOUREIRO e MARTINEZ, 2004; BOTELHO, 2007;
NASCENTES, 2011).
O ICMS Ecológico é extrafiscal, e atua para a composição dos
percentuais a que os municípios têm direito a receber do ICMS
arrecadado pelo Estado (LOUREIRO, 1997; SCAFF e TUPIASSU,

6
Considera-se mata seca, ou complexo decidual da mata seca, um ecossistema específico
e peculiar do Estado de Minas Gerais, predominante no domínio da caatinga, que se
estende pelos domínios do cerrado e da mata atlântica, compreendendo formações
vegetais típicas que variam de caatinga hiperxerófila e caatinga arbórea a floresta
estacional decidual e semidecidual, com intrusões em veredas e vegetação ruderal de
calcário (MINAS GERAIS, 2010).

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2004; CESCA, 2008). O ICMS Ecológico, em geral, operacionaliza o


cumprimento de Leis Estaduais, que disciplinam a utilização desses
critérios.
Em Minas Gerais, a partir de 1996, com a vigência da Lei n.º
12.040/95 (MINAS GERAIS, 1995), mais conhecida como “Robin
Hood”, a distribuição da parcela do ICMS devida aos municípios
passou a ser feita também segundo critérios sociais: saúde, educação,
produção de alimentos, patrimônio histórico, meio ambiente e
poluição. Para Freire (2002), a Lei Robin Hood determina a dinâmica
de distribuição da Cota-parte dos recursos do ICMS destinados aos
municípios mineiros.
Segundo Marra (2005), a Lei Robin Hood além de despertar a
atenção das administrações locais e provocar suas iniciativas em
relação à necessidade de investir na implantação e manutenção de
sistemas de saneamento e de unidades de conservação, beneficia os
que limpam e preservam o meio ambiente, sejam eles municípios de
grande ou pequeno porte, mostrando, assim, que as soluções
ambientalmente saudáveis são um objetivo a ser alcançado com a
participação de todos.
Os objetivos desta pesquisa visam demonstrar como são feitos
os repasses do ICMS Ecológico pelo Estado de Minas Gerais aos
municípios, assim como analisar os critérios utilizados em Minas
Gerais para o repasse da Cota-parte dos 25% do ICMS.
Também visam analisar como o Critério Meio Ambiente é
subdividido para o repasse da Cota-parte dos 25% do ICMS em Minas
Gerais, assim como avaliar os valores recebidos pelos municípios
mineiros, a título de repasses no Critério ICMS Ecológico.

Material e Métodos
Para o desenvolvimento da pesquisa, foi escolhida a
Mesorregião Geográfica dos Campos das Vertentes do Estado de Minas
Gerais, composta por 36 municípios.
Os dados foram coletados pelo site da Fundação João Pinheiro,
órgão responsável pela elaboração da planilha de distribuição da Cota-
Parte do ICMS em Minas Gerais. O período de estudo abrangeu a série
temporal de 2006 a 2011.
A metodologia usada foi a descritiva, pois é indicada em
situações em que se pretende descrever as características de grupos
como perfil, comportamentos, a frequência que ocorre um fenômeno e
a existência de associações entre variáveis (MALHOTRA, 2001).

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Neste estudo, foram realizadas a descrição e a análise


comparativa dos critérios utilizados em Minas Gerais para o repasse
da Cota-parte do ICMS, assim como uma avaliação dos valores
recebidos pelos municípios mineiros a título do ICMS Ecológico,
confirmando, assim, que as pesquisas descritivas possuem como
objetivo a descrição das características de uma população, fenômeno
ou de uma experiência. Geralmente assumem a forma de
levantamentos e permitem estabelecer relações de dependência entre
variáveis como, também, torna-se possível generalizar resultados
(GIL, 2008).

Resultados e Discussão
Em Minas Gerais, pela Lei n.º 12.040/95, também chamada
como Lei Robin Hood, foi criado o ICMS Ecológico. Entretanto, esta
lei, foi alterada posteriormente pela Lei n.º13.803/2000, que foi
modificada pela Lei n.º 18.030/ 2009. Esta norma jurídica definiu novos
critérios de repasse do ICMS aos municípios (MINAS GERAIS, 1995,
MINAS GERAIS, 2000 MINAS GERAIS, 2009).
Este novo mecanismo legal modificou os critérios de
distribuição da Cota-parte do ICMS no que se referem os 25% previstos
pela Constituição Federal, passando a vigorar seus efeitos a partir de
2011, conforme discriminado pela Tabela 1.

Tabela 1: Critérios para o repasse da Cota-parte do ICMS, Lei Mineira


n.º 18.030/2009
Distribuição dos Critérios Percentuais
Área Geográfica 1,00
População 2,70
População dos 50 Municípios mais
populosos 2,00
Educação 2,00

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Produção de Alimentos 1,00


Patrimônio Cultural 1,00
Meio Ambiente 1,10
Saúde 2,00
Receita Própria 1,90
Cota Mínima 5,50
Municípios Mineradores 0,01
Recursos Hídricos 0,25
Municípios Sede de Estabelecimentos
Penitenciários 0,10
Esportes 0,10
Turismo 0,10
ICMS Solidário 4,14
Mínimo "Per Capita" 0,10
TOTAL 25,00
Fonte: MINAS GERAIS, 2009.

Destaca-se pela Tabela 1 que o ICMS Ecológico visto pelo


critério Meio Ambiente sofreu uma pequena alteração na sua
distribuição, ou seja, de 1,00 para 1,10. Entretanto, este critério
abrange três outros subcritérios: Unidade de Conservação,
Saneamento Ambiental e Mata Seca.
Desta forma, é possível fazer a análise do repasse do ICMS
Ecológico feito pelo Estado de Minas Gerais aos 36 municípios
envolvidos neste estudo.

Análise dos municípios que não receberam repasse do ICMS


Ecológico
Pelos dados da pesquisa, nenhum município da amostra
recebeu repasse a título do subcritério Mata Seca durante o período de
2006 a 2011.
Pelos subcritérios Unidades de Conservação e Saneamento,
conjuntamente, 14 (quatorze) municípios, sendo eles: Alfredo
Vasconcelos, Capela Nova, Carandaí, Dores de Campos, Itumirim,
Itutinga, Luminárias, Nepomuceno, Piedade do Rio Grande, Resende
Costa, Ressaquinha, Ribeirão Vermelho, Santa Barbara do Tugúrio e
Senhora dos Remédios não receberam nenhum repasse de recurso
financeiro, representando aproximadamente 39% do total da amostra.
Ao analisar o subcritério Unidades de Conservação,
separadamente, constata-se que 9 (nove) municípios, sendo eles:
Barroso, Caranaíba, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Ingaí,
Lavras, Madre Deus de Minas, Nazareno e Santana do Garambéu não

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receberam repasse do ICMS Ecológico por este subcritério,


representando 25% do total da amostra.
Fazendo uma junção dos dados, o número de municípios que
não receberam repasse a título do subcritério Unidades de
Conservação passa para 23 (vinte e três), o que representa
aproximadamente 64% do total da amostra. Isto demonstra que a
maioria dos municípios não é contemplada com o ICMS Ecológico por
este subcritério.
Ao analisar o subcritério Saneamento, separadamente,
constata-se que 9 (nove) municípios, sendo eles: Antônio Carlos,
Desterro do Melo, Ijací, Lagoa Dourada, Prados, Ritápolis, Santa Cruz
de Minas, São Tiago e Tiradentes não receberam repasse do ICMS
Ecológico por este subcritério, representando 25% do total da amostra.
Fazendo uma junção dos dados, o número de municípios que
não receberam repasse a título do subcritério Saneamento passa para
23 (vinte e três), o que representa aproximadamente 64% do total da
amostra. Isto demonstra que a maioria dos municípios, também, não é
contemplada com o ICMS Ecológico por este subcritério.

Análise dos municípios que receberam repasse do ICMS


Ecológico
Analisando os municípios que receberam repasses sobre os
subcritérios Unidades de Conservação e Saneamento conjuntamente,
somente 3 (três) receberam repasse do ICMS Ecológico, no período de
2006 a 2011. Isto representa aproximadamente 8% do total da amostra,
conforme mostra a Tabela 2. Porém, nenhum deles recebeu repasse
sobre os dois subcritérios, simultaneamente, durante os seis anos
analisados.

Tabela 2: Municípios que receberam repasse a título dos Subcritérios


Unidades de Conservação e Saneamento
Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Barbacena – UC 3.512,57 2.816,17 2.085,46 2.606,45 4.130,96 3.641,09
Barbacena – S 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 116.659,61
Cel. Xavier Chaves –
1.054,23 26.234,93 26.443,53 15.442,70 27.434,66 55.926,51
UC
Cel. Xavier Chaves – S 40.379,78 38.598,40 41.758,41 23.404,27 0,00 0,00
São J. del Rei–UC 20,33 395,95 399,37 245,80 416,17 849,18
São J. Del Rei – S 0,00 0,00 0,00 0,00 27.273,14 27.634,92
Fonte: Elaborada pelos autores. (UC: unidade de conservação; S: saneamento).

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O município de Barbacena recebeu repasses durante todo o


período analisado do subcritério Unidades de Conservação, porém, do
subcritério Saneamento recebeu repasses somente no último ano.
O município de São João del-Rei também recebeu repasses
durante todo o período analisado do subcritério Unidades de
Conservação, porém, do subcritério Saneamento recebeu repasses
somente nos dois últimos anos.
Já o município Coronel Xavier Chaves também recebeu
repasses durante todo o período analisado do subcritério Unidades de
Conservação e do subcritério Saneamento recebeu repasses somente
no período de 2006 a 2009, entretanto, não mais recebendo nos dois
últimos anos.
Ao analisar o subcritério Unidades de Conservação,
separadamente, 9 (nove) municípios receberam repasse do ICMS
Ecológico, representando 25% do total da amostra (Tabela 3).

Tabela 3: Municípios que receberam repasse a título do Subcritério


Unidades de Conservação
Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Antônio Carlos 122,16 354,02 491,56 421,79 510,41 565,90
Desterro do Melo 10.638,73 0,00 0,00 0,00 2.760,64 12.354,72
Ijaci 96,89 279,33 387,71 332,84 402,72 446,57
Lagoa Dourada 0,00 0,00 0,00 0,00 2.768,60 3.082,94
Prados 859,72 23.899,21 24.082,97 14.779,29 24.944,67 50.831,31
Ritápolis 883,43 478,45 353,49 303,46 239,01 157,04
Santa Cruz de Minas 5.042,14 104.317,79 105.200,25 64.711,32 109.489,39 223.360,78
São Tiago 23,67 18,99 14,05 8,14 9,83 10,90
Tiradentes 3.097,68 76.173,77 76.781,72 47.161,43 79.674,59 162.426,35
Fonte: Elaborada pelos autores.

Fazendo uma junção dos dados das Tabelas 2 e 3, o número de


municípios que receberam repasse a título do subcritério Unidades de
Conservação sobe para 12 (doze), o que representa aproximadamente
33% do total da amostra.
Fazendo a análise dos municípios que receberam repasse pelo
Subcritério Unidade de Conservação, algumas constatações são feitas:
a - que os municípios de Antônio Carlos, Barbacena, Desterro
do Melo, Ijací, Lagoa Dourada, Ritápolis, São João del-Rei e São Tiago
receberam repasses deste subcritério durante todo o período
analisado, porém, os valores podem ser considerados inexpressivos, o
que é explicado pelas suas pequenas áreas de conservação
cadastradas;

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b - que os municípios de Coronel Xavier Chaves, Prados, Santa


Cruz de Minas e Tiradentes receberam repasses a título do subcritério
Unidade de Conservação, também, durante todos os seis anos
analisados. Contudo, no ano de 2006, receberam repasse menor por ter
uma única área de conservação cadastrada. A partir de 2007, por
constituírem mais uma área conservada, passaram a receber um
repasse maior por este subcritério;
c - que o município de Desterro do Melo recebeu repasse deste
subcritério em 2006, não recebendo nos 3 (três) anos posteriores (2007,
2008 e 2009) e voltando a receber nos dois últimos anos (2010 e 2011).
Infelizmente, a pesquisa não pôde identificar os motivos que levaram à
interrupção de repasse no período de 2007 a 2009, constatando,
inclusive, que as mesmas áreas conservadas que figuram em 2006
estão, também, cadastradas em 2010 e 2011, apenas com reajustes de
área insignificante. Cabe destacar que, se este município recebeu
algum repasse no período de 2007 a 2009, os mesmos não foram
computados nas planilhas disponíveis pela Fundação João Pinheiro;
d - que o município de Lagoa Dourada passou receber o repasse
deste subcritério somente nos dois últimos anos (2010 e 2011) por
passar a constar uma pequena área de conservação cadastrada, o que
justifica o valor recebido.
Passando para a análise do subcritério Saneamento,
separadamente, do total dos municípios analisados, 10 (dez) receberam
repasse do ICMS Ecológico, representando 28% do total da amostra,
conforme mostra a Tabela 4.

Tabela 4: Municípios que receberam repasse a título do Subcritério


Saneamento
Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Barroso 0,00 0,00 0,00 202.472,71 198.460,74 174.154,19
Caranaíba 0,00 0,00 0,00 15.448,22 36.912,49 63.241,53
Carrancas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 116.659,98
Conceição da Barra de
67.484,70 64.507,62 69.788,81 55.307,36 50.017,88 57.493,51
Minas
Ibertioga 0,00 0,00 82.538,27 88.885,23 129.022,94 114.970,25
Ingaí 0,00 0,00 0,00 0,00 24.948,63 27.634,92

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Lavras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 146.517,37


Madre de Deus de
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 146.492,44
Minas
Nazareno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 57.073,18
Santana do Garambéu 0,00 0,00 0,00 0,00 26.557,05 27.634,92
Fonte: Elaborada pelos autores.

Fazendo uma junção dos dados constantes das Tabelas 2 e 4, o


número de municípios que receberam repasse a título do subcritério
Saneamento passa para 13 (treze), o que representa aproximadamente
36% do total da amostra.
Analisando os municípios que receberam repasse pelo
Subcritério Saneamento, as seguintes constatações são feitas:
a - que os municípios de Barbacena, Carrancas, Lavras, Madre
de Deus de Minas e Nazareno receberam repasse a título do
subcritério Saneamento somente no ano de 2011;
a.1 – os municípios de Barbacena e Carrancas receberam
repasse a título deste subcritério, proporcionalmente, aos
investimentos realizados nos dois últimos trimestres de 2011;
a.2 - o município de Lavras recebeu repasse a título deste
subcritério, proporcionalmente, aos investimentos realizados nos três
últimos trimestres de 2011;
a.3 - o município de Madre Deus de Minas recebeu repasse a
título deste subcritério, proporcionalmente, aos investimentos
realizados nos quatro trimestres de 2011;
a.4 - o município de Nazareno recebeu repasse a título deste
subcritério, proporcionalmente, aos investimentos realizados no último
trimestre de 2011.
b - que os municípios de Ingaí, Santana do Garambéu e São
João del-Rei passaram a receber o repasse do subcritério Saneamento
somente nos dois últimos anos analisados (2010 e 2011);
b.1 - esses municípios receberam repasse a título deste
subcritério, proporcionalmente, aos investimentos realizados no último
trimestre de 2010 e no primeiro trimestre de 2011. Os Municípios não
apresentam investimentos no restante do ano de 2011;
c - que os municípios de Barroso e Caranaíba passaram a
receber o repasse do subcritério Saneamento nos três últimos anos
analisados (2009 a 2011);
c.1 - esses municípios, ainda que tenham recebido repasse a
título deste subcritério entre 2009 e 2011, a divulgação sobre os
investimentos realizados por eles, se concentra ao último trimestre de
2010 e durante todo o ano de 2011. Não foram divulgados os

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investimentos realizados durante todo o ano de 2009 nem nos três


primeiros trimestres de 2010;
d - que o município de Ibertioga passou a receber o repasse do
subcritério Saneamento nos quatro últimos anos analisados (2008,
2009, 2010 e 2011);
d.1 - esse município, ainda que tenha recebido repasse a título
deste subcritério nos últimos quatro anos (2008, 2009, 2010 e 2011), a
divulgação sobre os investimentos realizados por ele, se concentra ao
último trimestre de 2010 e durante todo o ano de 2011. Não foram
divulgados os investimentos realizados durante todo o ano de 2008,
todo o ano de 2009, nem nos três primeiros trimestres de 2010;
e - que o município de Conceição da Barra de Minas recebeu o
repasse do subcritério Saneamento durante todo o período analisado;
e.1 - esse município, ainda que tenha recebido repasse a título
deste subcritério durante todo o período analisado (2006, 2007, 2008,
2009, 2010 e 2011), a divulgação sobre os investimentos realizados por
ele, se concentra no último trimestre de 2010 e durante os três
primeiros trimestres do ano de 2011. Não foram divulgados os
investimentos realizados durante todo o ano de 2006, 2007, 2008, 2009,
nos três primeiros trimestres de 2010, nem no último trimestre de
2011;
f - que o município de Coronel Xavier Chaves recebeu repasse
do subcritério Saneamento nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009, não
mais recebendo nos dois nos seguintes, ou seja, 2010 e 2011;
f.1 - esse município, ainda que tenha recebido repasse a título
deste subcritério durante os quatro anos do período analisado (2006,
2007, 2008 e 2009), a divulgação sobre os investimentos realizados por
ele neste período não foram divulgados;
f.2 - o não recebimento de repasse deste subcritério nos anos
2010 e 2011 são comprovados, pois o município não realizou nenhum
investimento.

Conclusão
A Cota-parte do ICMS (25%), conforme a Lei mineira, é
distribuída em 17 critérios, ou seja: Área Geográfica; Poluição;
População dos 50 municípios mais populosos; Educação; Produção de
Alimentos; Patrimônio Cultural; Meio Ambiente; Saúde; Receita
Própria; Cota Mínima; Municípios Mineradores; Recursos Hídricos;
Municípios Sede de Estabelecimentos Penitenciários; Esportes;

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218 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional

Turismo; ICMS Solidário e Mínimo "Per Capita", com diferentes


índices aplicados.
O repasse do ICMS Ecológico aos municípios mineiros pelo
Estado de Minas Gerais é feito pelo índice de 1,10 do montante dos
25% da Cota-parte do ICMS previsto pela Constituição Federal de 1988.
O índice de 1,10 é um dos menores aplicados entre os estados
brasileiros que possuem este tipo de legislação, e, ainda, é subdividido
em três subcritérios, ou seja: Unidades de Conservação com índice
0,50; Saneamento com índice 0,50 e Mata Seca com índice 0,10.
O ICMS Ecológico é seguramente um mecanismo que pode
contribuir para a efetiva construção de um federalismo
conservacionista no Brasil, otimizando, para tanto, os recursos
técnicos, financeiros, humanos e materiais.
Da Mesorregião, objeto deste estudo, nenhum município
recebeu repasse a título do subcritério Mata Seca. Somente três
municípios receberam repasse conjunto a título de Unidades de
Conservação e Saneamento, porém, nenhum deles recebeu repasse
sobre os dois subcritérios, simultaneamente, durante os seis anos
analisados.
Pelo subcritério Unidades de Conservação, isoladamente,
somente 12 (doze) receberam repasse do ICMS Ecológico,
representando 33% do total da amostra.
Pelo subcritério Saneamento, isoladamente, somente 13 (treze)
receberam repasse do ICMS Ecológico, representando 36% do total da
amostra.
Como poucos municípios, entre os 36 (trinta e seis) analisados,
receberam repasse sobre o critério ambiental, isto é um indicador de
que a Lei mineira precisa ser novamente modificada.
As prefeituras municipais de Minas Gerais, ao que parece,
estão perdendo importância significativa do repasse do ICMS
Ecológico e de outros critérios por não se preocuparem em prestar as
informações necessárias, maior investimento nas áreas e um bom
entendimento do teor da Lei Robin Hood.
Os gestores municipais mineiros parecem não conhecer a
integralidade da Lei Robin Hood e, por isso, podem estar perdendo
parcela significativa do repasse da Cota-parte do ICMS,
principalmente sobre o critério Meio Ambiente.
Como contribuição para pesquisas futuras, pode-se utilizar de
estudos realizados em outras unidades federativas de forma a
identificar como o ICMS Ecológico está inserido no repasse da Cota-
parte do ICMS aos municípios.

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Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional 219

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220 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional

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