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Prova Bimestral – Gestão para empreender e inovar

Caio Fernandes dos Santos


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1. Mundo VUCA o que é (conceitue)– quais características as empresas devem ter

para poder navegar messe mundo de alta velocidade e transformação, explique-as.

A sigla VUCA tem o significado de Volatility (Volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity


(Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade), este termo foi inventado pelo Army War College,
dos Estados Unidos, por volta dos anos 1980 com o intuito de descrever o cenário do mundo
pós-Guerra Fria.

Logo, o conceito foi espalhado por lideranças militares, por fim foi adotado por organizações
em várias áreas, com a finalidade de detalhar os problemas que passavam.

Para poder navegar nesse mundo de alta velocidade e transformação as organizações devem
ter em mente:

Volatilidade: as organizações precisam saber que o mercado é imprevisível e muda


constantemente. Para se conseguir um bom desempenho neste ambiente volátil, elas
precisam estar em constante mudança e inovação. Como diria Steve Jobs – Innovation is the
only way to win – que siginifica “Inovação é o único caminho para ganhar”.

Incerteza: não se pode prever com exatidão o que ocorrerá no dia de amanhã. A característica
que a empresa deve ter para esse termo é de ter sim em mente planejamentos mas ter em
mente que eles não são uma verdade absoluta, tendo que ter na manga planos “B”, “C”... e até
mesmo ter a capacidade de improvisar perante mudanças rápidas que exigem uma ação
rápida.

Complexidade: é caracterizado por um cenário onde há informações que estão disponibilizadas


e previstas, mas as organizações precisam ter em mente que estão informações podem ter um
volume muito grande, tornando-as difíceis para se processar. Para se adaptar a este critério
podem se apoiar em softwares por exemplo.

Ambiguidade: pode se tratar sobre mal-entendidos, ocasionado também por confusão entre
causa e efeito e conflitos de interesses. Para conseguir se adaptar a este critério as
organizações devem analisar a situação toda para poder tirar as melhores conclusões e chegar
em uma só solução.

2. O que é a GIG Economy (conceitue e de exemplos)? O que significa, na atual

análise das relações de trabalho do século XXI, o que se costumou chamar de

Uberização do Trabalho?

A Economia Gig pode ser conceituada como outro arranjo de emprego. Uma forma de
trabalho baseada em pessoas fazendo trabalho casual ou fazendo atividades freelance, pagas
individualmente, em vez de trabalhar para um empregador regular.
Em outras palavras, os empregos tradicionais de escritório corporativo com horário fixo estão
sendo substituídos por relacionamentos mais fluidos. Como se fossem trabalhos sob demanda,
pagando por serviços, como eventos para motoristas de Uber ou plataformas para contratação
de freelancers, como Upwork, Workana, VoiceBunny e Crowd Brazil. Entre eles, encontram-se
especialistas em todas as áreas de atividade.

A uberização do Trabalho nada mais é do que adaptar um serviço para ser contratado sob
previsão de ser pago quando o serviço demandado for finalizado. Ou seja, eu contrato alguém
para desempenhar um objetivo X, quando for terminado este objetivo a pessoa será paga,
diferente da contratação com CLT e carteira assinada que se paga por mês
independentemente dos resultados conquistados.

3. O que as Startups têm a ver com o Conceito de Disrupção?

Sendo a conceituação de disrupção – interrupção do curso normal de um processo – as


Startups vem com força total para quebrar muitos conceitos de negócios que existiam muito
bem consolidados, apresentando uma alternativa para a prestação de determinado serviço.
Por exemplo a empresa Uber fez uma disruptura em todo mercado que os táxis abrangiam,
toda a ideia que existia para transporte de pessoas dentro de uma cidade, foi trocado uma
opção cara e monopolizada (táxis) por uma opção dinamizada e bem mais barata (uber) por se
tratar de um novo método onde existem mais ofertas para os consumidores com mais
motoristas disponíveis.

4. O que caracteriza o que chamamos de “Efeito Rede” nos novos modelos de

negócio aplicados nos mercados atuais?

Efeito rede é um acontecimento através do qual produtos ou serviços, adquirem valor extra na
proporção de que mais pessoas passam a usá-lo.

5. Qual a importância da Ética e Sustentabilidade (conceitue) para as empresas na

modernidade? Cite exemplos.

A sustentabilidade, , está relacionada ao “manter”, ou seja, continuar correndo, manter vivo.


Consequentemente, uma sociedade que usa demais seus recursos pode não ser capaz de se
sustentar a longo prazo.

Portanto, ética e sustentabilidade são dois conceitos complementares. A ética persegue os


interesses da humanidade, enquanto a sustentabilidade persegue os interesses do planeta
como um todo. Empresas socialmente responsáveis são aquelas que agem com ética e se
tornam parceiras no desenvolvimento social de suas comunidades. Eles são responsáveis pelo
meio ambiente quando suas ações contribuem para o equilíbrio do meio ambiente.

Esses valores intangíveis merecem tanta atenção quanto os valores tangíveis (instalações,
equipamentos, matérias-primas, recursos humanos). Porque a ética e a sustentabilidade
tornaram-se valores que garantem a reputação, a sobrevivência e os bons resultados de uma
empresa.

Empresas com essa característica passam a considerar os interesses e necessidades de todas


as partes de seu entorno (proprietários, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidade,
governo) nas suas estratégias e no seu planejamento.
Exemplos:

Caso Philips

A Philips visa a melhorar a saúde e o bem-estar de 2 bilhões de pessoas por ano até 2025 por
meio da inovação e de parcerias com organizações públicas e privadas, incluindo a Philips
Foundation (A Philips Foundation é uma instituição de caridade registrada que foi criada em
2014 – fundada na crença de que, por meio da inovação e da colaboração podemos resolver
alguns dos desafios mais difíceis do mundo e causar impacto onde realmente importa.).

Como parte de seu compromisso geral com a melhoria de 2 bilhões de vidas, a Philips
pretende expandir o acesso à assistência médica para 300 milhões de pessoas em
comunidades carentes.

Caso Natura

Desde 2007, é uma empresa 100% carbono neutro. Isso significa que contabilizam-se o
carbono de tudo o que fazemos, direta e indiretamente, em toda a sua cadeia. Consideram-se
desde o impacto da extração de matéria-prima, até o descarte de produtos, passando por
transporte e atividades das fábricas.

Já as emissões que não podem ser evitadas compensam com a compra de créditos de carbono
de projetos que geram benefícios sociais e ambientais. Com todas essas iniciativas, já
reduziram 908 toneladas de CO2, o equivalente à poluição gerada por 156 mil voltas de carro
ao redor da Terra.

Suas ações sustentáveis não param por aí. Em 2018, se tornaram a primeira companhia
brasileira a conquistar o selo The Leaping Bunny, da Cruelty Free International, que atesta seu
copromisso com a não realização de testes de nossos produtos e ingredientes em animais.
Foram também a primeira empresa de capital aberto a obter o selo B Corp, que reconhece
companhias comprometidas em integrar resultado financeiro à geração de resultado
socioambiental.

Além disso, desde 2000, se comprometeram a desenvolver alternativas sustentáveis e


inclusivas na Amazônia. Em 2011, todas as suas iniciativas para transformar desafios
socioambientais em oportunidades de negócio foram reunidas no Programa Amazônia. Entre
2012 e 2020, geraram na região R$ 1,5 bilhão em volume de negócios, fortalecendo ainda mais
suas parcerias de conservação do meio ambiente e das cadeias de biodiversidade. Afinal, a
floresta em pé vale muito mais do que deitada.
Caso Faber- Castell

Pegada de carbono corporativa (CCF)

Se esforçam para reduzir continuamente a pegada de carbono corporativa de nossa operação


global, aumentando a eficiência energética, passando para o fornecimento de eletricidade
renovável e tornando-se energia-auto-suficiente.

Meta (ano base 2019/20): Redução da CCF em 55% em 2029/30

Energia

Pretende-se reduzir ainda mais sua demanda de energia corporativa mudando para ativos
mais eficientes em todas as nossas unidades de produção.

Sua meta (ano base 2019/20): Redução do consumo de energia em 55% em 2029/30

Busca-se a auto-suficiência energética implementando seu próprio fornecimento de energia


renovável, por exemplo, através da instalação de painéis solares, bombas de calor ou turbinas
hidráulicas.

Sua meta (ano base 2019/20): Auto-suficiência de energia até 2034/35

Plástico

Planeja-se evitar embalagens plásticas de uso único e, sempre que possível, substituí-las por
papelão ou outros materiais mais ecológicos.

Sua meta (ano base 2019/20): Redução do plástico virgem para embalagens de uso único para
menos de 5% em 2029/30

Seu objetivo é substituir os plásticos virgens utilizados em nossos produtos por alternativas
como os plásticos reciclados, de base biológica ou biodegradáveis, sem comprometer a
qualidade.

Sua meta (ano base 2019/20): Aumentar a participação dos plásticos alternativos para 55% em
2029/30

Igualdade de gênero

Querem estabelecer uma distribuição igualitária de líderes masculinos e femininos.

Sua meta (ano de base 2019/20): 50% de participação de lideranças femininas em 2029/30

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