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INTRODUÇÃO
A responsabilidade social tem sido cada vez mais propagada por instituições
financeiras do Brasil, considerado como um compromisso caracterizado por práticas
para a consecução do bem-estar social. As ações desenvolvidas por estas entidades são
demonstradas, entre outros, por meio dos relatórios anuais de sustentabilidade. Estas
instituições têm procurado manter esforços para serem agentes de mudança,
colaborando com recursos humanos, financeiros e materiais, agindo inclusive em
parceria com o poder público. Carrol (1999) apresenta um modelo de conceito sobre
responsabilidade social que engloba e articula categorias em quatro tipos básicos de
expectativas esperadas pelas organizações, que são: a responsabilidade econômica,
legal, ética e social que presume sua postura e o seu compromisso para com a sociedade
na sua gestão.
O presente trabalho tem como objetivo analisar os benefícios sociais e
ambientais da contabilidade através de três empresas do setor financeiro sendo elas:
Bradesco, Santander e Itaú. Essa notoriedade é necessária, para percebermos como as
práticas de responsabilidade social empresarial podem ter relação com o mundo
corporativo, o meio ambiente e social com auxílio da contabilidade.
Nesse caso, o problema da presente pesquisa é: Quais os benefícios sociais e
ambientais da contabilidade nas instituições financeiras?
Esta pesquisa se justifica em função dos benefícios que a Contabilidade
Ambiental leva para as Instituições financeiras, além de transmitir uma boa imagem,
passam informações para as mesmas que possam ser rentáveis sem prejudicar a
sociedade e o meio ambiente.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Em 1981 surgiu a lei 6.938 que protege o meio ambiente no Brasil, em relação
às instituições financeiras, fazendo-as exigirem o licenciamento dos projetos
financiados, conforme estabelecido no Art. 12:
Parágrafo único – As entidades e órgãos referidos no caput deste artigo deverão fazer
constar dos projetos a realização de obras e aquisição de equipamentos destinados ao
controle de degradação ambiental e à melhoria da qualidade do meio ambiente.”
Reforçando ao que está na lei para Antonio Benjamin (1988, p. 37) o termo
poluidor é amplo valendo para os que atuam diretamente na degradação do meio
ambiente que executa a ação como fazendeiro, industrial, madeireiro, minerador e etc. E
também para o poluidor indireto que contribui para a existência ou ocorrência do evento
poluidor como o banco, o engenheiro, o corretor entre outros.