Ler pelo menos duas políticas públicas brasileiras sobre meio ambiente, depois de lido, vocês deverão fazer

um texto
indicando qual parte da política lida tem aderência com a nossa problemática e também vão escrever um parágrafo
com sua visão crítica do texto lido.

Lei 12.305/2010 – PNRS

Crítica e Linha de raciocínio:

Ao ser feita a leitura da PNRS, nota-se que a Lei contém alguns aspectos que podem ser relacionados com
o tema: “Rejeitos domiciliares”. De acordo com o artigo 6º, que trata sobre os princípios que regem a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, em seu parágrafo VII – aborda a responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos. Em definição (Art.3º - XVII), responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e
de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como
para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida
dos produtos, nos termos desta Lei. Todos os indivíduos presentes em uma sociedade são responsáveis
pelos seus resíduos gerados, com isso, são responsáveis pela sua manutenção e gerenciamento no eixo
domiciliar.
Ainda no artigo 6º, em seu 10º parágrafo, fala sobre o direito da sociedade à informação e ao controle
social. Mecanismo que por diversas vezes possui falha, não atingindo seus objetivos e deixando diversos
membros da população sem a informação necessária ou conhecimento necessário na questão da gestão
dos resíduos. Por isso, a necessidade de produções de pesquisa científica e tecnológica com objetivo de
aprimorar estudos realizados, como também, acrescentar novas descobertas cientificas. Somado a
educação ambiental, visto que, é uma ferramenta com objetivo de educar pessoas para um maior
conhecimento nas questões ambientais, diminuindo assim, impactos futuros ao meio ambiente. Essas
questões estão abordadas no Art. 8º em seus parágrafos 7º e 8º, que trata dos instrumentos da PNRS.
De uma forma geral, percebe-se a necessidade de compreensão populacional das questões ambientais,
visto que, cada um é responsável pelos seus atos. Com isso, podem ser utilizados os mecanismos aqui
propostos, na construção de um norteador para estudos sobre a gestão dos rejeitos domiciliares.

Artigos utilizados na construção da crítica:

Art. 3º: Aborda as definições
VI - Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e
participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas
aos resíduos sólidos;
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos
causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos
desta Lei;
Art.6º: Princípios da PNRS:
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
X - O direito da sociedade à informação e ao controle social;
Art.8º:
VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental;
Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada
de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção.

Lei 9.975/1999 – PNEA

Crítica e Linha de raciocínio:

A Lei 9.795/1999 dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Em seu artigo 1º, a lei aborda sobre o que é educação ambiental, mostrando que a educação ambiental são
processos no qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Entender o que a educação ambiental é e como
seu auxílio no cotidiano é essencial, nos ajudam a entender como a sociedade e o meio ambiente estão
entrelaçados. Sendo assim, em seu artigo 2º, aponta que a educação ambiental é um componente
essencial e permanente na educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. E para que o componente
esteja presente em todos os níveis, o artigo 5º da Lei 9.795 que fala sobre os objetivos fundamentais da
educação ambiental, em seu parágrafo II e III abordam a garantia de que todos tenham informações
ambientais necessárias para o estimulo e o fortalecimento de um pensamento crítico sobre a
problemática.

Artigos utilizados na construção da crítica:

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não formal.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;