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Resumo

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Todavia, a reprodução não autorizada para
fins comerciais desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais, conforme Lei 9.610/1998.

Copyright 2018. Confederação Nacional de Municípios – CNM.

Impresso no Brasil.

Orientação

Liciana Alice Nascimento Peixoto

Orientação Técnica

Cláudia Lins Lima

Orientação Editorial

Keila Mariana de A. O. Pacheco

Luciane Guimarães Pacheco

Revisão de textos

Keila Mariana de A. O. Pacheco

Svendla Chaves

Diagramação

Mauricio Magalhães Domingues

Mozart Teixeira de Brito

Ricardo Martins de Araújo Amaral

Thiago William da Silva Brito

Diretoria-Executiva

Gustavo de Lima Cezário

Ficha catalográfica:

Confederação Nacional de Municípios – CNM

Dicionário Ambiental - Conceitos e orientações – Brasília: CNM, 2018.


ISBN 978-85-8418-098-1

1. Dicionário ambiental. 2. Glossário Ambiental. 3. Conceitos ambientais

Descrição:
O dicionário ambiental busca unir em um publicação digital diversos conceitos ambientais oficiais, bem como agregar
análises e exemplos de aplicação prática destes conceitos na gestão ambiental municipal. Em constante atualização, a
publicação conta com botões interativos e agrega sites, redes sociais e outras publicações .
DIRETORIA CNM – 2015-2018

Presidente Glademir Aroldi


1º Vice-Presidente Julvan Lacerda
2º Vice-Presidente Eures Pereira
3º Vice-Presidente Jairo Mariano
4º Vice-Presidente Haroldo Soares
1º Secretário Hudson Brito
2º Secretário Eduardo Tabosa
1º Tesoureiro Jair Souto
2º Tesoureiro João Gonçalves
Conselho Fiscal – Titular Expedito José
Conselho Fiscal – Titular Jonas de Araújo
Conselho Fiscal – Titular Christiano Cavalcante
Conselho Fiscal – Suplente Pedro Machado
Conselho Fiscal – Suplente Cleomar Cunha
Conselho Fiscal – Suplente Marilete Siqueira
Região Norte – Titular Francisco Silva
Região Sul – Titular Alcides Mantovani
Região Sudeste – Titular Daniela Brito
Região Nordeste – Titular Rosiana Siqueira
Região Centro-Oeste – Titular Rafael Machado
Sumário

1. Siglas

2. Órgãos e Representações

3. Termos
Carta do Presidente

Prezado(a) Municipalista,

Ao lidarmos com a gestão ambiental municipal nos deparamos com a necessidade de montar uma equipe com profissionais
capacitados, o que não é tarefa fácil. Em um cenário de poucos recursos, somos obrigados a fazer escolhas difíceis, enxugar
equipes e unir departamentos. Nada disso porém, deve ser um empecilho para o exercício da gestão ambiental municipal. A
diversidade biológica deve ser preservada e aliada ao desenvolvimento econômico, respeitando as normas legais federais e
estaduais, adaptando-as para a realidade, especificidades e normas locais, com o objetivo de gerir o patrimônio e promover
o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, é primordial que todos os departamentos e equipes da gestão municipal, bem como as representações locais
da sociedade como associações de moradores, trabalhadores, comerciantes e industriais, tenham um entendimento mínimo
sobre os conceitos, normas, órgãos ambientais e suas atuações, para identificar melhor o papel de cada um e organizar a
atuação de todos.

Por se tratar de um documento exclusivamente digital, a publicação é essencialmente interativa, permite agregar seu
conteúdo ao de outras publicações de e às redes sociais dos órgãos e entidades relacionadas ao tema.

Boa leitura e uma excelente gestão!

Glademir Aroldi
Presidente da CNM
Ao estudarmos um assunto, nos deparamos com um novo mundo de conceitos necessários para entendê-lo. Para tanto,
procuramos os órgãos responsáveis por sua gestão, passamos a conhecer os principais atores envolvidos em sua atividade,
vamos adquirindo a visão de suas complexidades e compreendendo o peso das ações realizadas pela rede que o envolve.

A área técnica de Meio Ambiente e Saneamento da Confederação Nacional de Municípios identificou a necessidade de
elaborar um material que provesse aos gestores, equipe técnica e demais interessados os principais conceitos, normas
técnicas, órgãos e legislação da área ambiental, a fim de evitar o uso de noções errôneas e facilitar a gestão do meio
ambiente nos Municípios.

Os conceitos apresentados neste material foram retirados, em sua maioria, de leis, decretos e resoluções normativas.
Abaixo de cada um encontra-se sua referência, seja bibliográfica, seja em forma de link à norma legal de origem.
Categoria: Siglas

A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública

Definição Oficial

A Agenda Ambiental na Administração Pública é o principal programa da administração pública de gestão socioambiental, foi
lançada pelo governo federal e tem adesões de órgãos federais, estaduais e municipais. Tem a responsabilidade de
contribuir no enfrentamento das questões ambientais, buscando estratégias inovadoras que repensem os atuais padrões de
produção e consumo, os objetivos econômicos, inserindo componentes sociais e ambientais, através de programas e
projetos que promovam a discussão e a adoção de uma política de Responsabilidade Socioambiental do setor público.

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Categoria: Órgãos e Representações

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

Definição Oficial

A ABNT é o foro nacional de normalização por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de
setembro de 1940, e confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais.

Entidade privada e sem fins lucrativos, a ABNT é membro fundador da Organização Internacional de Normalização
(International Organization for Standardization – ISO), da Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Comisión
Panamericana de Normas Técnicas – Copant) e da Associação Mercosul de Normalização (Asociación Mercosur de
Normalización – AMN). Desde a sua fundação, é também membro da Comissão Eletrotécnica Internacional (International
Electrotechnical Commission – IEC).
A ABNT é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por seus comitês brasileiros
(ABNT/CB), organismos de normalização setorial (ABNT/ONS) e comissões de estudo especiais (ABNT/CEE).
Desde 1950, atua também na avaliação da conformidade e dispõe de programas para certificação de produtos, sistemas e
rotulagem ambiental. Essa atividade está fundamentada em guias e princípios técnicos internacionalmente aceitos e
alicerçada em uma estrutura técnica e de auditores multidisciplinares, garantindo credibilidade, ética e reconhecimento dos
serviços prestados.
Trabalhando em sintonia com governos e com a sociedade, a ABNT contribui para a implementação de políticas públicas,
promove o desenvolvimento de mercados, a defesa dos consumidores e a segurança de todos os cidadãos.

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Orientação da CNM

As normas técnicas apresentam definições, roteiros, que apesar de não serem de aplicação obrigatória, geram padronização
e segurança para o processo de indústrias, para os serviços de engenharia, para os procedimentos de gestão e fiscalização
ambiental. Contribui para deixar tanto as políticas públicas quanto as atividades do setor privado mais eficientes.
As obras de engenharia devem seguir essas normas sempre. Há diversos exemplos, normas de ensaio de cimento, normas
para instalações elétricas, normas para execução de sistemas de detecção de incêndio, normas de sistemas de
cabeamentos etc. É importante que os Municípios adquiram essas normas, por exemplo, para fiscalizações da Secretaria de
Obras, para auxiliar nas compras públicas de materiais e nos estudos de viabilidade de obras públicas, ou para o
licenciamento de fábricas e empreendimentos.

Categoria: Termos

Absorção

Definição Oficial

Fenômeno físico e/ou químico no qual um material colhe e retém outro. Processo por meio do qual uma substância é
incorporada a um organismo vivo.
Vide item 2.6, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

Os seres vivos conseguem absorver poluentes por sua pele. Algumas substâncias químicas, como os ftalatos, são associados
ao desenvolvimento de asma. A absorção é uma das formas de filtração usadas em tratamento de água e esgoto, também é
um processo de assimilação, tanto de nutrientes quanto de poluentes pelo ambiente e seres vivos.

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Categoria: Termos

Acondicionamento

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Definição Oficial

Ato ou efeito de embalar os resíduos sólidos.


Vide item 3.1, NBR 8.419/1992.

Orientação da CNM

É muito importante que o gestor e sua equipe entenda, primeiramente, o que são resíduos e o que são rejeitos. Em seguida,
é importante que tanto os resíduos quanto os rejeitos sejam acondicionados adequadamente para escaparem de seus
recipientes e interferirem negativamente com a coleta seletiva (no caso dos resíduos) ou para não causarem nenhum tipo
de poluição (no caso de rejeitos), inutilizando o trabalho empenhado nelas.

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Categoria: Termos

Acordo de Paris

Definição Oficial

O documento chamado de Acordo de Paris foi ratificado pelas 195 partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC) e pela União Europeia, durante a 21ª Conferência das Partes (COP-21), em dezembro de 2015.
Um dos objetivos é frear as emissões de gases do efeito estufa e contornar os impactos da mudança climática global,
buscando ainda “esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais” .
Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios compromissos, a
partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDCs, na sigla em inglês). Por meio das

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iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que cada
governo considera viável a partir do cenário social e econômico local.
A iNDC do Brasil compromete-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em
2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos
níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se compromete a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua
matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem
como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.

Orientação da CNM

A Confederação destaca que o Brasil ratificou o acordo de Paris no dia 12 de setembro de 2016, mas ainda não está claro
como que o país irá cumprir com os compromissos assumidos, pois são ações que necessitam do envolvimento direto dos
Municípios. Apesar disso, ainda não há definição do governo federal de qual será o plano de ações e quais programas serão
criados para atingir as metas brasileiras e de como os Municípios serão inseridos no planejamento.

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Categoria: Termos

Adaptação

Definição Oficial

Iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos aos efeitos atuais e esperados da
mudança do clima.
Vide art. 2º, inc. I, Lei 12.187/2009.

Orientação da CNM

Esse é o conceito extraído da Política Nacional sobre Mudanças do Clima, porém é preciso aprofundar este assunto. A
adaptação consiste em ações urgentes de todos os Entes da Federação, sociedade e setor empresarial para minimizar danos
ambientais, sociais e materiais decorrentes, por exemplo, de desastres ambientais como temporais, aumento de secas
intensas, enchentes e até tornados e furacões. Assim, a CNM destaca que é preciso mais envolvimento da União e dos
Estados para que os Municípios consigam se adaptar às mudanças climáticas; caso contrário, as ações serão isoladas e não
atingirão os efeitos desejados. Como exemplo de ações locais de adaptação, a Confederação cita a proteção dos
ecossistemas, pois irão reduzir o assoreamento de corpos d’água, reduzir as enchentes e facilitar a infiltração das chuvas.
Com isso, ocorrerá também o reabastecimento dos lençóis freáticos. A chuva que infiltra o solo tem a velocidade diminuída
nas encostas quando há vegetação, o que implica na redução dos deslizamentos de terra. Com apenas essa ação de
preservar ecossistemas e recompor a vegetação nativa, os Municípios poderão minimizar danos de desastres ambientais e
gerar mais qualidade de vida com meio ambiente preservado.

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Categoria: Termos

Aeração

Definição Oficial

Introdução de ar em um líquido.
Vide item 2.45, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

Técnicas de aeração fazem parte do tratamento de efluentes, em estações de tratamento de água e estações de tratamento
de esgoto sanitário, pois alguns tratamentos são realizados em ambiente com bastante oxigênio (necessitando da aeração)
e outros tratamentos são realizados em ambientes sem oxigênio. A correta aeração dos resíduos orgânicos é parte essencial
do sucesso da compostagem.

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Categoria: Termos

Afluente ou tributário

Definição Oficial

Corpo de água que flui para um rio maior ou para um lago ou reservatório.
Vide art. 2º, inc. XXV, Resolução Conama 357/2005.

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Orientação da CNM

Os afluentes, ou “braços de rio”, formam os rios maiores. É importante que os Municípios tenham planos de proteção de
nascentes e planos de proteção das áreas de preservação permanente (APP) nas margens dos rios, para que as atividades
rurais não provoquem o assoreamento desses corpos d’água, essenciais para o equilíbrio ambiental da bacia hidrográfica.

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Categoria: Termos

Agenda 21

Definição Oficial

A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, no Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Cnumad). A Cnumad é mais conhecida como Rio 92, referência à cidade que a
abrigou, e também como Cúpula da Terra, por ter mediado acordos entre os chefes de Estado presentes.
179 países participantes da Rio 92 acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação baseado em um
documento de 40 capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, novo
padrão de desenvolvimento, denominado “desenvolvimento sustentável”. O termo Agenda 21 foi usado no sentido de
intenções, desejo de mudança para esse novo modelo de desenvolvimento para o século 21.
A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em
diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

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Categoria: Termos

Agentes biológicos

Definição Oficial

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Bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, príons, parasitas, linhagens celulares, outros organismos e
toxinas.
Vide Apêndice VIII, RDC Anvisa 306/2004.

Orientação da CNM

Os agentes biológicos causam doenças em seres vivos por meio do ciclo de vida e reprodução, podendo causar a morte de
seus hospedeiros. Grande parte das doenças causadas por eles têm veiculação hídrica, ou seja, são transmitidas por esgoto
e água residuais em locais com falta de saneamento básico.

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Os agentes biológicos causam doenças em seres vivos por meio do ciclo de vida e reprodução, podendo causar a morte de
seus hospedeiros. Grande parte das doenças causadas por eles têm veiculação hídrica, ou seja, são transmitidas por esgoto
e água residuais em locais com falta de saneamento básico.

Categoria: Termos

Agentes patogênicos

Definição Oficial

Agentes biológicos contidos no esgoto, responsáveis pela transmissão de doenças, tais como vírus, bactérias, protozoários
etc.
Vide item 3.30, NBR 13.969/1997.

Orientação da CNM

As ações dos quatro serviços de saneamento básico, abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, visam a minimizar o contato dos agentes patogênicos com os seres humanos e o ambiente,
para evitar contaminação e disseminação de doenças, principalmente as de veiculação hídrica.

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Categoria: Termos

Agricultor tradicional

Definição Oficial

Pessoa natural que utiliza variedades tradicionais locais ou crioulas ou raças localmente adaptadas ou crioulas e mantém e
conserva a diversidade genética, incluído o agricultor familiar.
Vide art. 2º, inc. XXXI, Lei 13.123/2015.

Orientação da CNM

A agricultura tradicional é responsável por grande parte do consumo interno de legumes e verduras que consumimos. Por
isso, é fundamental que esses agricultores recebam incentivos para continuar no campo, promovendo uma agricultura de
menor impacto ambiental e de grandes ganhos sociais.

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Categoria: Termos

Agroecologia

Definição Oficial

Sistema orgânico de produção agropecuária; todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do
uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo
por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência
de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição
ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em
qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do
meio ambiente.
Vide art. 1º, Lei 10.831/2003.

Orientação da CNM

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As técnicas usadas pela agroecologia buscam ao máximo evitar impactos e interferências sociais, espaciais e ambientais. Os
plantios são feitos misturando culturas, pois cada espécie tem sua exigência de nutrientes e o que uma não consome a
outra deve consumir. São evitadas linhas retas, as culturas geralmente seguem um padrão circular. Até mesmo as
construções costumam usar materiais diferenciados, aproveitando ao máximo materiais e mão de obra locais. Costuma-se
pensar na propriedade rural de forma holística, não apenas no que será plantado, mas também em tudo que será
consumido, comidas, bebidas, cosméticos, energia elétrica, energia solar. Também costuma-se considerar o que será
eliminado, para que o desperdício seja mínimo. Há a possibilidade de usar banheiros secos, fazer a compostagem da urina e
das fezes em conjunto com a compostagem dos restos de comida. Há a possibilidade implantar jardins filtrantes dos
efluentes do chuveiro, que por sua vez utiliza-se de sabões e cremes naturais e caseiros. A troca entre os produtores
ecológicos é incentivada, em vez da compra de mercadorias.

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Categoria: Termos

Água

Definição Oficial
É um bem de domínio público, recurso natural limitado, dotado de valor econômico.
Vide art. 1º, incs. I e II da Lei 9.433/1997.

Orientação da CNM

A água é possivelmente o bem ambiental mais usado pelo homem e menos valorizado em sua importância. Com ela, vários
serviços ambientais são oferecidos aos seres vivos, como diluição de efluentes, manutenção do microclima local etc. Tanto o
reconhecimento de sua limitação quanto o reconhecimento de seu valor econômico têm buscado reverter o quadro de
desperdício e desvalorização mundial desse bem primordial para a vida no planeta. Por ser essencial para todas as
atividades humanas, direta ou indiretamente, faz-se necessário o gerenciamento dos recursos hídricos. Há critérios a serem
obedecidos na distribuição de água, de acordo com a legislação. A prioridade é a dessedentação de homens e animais.

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Categoria: Termos

Água de lastro

Definição Oficial

Água colocada em tanques de uma embarcação com o objetivo de alterar o seu calado, mudar suas condições de flutuação,
manter a sua estabilidade e melhorar sua manobrabilidade.
Vide art. 4º, inc. I, Resolução Anvisa 72/2009.

Orientação da CNM

Água usada para fazer contrapeso em navios e mantê-los firmes, à medida que são retiradas suas cargas. Durante a
operação de lastreamento do navio, junto com a água também são capturados pequenos organismos que podem acabar
sendo transportados e introduzidos em um outro porto previsto na rota de navegação.
Teoricamente, qualquer organismo pequeno o suficiente para passar através do sistema de água de lastro pode ser
transferido entre diferentes áreas portuárias no mundo. Isso inclui bactérias e outros micróbios, vírus, pequenos
invertebrados, algas, plantas, cistos, esporos, além de ovos e larvas de vários animais. Em razão da grande intensidade e
abrangência do tráfego marítimo internacional, a água de lastro é considerada como um dos principais vetores responsáveis
pela movimentação transoceânica e interoceânica de organismos costeiros.
As principais consequências negativas da introdução de espécies exóticas e nocivas incluem: desequilíbrio ecológico das
áreas invadidas, com a possível perda de biodiversidade; prejuízos em atividades econômicas utilizadoras de recursos
naturais afetados e consequente desestabilização social de comunidades tradicionais; e disseminação de enfermidades em
populações costeiras, causadas pela introdução de organismos patogênicos.

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Categoria: Termos

Água de reúso

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Definição Oficial

Água residuária, que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua utilização nas modalidades pretendidas.
Vide art. 2º, inc. III, Resolução CNRH 54/2005.

Orientação da CNM

De acordo com o último levantamento de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA), a
irrigação é a atividade responsável por 72% do consumo de água no Brasil. O restante é consumido nas residências (cerca
de 20%) e pelas indústrias (cerca de 8%).

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Categoria: Termos

Água doce

Definição Oficial

Água com salinidade igual ou inferior a 0,5%.


Vide art. 2º, alínea “e” da Resolução Conama 20/1986.

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Categoria: Termos

Água pluvial

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Definição Oficial

Consideram-se águas pluviais as que procedem imediatamente das chuvas.


Vide art. 102, Lei 24.643/1934.

Orientação da CNM

As águas pluviais são cruciais tanto para o meio rural quanto para o meio urbano. Elas alimentam naturalmente os corpos
d’água, assim como os reservatórios artificiais superficiais, tais como represas, e, dessa forma, são essenciais para o
abastecimento de água dos Municípios.
Em Municípios altamente urbanizados, devem-se considerar as precipitações históricas para o planejamento da rede de
drenagem dessas águas e evitar alagamentos urbanos. Da mesma forma, esses números devem ser considerados no
planejamento da defesa civil nos Municípios que são atingidos historicamente por desastres naturais como deslizamento de
morros. Em casos de regiões que sofrem com a seca, o monitoramento das chuvas pode possibilitar a captação e reserva de
água para uso futuro.

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Categoria: Termos

Água residuária

Definição Oficial

Esgoto, água descartada, efluentes líquidos de edificações, indústrias, agroindústrias e agropecuária, tratados ou não.
Vide art. 2º, inc. I, Resolução CNRH 54/2005.

Orientação da CNM

Água residuária é aquela que já foi utilizada em processos industriais, assim que sai das plantas industriais ou das áreas de
produção rurais. Águas residuárias são aquelas usadas e descartadas, precisam de tratamento para retornar o ambiente.

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Categoria: Termos

Água salina

Definição Oficial

Águas com salinidade igual ou superior a 30%.


Vide art. 2º, alínea “g”, Resolução Conama 020/1986.

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Categoria: Termos

Água salobra

Definição Oficial

Águas com salinidade compreendida entre 0,5%o e 30%.

Vide art. 2º, alínea “f”, Resolução Conama 020/1986.

Orientação da CNM

Esse tipo de água ocorre naturalmente em ambientais de transição entre terra e mar, tais como mangues. Sua ocorrência na
cidade pode indicar má qualidade da água e deficiência no sistema de abastecimento de água, tais como perdas de água,
infiltração, contaminação.

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Água salobra

Águas com salinidade compreendida entre 0,5%o e 30%o.

Vide art. 2º, alínea “f”, Resolução Conama 020/1986.

Categoria: Termos

Água tratada

Definição Oficial

Água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes, visando a atender ao padrão de potabilidade.
Vide art. 5º, inc. V, Portaria Ministério da Saúde 2.914/2011.

Orientação da CNM

Após sua captação da fonte de água, ela deve ser tratada antes de ser disponibilizada para a população. Em estações de
tratamento de água, ela é submetida a diversos processos, entre eles a filtração e a desinfecção, com o propósito de
transformar a água bruta em água potável, eliminando as ameaças à saúde, presentes na água, como poluentes e
microrganismos. Esse tratamento é primordial para evitar doenças.

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Categoria: Termos

Amazônia Legal

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Definição Oficial

Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13°S,
dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44°W, do Estado do Maranhão.
Vide art. 3º, inc. I, Lei 12.651/2012.

Orientação da CNM

A Amazônia Legal foi criada com o intuito de reconhecer suas características socioeconômicas e políticas semelhantes e
melhor planejar respostas que impactassem seu desenvolvimento.

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Categoria: Órgãos e Representações

ANA – Agência Nacional de Águas

Definição Oficial

Autarquia sob regime especial vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), criada por meio da Lei Federal 9.984/2000,
é responsável pela implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e pela coordenação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
A ANA é a autoridade responsável pela emissão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos em rios sob domínio da
União, ou seja, aqueles que atravessam mais de um Estado, os transfronteiriços e os reservatórios construídos com recursos
da União.
À ANA cabe disciplinar a implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos de gestão criados
pela Política Nacional de Recursos Hídricos. Dessa forma, seu espectro de regulação ultrapassa os limites das bacias
hidrográficas com rios de domínio da União, pois alcança aspectos institucionais relacionados à regulação dos recursos
hídricos no âmbito nacional.
Outras atividades da ANA são as de estímulo à criação dos comitês de bacias hidrográficas. Compostos por representantes
da sociedade civil, dos usuários da água e dos poderes públicos, os comitês desempenham um importante papel nas ações
de regulação, pois aprovam a aplicação adequada dos instrumentos de gestão na bacia. Essas entidades proporcionam que
se cumpra, de forma descentralizada, a regulação eficiente. A Agência Nacional de Águas, consciente do significado que tem
a participação desses arranjos, não mede esforços para que esses colegiados, principalmente os relacionados às bacias de
rios da União, estejam cada vez mais preparados para cumprir o papel que lhes destinou a Lei das Águas.
Ainda como órgão regulador, não podem ser esquecidas as competências da ANA para definir as condições de operação dos
reservatórios, públicos ou privados, para garantir os usos múltiplos dos recursos hídricos, e avaliar a sustentabilidade de
obras hídricas com participação de recursos federais. Em suma, atuando de forma distinta de outras agências reguladoras
em alguns aspectos, a ANA concilia competências de implementadora da Política Nacional de Recursos Hídricos e de
reguladora, consciente da sinergia benéfica ao meio ambiente e à sociedade brasileira decorrente de sua missão
institucional.
Ao longo de sua primeira década, ANA foi incorporando novas funções e passou a regular também os serviços de irrigação
em regime de concessão e de adução de água bruta em corpos d’água da União, conforme determina a Lei 12.058/2009.
Além disso, com a aprovação da Lei 12.334/2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens, a ANA
passou a ser a responsável pela fiscalização da segurança das barragens por ela outorgadas, em geral barramentos para

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usos múltiplos, e pela criação e constituição do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens.

Orientação da CNM

A ANA não possui ligação direta com os Municípios. Por ser um órgão independente, de forma geral ela lida com os usuários
de recursos hídricos interestaduais.

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Categoria: Órgãos e Representações

Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Definição Oficial

A Antaq é uma entidade que integra a administração federal indireta, de regime autárquico especial, com personalidade
jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional, vinculada à Secretaria de Portos
da Presidência da República (SEP/PR). Foi criada pela Lei 10.233/2001 e instalada em 17 de fevereiro de 2002.

Tem por finalidade implementar as políticas formuladas pela SEP/PR, pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de
Transporte (Conit) e pelo Ministério dos Transportes, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na legislação. É
responsável por regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de
exploração da infraestrutura portuária e aquaviária.

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Categoria: Órgãos e Representações

Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Definição Oficial

Criada pela Lei 9.782/1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob regime especial, que
tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional por meio das coordenações de portos,
aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da
produção e do consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos
alfandegados.

Orientação da CNM

Assim como os demais órgãos e autarquias nacionais, suas resoluções normativas para as mais diversas atividades
apresentam roteiros a serem seguidos e representam segurança para os gestores, regulando agrotóxicos, alimentos,
cosméticos, laboratórios analíticos, medicamentos, portos, aeroportos e fronteiras, produtos para a saúde, saneantes,
sangue, tecidos, células e órgãos, serviços de saúde e tabaco.

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Categoria: Termos

Área de Preservação Permanente (APP)

Definição Oficial

Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas.
Vide art. 3º, inc. II, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Aquífero

Definição Oficial

Corpo hidrogeológico com capacidade de acumular e transmitir água através dos seus poros, fissuras ou espaços
resultantes da dissolução e carreamento de materiais rochosos

Vide art. 2º, inc. III, Resolução Conama 396/2008.

Orientação da CNM

Aquífero é uma porção de água subterrânea, localizada no meio de rochas. Pode ser uma das fontes de abastecimento de
água municipal. Por estar bem abaixo do solo, no meio das rochas, sua recarga é bem lenta, a água demora para chegar
nele. Há também a preocupação da contaminação desses aquíferos por atividades rurais e industriais, o que pode vir a
causar escassez ou estresse hídrico.

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Corpo hidrogeológico com capacidade de acumular e transmitir água através dos seus poros, fissuras ou
espaços resultantes da dissolução e carreamento de materiais rochosos

Vide art. 2º, inc. III, Resolução Conama 396/2008.

Categoria: Termos

Área abandonada

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Definição Oficial

Espaço de produção convertido para o uso alternativo do solo sem nenhuma exploração produtiva há pelo menos 36 meses
e não formalmente caracterizado como área de pousio.
Vide art. 2º, inc. VII, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Área alterada ou perturbada

Definição Oficial

Área que após o impacto ainda mantém meios de regeneração biótica, ou seja, possui capacidade de regeneração natural.
Vide art. 4º, inc. II, Instrução Normativa Ibama 04/2011.

Área que após o impacto ainda mantém capacidade de regeneração natural.


Vide art. 2º, inc. VI, Decreto 7.830/2012.

Orientação da CNM

A importância desse conceito é a identificação das áreas que sofreram alteração antrópica para planejamento de sua
recuperação. Quando mais uma área estiver degradada, mas ela exigirá ações para alcançar um novo equilíbrio ambiental.
Reconhecer graus de alteração e eleger áreas prioritárias faz parte da elaboração do Plano de Áreas Degradadas,
instrumento do licenciamento ambiental.

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Categoria: Termos

Área contaminada

Definição Oficial

Local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.
Vide art. 3º, inc. II, da PNRS.

Orientação da CNM

A importância desse conceito é a identificação das áreas que sofreram com poluição para responsabilizar seu responsável,
dimensionar o impacto e sua respectiva recuperação.

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Categoria: Termos

Área de Relevante Interesse Ambiental ou Ecológico

Definição Oficial

Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais
extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de
importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de
conservação da natureza.

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Vide art. 16, SNUC.

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Categoria: Termos

Área de remanescente de vegetação nativa

Definição Oficial

Área com vegetação nativa em estágio primário ou secundário avançado de regeneração.

Vide art. 2º, inc. IV, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Área de Transbordo e Triagem (ATT)

Definição Oficial

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Área destinada ao recebimento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, para triagem, armazenamento
temporário dos materiais segregados, eventual transformação e posterior remoção para destinação adequada, observando
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos.
Vide art. 2º, inc. X, Resolução Conama 307/2002 e art. 2º, inc. X, Resolução Conama 448/2012.

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Categoria: Termos

Área degradada

Definição Oficial

Área impossibilitada de retornar por uma trajetória natural a um ecossistema que se assemelhe a um estado conhecido
antes, ou para outro estado que poderia ser esperado.
Vide art. 4º, inc. I, Instrução Normativa Ibama 04/2011.

Áreas com diversos graus de alteração dos fatores bióticos e abióticos, causados pelas atividades de mineração.
Vide item 3.3, NBR 13.030/1999.

Área que se encontra alterada em razão de impacto antrópico, sem capacidade de regeneração natural.
Vide art. 2º, inc. V, Decreto 7.830/2012.

Orientação da CNM

A importância desse conceito é a identificação das áreas que sofreram alteração antrópica para planejamento de sua
recuperação. Quando mais uma área estiver degradada, mas ela exigirá ações para alcançar um novo equilíbrio ambiental.
Reconhecer graus de alteração e eleger áreas prioritárias faz parte da elaboração do Plano de Áreas Degradadas,
instrumento do licenciamento ambiental.

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Categoria: Termos

Área órfã contaminada

Definição Oficial

Área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.
Vide art. 3º, inc. III, da PNRS.

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Categoria: Termos

Área urbana

Definição Oficial

Área urbana
Parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica.
Vide art. 47, inc. I, Lei 11.977/2009.

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Categoria: Termos

Área urbana consolidada

Definição Oficial

Parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 habitantes por hectare e malha viária implantada e que
tenha, no mínimo, dois dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: drenagem de águas pluviais
urbanas; esgotamento sanitário; abastecimento de água potável; distribuição de energia elétrica; ou limpeza urbana, coleta
e manejo de resíduos sólidos.
Vide art. 47, inc. II, Lei 11.977/2009.

Orientação da CNM

Segundo a Lei 13.465/2017, esse termo foi atualizado para núcleos urbanos informais. Tais áreas urbanas, como as favelas,
usualmente são deficitárias de serviços básicos de infraestrutura e equipamentos urbanos e necessitam de especial atenção
no planejamento do Município.

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Categoria: Termos

Área verde urbana

Definição Oficial

Espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no
plano diretor, nas leis de zoneamento urbano e uso do solo do Município, indisponíveis para construção de moradias,
destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos,
manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais.

Vide art. 3º, inc. XX, Lei 12.651/2012.

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Orientação da CNM

Esses espaços são fundamentais para o conforto térmico, acústico e ambiental nas centros urbanos, pois previnem a
formação de “ilhas de calor”, podem influenciar positivamente no balanço hídrico da microbacia local, reduzem as
velocidade dos ventos, além de possibilitarem a maior interação das pessoas com o ambiente natural, podendo ser um
espação de convivência social, de prática de esportes e atividades físicas, melhorando sua saúde física e mental. Também
são espaços de abrigo para a fauna.

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Categoria: Siglas

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Definição Oficial

A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), de acordo com a Lei 6.496/1977, é obrigatória para obras e serviços sujeitos
à fiscalização do Sistema Confea/Crea. Para o profissional, o registro da ART garante a formalização do respectivo acervo
técnico, que possui fundamental importância no mercado de trabalho para comprovação de sua capacidade técnico-
profissional.

Orientação da CNM

Todo contrato escrito ou verbal para prestação de serviços de engenharia, agronomia e áreas afins, estão sujeitos aos
registros de ARTs. Ela assegura os direitos de autoria, responsabilidade técnica, honorários, ética e seu acervo técnico. A
ART caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além de
determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos. Dessa forma, quando o profissional
prestar algum serviço, desde uma consultoria até uma grande obra, deverá registrar, previamente, uma ART mencionando a
atividade técnica pela qual se responsabilizará. Da mesma forma, a ART deve ser registrada para o desempenho de cargo
ou função técnica. A ART só é considerada válida quando estiver cadastrada no Crea, quitada e possuir as assinaturas
originais do profissional e contratante, além de estar livre de qualquer irregularidade quanto a atribuições do profissional
que a anotou. A ART deverá ser anotada (registrada) antes do início dos serviços.
Para a segurança física e jurídica dos empreendimentos do Município, todos os profissionais contratados ou prestadores de
serviços devem estar devidamente cadastrados em seus conselhos profissionais. Caso seja sejam serviços sujeitos a ART,
todas elas devem ser arquivadas pelo gestor.

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Categoria: Termos

Aspecto ambiental

Definição Oficial

Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que pode interagir com o meio ambiente.
Vide item 3.4, NBR ISO 14.040/2009.

Orientação da CNM

Os aspectos ambientais são características próprias das atividades, produtos e serviços que, ao interagir com o meio
ambiente causam impacto, sejam eles positivos ou negativos. Como por exemplo, o alto consumo de água pode ser o
aspecto ambiental de uma comunidade e o impacto ambiental causado por ele é a diminuição da disponibilidade de água
naquela região.

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Categoria: Termos

Assoreamento

Definição Oficial

Processo de acumulação excessiva de sedimentos e/ou detritos transportados por via hídrica, em locais onde a deposição do
material é maior do que a capacidade de remoção natural pelos agentes de seu transporte.
Vide item 2.69, NBR 9.897/1987.

Orientação da CNM

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A falta de proteção de mananciais, associada a atividades antrópicas em suas proximidades, os deixa expostos ao acúmulo
de sedimentos. O assoreamento é um desgaste natural dos leitos dos rios, que se agrava com atividades humanas.

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Categoria: Termos

Aterro controlado

Definição Oficial

Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública ou à sua segurança,
minimizando os impactos ambientais. Esse método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos,
cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.
Vide item 3.2 NBR 8.419/1992.

Orientação da CNM

De acordo com a PNRS, somente o aterro sanitário é aceito como destinação final de rejeito; o aterro controlado não é uma
opção. Por não ter as tecnologias de proteção do solo e/ou a captação e o tratamento do chorume, bem como a captação e
queima do biogás, causa diversas formas de poluição, comparando-se ao lixão.

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Categoria: Termos

Aterro sanitário

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Definição Oficial

Técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio de confinamento em camadas cobertas com
material inerte, segundo normas específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os
impactos ambientais.

Vide Apêndice VIII, RDC Anvisa 306/2004.

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Categoria: Termos

Atividades agrícolas

Definição Oficial

Atividades de produção, processamento e comercialização de alimentos, bebidas, fibras, energia e florestas plantadas.
Vide art. 2º, inc. XXIV, Lei 13.123/2015.

Orientação da CNM

As normas técnicas apresentam definições, roteiros, que apesar de não serem de aplicação obrigatória, geram padronização
e segurança para o processo de indústrias, para os serviços de engenharia, para os procedimentos de gestão e fiscalização
ambiental. Contribui para deixar tanto as políticas públicas quanto as atividades do setor privado mais eficientes.
As obras de engenharia devem seguir essas normas sempre. Há diversos exemplos, normas de ensaio de cimento, normas

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para instalações elétricas, normas para execução de sistemas de detecção de incêndio, normas de sistemas de
cabeamentos etc. É importante que os Municípios adquiram essas normas, por exemplo, para fiscalizações da Secretaria de
Obras, para auxiliar nas compras públicas de materiais e nos estudos de viabilidade de obras públicas, ou para o
licenciamento de fábricas e empreendimentos.

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Categoria: Termos

Atuação subsidiária

Definição Oficial

Ação do Ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns,
quando solicitado pelo Ente federativo originariamente detentor das atribuições definidas na Lei Complementar 140/2011.
Vide art. 2º, inc. III, Lei Complementar 140/2011.

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Categoria: Termos

Atuação supletiva

Definição Oficial

Ação do Ente da Federação que se substitui ao Ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses
definidas Lei Complementar 140/2011.
Vide art. 2º, inc. II, Lei Complementar 140/2011.

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Categoria: Termos

Autodepuração

Definição Oficial

Processo natural em um corpo de água, que resulta na redução da demanda bioquímica de oxigênio (DBO), estabilização
dos constituintes orgânicos, renovação do oxigênio dissolvido (OD) utilizado e retorno às características normais do corpo de
água, pela ação de organismos vivos existentes na água e por reações químicas nas quais é utilizado o oxigênio do ar. O
mesmo que depuração natural.
Vide item 2.199, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

O ambiente possui a capacidade de processar certos níveis de poluição através da ação de microrganismos que se
alimentam desses poluentes. Contudo, há um limite para que isso ocorra. O ambiente natural não consegue processar altos
níveis de poluentes e por isso deve-se sempre atentar para os limites de concentração de cada substância química no meio,
resultantes de nossas atividades humanas.

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Categoria: Termos

Bacia hidrográfica

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Definição Oficial

É a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Vide art. 1º, inc. V, Lei 9.433/1997.

Orientação da CNM

Gestor, você sabe em qual bacia hidrográfica está inserido seu Município? Tal informação é importante, pois diversos planos
municipais devem ser elaborados consoante aos Planos de Bacias Hidrográficas, como é o caso dos Planos Municipais de
Saneamento Básico.

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Categoria: Termos

Barragem

Definição Oficial

Qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para fins de contenção ou acumulação de substâncias
líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as estruturas associadas.
Vide art. 2º, inc. I, Lei 12.334/2010.

Orientação da CNM

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As barragens são objetos de constante observação. Elas estão associadas com a geração de energia elétrica e também à
produção mineral e industrial. O represamento de água, necessário para a geração de energia elétrica, resulta em
inundação de grandes áreas, gerando diversos impactos ambientais associados. Por causa desses impactos os Municípios
afetados por grandes empreendimentos hidroelétricos recebem compensação financeira por parte do empreendimento.

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Categoria: Termos

Bioacumulação

Definição Oficial

Capacidade existente em determinados organismos de acumular certas substâncias tóxicas como metais pesados,
pesticidas e outros.
Vide item 2.262, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

A bioacumulação é um processo ativo, portanto mediado metabolicamente. É o processo no qual os seres vivos absorvem e
acumulam as substâncias tóxicas. A bioacumulação pode ser direta, por meio do ambiente que envolve os organismos
(bioconcentração) ou de forma indireta, por meio da cadeia alimentar.
Portanto, a bioacumulação exige atividade metabólica das células e é influenciada por diversos fatores, como pH,
temperatura, aeração, presença de outros poluentes etc. A absorção no caso da bioacumulação inclui todas as vias de
exposição e todos os compartimentos em que os contaminantes estejam no meio aquático (sedimentos, água ou outros
organismos).

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Categoria: Termos

Biocombustível

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Definição Oficial

Substância derivada de biomassa renovável, tal como biodiesel, etanol e outras substâncias estabelecidas em regulamento
da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que pode ser empregada diretamente ou mediante
alterações em motores a combustão interna ou para outro tipo de geração de energia, podendo substituir parcial ou
totalmente combustíveis de origem fóssil.
Vide art. 6º, inc. XXIV, da Lei 12.490/2011.

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Categoria: Termos

Biodegradabilidade

Definição Oficial

Propriedade de uma substância de se decompor por biodegradação.


Vide item 2.264, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

É importante considerar os materiais escolhidos para a utilização residencial, pois os processos de tratamento de esgoto
sanitários são projetados para tratar efluentes com alta biodegradabilidade, materiais que se comportem de maneira
semelhante aos efluentes naturais, biológicos. Sempre que possível, deve-se priorizar os materiais com alta
biodegradabilidade nas atividades comerciais e industriais.

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Categoria: Termos

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Biodegradação

Definição Oficial

Processo de digestão da matéria orgânica pela ação de organismos.


Vide item 2.9, NBR 13.591/1996.

Processo de decomposição ou mineralização de matéria orgânica natural ou sintética, por microrganismos existentes no
solo, na água natural ou em um sistema de tratamento de efluentes ou resíduos.
Vide item 2.77, NBR 9.897/1987.

É a decomposição parcial ou completa de um composto orgânico, por microrganismo.


Vide item 3.17 da Resolução Normativa Anvisa 01/1978.

Decomposição ou estabilização da matéria orgânica natural ou sintética, em ações complexas, por microrganismos
existentes no solo na água ou em um sistema de tratamento de água residuária.
Vide item 2.266, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

É o princípio biológico que permite a compostagem de resíduos orgânicos.

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Categoria: Termos

Biodigestor

Definição Oficial

Equipamento em cujo interior se propiciam condições controladas de temperatura, umidade, homogeneização e aeração
para o processo de compostagem.
Vide item 2.11, NBR 13.591/1996.

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Categoria: Termos

Biodiversidade ou diversidade biológica

Definição Oficial

A variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres,
marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; incluindo ainda a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.
Vide art. 2º, inc. III, SNUC.

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Categoria: Termos

Biomassa

Definição Oficial

Conjunto de massas dos corpos de plantas e animais em uma comunidade, expresso em massa fresca ou seca por unidade
de área ou volume, em um determinado instante. Inclui corpos vivos (com seus tecidos mortos, com a casca externa, pelos,
unhas etc. ainda ligados ao corpo) e pode ou não incluir corpos e matéria orgânica mortos, de acordo com a definição usada
em determinada investigação. A biomassa pode ser dividida em fitomassa (biomassa vegetal) e zoomassa (biomassa
animal). A biomassa terrestre pode também ser dividida em partes supraterrânea e subterrânea. A poluição pode afetar a
produção de biomassa.
Vide item 2.80, NBR 9.897/1987.

Quantidade de matéria de origem biológica.


Vide item 2.275, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Biorremediador

Definição Oficial

Remediador que apresenta como ingrediente ativo microrganismos capazes de se reproduzir e de degradar
bioquimicamente compostos e substâncias contaminantes.
Vide art. 1º, inc. II, Resolução Conama 463/2014.

Orientação da CNM

A biorremediação é utilizada para recuperar áreas contaminadas como lixões e áreas de atividade de mineração.

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Categoria: Termos

Cadastro Ambiental Rural (CAR)

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Definição Oficial

Registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as
informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento,
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
Vide art. 29 da Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Carga poluidora

Definição Oficial

Quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor, expressa em unidade de
massa por tempo.

Vide art. 2º, inc. III, Resolução Conama 459/2009.

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Categoria: Termos

Catador de Materiais Recicláveis

Definição Oficial

São responsáveis por coletar material reciclável e reaproveitável, vender material coletado, selecionar material coletado,
preparar o material para expedição, realizar manutenção do ambiente e equipamentos de trabalho, divulgar o trabalho de
reciclagem, administrar o trabalho e trabalhar com segurança.

Vide Classificação Brasileira de Ocupações – Ministério do Trabalho e Emprego - Código 5192 – Trabalhadores da coleta e
seleção de material reciclável.

Orientação da CNM

Os catadores de materiais reclicáveis são peça-chave para o gestor entender e organizar o funcionamento da coleta seletiva
do Município, pois ele detém o conhecimento sobre o mercado dos resíduos sólidos recicláveis na região. Ademais, segundo
a Política Nacional de Resíduos Sólidos é primordial que os Municípios realizem a coleta seletiva com inclusão de catadores.

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Categoria: Siglas

CDB – Convenção sobre Diversidade Biológica

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Definição Oficial

A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um tratado da Organização das Nações Unidas e um dos mais importantes
instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente.
A convenção foi estabelecida durante a notória ECO-92 – a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Cnumad), realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 – e é hoje o principal fórum mundial para
questões relacionadas ao tema.
Mais de 160 países já assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. No Brasil, foi aprovada pelo Decreto
Legislativo 2/1994. A Convenção está estruturada sobre três bases principais – a conservação da diversidade biológica, o
uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos
genéticos – e se refere à biodiversidade em três níveis: ecossistemas, espécies e recursos genéticos.

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Categoria: Termos

Certificação ou rotulagem ambiental

Definição Oficial

Reconhecimento independente do perfil ambiental positivo um produto.

Orientação da CNM

A rotulagem ambiental visa agregar valor de mercado a um produto e atestar que ele foi produzindo seguindo padrões
ambientais rígidos.

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Categoria: Órgãos e Representações

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CGen – Conselho de Gestão do Patrimônio Genético

Definição Oficial

Órgão colegiado de caráter deliberativo, normativo, consultivo e recursal, responsável por coordenar a elaboração e a
implementação de políticas para a gestão do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e da
repartição de benefícios. É formado por representação de órgãos e entidades da administração pública federal que detêm
competência sobre as diversas ações de que trata a Lei 13.123/2015, com participação máxima de 60%, e representação da
sociedade civil, em no mínimo 40% dos membros, assegurada a paridade entre o setor empresarial, o setor acadêmico, as
populações indígenas, comunidades tradicionais e agricultores tradicionais.

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Categoria: Termos

Chorume

Definição Oficial

Líquido, produzido pela decomposição de substâncias contidas nos resíduos sólidos, que tem como características a cor
escura, o mau cheiro e a elevada demanda bioquímica de oxigênio (DBO).
Vide item 3.13, NBR 8.419/1992.

Orientação da CNM

O chorume deve ser coletado e tratado nas células dos aterros sanitários, antes de ser disposto nos corpos hídricos.

46
Saiba Mais

Categoria: Termos

Chuva ácida

Definição Oficial

Fenômeno que se manifesta pela formação de certos tipos de ácidos, como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico, na atmosfera,
por processos complexos, ainda não bem conhecidos, e que se precipitam na superfície terrestre, por meio de chuva ou
neve. Podem se depositar em árvores, lagos, edifícios e outros locais, na forma de aerossóis de dióxido de enxofre e ácido
nítrico, causando prejuízos à saúde humana, à fauna, à flora e as construções. A formação e grau de impacto da chuva ácida
está relacionada aos seguintes fatores: altura e precipitação, ventos, fontes de emissão de poluentes (particularmente
dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio) e capacidade do solo em neutralizar ou diminuir os efeitos dos poluentes.
Vide item 2.238, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Ciclo

Definição Oficial

Período decorrido entre dois momentos de colheita de produtos florestais em uma mesma área.
Vide art. 3º, inc. V, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Termos

Ciclo da água ou ciclo hidrológico

Definição Oficial

Série de fenômenos relacionados ao comportamento natural da água na natureza no tocante à sua ocorrência,
transformações de estado e relações com a vida humana. Esse ciclo realiza-se nos estágios de precipitação, escoamento
subterrâneo, escoamento superficial, evaporação e transpiração.
Vide item 2.343, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Ciclo de vida do produto

Definição Oficial

Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo
produtivo, o consumo e a disposição final.
Vide art. 3º, inc. IV, da PNRS.

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Categoria: Termos

Ciclo de vida do produto

Definição Oficial

Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo
produtivo, o consumo e a disposição final.
Vide art. 3º, inc. IV, da PNRS.

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Categoria: Termos

Ciclo do carbono

49
Definição Oficial

Conjunto de transformações cíclicas, sofridas pelo elemento carbono na natureza, com sua passagem da forma orgânica a
inorgânica e vice-versa, por meio de processos biogeoquímicos. Esse ciclo biogeoquímico, que corre de forma semelhante
ao ciclo do nitrogênio, é importante no fenômeno de autodepuração de corpos de água.

Vide item 2.340, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Ciclo do enxofre

Definição Oficial

Ciclo de processos pelos quais o enxofre e seus compostos são utilizados e transformados na natureza.
Vide item 2.341, NBR 9.896/1993.

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50
Categoria: Termos

Ciclo do fósforo

Definição Oficial

O fósforo é o material genético constituinte das moléculas dos ácidos ribonucleico (RNA) e desoxirribonucleico (RNA) e
componente dos ossos e dentes. É, portanto, elemento fundamental na transferência de caracteres no processo de
reprodução dos seres humanos .

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Categoria: Termos

Ciclo do nitrogênio

Definição Oficial

Conjunto de transformações cíclicas sofridas pelo elemento nitrogênio na natureza, com sua passagem da forma orgânica e
inorgânica e vice-versa, por meio de processos biogeoquímicos. Esse ciclo biogeoquímico é usado para ilustrar a ação
biológica e também para descrever a evolução dos processos aeróbio e anaeróbio da transformação do nitrogênio, no
tratamento de águas residuárias e lodo. O ciclo do carbono, que ocorre de forma semelhante, é também utilizado para o
mesmo fim.
Vide item 2.342, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Ciclos biogeoquímicos

51
Definição Oficial

Série de fenômenos relacionados à transferência cíclica de elementos químicos nos ecossistemas, desde a matéria mineral,
sua transformação em compostos orgânicos, transformações e assimilação ao longo das cadeias tróficas e ulterior
mineralização, retornando ao estágio inicial. Nos ciclos biogeoquímicos existem a ação biológica e a participação da parte
não viva dos ecossistemas (rochas e minerais). Os ciclos podem ser aéreos ou gasosos, terrestres ou sedimentares e mistos,
dependendo de os reservatórios do nutriente considerado estarem no ar, no solo ou em ambos. Um exemplo de ciclo aéreo
é o do nitrogênio; de ciclo sedimentar, o do fósforo; e de ciclo misto, o do enxofre.
Vide item 2.339, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Órgãos e Representações

CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos

Definição Oficial

É um colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água sendo, assim, um dos grandes
responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País. Por articular a integração das políticas públicas
no Brasil é reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no processo de decisões no campo da
legislação de recursos hídricos.

Suas resoluções têm amplitude nacional e servem para balizar as ações nos estados, municípios e nas bacias hidrográficas,
sendo passíveis de adequação às realidades locais. Portanto, as Resoluções permitem o estabelecimento de um
denominador comum que confere unidade à regulação de recursos hídricos no País e, ao mesmo tempo, sua adaptação à
variedade de situações regionais.

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52
Categoria: Termos

Cobrança pelo uso da água

Definição Oficial

Política de reconhecimento da água como bem econômico ao dar ao usuário uma indicação de seu real valor, de incentivo à
racionalização do uso da água e de obtenção de recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções
contemplados nos planos de recursos hídricos.

Vide art. 19, Lei 9.433/1997.

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Categoria: Órgãos e Representações

Codevasf – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e


do Parnaíba

Definição Oficial

A Codevasf é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional que promove o desenvolvimento e a
revitalização das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim, com a utilização sustentável dos recursos
naturais e a estruturação de atividades produtivas para a inclusão econômica e social. A empresa mobiliza investimentos
públicos para a construção de obras de infraestrutura, particularmente para a implantação de projetos de irrigação e de
aproveitamento racional dos recursos hídricos, e também executa ações em saneamento básico, como esgotamento
sanitário e resíduos sólidos.

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Orientação da CNM

A CNM destaca que é importante saber em qual bacia hidrográfica o Município está inserido, pois existem políticas públicas
federais que são executadas tendo como recorte espacial a bacia hidrográfica localizada em mais de um Estado.

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Categoria: Termos

Coleta seletiva

Definição Oficial

Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição.

Vide art. 3º, inc. V, da PNRS.

Orientação da CNM

A CNM alerta que o assunto é de extrema importância para os gestores e recomenda a leitura da cartilha Coleta Seletiva:
como fazer?, publicada em 2016 pela Confederação. Há diversas formas de se fazer coleta seletiva e a mais eficiente é que
envolve sociedade, catadores e setor empresarial desde o planejamento inicial, evidenciando a participação e obrigação de
cada envolvido nas etapas.

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Categoria: Termos

Coliformes fecais

Definição Oficial

Bactérias pertencentes ao grupo dos coliformes totais caracterizadas pela presença da enzima ß-galactosidade e pela
capacidade de fermentar a lactose com produção de gás em 24 horas à temperatura de 44-45°C em meios contendo sais
biliares ou outros agentes tensoativos com propriedades inibidoras semelhantes. Além de presentes em fezes humanas e de
animais, podem também ser encontradas em solos, plantas ou quaisquer efluentes contendo matéria orgânica.

Vide art. 1º, alínea “d”, Resolução Conama 274/2000.

Orientação da CNM

A presença dessas bactérias em corpos hídricos caracteriza a contaminação por esgoto doméstico.

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Categoria: Termos

Combustíveis fósseis

Definição Oficial

São depósitos naturais de petróleo, gás natural e carvão, que nada mais são do que a própria energia solar armazenada na
forma de energia química, em depósitos geológicos formados há milhões de anos a partir da decomposição de vegetais e
animais submetidos a altas temperaturas e pressões na crosta terrestre .

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Categoria: Termos

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Comitê de bacia hidrográfica

Definição Oficial

Comitê de bacia hidrográfica

Instrumento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).


Vide art. 33, inc. III, Lei 9.433/1997.

Também pode ser definido como o fórum em que um grupo de pessoas se reúne para discutir sobre o uso da água na bacia .

Orientação da CNM

Quando uma bacia hidrográfica está localizada apenas dentro de um Estado, os gestores devem buscar conhecer qual é ou
quais são os Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH) em que o Município está inserido, pois pode haver uma microbacia e uma
bacia hidrográfica, possibilitando o planejamento das políticas ambientais de forma integrada sob o ponto de vista da gestão
dos recursos hídricos.

Os Comitês de Bacia Hidrográficas são organismos colegiados que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos (Singreh) e existem no Brasil desde 1988. A composição diversificada e democrática dos comitês contribui
para que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão
sobre sua gestão. Os membros que compõem o colegiado são escolhidos entre seus pares, sejam eles dos diversos setores
usuários de água, das organizações da sociedade civil ou dos poderes públicos.
A CNM destaca que os gestores devem conhecer as principais competências dos comitês, que são: aprovar o Plano de
Recursos Hídricos da Bacia; arbitrar conflitos pelo uso da água, em primeira instância administrativa; estabelecer
mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da água; entre outros.
Diversos comitês estão elaborando os Planos Municipais de Saneamento Básico, pois possuem corpo técnico qualificado e é
de interesse dos comitês que os Municípios planejem políticas públicas em saneamento que irão contribuir diretamente para
a preservação da qualidade ambiental das bacias hidrográficas. Acesse o site dos CBH e veja em qual bacia hidrográfica
está seu Município, entre em contato com o comitê e verifique como o comitê poderá auxiliar tecnicamente a equipe de
meio ambiente da prefeitura.

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Categoria: Termos

Compactação

Definição Oficial

Processo de diminuição do volume de um solo e consequente redução da porosidade deste solo, aumentando a sua
densidade.
Vide item 2.120, NBR 9.897/1987.

Orientação da CNM

Quanto maior a área com solo compactado, maior a probabilidade de redução da infiltração da água e abastecimento de
lençóis freáticos, além de aumento na possibilidade de enchentes e inundações.

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Categoria: Termos

Compensação

Definição Oficial

De ressarcimento complementar à reabilitação.


Vide item 3.5, NBR 13.030/1999.

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Categoria: Termos

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Compostagem

Definição Oficial

Método de tratamento dos resíduos sólidos, pela fermentação da matéria orgânica contida neles, conseguindo-se a sua
estabilização sob a forma de um adubo denominado “composto”.
Vide item 2.390, NBR 9.896/1993.

Processo de decomposição biológica controlada dos resíduos orgânicos, efetuado por uma população diversificada de
organismos, em condições aeróbias e
termofílicas, resultando em material estabilizado, com propriedades e características completamente diferentes daqueles
que lhe deram origem.

Vide art. 2º, inciso III da Resolução Conama 481/2017.

Orientação da CNM

A compostagem é uma técnica usada há séculos para produzir adubo a partir de restos de comida e outras fontes de
matéria orgânica. É extremamente importante pois trata-se de uma das obrigações municipais, segundo a PNRS, art. 36.

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Categoria: Termos

Composto

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Definição Oficial

Produto final da compostagem. Termo genérico usado para designação do produto maturado (bioestabilizado, curado ou
estabilizado), proveniente da biodigestão da fração orgânica biodegradável.
Vide item 2.25, NBR 13.591/1996.

Orientação da CNM

Todos os Municípios devem realizar compostagem de orgânicos e dar destinação útil ao composto gerado. Como exemplo,
há prefeituras que doam o composto para agricultores familiares, outras que o utilizam em hortas comunitárias ou mesmo
na adubação de jardins públicos, em praças e canteiros.

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Categoria: Termos

Comunidade tradicional

Definição Oficial

Grupo culturalmente diferenciado que se reconhece como tal, possui forma própria de organização social e ocupa e usa
territórios e recursos naturais como condição para a sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,
utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição.
Vide art. 2º, inc. IV, Lei 13.123/2015.

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Categoria: Termos

Comunidades locais

Definição Oficial

Populações tradicionais e outros grupos humanos, organizados por gerações sucessivas, com estilo de vida relevante à
conservação e à utilização sustentável da diversidade biológica.
Vide art. 3º, inc. IX, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Órgãos e Representações

Conama – Conselho Nacional de Meio Ambiente

Definição Oficial

Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar
e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e
deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Foi instituído pela Lei 6.938/81.

Orientação da CNM

As normativas do Conama são dispositivos legais que disciplinam assuntos e temas específicos. Ao elaborar a Política
Ambiental Municipal e os Planos Municipais, tanto a Câmara de Vereadores quanto a equipe técnica dos Municípios devem
verificar e seguir os temas já abordados nas resoluções Conama, pois elas são orientadoras para o exercício da gestão

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ambiental no território nacional. Caso haja a necessidade de complementação, essas normas podem servir de base para
legislação municipal específica.

A CNM faz parte do Conama, representando como represente dos governos municipais, no plenário e nas câmaras técnicas.

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Categoria: Termos

Concessão florestal

Definição Oficial

Delegação onerosa, feita pelo poder concedente, do direito de praticar manejo florestal sustentável para exploração de
produtos e serviços numa unidade de manejo, mediante licitação, a pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às
exigências do respectivo edital de licitação e demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado.
Vide art. 3º, inc. VII, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Órgãos e Representações

Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

Definição Oficial

O Confea é a instância máxima à qual um profissional pode recorrer no que se refere ao regulamento do exercício
profissional. Surgiu oficialmente com esse nome em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto 23.569, promulgado
pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, e considerado marco na história da regulamentação profissional e
técnica no Brasil.
Em sua concepção atual, o Confea é regido pela Lei 5.194/1966, e representa também os geógrafos, geólogos,
meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações, em um total de
centenas de títulos profissionais.
Zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade e, com base nisso, regulamenta e fiscaliza o exercício
profissional dos que atuam nas áreas que representa, tendo ainda como referência o respeito ao cidadão e à natureza.
Em seus cadastros, o Sistema Confea/Crea tem registrados cerca de um milhão de profissionais que respondem por

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aproximadamente 70% do PIB brasileiro e movimentam um mercado de trabalho cada vez mais acirrado e exigente nas
especializações e conhecimentos da tecnologia, alimentada intensamente pelas descobertas técnicas e científicas do
homem.

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Categoria: Termos

Conhecimento tradicional associado

Definição Oficial

Informação ou prática de população indígena, comunidade tradicional ou agricultor tradicional sobre as propriedades ou
usos diretos ou indiretos associada ao patrimônio genético.
Vide art. 2º, inc. II, Lei 13.123/2015.

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Categoria: Termos

Conservação ex situ

Definição Oficial

Conservação ex situ significa a conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus habitats naturais.
Vide art. 2, Decreto 2.519/1998.

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Categoria: Termos

Conservação in situ

Definição Oficial

Conservação de ecossistemas e habitats naturais e manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus
meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades
características.
Vide art. 2º, inc. VII, Snuc.
Condições em que o patrimônio genético existe em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas
ou cultivadas, nos meios onde naturalmente tenham desenvolvido suas características distintivas próprias, incluindo as que
formem populações espontâneas;
Vide art. 2º, inc. XXVII, Lei 13.123/2015.

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Categoria: Termos

Contaminação

Definição Oficial

Presença de substâncias químicas no ar, água ou solo, decorrentes de atividades antrópicas, em concentrações tais que
restrinjam a utilização desse recurso ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas com base em avaliação de risco
à saúde humana, assim como aos bens a proteger, em cenário de exposição padronizado ou específico
Vide art. 6º, inc. V, Resolução Conama 420/2009.

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Categoria: Termos

Contaminante

Definição Oficial

Contaminante
Agente que produz contaminação.
Vide item 2.408, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Controle biológico

Definição Oficial

Processo biológico para a manutenção do equilíbrio populacional de uma determinada espécie, ou de vários seres vivos de
uma comunidade. Para isso, utilizam-se, por exemplo, predadores naturais, parasitas ou vírus, para reduzir ou eliminar
organismos indesejáveis; assim, usa-se o peixe gambusia para se alimentar de larvas de mosquitos, ou certos vírus que
atacam insetos, ou ainda peixes herbívoros para eliminar crescimento indesejável de algas ou outros vegetais.
Vide item 2.410, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

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Controle social

Definição Oficial

Conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações
nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de
saneamento básico.

Vide art. 3º, inc. IV, Lei 11.445/2007.

Conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos.
Vide art. 3º, inc. VI, da PNRS.

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Categoria: Siglas

COP-21 – 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações


Unidas sobre Mudança do Clima

Definição Oficial

A Conferência do Clima de Paris é oficialmente conhecida como a 21ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro
das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), órgão das Nações Unidas responsável pelo clima e cuja sede fica em
Bonn (Alemanha). Na conferência também se realizou a 11ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto (MOP-11).
Essa convenção-quadro é uma convenção universal de princípios, reconhecendo a existência de mudanças climáticas
antropogênicas – ou seja, de origem humana – e dando aos países industrializados a maior parte da responsabilidade para
combatê-la.

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A COP, constituída por todos os Estados partes, é o órgão decisório da convenção. Reúne-se todos os anos em uma sessão
global na qual as decisões são tomadas para cumprir as metas de combate às mudanças climáticas. As decisões só podem
ser validadas por unanimidade pelos Estados partes ou por consenso. A COP realizada em Paris foi a vigésima primeira,
portanto “COP-21”. A MOP-11, por sua vez, supervisiona a implementação do Protocolo de Quioto e as decisões tomadas
para aumentar a sua eficiência.

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Categoria: Termos

Corpo hídrico superficial

Definição Oficial

Corpos de águas continentais, doces ou salobras, naturais ou artificiais, exceto as águas subterrâneas.
Vide art. 6º, inc. V, Resolução Conama 467/2015.

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Categoria: Termos

Corpo receptor

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Definição Oficial

Corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente.


Vide art. 2º, inc. XV, Resolução Conama 357/2005.

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Categoria: Termos

Corredor ecológico

Definição Oficial

Porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de
genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a
manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais.
Vide art. 2º, inc. XIX, SNUC.

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Categoria: Órgãos e Representações

CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

Definição Oficial

O Serviço Geológico do Brasil, também conhecido como CPRM, é uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e
Energia (MME), cuja missão é gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico básico necessário para o
desenvolvimento sustentável do país.
O Serviço Geológico é responsável pelo Programa Geologia do Brasil, do governo federal. Entre as atividades feitas estão os
levantamentos geológicos, geofísicos e hidrogeológicos, mapeamentos geoquímicos, avaliação de recursos minerais do
Brasil, gestão da informação geológica, análises químicas e minerais.

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Categoria: Órgãos e Representações

Creas – Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia

Definição Oficial

Os Creas são autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, constituindo-se serviço público federal e com
jurisdição nos limites de cada Estado brasileiro.
Todos estão vinculados ao Confea, órgão sediado em Brasília (DF), o qual é sua instância superior e normativa.
A função básica dos Creas é a fiscalização do exercício das profissões que lhes foram atribuídas por lei específica.
Operacionalmente, isso é feito por meio de registros prévios (profissionais/empresas e anotações de responsabilidade
técnica) e de fiscalização de atos ou empreendimentos, em visitas de agentes (no campo) ou por outros meios (diários
oficiais, jornais).
Além de engenheiros (todas as modalidades) e engenheiros agrônomos, estão vinculados aos Creas geólogos, geógrafos
(bacharéis), meteorologistas, bem como todos os técnicos de nível médio e tecnólogos desses grupos profissionais.
Leis (federais) regulamentadoras:
4.076/1962 – Geólogos
5.194/1966 – Engenheiros
5.524/1968 – Técnicos de nível médio
6.664/1979 – Geógrafos
6.835/1980 – Meteorologistas

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Orientação da CNM

É no CREA que os engenheiros vão registrar suas ações e projetos técnicos, com suas devidas anotações de
responsabilidade técnica. Essas anotações servem de controle sobre os procedimentos a serem realizados em obra ou
empreendimento e ao analisá-las o órgão evita que um profissional realize trabalhos de competência de outra classe. Eles
também precisam seguir normas oficiais para cada serviço.

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Categoria: Termos

Crédito de carbono

Definição Oficial

Título de direito sobre bem intangível e incorpóreo transacionável.


Vide art. 3º, inc. XVII, Código Florestal.

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Categoria: Termos

Crime ambiental

Definição Oficial

Contra a fauna: matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem
a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida; impedir a procriação
da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; modificar, danificar ou destruir ninho, abrigo ou
criadouro natural; vender, expor à venda, exportar ou adquirir, guardar, ter em cativeiro ou depósito, utilizar ou transportar

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ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos,
provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente;
exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental
competente; introduzir espécime animal no país, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade
competente; praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou
exóticos; realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
existirem recursos alternativos; provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de
espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras; causar
degradação em viveiros, açudes ou estações de aquicultura de domínio público; explorar campos naturais de invertebrados
aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; fundear embarcações ou lançar
detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica; pescar em
período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente; pescar espécies que devam ser
preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; pescar quantidades superiores às permitidas, ou
mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; transportar, comercializar, beneficiar ou
industrializar espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas; pescar mediante a utilização de explosivos ou
substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante e/ou por meio de substâncias tóxicas, ou outro meio
proibido pela autoridade competente.
Contra a flora: destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-
la com infringência das normas de proteção; destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado
ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção; cortar árvores
em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente; causar dano direto ou
indireto às unidades de conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto 99.274/1990, independentemente de sua
localização; provocar incêndio em mata ou floresta; fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano; extrair
de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou
qualquer espécie de minerais; cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do poder público,
para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as
determinações legais; receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de
origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da
via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento; impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e
demais formas de vegetação; destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação
de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia; destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação
fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação; desmatar, explorar economicamente ou degradar
floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente;
comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade
competente; penetrar em unidades de conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para
exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente.
Causar poluição: causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde
humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora; tornar uma área, urbana ou
rural, imprópria para a ocupação humana; causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea,
dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população; causar poluição hídrica que torne
necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; dificultar ou impedir o uso público das
praias; ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em
desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos; executar pesquisa, lavra ou extração de recursos
minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida; produzir,
processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar
produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências
estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos; abandonar os produtos ou substâncias referidos anteriormente ou os
utilizar em desacordo com as normas ambientais ou de segurança; manipular, acondicionar, armazenar, coletar, transportar,
reutilizar, reciclar ou dar destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento;
construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou
serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as
normas legais e regulamentares pertinentes; disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à
agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas.

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Consulte outros tipos de crime na Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/1998.

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Categoria: Termos

Dano potencial associado à barragem

Definição Oficial

Dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem.
Vide art. 2º, inc. VII, Lei 12.334/2010.

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Categoria: Termos

Decomposição

Definição Oficial

Transformação de um material complexo em substâncias mais simples, por meios químicos ou bioquímicos.
Vide 2.452, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Degradação da qualidade ambiental

Definição Oficial

Alteração adversa das características do meio ambiente.


Vide art.3º, inc. II, PNMA.

Os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas
propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais.

Vide art. 2º, Decreto 97.632/1989

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Categoria: Termos

Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)

Definição Oficial

Quantidade de oxigênio necessária para a oxidação biológica e química das substâncias oxidáveis contidas na amostra, nas
condições do ensaio.
Vide item 3.1 NBR 12.614/1992.

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Categoria: Termos

Demanda química de oxigênio (DQO)

Definição Oficial

Quantidade de oxigênio consumido na oxidação química da matéria orgânica existente na água, medida em teste específico.
Não apresenta necessariamente correlação com a DBO. É expressa em miligramas de oxigênio por litro de água. Usada
geralmente como indicador do grau de poluição de um corpo de água, ou de uma água residuária.
Vide item 2.468, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade

Definição Oficial

É o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das futuras gerações de
satisfazer suas próprias necessidades.
Vide item IV.1 – Nosso Futuro Comum, capítulo 2.

Orientação da CNM

O conceito de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, foi definido na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, em 1987, e foi uma das principais contribuições do Relatório Brutland, também conhecido como Nosso
Futuro Comum, para a sociedade.

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Saiba Mais

Categoria: Termos

Desertificação

Definição Oficial

Processo de acentuada diminuição hídrica em um ambiente terrestre por diferentes fatores, tanto naturais como
antropogênicos.

Vide item 2.156, NBR 9.897/1987.

A degradação da terra, nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultantes de vários fatores e vetores, incluindo as
variações climáticas e as atividades humanas.
Vide art. 2º, inc. I, Lei 13.153/2015.

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Categoria: Termos

Desinfecção

Definição Oficial

Aplicação de agentes destruidores de microrganismos num ambiente, com a finalidade de exterminar organismos
patogênicos.
Vide item 3.47 – NBR 12.980/1993.

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Categoria: Termos

Desmatamento

Definição Oficial

Processo de supressão total ou parcial de vegetação de pequeno, média e grande porte, em uma determinada área.

Vide item 2.159 – NBR 9.897/1987.

Saiba Mais

Categoria: Termos

Destinação final ambientalmente adequada

Definição Oficial

Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento


energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a
disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
Assim como a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Vide art. 3º, inciso VII, da PNRS.

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Categoria: Termos

Detenção

Definição Oficial

Parte da precipitação fica retida na vegetação, depressões do terreno e construções. Essa massa de água retorna à
atmosfera pela ação da evaporação ou penetra no solo pela infiltração.

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Categoria: Termos

Dióxido de carbono – CO2

Definição Oficial

O dióxido de carbono é o principal composto resultante da combustão completa de combustíveis fósseis e outros materiais
combustíveis que contenham carbono, além de ser gerado no processo de respiração aeróbia dos seres vivos, que utilizam o
oxigênio para poder liberar a energia presente nos alimentos que são ingeridos.

Saiba Mais

Categoria: Termos

Dispersante químico

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Definição Oficial

Formulações químicas constituídas de solvente e agentes surfactantes (tensoativos) usadas para diminuir a tensão
interfacial óleo-água e para estabilizar a dispersão do óleo em gotículas na superfície e na coluna de água.

Vide art. 2º, inc. VI, Resolução Conama 472/2015.

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Categoria: Órgãos e Representações

DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral

Definição Oficial

O DNPM é uma autarquia federal criada pela Lei 8.876/1994, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). O órgão tem
por finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e
superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o
exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõem o Código de Mineração, o
Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa.

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Categoria: Termos

Dragagem

77
Definição Oficial

Obra ou serviço de engenharia que consiste na limpeza, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação de material
do fundo de rios, lagos, mares, baías e canais.

Vide art. 2º, inc. XIV, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

Definição Oficial

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas
nas áreas urbanas.
Vide art. 3º, inc. I, alínea “d” da Lei 11.445/2007.

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Categoria: Termos

Ecoponto – Ponto de recebimento de resíduos recicláveis

78
Definição Oficial

Dispositivos de recebimento de tipos específicos de recicláveis, a depender do Ente administrativo que o disponibilizou,
podendo ser público ou privado. O próprio recipiente de recebimento.
Vide Resoluções Conama 307/2002 e 448/2012 e NBR 15.112/2004

Orientação da CNM

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Categoria: Termos

Ecossistema

Definição Oficial

Ecossistema significa um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microrganismos e o seu meio
inorgânico, que interagem como uma unidade funcional.
Vide art. 2, Decreto 2.519/1998.

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Categoria: Termos

Efeito estufa

79
Definição Oficial

O chamado efeito estufa é um dos responsáveis por manter a temperatura média do planeta. A emissão dos chamados
gases estufa (gás carbônico, metano, óxido nitroso, entre outros) aumenta a quantidade de energia que é mantida na
atmosfera em decorrência da absorção do calor refletido ou emitido pela superfície do planeta, o que provoca a elevação da
temperatura da atmosfera. Admite-se que, além de provocar modificações climáticas, o aquecimento da Terra possa causar
a elevação do nível dos oceanos, ter impactos na agricultura e na silvicultura, afetando todas as formas de vida do planeta.

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Categoria: Termos

Efeitos adversos da mudança do clima

Definição Oficial

Efeitos adversos da mudança do clima: mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança do clima que tenham
efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados,
sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos.
Vide art. 2º, inc. II, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Termos

Efluente

80
Definição Oficial

É o termo usado para caracterizar os despejos líquidos provenientes de diversas atividades ou processos.
Vide art. 4º, inc. V, Resolução Conama 430/2011.

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Categoria: Órgãos e Representações

Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Definição Oficial

Criada em 26 de abril de 1973, a Embrapa é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde
a sua criação, assumiu o desafio de desenvolver, em conjunto com os parceiros do Sistema Nacional de Pesquisa
Agropecuária (SNPA), um modelo de agricultura e pecuária tropical genuinamente brasileiro, superando as barreiras que
limitavam a produção de alimentos, fibras e energia no nosso país.

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Categoria: Termos

Emissões

81
Definição Oficial

Lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa.


Vide art. 3º, inc. I, Resolução Conama 436/2011.
Liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera em uma área específica e em um período
determinado.
Vide art. 2º, inc. III, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Termos

Enquadramento de corpos hídricos

Definição Oficial

Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou mantido em um segmento de corpo d'água ao longo do
tempo.

Vide art. 2º, alínea “b”, Resolução Conama 020/1986.

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Categoria: Termos

Entulho

82
Definição Oficial

Sobra ou resíduo sólido proveniente de construção, reforma, trabalho de conserto e demolição de edificação, pavimentação
e outras obras, sendo predominantemente compostos de material inerte.
Vide item 3.57, NBR 12.980/1993.

Orientação da CNM

A responsabilidade sobre a geração de entulho é tratada na publicação da CNM Coleta Seletiva: Como fazer? (2016). O
responsável pelo entulho é aquele que o gera, não é o Município.

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Categoria: Termos

Erosão

Definição Oficial

Desagregação e remoção do solo ou de fragmentos e partículas de rochas pela ação combinada da gravidade com a água,
vento, gelo e organismos (plantas e animais).
Vide item 2.184, NBR 9.897/1987.

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Categoria: Termos

Escoamento

83
Definição Oficial

Movimento das águas superficiais ou subterrâneas, sob efeito da gravidade ou de um gradiente de pressão hidráulica.
Quando uma fração de água escoa sem penetrar no solo, denomina-se escoamento de superfície ou superficial; quando
penetra e escoa através do solo, denomina-se escoamento de agua subterrânea ou fluxo de percolação da água no solo (em
ciência do solo, escoamento se refere, via de regra à água em um fluxo de superfície; em geologia e hidráulica, escoamento
se refere geralmente aos fluxos de superfície e de subsuperfície).
Vide item 2.197, NBR 9.897/1987.

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Categoria: Termos

Escoamento superficial

Definição Oficial

Tratamento complementar ou disposição final que consiste no escoamento do esgoto na superfície do solo de pequena
declividade e com vegetação, com emprego ou não de sulcos no solo.
Vide item 3.25, NBR 13.969/1997.

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Categoria: Termos

Esgotamento sanitário

84
Definição Oficial

Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente.
Vide art. 3º, inc. I, alínea “b”, da Lei 11.445/2007.

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Categoria: Termos

Esgoto doméstico

Definição Oficial

Resíduo líquido, decorrente do uso da água em cozinha, banheiro, sanitário, lavatório e lavanderia doméstica. O mesmo que
resíduo líquido doméstico e esgoto doméstico.
Vide item 2.493, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Esgoto sanitário

85
Definição Oficial

Denominação genérica para despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de infiltração na rede coletora, os quais
podem conter parcela de efluentes industriais e efluentes não domésticos.
Vide art. 4º, inc. VII, Resolução Conama 430/2011.

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Categoria: Termos

Espécie ameaçada de extinção

Definição Oficial

Espécie que se encontra em perigo de extinção, sendo sua sobrevivência incerta, caso os fatores que causam essa ameaça
continuem atuando e constante de listas oficiais de espécies em extinção.
Vide art. 4º, inc. VII, Instrução Normativa Ibama 04/2011.

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Categoria: Termos

Espécie exótica

Definição Oficial

Espécie não originária do bioma de ocorrência de determinada área geográfica, ou seja, qualquer espécie fora de sua área
natural de distribuição geográfica.
Vide art. 4º, inc. V, Instrução Normativa Ibama 04/2011.

86
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Categoria: Termos

Espécie exótica invasora

Definição Oficial

Espécie exótica cuja introdução ou dispersão ameace ecossistema, habitat ou espécies e cause impactos negativos
ambientais, econômicos, sociais ou culturais.
Vide art. 2º, inc. II, Resolução Conama 429/2011.

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Categoria: Termos

Espécie nativa

Definição Oficial

Espécie que apresenta suas populações naturais dentro dos limites de sua distribuição geográfica, participando de
ecossistemas onde apresenta seus níveis de interação e controles demográficos.
Vide art. 2º, inc. III, Resolução Conama 429/2011.

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Categoria: Termos

Estação de Tratamento de Água (ETA)

87
Definição Oficial

Conjunto de estruturas, dispositivos, instalações, equipamentos e aparelhos diversos, de maior ou menor complexidade,
para tratamento de água, permitindo assim o fornecimento de água potável a uma comunidade, bem como de água para
uso industrial, com determinadas características, função do tipo de indústria e da modalidade do uso da água.
Vide item 2.653, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

Definição Oficial

Conjunto de unidades de tratamento, equipamentos, órgãos auxiliares, acessórios e sistemas de utilidades cuja finalidade é
a redução das cargas poluidoras do esgoto sanitário e condicionamento da matéria residual resultante do tratamento.
Vide item 3.15, NBR 12.209/2011.

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Categoria: Termos

88
Estuário

Definição Oficial

Desembocadura de um rio no mar, formando uma espécie de baia, na qual há extensa mistura das águas doces com as
salgadas.
Vide item 2.669, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

Definição Oficial

É um estudo exigido no licenciamento ambiental de atividades listadas na Resolução Normativa do Conama 1/1986, como
estradas, ferrovias, portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos, aeroportos, oleodutos, gasodutos,
minerodutos, linhas de transmissão de energia elétrica, obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, extração de
combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão), extração de minério, aterros sanitários, processamento e destino final de
resíduos tóxicos ou perigosos, entre outros.
Deverá ser realizado por equipe multidisciplinar habilitada, contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização
de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; identificar e avaliar sistematicamente os impactos
ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade; definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza e considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de
influência do projeto, e sua compatibilidade.
Vide arts. 2º, 3º, 5º, 6º, 7º e 8º, Resolução Conama 001/1986.

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89
Categoria: Termos

Estudos Ambientais

Definição Oficial

São todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados a localização, instalação, operação e
ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.
Vide art. 1º, inc. III, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Eutrofização

Definição Oficial

Processo natural ou antrópico de enriquecimento dos corpos d'água por nutrientes, em particular nitrogênio e fósforo,
sucedido de aumento da produção primária (proliferação de algas e demais espécies fotossintetizantes) com consequente
prejuízo à qualidade ambiental, à biota aquática e à harmonia da paisagem.
Vide art. 2º, inc. VI, Resolução Conama 454/2012.

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Categoria: Termos

Extrativismo

90
Definição Oficial

Sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis.
Vide art. 2º, inc. VII, Snuc.

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Categoria: Termos

Filtração

Definição Oficial

Operação de separação de partículas sólidas em suspensão, pela passagem da água a ser tratada, através de um meio
poroso, constituído, usualmente, por areia e pedra. Haverá, assim, retenção de partículas finas e/ou flocos na passagem por
este meio filtrante. A filtração é feita em unidade denominada “filtro”.
Vide item 2.712, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Filtração biológica

91
Definição Oficial

Processo de aeróbio ou anaeróbio aplicado no tratamento secundário de águas residuárias.


Vide itens 2.713 e 2.714, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Floração

Definição Oficial

Proliferação excessiva de microrganismos aquáticos, principalmente algas, com predominância de uma espécie, decorrente
do aparecimento de condições ambientais favoráveis, podendo causar mudança na coloração da água e/ou formação de
uma camada espessa na superfície.
Vide art. 1º, alínea “d”, Resolução Conama 274/2000.

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Categoria: Termos

Florestas públicas

Definição Oficial

Florestas, naturais ou plantadas, localizadas nos diversos biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos Estados,
dos Municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta.
Vide art. 3º, inc. I, Lei 11.284/2006

92
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Categoria: Termos

Fonte de emissão atmosférica

Definição Oficial

Processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa.
Vide art. 2º, inc. IV, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Termos

Fonte de energia renovável

Definição Oficial

As fontes renováveis provêm direta ou indiretamente da energia solar. Tem-se como exemplos a energia das marés, energia
geotérmica, energia solar, biogás, biocombustível líquido e gás hidrogênio.

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Categoria: Termos

Fossa negra

93
Definição Oficial

Cavidade no solo que recebe esgotos, podendo ou não atingir aquífero livre ou freático. É sanitariamente condenável.
Vide item 2.757, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Fossa séptica

Definição Oficial

Estrutura destinada ao tratamento parcial de águas residuárias, com transporte hídrico, que consiste basicamente em um
tanque de sedimentação e digestão, no qual se deposita o lodo constituído pelos sólidos sedimentáveis das águas
residuárias, sofrendo decomposição pela ação de bactérias anaeróbias. É utilizado principalmente na zona rural, em locais
de baixa densidade demográfica ou ainda na zona urbana desprovida de rede pública de esgoto sanitário, ou seja, em
instalações de pequeno porte.
Vide item 2.1372, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Órgãos e Representações

Funasa – Fundação Nacional da Saúde

94
Definição Oficial

A Funasa, órgão executivo do Ministério da Saúde, é uma das instituições do governo federal responsável por promover a
inclusão social em ações de saneamento para prevenção e controle de doenças.
É também a instituição responsável por formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as
ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental.
As ações de inclusão social, por meio da saúde, são realizadas com a prevenção e controle de doenças e agravos
ocasionados pela falta ou inadequação nas condições de saneamento básico em áreas de interesse especial, como
assentamentos, remanescentes de quilombos e reservas extrativistas.
Os investimentos visam a intervir no meio ambiente, na infraestrutura dos Municípios de até 50 mil habitantes,
prioritariamente, e nas condições de vida de populações vulneráveis.

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Categoria: Termos

Gás Natural ou biogás

Definição Oficial

Conjunto de técnicas usadas para coletar, processar, analisar e disponibilizar informações geograficamente referenciadas.
Vide Anexo, item 3.1, Portaria Anatel 452/2014.

Orientação da CNM

O geoprocessamento é capaz de conectar informações sobre lugares físicos ao ambiente virtual, integrando informações. É
uma ferramenta capaz de auxiliar os Municípios em seu planejamento urbano, na atualização de planos diretores, leis de uso
e ocupação do solo, lei orgânica municipal, além de auxiliar no desenvolvimento rural, na elaboração de seu zoneamento
ecológico-econômico municipal etc. As ferramentas computacionais para geoprocessamento são chamadas de Sistemas de
Informação Geográfica (Geographical Information System – GIS).

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95
Categoria: Termos

Gás natural ou biogás

Definição Oficial

Mistura de gases produzidos pela ação biológica na matéria orgânica em condições anaeróbias, composta principalmente de
dióxido de carbono e metano em composições variáveis.
Vide item 3.3, NBR 8.419/1992.

Todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir
de reservatórios petrolíferos ou gasíferos, cuja composição poderá conter gases úmidos, secos e residuais.
Vide art. 2º, inc. XIV, Lei 11.909/2009.

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Categoria: Termos

Gases de Efeito Estufa (GEE)

Definição Oficial

Constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha.
Vide art. 2º, inc. V, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Termos

96
Geoprocessamento

Definição Oficial

Conjunto de técnicas usadas para coletar, processar, analisar e disponibilizar informações geograficamente referenciadas.
Vide Anexo, item 3.1, Portaria Anatel 452/2014.

Orientação da CNM

O geoprocessamento é capaz de conectar informações sobre lugares físicos ao ambiente virtual, integrando informações. É
uma ferramenta capaz de auxiliar os Municípios em seu planejamento urbano, na atualização de planos diretores, leis de uso
e ocupação do solo, lei orgânica municipal, além de auxiliar no desenvolvimento rural, na elaboração de seu zoneamento
ecológico-econômico municipal etc. As ferramentas computacionais para geoprocessamento são chamadas de Sistemas de
Informação Geográfica (Geographical Information System – GIS).

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Categoria: Termos

Geradores de resíduos sólidos

Definição Oficial

Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo.

Vide art. 3º, inc. IX, da PNRS.

Orientação da CNM

Na prática, todos os usuários de produtos comercializados são geradores de resíduos sólidos, assim como seus
comerciantes, distribuidores, fabricantes, importadores etc.

97
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Categoria: Termos

Geradores de resíduos sólidos

Definição Oficial

Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo.
Vide art. 3º, inc. IX, da PNRS.

Orientação da CNM

Na prática, todos os usuários de produtos comercializados são geradores de resíduos sólidos, assim como seus
comerciantes, distribuidores, fabricantes, importadores etc.

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Categoria: Termos

Gerenciamento de resíduos sólidos

98
Definição Oficial

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

Vide art. 3º, inc. X, da PNRS.

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Categoria: Termos

Gerenciamento de resíduos sólidos

Definição Oficial

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
Vide art. 3º, inc. X, da PNRS.

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Categoria: Termos

Gestão associada

Definição Oficial

Associação voluntária de Entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241
da Constituição Federal.

99
Vide art. 3º, inc. II, Lei 11.445/2007

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Categoria: Termos

Gestão associada

Definição Oficial

Associação voluntária de Entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241
da Constituição Federal.
Vide art. 3º, inc. II, Lei 11.445/2007.

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Categoria: Termos

Gestão de risco

Definição Oficial

Ações de caráter normativo, bem como aplicação de medidas para prevenção, controle e mitigação de riscos.
Vide art. 2º, inc. VI, Lei 12.334/2010.

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100
Categoria: Termos

Gestão de risco

Definição Oficial

Ações de caráter normativo, bem como aplicação de medidas para prevenção, controle e mitigação de riscos.
Vide art. 2º, inc. VI, Lei 12.334/2010.

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Categoria: Termos

Gestão integrada de resíduos sólidos

Definição Oficial

Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política,
econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
Vide art. 3º, inc. XI, da PNRS.

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Categoria: Termos

Gestão integrada de resíduos sólidos

101
Definição Oficial

Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política,
econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
Vide art. 3º, inc. XI, da PNRS.

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Categoria: Termos

Habitat

Definição Oficial

Local onde vive um organismo de população.


Vide item 2.795, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

102
Habitat

Definição Oficial

Local onde vive um organismo de população.


Vide item 2.795, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Hidrocarbonetos

Definição Oficial

Composto orgânico que contém apenas os elementos carbono e hidrogênio.


Vide item 2.807, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Hidrologia

103
Definição Oficial

Ciência que trata dos fenômenos relativos à água em todos os seus estados; da sua distribuição e ocorrência na atmosfera,
na superfície terrestre e no solo; e da relação desses fenômenos com a vida e as atividades humanas.

Vide item 2.818, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Hidrologia

Definição Oficial

Ciência que trata dos fenômenos relativos à água em todos os seus estados; da sua distribuição e ocorrência na atmosfera,
na superfície terrestre e no solo; e da relação desses fenômenos com a vida e as atividades humanas.
Vide item 2.818, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Húmus

Definição Oficial

Matéria de natureza orgânica em estado coloidal (originada de decomposição por atividade microbiana), que age em
interação com as substâncias minerais. Possui poder aglutinante, melhorando o estado de agregação do solo, forte poder
adsorvente e elevada capacidade de troca catiônica. Geralmente o húmus atribui ao solo uma coloração preta ou marrom

104
escura.
Vide item 2.2.129, NBR 6.502/1995.

Material orgânico biologicamente estabilizado, resultante da decomposição de materiais vegetal e animal e seus resíduos.
Vide item 2.833, NBR 9.896/1993.

Fração orgânica coloidal estável existente no solo, que resulta da decomposição dos restos vegetais e animais.
Vide item 2.240, NBR 9.897/1987.

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Categoria: Termos

Húmus

Definição Oficial

Matéria de natureza orgânica em estado coloidal (originada de decomposição por atividade microbiana), que age em
interação com as substâncias minerais. Possui poder aglutinante, melhorando o estado de agregação do solo, forte poder
adsorvente e elevada capacidade de troca catiônica. Geralmente o húmus atribui ao solo uma coloração preta ou marrom
escura.
Vide item 2.2.129, NBR 6.502/1995.

Material orgânico biologicamente estabilizado, resultante da decomposição de materiais vegetal e animal e seus resíduos.
Vide item 2.833, NBR 9.896/1993.

Fração orgânica coloidal estável existente no solo, que resulta da decomposição dos restos vegetais e animais.
Vide item 2.240, NBR 9.897/1987.

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Categoria: Órgãos e Representações

Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis

105
Definição Oficial

O Ibama é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira,
vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), criada pela Lei 7.735/1989. Nesse momento, a gestão ambiental passou a
ser integrada. Antes, havia várias áreas que cuidavam do ambiental em diferentes ministérios e com diferentes visões,
muitas vezes contraditórias. A responsável pelo trabalho político e de gestão era a Secretaria Especial do Meio Ambiente
(Sema), vinculada ao Ministério do Interior.

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Categoria: Órgãos e Representações

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Definição Oficial

Criado em 1938, o IBGE é uma entidade da administração pública federal, vinculada ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, que possui quatro diretorias e dois outros órgãos centrais.
O IBGE se constitui no principal provedor de dados e informações do Brasil, que atendem às necessidades dos mais diversos
segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal. O órgão
oferece uma visão completa e atual do país, por meio do desempenho de suas principais funções: produção e análise de
informações estatísticas; coordenação e consolidação das informações estatísticas; produção e análise de informações
geográficas; coordenação e consolidação das informações geográficas; estruturação e implantação de um sistema de
informações ambientais; documentação e disseminação de informações; coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico
nacionais.

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Categoria: Órgãos e Representações

ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

106
Definição Oficial

O ICMBio é uma autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), e integra o Sistema
Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
Cabe ao instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), podendo propor, implantar,
gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as unidades de conservação (UCs) instituídas pela União. Cabe a ele ainda fomentar e
executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia
ambiental para a proteção das UCs federais.

Orientação da CNM

O ICMBio foi criado em 2007, com objetivo de melhorar a gestão das UCs e a conservação da sua biodiversidade, tirando
essas competências do Ibama, que estava sobrecarregado. Caso haja UCs federais em seu território, o ICMBio irá geri-las.
Fique atento à possibilidade de recebimento do ICMS Ecológico.

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Categoria: Termos

Impacto ambiental

Definição Oficial

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-
estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e/ou a
qualidade dos recursos ambientais.

Vide art. 1º, Resolução Conama 001/1986.

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107
Categoria: Termos

Impacto ambiental regional

Definição Oficial

É todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o
território de dois ou mais Estados.

Vide art. 1º, inc. IV, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Impacto ambiental regional

Definição Oficial

É todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o
território de dois ou mais Estados.
Vide art. 1º, inc. IV, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Impermeabilização

108
Definição Oficial

Deposição de camadas de materiais artificiais ou naturais que impeça ou reduza substancialmente a infiltração no solo dos
líquidos percolados, através da massa de resíduos.
Vide item 3.3, NBR 13.896/1997.

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Categoria: Termos

Impermeabilização

Definição Oficial

Deposição de camadas de materiais artificiais ou naturais que impeça ou reduza substancialmente a infiltração no solo dos
líquidos percolados, através da massa de resíduos.
Vide item 3.3, NBR 13.896/1997.

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Categoria: Termos

Incineração

109
Definição Oficial

Processo de queima dos resíduos sólidos, semissólidos e semilíquidos, como o lixo em geral a o lodo proveniente de estação
de tratamento de águas residuárias, com o objetivo, entre outros, de reduzir o volume dos resíduos a de minimizar seus
efeitos sobre o meio ambiente. Normalmente é feita em instalações próprias, denominadas incineradores, providas de
equipamentos contra a poluição do ar. Além dos resíduos gasosos, nesses incineradores ficam resíduos líquidos, geralmente
bastante poluidores, que necessitam de tratamento e/ou disposição adequada. Nota: Às vezes a queima dos resíduos sólidos
é feita indevidamente ao ar livre, sendo, portanto, uma prática condenada.

Vide item 2.842, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Incineração

Definição Oficial

Processo de queima dos resíduos sólidos, semissólidos e semilíquidos, como o lixo em geral a o lodo proveniente de estação
de tratamento de águas residuárias, com o objetivo, entre outros, de reduzir o volume dos resíduos a de minimizar seus
efeitos sobre o meio ambiente. Normalmente é feita em instalações próprias, denominadas incineradores, providas de
equipamentos contra a poluição do ar. Além dos resíduos gasosos, nesses incineradores ficam resíduos líquidos, geralmente
bastante poluidores, que necessitam de tratamento e/ou disposição adequada. Nota: Às vezes a queima dos resíduos sólidos
é feita indevidamente ao ar livre, sendo, portanto, uma prática condenada.
Vide item 2.842, NBR 9.896/1993.

Orientação da CNM

A logística reversa é a obrigação do setor comercial/industrial de recolher seus resíduos, do ponto final do processo ao ponto
inicial, ou seja, do consumidor final ao fabricante/importador.

110
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Categoria: Termos

Infiltração no solo

Definição Oficial

Fluxo de água que desce da superfície do solo para o subsolo.


Vide item 2.857, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Órgãos e Representações

Inpe – Instituto de Pesquisas Espaciais

Definição Oficial

Criado em 1961, o Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Gocnae) foi o embrião do Inpe. Em
1963, o Gocnae torna-se Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Cnae). Em 1971, a Cnae é extinta, e cria-se o Inpe,
vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem a missão de produzir ciência e
tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre.

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Categoria: Termos

111
Instalação portuária

Definição Oficial

Instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros ou em
movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.
Vide art. 2º, inc. XX, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Intemperismo

Definição Oficial

Conjunto de processos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas e minerais submetidos à ação dos
agentes atmosféricos e biológicos.
Vide item 2.2.139, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Jazida convencional de petróleo e gás natural

112
Definição Oficial

Reservatório ou depósito de petróleo ou gás natural possível de ser posto em produção sem o uso de tecnologias e
processos especiais de recuperação.
Vide art. 2º, inc. XXVIII, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Jusante (a jusante)

Definição Oficial

Direção para onde correm as águas, ou seja, rio abaixo.


Vide item 2.883, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Lagoa aerada

Definição Oficial

113
Lagoa natural ou artificial, usada para o tratamento de água residuária, na qual a maior parte do oxigênio necessário é
suprida por aeração mecânica superficial ou por ar difuso.
Item 2.894, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Lagoa aeróbia

Definição Oficial

Lagoa de estabilização, em que o processo biológico de tratamento é predominantemente aeróbio. Essa lagoa tem sua
atividade baseada na simbiose entre algas e bactérias; estas últimas decompõem a matéria orgânica, produzindo gás
carbônico em hidratos de carbono, liberando o oxigênio que é utilizado novamente pelos seres vivos.
Vide item 2.895, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Lagoa anaeróbia

114
Definição Oficial

Lagoa de estabilização, em que o processo biológico de tratamento é predominantemente anaeróbio. Nessa lagoa se realiza
o processo de decomposição anaeróbia dos lodos ou dos dejetos orgânicos; uma vez que a estabilização da matéria
orgânica não conta com o concurso do oxigênio dissolvido, os organismos existentes têm de remover o oxigênio dos
compostos das águas residuárias, a fim de retirar a energia para sobreviverem.
Vide item 2.897, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Leito

Definição Oficial

Parte inferior da seção transversal de um canal. Parte mais baixa do vale de um rio, modelada pelo escoamento das águas,
ao longo do qual se deslocam, em períodos normais, a água e os sedimentos.
Vide item 2.912, NBR 9.986/1993.

115
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Categoria: Termos

Licença ambiental

Definição Oficial

Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e
operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
Vide art. 1º, inc. II, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Licença de Instalação (LI)

Definição Oficial

Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo
cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a seis anos.
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo
determinante.
Vide art. 8º, II, Resolução Conama 237/97.

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116
Categoria: Termos

Licença de Operação (LO)

Definição Oficial

Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa licença que autoriza o início do
funcionamento da obra/empreendimento. Sua concessão está condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as
exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e
se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade não pode ser inferior a quatro anos nem superior a dez
anos. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e
fase do empreendimento ou atividade.
Vide art. 8º, III, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Licença Prévia (LP)

Definição Oficial

Deve ser solicitada ao órgão ambiental na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do
empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova sua viabilidade ambiental e autoriza sua
localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas no desenvolvimento do
projeto executivo.
É concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
fases de sua implementação. Seu prazo de validade é de até cinco anos.
Vide art. 8º, inc. I, Resolução Conama 237/97.

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117
Categoria: Termos

Licenciamento ambiental

Definição Oficial

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a
participação social na tomada de decisão, por meio da realização de audiências públicas como parte do processo.
Essa obrigação é compartilhada pelos órgãos estaduais de Meio Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do Sistema
Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de
infraestrutura que envolvam impactos em mais de um Estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma
continental.
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções
Conama 001/86 e 237/97. Além dessas, a Lei Complementar 140/2011 discorre sobre a competência estadual e federal para
o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento.
Vide art. 1º, inc. I, Resolução Conama 237/97.

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Categoria: Termos

Lixiviação

118
Definição Oficial

Deslocamento ou arraste, por meio líquido, de certas substâncias contidas nos resíduos sólidos urbanos.
Vide item 3.4, NBR 8.419/1992.

Processo para determinação da capacidade de transferência de substâncias orgânicas e inorgânicas presentes no resíduo
sólido, por meio de dissolução no meio extrator.
Vide item 3.1, NBR 10.005/2004.

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Categoria: Termos

Local de Entrega Voluntária (LEV)

Definição Oficial

Semelhante ao ecoponto.
Vide Resoluções Conama 307/2002 e 448/2012 e NBR 15.112/2004.

119
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Categoria: Termos

Lodo

Definição Oficial

Suspensão aquosa de componentes minerais e orgânicos separados no sistema de tratamento.


Vide item 3.20, NBR 12.209/2011

Orientação da CNM

O lodo proveniente de estações de tratamento de água e esgoto pode ser uma dificuldade a ser manejada no tratamento.
Quanto mais concentrada a porção líquida do esgoto, mais barato se torna seu tratamento e menos lodo é gerado. Ele é a
parte que sobra do tratamento e sua periculosidade depende da eficiência do tratamento. Quanto mais eficiente for o
tratamento de água e/ou esgoto, mais simples será o tratamento do lodo para sua disposição final.

As principais opções de tratamento de esgoto são leito de secagem e o sistema de lodo ativado. Mas o que fazer com a
parte sólida que sobra depois que o lodo seca? Há estudos de aproveitamento de lodo, dando a ele destinações como uso
agrícola, reaproveitamento industrial, fabricação de tijolos e cerâmicas, produção de agregado leve para construção civil,
produção de cimento, fertilizante orgânico e compostagem e recuperação de solos degradados.
Contudo, esses usos alternativos só serão possíveis se houver mercado para isso no Município. Caso contrário, a alternativa
é o tratamento das porções sólidas e líquidas e a compostagem nas porcentagens que o Município puder alcançar, com a
disposição em aterro sanitário apenas da porcentagem de sobra, de maneira a cumprir com a prerrogativa da PNRS de
diminuir a porção úmida dos resíduos nos aterros.

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120
Categoria: Termos

Lodo biológico / lodo secundário

Definição Oficial

Lodo produzido em um processo de tratamento biológico.

Vide item 3.20, NBR 12.209/2011

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Categoria: Termos

Lodo primário / lodo cru / lodo bruto

Definição Oficial

Resultado da remoção de sólidos em suspensão do esgoto afluente à ETE, na operação de tratamento primário.

121
Vide item 3.20, NBR 12.209/2011

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Categoria: Termos

Logística reversa

Definição Oficial

Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Vide art. 3º, inc. XII, da PNRS.

Orientação da CNM

A logística reversa é a obrigação do setor comercial/industrial de recolher seus resíduos, do ponto final do processo ao ponto
inicial, ou seja, do consumidor final ao fabricante/importador.

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Categoria: Termos

Lote de concessão florestal

122
Definição Oficial

Conjunto de unidades de manejo a serem licitadas.


Vide art. 3º, inc. IX, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Termos

Manancial

Definição Oficial

Corpo de água disponível para o abastecimento público.


Vide item 2.274, NBR 9.897/1987.

Orientação da CNM

É a fonte (ou fontes) da qual o Município retira água para o abastecimento da cidade. A qualidade desse manancial vai
influenciar a qualidade da água distribuída. Quanto mais limpo for o manancial, mais simples será o tratamento da água
antes da distribuição para a população.

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123
Categoria: Termos

Manejo

Definição Oficial

Todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas.

Vide art. 2º, inc. VIII, Snuc.

Orientação da CNM

Pode ser entendido também como gerenciamento. Nele estão contidas todas a atividades necessárias para executar um
procedimento, desde o planejamento, levantamento orçamentário, levantamento de pessoal, à ação e ao monitoramento
dos resultados.
O manejo sustentável envolve os mesmos procedimentos, mas visando a economia de recursos, o menor impacto ambiental
negativo, a melhor eficiência e o desenvolvimento sustentável de maneira geral.

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Categoria: Termos

Manejo florestal sustentável

Definição Oficial

Administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos
de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de
múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens
e serviços de natureza florestal.
Vide art. 3º, inc. VI, Lei 11.284/2006.

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124
Categoria: Termos

Manejo sustentável

Definição Oficial

Administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os
mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a
utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de
outros bens e serviços.
Vide art. 3º, inc. VII, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Manguezal

Definição Oficial

Ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou
arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência
fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre
os Estados do Amapá e de Santa Catarina.
Vide art. 3º, inc. VIII, Lei 12.651/2012.

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125
Categoria: Órgãos e Representações

Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Definição Oficial

É o órgão da administração pública federal direta responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária,
pelo fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor. No Brasil, o agronegócio
contempla o pequeno, o médio e o grande produtor rural e reúne atividades de fornecimento de bens e serviços à
agricultura, produção agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de origem agropecuária até o
consumidor final.

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Categoria: Termos

Mata ciliar

Definição Oficial

Mata que bordeja os corpos hídricos.


Vide item 2.982, NBR 9.986/1993.

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126
Categoria: Termos

Material genético

Definição Oficial

Todo material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra que contenha unidades funcionais de hereditariedade.
Vide art. 2, Decreto 2.519/1998.

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Categoria: Termos

Material particulado

Definição Oficial

Termo genérico utilizado para definir qualquer material sólido ou líquido, em suspenção no ar ou na água, cujas dimensões
são menores que 1.000 micrômetros de diâmetro.

Vide item 2.989, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Material reciclado

127
Definição Oficial

Termo usado quando os materiais triados sofrem um processo de transformação antes de uma nova utilização.
Vide item 2.48, NBR 13.591/1996.

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Categoria: Termos

Material reciclável

Definição Oficial

Material passível de reciclagem.

Vide item 2.49, NBR 13.591/1996.

128
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Categoria: Termos

Material triado

Definição Oficial

Material proveniente da separação ou catação dos resíduos sólidos.

Vide item 2.49, NBR 13.591/1996.

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Categoria: Órgãos e Representações

MCidades – Ministério das Cidades

Definição Oficial

O MCidades integra a cúpula administrativa, é diretamente subordinado à Presidência da República, auxiliando no exercício
do Poder Executivo. Possui autonomia técnica, financeira e administrativa para executar as ações nas suas áreas de
competência. Também cabe a ele estabelecer estratégias, diretrizes e prioridades na aplicação de recursos públicos, bem
como criar normas, acompanhar e avaliar programas federais. O titular da pasta é escolhido pelo presidente da República.
O MCidades foi criado pela Medida Provisória 103/2003, convertida na Lei 10.683/2003. Constituem áreas de competência

129
do Ministério das Cidades a política de desenvolvimento urbano; as políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental,
transporte urbano e trânsito; a promoção, em articulação com as diversas esferas de governo, com o setor privado e
organizações não governamentais, de ações e programas de urbanização, de habitação, de saneamento básico e ambiental,
transporte urbano, trânsito e desenvolvimento urbano; a política de subsídio à habitação popular, saneamento e transporte
urbano; o planejamento, a regulação, a normatização e a gestão da aplicação de recursos em políticas de desenvolvimento
urbano, urbanização, habitação, saneamento básico e ambiental, transporte urbano e trânsito; a participação na formulação
das diretrizes gerais para conservação dos sistemas urbanos de água, bem como para a adoção de bacias hidrográficas
como unidades básicas do planejamento e gestão do saneamento.

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Categoria: Termos

Medidas mitigadoras

Definição Oficial

Ações e procedimentos visando a minimizar os impactos nos meios físico, biótico e antrópico.

Vide item 3.7, NBR 13.030/1999.

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Categoria: Termos

Meia vida

Definição Oficial

Tempo que um radionuclídeo leva para ter a sua atividade inicial reduzida à metade.
Vide Apêndice VIII, RDC Anvisa 306/2004.

130
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Categoria: Termos

Meio ambiente

Definição Oficial

Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas.
Vide art. 3º, inc. I, Lei 6.938/1981.

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Categoria: Termos

Metano (CH4)

Definição Oficial

Gás, com fórmula CH4, produzido juntamente com outros gases, na decomposição anaeróbia da matéria orgânica. É um gás
mais leve que o ar, combustível e explosivo em determinadas circunstâncias; pode ser utilizado como combustível em
fogões de cozinha e em motores, tanto estacionários como móveis, de veículos automotores. É formado naturalmente nos
pântanos, como consequência do acúmulo de matéria vegetal em decomposição anaeróbia.
Vide item 2.1020, NBR 9.986/1993.

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131
Categoria: Órgãos e Representações

MI – Ministério da Integração Nacional

Definição Oficial

Criado em 2003, o Ministério da Integração Nacional (MI) atua em diversos setores para impulsionar o desenvolvimento
regional. No que diz respeito às ações em meio ambiente e saneamento, a CNM destaca as seguintes competências do MI:
obras contra as secas e de infraestrutura hídrica; formulação e condução da política nacional de irrigação, além de ações em
saneamento básico que possam beneficiar regiões em mais de um Estado, como ocorrem em Municípios do Rio São
Francisco.

Orientação da CNM

A atuação do MI é bem ampla, mas um ponto forte são as ações contra a seca, por isso a CNM aconselha os gestores que
enfrentam seca em seus Municípios a conhecerem os programas e políticas públicas federais que poderão auxiliar a
enfrentar tais desafios.

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Categoria: Termos

Minimização

Definição Oficial

Redução ao nível mínimo possível dos impactos ambientais, durante as diversas fases de operação do empreendimento,
considerado o contexto tecnológico atual.
Vide item 3.8, NBR 13.030/1999.

132
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Categoria: Termos

Mitigação

Definição Oficial

Mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a
implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.
Vide art. 1º, inc. VII, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Órgãos e Representações

MMA – Ministério do Meio Ambiente

Definição Oficial

É o órgão da administração pública federal direta que tem como área de competência as políticas nacionais do Meio
Ambiente e de Recursos Hídricos; a política de preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, e
biodiversidade e florestas; a proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da
qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais; as políticas para a integração do meio ambiente e produção;
as políticas e os programas ambientais para a Amazônia Legal; e o zoneamento ecológico-econômico.

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133
Categoria: Órgãos e Representações

MME – Ministério de Minas e Energia

Definição Oficial

O MME foi criado pela Lei 3.782/1960. Extinto em 1990, voltou a ser criado em 1992.
A Lei 10.683/2003 definiu como competências do MME as áreas de geologia, recursos minerais e energéticos;
aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia; e petróleo, combustível e energia elétrica, incluindo a
nuclear. A atual estrutura do ministério foi regulamentada pelo Decreto 7.798/2012. As secretarias de Planejamento e
Desenvolvimento Energético; de Energia Elétrica; de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis; e Geologia,
Mineração e Transformação Mineral foram criadas pelo Decreto 5.267/2004.

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Categoria: Siglas

MNCR – Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis

Definição Oficial

O MNCR é um movimento social que há cerca de 14 anos vem organizando os catadores e catadoras de materiais recicláveis
pelo Brasil.

Orientação da CNM

Os catadores têm papel fundamental na execução da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), uma vez que sabem, na
prática quais são os resíduos que têm mercado na localidade. A gestão bem articulada dos Resíduos Sólidos Municipais deve
consultar e incluir os catadores para que seu planejamento seja efetivo e para cumprir com as exigências da PNRS.

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134
Categoria: Termos

Monitoramento

Definição Oficial

Medição periódica de substâncias químicas de interesse que indicam a qualidade do solo ou da água subterrânea.

Vide item 3.13, NBR 15.515/2011.

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Categoria: Termos

Montante (a montante)

Definição Oficial

Posição relativa de um lugar acima de outro. Em um curso de água, com relação à corrente fluvial, a montante significa rio
acima. No caso de uma estação de tratamento de água ou de esgoto, o termo “montante” é utilizado para definir a posição
relativa de uma unidade acima de outra ou de um ponto acima de outro, em uma determinada unidade, nos casos em que a
corrente flui por gravidade.
Vide item 2.1056, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Siglas

135
MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores

Definição Oficial

É um movimento de caráter nacional e popular, de massa, autônomo e de luta permanente, constituído por grupos de
famílias camponesas. Seu principal objetivo é a produção de comida saudável para as próprias famílias e também para todo
o povo brasileiro, garantindo assim, a soberania alimentar do país. Além disso, busca o resgate da identidade e da cultura
camponesa, respeitando as diversidades regionais.
O MPA integra a Via Campesina, articulação internacional de movimentos camponeses e, junto com outros movimentos e
setores da sociedade, luta por um projeto popular para o Brasil.
Atualmente, o movimento está organizado em 17 Estados brasileiros.

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Categoria: Termos

Mudanças climáticas

Definição Oficial

Mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da
atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos
comparáveis. Esse é o conceito existente na Política Nacional sobre Mudança do Clima, mas é importante destacar que as
mudanças climáticas já estão ocorrendo e diversos Municípios estão sendo impactos com desastres ambientais de maior
porte, como aumento das secas, enchentes, tornados e furacões. Nesse sentido, a CNM alerta que os Municípios que estão
sendo afetados pelas mudanças climáticas devem buscar meios de se adaptar por meio de ações que visem a minimizar
danos ambientais, sociais e materiais, cobrando ainda ações da União e Estados para que o tema seja tratado de forma
regionalizada e com mais profundidade.
Vide art. 2º, inc. VIII, Lei 12.187/2009.

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136
Categoria: Termos

Nascente

Definição Oficial

Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água.
Vide art. 3º, inc. XVII, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Siglas

NBR – Norma Técnica Brasileira

Definição Oficial

Norma é o documento da ABNT estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras,
diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de
ordenação em um dado contexto.

Orientação da CNM

As obras de engenharia usualmente seguem as normas técnicas brasileiras, tanto por uma questão de facilidade, pois as
normas possuem roteiros e representações gráficas detalhadas, com dimensionamento dos componentes, entre outros,
quanto por segurança e comodidade, já que é mais fácil introduzir no mercado um produto que tenha adotados estes

137
preceitos.
Os campos de atuação são bastante diversos. A ABNT possui comitês técnicos de várias áreas: eletricidade; máquinas e
equipamentos mecânicos; automotivo; metroferroviário; aeronáutica e espaço; gases combustíveis; química; couro e
calçados; informação e documentação; mobiliário; transportes e tráfego; têxteis e do vestuário; cimento; concreto e
agregados; impermeabilização; segurança contra incêndio; qualidade; odonto-médico-hospitalar; siderurgia; celulose e
papel; madeira; equipamentos de proteção individual; alumínio; análises clínicas e diagnóstico in vitro; vidros planos; gestão
ambiental; implementos rodoviários; acessibilidade; minérios de ferro; corrosão e cobre.

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Categoria: Termos

Nocivo

Definição Oficial

Substância ou fator que prejudica ou causa dano.


Vide item 2.1115, NBR 9.896/1993.

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Categoria: Termos

Offshore

Definição Oficial

Ambiente marinho e zona de transição terra-mar ou área localizada no mar.


Vide art. 2º, inc. XXVI, Decreto 8.437/2015.

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138
Categoria: Termos

Olho d’água

Definição Oficial

Afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente.


Vide art. 3º, inc. XVIII, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Onshore

Definição Oficial

Ambiente terrestre ou área localizada em terra.


Vide art. 2º, inc. XXVII, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Organismo

Definição Oficial

Toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material genético, inclusive vírus e outras classes que venham a
ser conhecidas.
Vide art. 3º, inc. I, Lei 11.105/2005.

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Categoria: Termos

Organismo Geneticamente Modificado (OGM) ou transgênico

Definição Oficial

Organismo cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética.
Vide art. 3º, inc. VII, Decreto 5.591/2005.

Saiba Mais

Categoria: Termos

Passivo ambiental

140
Definição Oficial

Danos infligidos ao meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto das ações humanas que podem ou não ser
avaliados economicamente.
Vide item 3.14, NBR 15.515/2011.

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Categoria: Termos

Patrimônio genético

Definição Oficial

Informação de origem genética de espécies vegetais, animais, microbianas ou espécies de outra natureza, incluindo
substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos.
Vide art. 2º, inc. I, Lei 13.123/2015.

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Categoria: Termos

Plano de Controle Ambiental (PCA)

141
Definição Oficial

Plano contendo a descrição dos programas ambientais a serem implementados no aeroporto para controle ambiental e
mitigação, mencionados no Relatório Ambiental Simplificado (RAS) ou em termo de referência específico emitido pelo órgão
ambiental licenciador.
Vide art. 1º, inc. VIII, Resolução Conama 470/2015.

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Categoria: Termos

Pequena Central Hidrelétrica (PCH)

Definição Oficial

Usina hidrelétrica com capacidade instalada de pequeno porte, destinada à transformação do potencial hidráulico em
energia elétrica.
Vide art. 2º, inc. XXX, alínea “b”, Decreto 8.437/2015.

Orientação da CNM

Pequenas centrais hidrelétricas usualmente têm menor aspecto ambiental (custo-benefício socioambiental) do que grandes
hidrelétricas, pois demandam menos espaço e inundam áreas menores, o que gera menos mortes de espécies, tanto de
animais quanto de vegetais.

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Categoria: Termos

Pequena propriedade rural ou posse rural familiar

142
Definição Oficial

Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os
assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3º da Lei Federal 11.326/2006.
Vide art. 3º, inc. V, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Percolação

Definição Oficial

Movimento da água livre através de um solo ou maciço rochoso.


Vide item 2.2.160, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Percolado

143
Definição Oficial

Líquido que passou através de um meio poroso.


Vide item 3.5, NBR 8.419/1992.

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Categoria: Termos

Periculosidade de um resíduo

Definição Oficial

Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas,
pode apresentar risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e/ou
riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.
Vide item 3.2, NBR 10.004/2004.

144
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Categoria: Termos

Perigo

Definição Oficial

Situação em que estejam ameaçados a vida humana, o meio ambiente ou o patrimônio público e privado, em razão da
presença de agentes tóxicos, patogênicos, reativos, corrosivo ou inflamável no solo ou em águas subterrâneas ou em
instalações, equipamentos e construções abandonadas, em desuso ou não controladas.
Vide item 3.15, NBR 15.515/2011.

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Categoria: Termos

Permeabilidade

Definição Oficial

Capacidade de um meio poroso permitir a circulação da água.

Vide item 2.1173, NBR 9.986/1993.

145
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Categoria: Termos

Ponto de Entrega Voluntária (PEV)

Definição Oficial

Destinado ao recebimento de resíduos da construção civil de pequeno volume.

Vide Resoluções Conama 307/2002 e 448/2012 e NBR 15.112/2004.

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Categoria: Termos

Potencial hidrogeniônico (pH)

Definição Oficial

Logaritmo do inverso da concentração hidrogeniônica. É uma característica físico-química, por exemplo, da água e do solo. É
expresso de 0 a 14 (PH < 7 – meio ácido; pH = 7 – meio neutro: pH > 7 – meio alcalino).
Vide item 1.177, NBR 9.896/1993.

146
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Categoria: Termos

Plano diretor

Definição Oficial

O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. É
parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. Ele deverá englobar o território do Município como
um todo e ser revisto a cada dez anos.
O instrumento deverá conter a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização, além de prever sistema
de acompanhamento e controle e atender às disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 do Estatuto da Cidade.
Ele é obrigatório para cidades: com mais de 20 mil habitantes; integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações
urbanas; onde o poder público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4º do art. 182 da Constituição
Federal; integrantes de áreas de especial interesse turístico; inseridas na área de influência de empreendimentos ou
atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional; incluídas no cadastro nacional de Municípios
com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou
hidrológicos correlatos.
Vide arts. 39, 40, 41 e 42, Lei 10.257/2001.

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Categoria: Termos

Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos


(PMGIRS)

147
Definição Oficial

É um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos urbanos, contemplando os
aspectos referentes à não geração, redução, reutilização, reciclagem e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos. O PMGIRS deverá conter ainda a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos, para proteger a
saúde humana e o meio ambiente, conforme dispõem a Lei 12.305/2010 e o Decreto 7.404/2010 que a regulamenta.
Vide arts. 3º, 18, 19, 21, 26, 31, 33, 35 e 36, PNRS.

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Categoria: Termos

Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)

Definição Oficial

Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. São instrumentos de longo prazo, com horizonte de
planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos e terão o seguinte conteúdo mínimo:

148
diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos; análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de
atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo; balanço entre disponibilidades e demandas
futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais; metas de racionalização
de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis; medidas a serem tomadas,
programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas; prioridades
para outorga de direitos de uso de recursos hídricos; diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos. Os Planos de
Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o país.
O PNRH, estabelecido pela Lei 9.433/1997, é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de
diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo processo de mobilização e participação
social. O documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006.

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Categoria: Termos

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Definição Oficial

Instrumento principal da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que deverá conter o diagnóstico da situação atual dos
resíduos sólidos, programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas, entre outros.
Vide art. 3º, inc. I e art. 15 da PNRS.

Orientação da CNM

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos está em processo de revisão, mas apesar disso, a Confederação destaca o tema da
Logística Reversa, pois que essa deve ser instituída como determina o plano, ou seja, por meio de Acordos Setoriais
envolvendo importadores, fabricantes, comerciantes, distribuidores, cidadãos e titulares pelos serviços municipais de
limpeza e manejo dos resíduos sólidos urbanos. Desta feita, apresenta como proposta a inserção da CNM como
representante de Municípios nos acordos setoriais para propiciar melhor planejamento e implementação da logística reversa
com todos os envolvidos.

149
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Categoria: Termos

Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB)

Definição Oficial

Representa o planejamento das ações que serão executadas na área do saneamento nos próximos 20 anos. Ele constitui o
guia para as ações futuras no Município, as quais devem ser definidas com a participação popular. Descreve as ações
relativas aos serviços públicos municipais de saneamento básico, que são os Sistemas de Água, de Esgotamento Sanitário,
de Drenagem de Águas Pluviais e de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos.
Vide arts. 11, 17 e 19 da Lei 11.445/2007 e arts. 24, 25, 26, 39 e 41 do Decreto 7.217/2007.

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Categoria: Termos

Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA)

Definição Oficial

A Lei 6.938/1981 estabeleceu o Sisnama, o Conama e a PNMA, que objetiva a preservação, a melhoria e a recuperação da

150
qualidade ambiental e que visa também a assegurar o desenvolvimento econômico, mas com racionalidade de uso dos
recursos naturais. Foi um grande avanço, principalmente em uma época em que a visão era de desenvolvimento a qualquer
preço. Quando a Constituição Federal de 1988 foi promulgada, essa lei foi a única a ser recepcionada na íntegra. Por outro
lado, sua efetivação foi construída lentamente.
Vide Lei 6.938/1981.

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Categoria: Termos

Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)

Definição Oficial

Instituída e regulamentada pela Lei 9.433/1997. Cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
Seus objetivos são assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade
adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário,
com vistas ao desenvolvimento sustentável; a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural
ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
Vide PNRH.

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Categoria: Termos

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

151
Definição Oficial

A Política Nacional de Resíduos, aprovada pela Lei 12.305/2010 é a lei federal que trata do gerenciamento de resíduos
sólidos no país. A Confederação Nacional de Municípios considera que há uma necessidade urgente de apoio técnico e
financeiro para que os Municípios consigam cumprir com suas obrigações, trazidas pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos, como a elaboração de seus planos municipais de resíduos sólidos, o fechamento dos lixões, a construção e operação
de aterros sanitários.

Orientação da CNM

A CNM propõe também uma ação conjunta em torno da aprovação de projetos de lei que facilitem a implantação de
consórcios públicos municipais de resíduos sólidos. Isso, pois segundo Relatório de Auditoria Operacional - Monitoramento no
Programa Resíduos Sólidos Urbanos, elaborado pelo Tribunal de Contas da União em 2011, a operação de aterros sanitários
em Municípios com menos de 100 mil habitantes é inviável do ponto de vista técnico e econômico. Com isso, os consórcios
configuram-se como a solução para otimizar a gestão de resíduos sólidos, evitando o desperdício de investimento público.
Assim, busca-se a aprovação de projetos de lei que visam, limitar as exigências legais de regularidade, quando da
celebração de convênios com a União, aos consórcios públicos da área, sem estendê-las aos Entes federativos nele
consorciados. Busca-se também estabelecer que, no consórcio público com personalidade jurídica de direito público, os
servidores sejam regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho. Ademais, é fundamental que haja a prorrogação dos
prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), conforme requisitos determinados pelo MMA.
É estratégico valer-se da nova construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que está em andamento, para promover
as mudanças sinalizadas neste documento, como a inclusão de ações voltadas ao apoio técnico e financeiro aos Municípios
em seus processos de construção dos planos municipais de resíduos sólidos, além do tratamento diferenciado a Municípios
do norte do Brasil, que possuem área territorial demasiadamente grande, que muitas vezes só são acessíveis através de
viagens em pequenas embarcações, e cuja sede de um Município a sede do outro dista centenas de quilômetros..
A PNRS traz as mesmas obrigações para todos os Municípios com relação ao gerenciamento e disposição final de resíduos
sólidos, quer eles possuam 1 milhão de habitantes ou 5 mil, quer sejam capitais, quer sejam cidades pequenas localizadas
no interior da Amazônia ou na região do semiárido nordestino. A CNM luta para que a União e os Estados assumam seu
papel de auxiliar os Municípios, conforme está previsto na PRNS, com apoio técnico e financeiro, para que os Municípios
consigam cumprir com suas obrigações.

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152
Categoria: Siglas

Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

Definição Oficial

O Pnuma, principal autoridade global em meio ambiente, é a agência do Sistema das Nações Unidas (ONU) responsável por
promover a conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável.
Estabelecido em 1972, o Pnuma tem entre seus principais objetivos manter o estado do meio ambiente global sob contínuo
monitoramento; alertar povos e nações sobre problemas e ameaças ao meio ambiente e recomendar medidas para
melhorar a qualidade de vida da população sem comprometer os recursos e serviços ambientais das gerações futuras.
Com sede em Nairóbi, no Quênia, o Pnuma dispõe de uma rede de escritórios regionais para apoiar instituições e processos
de governança ambiental e, por intermédio desta rede, engaja uma ampla gama de parceiros dos setores governamental,
não governamental, acadêmico e privado em torno de acordos ambientais multilaterais e de programas e projetos de
sustentabilidade.

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Categoria: Termos

Política ambiental

Definição Oficial

Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, resultados mensuráveis da
gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais, conforme formalmente expresso pela alta administração.
Vide item 3.11 NBR ISO 14.001/2004.

153
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Categoria: Termos

Poluição

Definição Oficial

A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem
desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e/ou lancem matérias ou energia
em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Vide art. 3º, inc. III, PNMA.

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Categoria: Termos

Poluidor

Definição Oficial

A pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental.
Vide art. 3º, inc. IV, PNMA.

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154
Categoria: Termos

Poro

Definição Oficial

Espaço dentro de uma massa de solo não ocupado por matéria mineral sólida. Esse espaço pode ser ocupado por ar e/ou
água.
Vide item 2.2.169, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Porosidade

Definição Oficial

155
Quantidade de vazios existentes em um meio poroso, em função do número e dimensões dos vazios. É expressa em
porcentagem.
Vide item 2.1205, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Potabilidade

Definição Oficial

Propriedade da água potável, que permite a sua utilização para consumo humano.
Vide item 2.1211, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Pousio

Definição Oficial

Prática de interrupção temporária de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais, por no máximo cinco anos,
para possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo.
Vide art. 3º, inc. XXIV, Lei 12.651/2012.

Orientação da CNM

A prática do pousio é bastante antiga. Ela permite que o ambiente se recupere e se prepare para novas plantações e

156
atividades. Quando o pousio não é observado, o solo se esgota rapidamente, o que pode levá-lo a um profundo processo de
degradação.

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Categoria: Termos

Precipitação

Definição Oficial

Água que cai sobre o solo ou sobre um corpo de água.

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Categoria: Termos

Preservação

Definição Oficial

Conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas,
além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais.
Vide art. 2º, inc. V, Snuc.

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157
Categoria: Termos

Produtos florestais

Definição Oficial

Produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo manejo florestal sustentável.


Vide art. 3º, inc. III, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Termos

Protocolo de Quioto

Definição Oficial

O Protocolo de Quioto é um acordo internacional ligado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,
que obriga suas partes estabelecendo metas internacionais de redução de emissões.
Reconhecendo que os países desenvolvidos são os principais responsáveis pelos altos níveis atuais de emissões de gases de
efeito estufa na atmosfera, como resultado de mais de 150 anos de atividade industrial, o protocolo coloca uma carga mais
pesada em nações desenvolvidas sob o princípio de "responsabilidades comuns, mas diferenciadas".

Vide Decreto Legislativo 144/2002.

158
Orientação da CNM

O Protocolo de Quioto foi adotado em Quioto, Japão, em 11 de dezembro de 1997 e entrou em vigor em 16 de fevereiro de
2005. As regras para a implementação do protocolo foram adotadas na COP-7 em Marrakesh, Marrocos, em 2001, e são
referidas como o "Acordos de Marrakesh." O seu primeiro período de compromisso começou em 2008 e terminou em 2012.

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Categoria: Termos

Relatório Ambiental Simplificado (RAS)

Definição Oficial

Estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para concessão de licença ambiental, que conterá, dentre outras, as
informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a
identificação dos impactos ambientais e dos programas de controle e mitigação.
Vide art. 1º, inc. VI, Resolução Conama 470/2015.

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Categoria: Termos

Relatório de Controle Ambiental (RCA)

Definição Oficial

Relatório contendo o diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, descrição das
atividades, dos riscos ambientais, com a identificação dos impactos e das medidas mitigadoras, visando a subsidiar a
regularização ambiental dos aeroportos regionais.

159
Vide art. 1º, inc. VII, Resolução Conama 470/2015.

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Categoria: Termos

Reabilitação

Definição Oficial

Conjunto de procedimentos por meio dos quais se propicia o retorno da função produtiva da área ou dos processos naturais,
visando a adequação ao uso futuro.
Vide item 3.9, NBR 13.030/1999.

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Categoria: Termos

Reator biológico

Definição Oficial

Unidade que concentra microrganismos e no qual ocorrem as reações bioquímicas responsáveis pela remoção dos
componentes poluentes do esgoto.
Vide item 3.3, NBR 13.969/1997.

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160
Categoria: Termos

Reciclagem

Definição Oficial

Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos
pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.
Vide art. 3º, inc. XIV, da PNRS.

Processo de transformação dos resíduos que utiliza técnicas de beneficiamento para o reprocessamento, ou obtenção de
matéria-prima para fabricação de novos produtos.
Vide Apêndice VIII, RDC Anvisa 306/2004.

Orientação da CNM

Reciclagem vs. Reutilização


A reciclagem envolve a transformação do resíduo sólido até que o mesmo alcance a forma de matéria-prima novamente. Já
a reutilização se resume em dar um outro fim ao resíduo preexistente, sem alterar as características do mesmo. Por
exemplo, derreter um copo de vidro, moldar esse material em um novo formato é reciclagem. Usar um copo de vidro velho
como porta-canetas é reutilização. Fique atento para não confundir os termos em seus projetos ambientais!

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Categoria: Termos

Recomposição

161
Definição Oficial

Restituição de ecossistema ou de comunidade biológica nativa degradada ou alterada a condição não degradada, que pode
ser diferente de sua condição original.
Vide art. 2º, inc. VIII, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Recuperação

Definição Oficial

Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser
diferente de sua condição original.
Vide art. 2º, inc. XIII, Snuc.

Conjunto de procedimentos por meio dos quais é feita a recomposição da área degradada para o estabelecimento da função
original do ecossistema.
Vide item 3.10, NBR 13.030/1999.

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162
Categoria: Termos

Recurso não convencional de petróleo e gás natural

Definição Oficial

Recurso cuja produção não atinge taxas de fluxo econômico viável ou que não produzem volumes econômicos de petróleo e
gás sem a ajuda de tratamentos de estimulação maciça ou de tecnologias e processos especiais de recuperação, como as
areias betuminosas (oilsands), o gás e o óleo de folhelho (shale-gas e shale-oil), o metano em camadas de carvão (coalbed
methane), os hidratos de metano e os arenitos de baixa permeabilidade (tightsandstones).
Vide art. 2º, inc. XXIX, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Recursos ambientais ou naturais

Definição Oficial

A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos
da biosfera, a fauna e a flora.
Vide art. 3º, inc. V, PNMA.

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Categoria: Termos

163
Recursos florestais

Definição Oficial

Elementos ou características de determinada floresta, potencial ou efetivamente geradores de produtos ou serviços


florestais.
Vide art. 3º, inc. II, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Termos

Recursos hídricos

Definição Oficial

Quantidade de águas superficiais ou subterrâneas em uma determinada região ou bacia, disponível para qualquer uso
específico.
Vide item 3.10, NBR 9.897/1987.

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164
Categoria: Termos

Rede coletora

Definição Oficial

Conjunto constituído por ligações prediais, coletores de esgoto e seus órgãos acessórios.
Vide item 3.6, NBR 9.649/1986.

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Categoria: Termos

Regularização ambiental

Definição Oficial

Atividades desenvolvidas e implementadas no imóvel rural que visem a atender ao disposto na legislação ambiental e, de
forma prioritária, à manutenção e recuperação de áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito, e à
compensação da reserva legal, quando couber.
Vide art. 2º, inc. XV, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Rejeitos

165
Definição Oficial

Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada.
Vide art. 3º, inc. XV, da PNRS.

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Categoria: Termos

Relatório ambiental

Definição Oficial

Documento sobre os aspectos ambientais relacionados à implantação de obras ferroviárias de pequeno potencial de impacto
ambiental e ao funcionamento das unidades de apoio decorrentes de tais obras, compreendendo a caracterização do
empreendimento, a identificação das intervenções ambientais previstas, as respectivas ações de controle e de mitigação
associadas e o respectivo cronograma de execução.
Vide art. 2º, inc. IX, Resolução Conama 349/2004.

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166
Categoria: Termos

Reserva legal

Definição Oficial

Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar
o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da
flora nativa.
Vide art. 3º, inc. III, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Reservatório

Definição Oficial

Acumulação não natural de água, de substâncias líquidas ou de mistura de líquidos e sólidos.


Vide art. 2º, inc. II, Lei 12.334/2010.

167
Saiba Mais

Categoria: Termos

Reservatório não convencional

Definição Oficial

Rocha de permeabilidade inferior a 0,1 mD, contendo hidrocarbonetos, na qual se executa fraturamento hidráulico visando à
produção desses hidrocarbonetos.
Vide art. 1º, XXI, Resolução ANP 21/2014.

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Categoria: Termos

Resíduos industriais perigosos

Definição Oficial

Todos os resíduos sólidos, semissólidos e os líquidos não passíveis de tratamento convencional, resultantes da atividade
industrial e do tratamento de seus efluentes que, por suas características, apresentam periculosidade efetiva ou potencial à
saúde humana ou ao meio ambiente, requerendo cuidados especiais quanto a acondicionamento, coleta, transporte,
armazenamento, tratamento e disposição.
Vide item 3.6, NBR 8.419/1992.

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168
Categoria: Termos

Resíduos sólidos

Definição Oficial

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos
em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos
d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Vide art. 3º, inc. XVI, PNRS.

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Categoria: Termos

Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

169
Definição Oficial

Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o
volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
Vide art. 3º, inc. XVII, da PNRS.

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Categoria: Termos

Restauração

Definição Oficial

Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original.
Vide art. 2º, inc. XIV, Snuc.

Orientação da CNM

A restituição de um ecossistema tende a ser complexa e bastante dispendiosa. Como o ambiente natural tende a atingir um
novo equibíbrio, após um projeto de recuperação de área degradada, é muito mais fácil que o ambiente em questão tenha
suas funções ambientais recuperadas, mas sem apresentar, exatamente, as mesmas espécies, microclima, qualidade de ar

170
e solo, entre outros, de antes.
Vide art. 2º, inc. XIV, Snuc.

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Categoria: Termos

Restinga

Definição Oficial

Depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde
se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em
praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo,
arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado.
Vide art. 3º, inc. XVI, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Reutilização

171
Definição Oficial

Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.
Vide art. 3º, inc. XVIII, da PNRS.

Orientação da CNM

Reciclagem vs. Reutilização


A reciclagem envolve a transformação do resíduo sólido até que o mesmo alcance a forma de matéria-prima novamente. Já
a reutilização se resume em dar um outro fim ao resíduo preexistente, sem alterar as características do mesmo. Por
exemplo, derreter um copo de vidro, moldar esse material em um novo formato é reciclagem. Usar um copo de vidro velho
como porta-canetas é reutilização. Fique atento para não confundir os termos em seus projetos ambientais!

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Categoria: Termos

Relatório de Impacto Ambiental (Rima)

Definição Oficial

O Rima deve refletir as conclusões do estudo de impacto ambiental e conter, no mínimo: os objetivos e justificativas do
projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; a descrição do
projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e
operação, a área de influência, as matérias-primas, a mão de obra, as fontes de energia, os processos e técnicas
operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; a
síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto; a descrição dos prováveis
impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de
tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação,
quantificação e interpretação; a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as
diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização; a descrição
do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não
puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado; o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; a
recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
O Rima deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em
linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que
se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua
implementação.
Vide art. 9º, Resolução Conama 001/1986.

172
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Categoria: Termos

Rio efêmero

Definição Oficial

Corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após períodos de precipitação.
Vide art. 2º, inc. XIV, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Rio intermitente

173
Definição Oficial

Corpo de água lótico que naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do ano.
Vide art. 2º, inc. XIII, Decreto 7.830/2012.

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Categoria: Termos

Rio perene

Definição Oficial

Corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do ano.
Vide art. 2º, inc. XII, Decreto 7.830/2012.
É um rio permanente, um rio que não costuma secar completamente. São essenciais para prover água para comunidades
durante o ano todo.

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Categoria: Termos

Risco ambiental

174
Definição Oficial

É a probabilidade de ocorrência de efeito(s) adverso(s) em receptores expostos a contaminantes.


Vide art. 3º, inc. XX, Resolução Conama 420/2009.

Orientação da CNM
Em poucas palavras, é a chance que existe de acontecer algum tipo de poluição ou degradação ambiental.

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Categoria: Termos

Royalties

Definição Oficial

Compensação financeira devida aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração
direta da União, em função da produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de
partilha de produção, nos termos do § 1º do art. 20 da Constituição Federal.
Vide art. 2º, inc. XIII, Lei 12.351/2010.

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Categoria: Termos

Resíduos de serviços de saúde (RSS)

175
Definição Oficial

São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou
animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para
saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento; serviços de medicina legal;
drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de
controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e
controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem,
entre outros similares que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não
tratamento prévio à sua disposição final.
Vide art. 2º, inc. X, Resolução Conama 385/2005.

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Categoria: Termos

Resíduos sólidos urbanos

Definição Oficial

Resíduos sólidos gerados em um aglomerado urbano, excetuados os resíduos industriais perigosos, hospitalares sépticos e
de aeroportos e portos, já definidos anteriormente.
Vide item 3.12 NBR 8.419/1992.

176
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Categoria: Termos

Saneamento básico

Definição Oficial

Conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário,
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
Vide art. 3º, inc. I, alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, Lei 11.445/2007.
Vide art. 2º, inc. XI, Decreto 7.217/2007

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Categoria: Termos

Sedimentação

Definição Oficial

Deposição de sólidos suspensos na água, pela ação da gravidade, podendo concorrer para a clarificação do líquido.

Vide item 2.1328, NBR 9.896/1993.

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Deposição de sólidos suspensos na água, pela ação da gravidade, podendo concorrer para a clarificação do
líquido.

177
Vide item 2.1328, NBR 9.896/1993.

Categoria: Termos

Sedimento

Definição Oficial

Material sólido, mineral ou orgânico, transportado e depositado sobre a superfície terrestre.


Vide item 2.2.189, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos

Definição Oficial

Conjunto das atividades de coleta, transbordo e transporte dos resíduos lixo doméstico e do lixo originário da varrição e
limpeza de logradouros e vias públicas; de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por
compostagem, e de disposição final dos resíduos lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e
vias públicas; de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes
à limpeza pública urbana.
Vide art. 3º, inc. XIX, da PNRS e art. 7º Lei 11.445/2007.

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Categoria: Termos

Serviços ecossistêmicos

178
Definição Oficial

Contribuições para a sociedade das funções dos ecossistemas, divididos em serviços de provisão, serviços
reguladores, serviços culturais e serviços de suporte.

(Groot et al., 2002)

Vide Avaliação Ecossistêmica do Milênio.

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Categoria: Termos

Serviços florestais

Definição Oficial

Turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do manejo e conservação da floresta, não caracterizados
como produtos florestais.

Vide art. 3º, inc. IV, Lei 11.284/2006.

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Categoria: Termos

Serviços públicos de saneamento básico

179
Definição Oficial

Conjunto dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos, de limpeza urbana, de abastecimento de água,
de esgotamento sanitário e de drenagem e manejo de águas pluviais, bem como infraestruturas destinadas
exclusivamente a cada um destes serviços.

Vide art. 3º, inc. I, Lei 11.445/2007.

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Categoria: Órgãos e Representações

SFB – Serviço Florestal Brasileiro

Definição Oficial

O SFB é órgão gestor de florestas públicas, criado e regido pela Lei 11.284/2006. Tem a missão de promover o
conhecimento, o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal, tornando a agenda florestal estratégica para a
economia.
Suas principais atribuições são apoiar a criação e a gestão de programas de treinamento, capacitação, pesquisa e
assistência técnica para a implementação de atividades florestais, incluindo manejo florestal, processamento de produtos
florestais e exploração de serviços florestais; estimular e fomentar a prática de atividades florestais sustentáveis madeireira,
não madeireira e de serviços; promover estudos de mercado para produtos e serviços gerados pelas florestas; além de
propor planos de produção florestal sustentável de forma compatível com as demandas da sociedade.
O SFB é dirigido por um conselho diretor, composto por um diretor-geral e quatro diretores. Conta também com uma
assessoria jurídica e uma ouvidoria. O quadro de pessoal é constituído por meio da realização de concurso público ou da
redistribuição de servidores de órgãos e entidades da administração federal direta, autárquica ou fundacional do país.

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Categoria: Siglas

Sinima – Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente

180
Definição Oficial

O Sinima é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, previsto na Lei 6.938/1981. É considerado pela
Política de Informação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) como a plataforma conceitual baseada na integração e
compartilhamento de informações entre os diversos sistemas existentes ou a construir no âmbito do Sistema Nacional do
Meio Ambiente (Sisnama), conforme Portaria 160/2009. O Sinima é o instrumento responsável pela gestão da informação no
âmbito do Sisnama, de acordo com a lógica da gestão ambiental compartilhada entre as três esferas de governo.

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Categoria: Siglas

Sinir – Sistema Nacional de Informações sobre Gestão de Resíduos


Sólidos

Definição Oficial

O Sinir é um dos Instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) instituída pela Lei 12.305/2010 e
regulamentada pelo Decreto 7.404/2010. A PNRS está basicamente ancorada nesse sistema de informações, e a evolução
de sua concepção envolverá o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (Sinima) e o Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento Básico (Sinisa), atual Snis, coordenado pelo Ministério das Cidades.

Orientação da CNM

A CNM faz a ressalva de que o Sinir ainda não atende ao que determina a PNRS, pois, além de não conter diagnósticos da
PNRS, o sistema ainda não apresenta os planos de resíduos sólidos (apenas a versão preliminar do Plano Nacional de
Resíduos Sólidos). Ademais, ainda será agregado ao Sinir o Inventário de Resíduos que se somará ao Sistema Declaratório
Anual de Resíduos Sólidos, a ser preenchido e atualizado pelas indústrias, sinalizando a origem, transporte e destinação final
dos resíduos. O Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos é outro instrumento da PNRS no qual as pessoas
jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, serão obrigadas a se cadastrar. O
Ibama será responsável por coordenar esse cadastro e já está promovendo a sua integração com o Cadastro Técnico Federal
de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e na sequência ao Sinir. Entretanto, apesar
de não funcionar como determina a PNRS, o Sinir é um site com informações importantes e que os gestores devem
conhecer, como, por exemplo, dados sobre logística reversa, estudos técnicos e outros documentos sobre gestão de

181
resíduos sólidos.

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Categoria: Siglas

Sisnama – Sistema Nacional de Meio Ambiente

Definição Oficial

O Sisnama foi instituído pela Lei 6.938/1981, regulamentada pelo Decreto 99.274/1990, sendo constituído pelos órgãos e
entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas fundações instituídas pelo poder público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

Órgão superior: Conselho de Governo.


Órgão consultivo e deliberativo: Conama.
Órgão central: Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Órgão executor: Ibama.
Órgãos seccionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e
fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
Órgãos locais: órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas
respectivas jurisdições.

A atuação do SISNAMA se dará mediante articulação coordenada dos órgãos e entidades que o constituem, observado o
acesso da opinião pública às informações relativas às agressões ao meio ambiente e às ações de proteção ambiental, na
forma estabelecida pelo Conama.
Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a regionalização das medidas emanadas do Sisnama, elaborando
normas e padrões supletivos e complementares.
Os órgãos seccionais prestarão informações sobre os seus planos de ação e programas em execução, consubstanciadas em
relatórios anuais, que serão consolidados pelo Ministério do Meio Ambiente, em um relatório anual sobre a situação do meio
ambiente no país, a ser publicado e submetido à consideração do Conama, em sua segunda reunião do ano subsequente.

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Categoria: Termos

Sistema agroflorestal (SAF)

182
Definição Oficial

Sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas perenes são manejadas em associação com
plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas e forrageiras, em uma mesma unidade de manejo,
de acordo com arranjo espacial e temporal, com diversidade de espécies nativas e interações entre estes
componentes.

Vide art. 2º, inc. IV, Resolução Conama 429/2011.

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Categoria: Termos

Sistema de Gestão Ambiental

Definição Oficial

A parte de um sistema da gestão de uma organização (empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou
instituição, ou parte ou uma combinação destes, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e administração
próprias) utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais.
Vide item 3.8, NBR ISO 14.001/2015.

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Categoria: Termos

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (SNVS)

183
Definição Oficial

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (SNVS)


O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) compreende o conjunto de ações definido pelo § 1º do art. 6º e pelos arts.
15 a 18 da Lei 8.080/1990, executado por instituições da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de
vigilância sanitária.
Vide art. 1º - Lei 9.782/1999.

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Categoria: Termos

Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa)

Definição Oficial

Visando à promoção da saúde, as ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais são
organizadas, sob a coordenação do poder público nas várias instâncias federativas e no âmbito de sua
competência, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), articulado, no que for
atinente à saúde pública, com o Sistema Único de Saúde.

É regulamentado pelo Decreto 5.741/2006, assegurando que o Mapa, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotem medidas necessárias para garantir inspeções e fiscalizações dos produtos de origem animal
e vegetal, e dos insumos, de maneira uniforme, harmônica e equivalente em todos os Estados e Municípios.

Vide art. 28-A, Lei 8.171/1991 e Decreto 5.741/2006.

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Categoria: Siglas

Snis – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

Definição Oficial

184
O Snis, é um sistema que reúne informações e indicadores sobre a prestação dos serviços de água, esgotos e manejo de
resíduos sólidos provenientes dos prestadores que operam no Brasil. Vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento
Ambiental (SNSA) do Ministério da Cidades, organiza-se em dois módulos, sendo um sobre os serviços de água e esgotos
(AE) e outro sobre os serviços de manejo de resíduos sólidos (RS).
No componente AE, as informações são fornecidas pelas instituições responsáveis pela prestação dos serviços de água e
esgotos, tais como companhias estaduais, autarquias ou empresas municipais, departamentos municipais e empresas
privadas. No componente RS, as informações são fornecidas pelos órgãos municipais encarregados da gestão dos serviços.
Quando há concessão ou terceirização, cabe a esses órgãos obter as informações junto às empresas contratadas.

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Categoria: Siglas

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação

Definição Oficial

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – LEI 9.985/2000) – é o conjunto de unidades de conservação (UC)
federais, estaduais e municipais. É composto por 12 categorias de UC, cujos objetivos específicos se diferenciam quanto à
forma de proteção e usos permitidos: aquelas que precisam de maiores cuidados, pela sua fragilidade e particularidades, e
aquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.
O SNUC foi concebido de forma a potencializar o papel das UC, de modo que sejam planejadas e administradas de forma
integrada com as demais UC, assegurando que amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações,
habitats e ecossistemas estejam adequadamente representadas no território nacional e nas águas jurisdicionais. Para isso, o
SNUC é gerido pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

Orientação da CNM

O Brasil possui doze categorias de Unidades de Conservação, divididas em dois grupos, as de Proteção Integral e as de
Desenvolvimento Sustentável. O primeiro grupo admite apenas o uso indireto dos atributos naturais da unidade e contém as
categorias: Estação Ecológica (Esec); Reserva Biológica (Rebio), Parque Nacional (Parna), Monumento Natural e Refúgio de
Vida Silvestre.
O segundo grupo contém as categorias: Área de Proteção Ambiental (Apa), Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta
Nacional (Flona), Reserva Extrativista (Resex), Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Reserva
Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Em comparação com as UCs federais e estaduais, poucas são as UCs municipais. Contudo, os gestores podem se atentar
para o que as UCs podem proporcionar ao Município. E também, devem conhecer o ICMS Ecológico, um repasse que tem
como um dos pré-requisitos a existência de UCs no território municipal, como forma de compensação financeira pela
proteção ambiental da área e a impossibilidade da instalação de empreendimentos e atividades econômicas regulares.

185
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Categoria: Termos

Solo

Definição Oficial

Material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não conter matéria
orgânica.
Vide item 2.2.192, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Solo orgânico

Definição Oficial

Solo formado pela mistura homogênea de matéria orgânica decomposta e de elementos de origem mineral, apresentando
geralmente cor preta ou cinza-escuro.
Vide item 2.2.201, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Substância tóxica

186
Definição Oficial

Substância em concentração tal que, ao ser inalada, ingerida ou absorvida causa riscos agudos ou crônicos à saúde,
podendo levar inclusive à morte.

Vide item 3.13, NBR 9.897/1987.

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Categoria: Termos

Sucessão natural

Definição Oficial

Substituição progressiva de uma comunidade por outra em determinado ambiente, compreendendo todas as etapas desde a
colonização ou estabelecimento das espécies até o clímax.
Vide item 3.12, NBR 13.030/1999.

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Categoria: Termos

Sucessão secundária

Definição Oficial

Retorno espontâneo da vegetação nativa após supressão total ou parcial da cobertura vegetal do solo.

187
Vide art. 2º, inc. 12, Instrução Normativa ICMBio 11/2014.

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Categoria: Termos

Sumidouro

Definição Oficial

Processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito
estufa.
Vide art. 1º, inc. IX, Lei 12.187/2009.

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Categoria: Termos

Sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável

Definição Oficial

Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a habilidade
das futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades.

Orientação da CNM

O conceito de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, foi definido na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, em 1987, e foi uma das principais contribuições do Relatório Brutland, também conhecido como Nosso
Futuro Comum, para a sociedade.

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188
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem
[1]

comprometer a habilidade das futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades .

[1]

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 1987.

Categoria: Termos

Taxa de escoamento superficial

Definição Oficial

Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é retirada,
expressa em m³/m².d.
Vide item 3.45, NBR 12.209/2011.

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Categoria: Termos

Topografia

Definição Oficial

A topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma
porção do terreno sobre uma superfície plana.

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Categoria: Termos

Toxicidade

189
Definição Oficial

Capacidade de uma substância ou mistura de substâncias químicas provocar um efeito nocivo em um organismo; este efeito
pode ser um distúrbio simples ou até a morte. Na água, todas as substâncias solúveis são tóxicas em determinadas
concentrações; “substâncias tóxicas” usualmente se referem àquelas que demonstram efeitos nocivos em concentrações
relativamente baixas. Toxicidade aguda é a manifestada dentro de períodos curtos (horas ou dias) de exposição; é
tipicamente associada com o colapso de tecidos/sistemas fisiológicos, em graus que excedem os graus de reparação ou
adaptação; comumente é relacionada a efeitos letais rápidos. Toxicidade crônica é de longa duração, possivelmente
afetando mais de uma geração, mas os efeitos são menos evidentes do que aqueles observados sob condições de
envenenamento agudo. É também, impropriamente, denominada toxidez.
Vide item 2.1387– NBR 9.986/1993.

Medida relativa do efeito nocivo de uma substância sobre organismos.


Vide item 3.14, NBR 9.897/1987.

Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em
consequência de sua interação com o organismo.
Vide item 3.3, NBR 10.004/2004.

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Categoria: Termos

Tratamento

Definição Oficial

Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,
reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente.
Vide Capítulo III, item 1.6, da RDC Anvisa 306/2004.

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Categoria: Termos

190
Tratamento biológico

Definição Oficial

Forma de tratamento de água residuária, na qual a ação de microrganismos é intensificada para estabilizar e oxidar a
matéria orgânica. Este tratamento é feito, principalmente, por filtração biológica, por lodos ativados e por processos
diversos, como lagoa de estabilização e valo de oxidação.
Vide item 2.1400, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Tratamento de água

Definição Oficial

Conjunto de ações destinadas a alterar as características físicas e/ou químicas ou biológicas da água, de modo a satisfazer
ao padrão de potabilidade estabelecido.
Vide item, NBR 9.986/1993.

Orientação da CNM

O tratamento de água consiste em vários procedimentos físicos e químicos para adequar a água ao consumo humano,
sendo eles a coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação.

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Categoria: Termos

Triagem

191
Definição Oficial

Separação com finalidades específicas.


Vide item 2.70, NBR 13.591/1996.

Orientação da CNM

Esse conceito pode ser aplicado em quaisquer áreas do conhecimento, mas é importante para o Município na questão dos
resíduos sólidos. É imprescindível que haja a triagem, a separação dos resíduos, de acordo com o critério escolhido em cada
Município, para que cada tipo de resíduo siga a rota designada para ele, seja ela a reutilização, a reciclagem, o tratamento
ou o encaminhamento para aterros sanitários. A separação mínima de resíduos é entre “secos” e “úmidos”.

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Categoria: Termos

Turbidez

Definição Oficial

Caraterística física da água, decorrente da presença de substâncias em suspensão, ou seja, de sólidos suspensos, finamente
divididos ou em estado coloidal, e de organismos microscópicos.
Vide item 2.1418, NBR 9.986/1993.

Orientação da CNM

A turbidez é uma das características próprias de cada corpo d’água, como nascentes, lagos, rios, mares. Pode ser notada
visualmente sem dificuldade. Quanto mais alta a turbidez de um corpo hídrico, mais difícil será a realização a manutenção
do oxigênio neste corpo e mais facilmente provocará a morte de peixes. Quando um órgão municipal estiver em processo de
licenciamento de um empreendimento ou atividade no Município, deve atentar para os efluentes líquidos produzidos por tal
empreendimento e exigir tratamento prévio destes efluentes, de modo a minimizar o impacto ambiental sobre esse corpo.

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Categoria: Termos

192
Unidade de Conservação (UC)

Definição Oficial

Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
Vide art. 2º, inc. I, Snuc.

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Categoria: Termos

Unidade de manejo

Definição Oficial

Perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais, econômicos e ambientais, localizado em florestas públicas,
objeto de um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), podendo conter áreas degradadas para fins de recuperação por
meio de plantios florestais.
Vide art. 3º, inc. VII, Lei 11.284/2006

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Categoria: Termos

Usina de compostagem

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Definição Oficial

Instalação dotada de pátio de compostagem e conjunto de equipamento eletromecânico destinado a promover e/ou auxiliar
o tratamento das frações orgânicas dos resíduos sólidos domiciliares.
Vide item 2.72, NBR 13.591/1996.

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Categoria: Termos

Usina eólica

Definição Oficial

Instalações e equipamentos destinados à transformação do potencial cinético dos ventos em energia elétrica.
Vide art. 2º, inc. XXX, alínea “d”, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Usina hidrelétrica

Definição Oficial

Instalações e equipamentos destinados à transformação do potencial hidráulico em energia elétrica.

Vide art. 2º, inc. XXX, alínea “a”, Decreto 8.437/2015.

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Definição Oficial

194
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

Orientação da CNM

NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

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Site CNM

Categoria: Termos

Usina termelétrica

Definição Oficial

Instalações e equipamentos destinados à transformação da energia calorífica de combustíveis em energia elétrica.


Vide art. 2º, inc. XXX, alínea “c”, Decreto 8.437/2015.

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Categoria: Termos

Uso alternativo do solo

Definição Oficial

Substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias,
industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas
de ocupação humana.
Vide art. 3º, inc. XXIV, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

195
Várzea

Definição Oficial

Várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações
periódicas.
Vide art. 3º, inc. XXI, Lei 12.651/2012.

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Categoria: Termos

Vazão

Definição Oficial

Volume de fluido que passa por unidade de tempo, através da seção transversal de um escoamento.
Vide item 2.1432, NBR 9.986/1993.

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Categoria: Termos

Vetor

Definição Oficial

Ser vivo que veicula um agente infeccioso a um hospedeiro.

196
Vide art. 4º, inc. XL, Resolução Anvisa 72/2009.

Orientação da CNM

Vetores de doenças são aqueles seres vivos que portam uma doença e as transmitem a outros seres vivos. Por exemplo, o
mosquito Aedes Aegypti é um mosquito transmissor de diversas doenças, dengue, zika, febre amarela e chikungunya.

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Categoria: Termos

Vigilância sanitária

Definição Oficial

Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e o controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Vide § 1º do art. 6º, Lei 8.080/1990.

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Categoria: Termos

Voçoroca

Definição Oficial

Forma erosiva, trabalhada pela erosão superficial e pelo solapamento provocado pela erosão subterrânea, em terrenos
geralmente arenosos. A voçoroca pode originar escavações de paredes abruptas de dezenas de metros de largura e
comprimento.
Vide item 2.2.225, NBR 6.502/1995.

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Categoria: Termos

Zona de aeração

Definição Oficial

Camada de solo na qual a água existente não está sob pressão hidrostática e cujos interstícios, em sua maioria, estão cheios
de água.

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Categoria: Termos

Zona de amortecimento

Definição Oficial

O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas,
com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade.
Vide art. 2º, inc. XVIII, Snuc.

Orientação da CNM

A zona de amortecimento é uma espécie de cinturão nas bordas das UCs, que recebe grande parte dos impactos das áreas
externas a elas.

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Categoria: Termos

Zona de saturação

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Definição Oficial

Camada do solo, cujos interstícios estão permanentemente cheios de água sob pressão hidrostática. O mesmo que zona
saturada.
Vide item 2.1455, NBR 9.986/1993.

Orientação da CNM

Conceito importante para a drenagem urbana. Essa porção do solo está sempre totalmente preenchida de água,
encharcada. A água, ao cair sobre o solo por escoamento ou infiltração, passa primeiramente pela zona de aeração e depois
atinge a zona de saturação. Essa movimentação é crucial para que os aquíferos subterrâneos sejam recarregados. Ao
planejar a drenagem urbana, o gestor deve considerar essa recarga a fim de evitar a sobrecarga no escoamento superficial
e problemas como enchentes urbanas.

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Categoria: Termos

Zoneamento

Definição Oficial

Definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas específicos, com o
propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma
harmônica e eficaz.
Vide art. 2º, inc. XVI, Snuc.

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Categoria: Termos

Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE)

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Definição Oficial

Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente de organização do território, a ser obrigatoriamente seguido na
implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas. Estabelece medidas e padrões de proteção ambiental
destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade,
garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Vide art. 2º, Decreto 4.297/2002.

Orientação da CNM

O zoneamento ecológico-econômico uma região, que pode ser uma unidade de conservação, um Estado, um Município,
serve para identificar as vocações de cada área, seja ela rural, urbana, de proteção, expansão, consolidação, para
estabelecer regras de uso dos recursos naturais e até mesmo para limitar o acesso em áreas ambientalmente sensíveis. O
Decreto 4.297/2002 regulamenta o art. 9º, inc. II, da Lei no 6.938/1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Brasil.

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