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LEGISLAÇÃO

AMBIENTAL
INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

SUMÁRIO

1. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA ................................................ 01

2. ÓRGÃOS AMBIENTAIS ............................................................................... 04

2.1. Ministério do Meio Ambiente – MMA ......................................................... 04

2.2. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA ................................... 05

2.3. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis – IBAMA ........................................................................................ 10

2.4. Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) .................................... 11

2.5. Agência Nacional de Águas ....................................................................... 11

2.6. Centro Nacional de Informação Ambiental (CNIA)..................................... 12

2.7. Conselho de Gestão do patrimônio Genético (CGPG) .............................. 12

2.8. Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO) ................................... 13

2.9. Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) .............................................. 15

3. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O MEIO AMBIENTE ........................... 15

4. REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ...................................... 23

5. ANEXOS....................................................................................................... 26

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1. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA

Ao fazer uma reflexão sobre a política e a gestão ambiental no Brasil, Cunha


e Coelho (2003 apud Boeira, 2006) lembram que nas diversas fases e faces da
política ambiental, desde 1930 até o ano de 2004, os dilemas brasileiros atualizaram
e mesclaram tais posturas, acrescentando políticas regulatórias, estruturadoras e
indutoras.

Enquanto as políticas ambientais regulatórias se referem à elaboração de


legislação específica sobre forma de uso e de acesso ao meio ambiente, as políticas
ambientais estruturadoras implicam intervenção direta do Estado ou de organismos
não governamentais de defesa do meio natural. Os melhores exemplos são as
gestões participativas de Áreas de Proteção Ambiental (APAs).

As políticas ambientais indutoras têm por objetivo influenciar o


comportamento de indivíduos ou grupos sociais. Estas últimas são normalmente
identificadas com a noção de desenvolvimento sustentável e são implementadas por
meio de linhas especiais de financiamento ou de políticas fiscais e tributárias. As
políticas indutoras visam a otimização da alocação de recursos, fazendo uso, por
exemplo, de instrumentos econômicos para privilegiar práticas consideradas
ambientalmente desejáveis e inviabilizar as que provocam degradação ambiental. As
certificações ambientais também podem ser consideradas parte das políticas
indutoras, pois visam a modificação do comportamento de consumidores e da
cultura organizacional (BOEIRA, 20061).

Embora tenhamos como início da história da legislação ambiental brasileira, o


ano de 1981 quando foi criada a lei n. 6.938 que dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e adequação, Cunha e
Coelho (2003) propõem três momentos na história ambiental brasileira:

1Para aqueles que pretendem trabalhar a gestão ambiental pela esfera pública vale conferir o artigo
na íntegra “Política e Gestão Ambiental no Brasil: da Rio-92 ao Estatuto da Cidade” de autoria do Dr.
Sérgio Luis Boeira que está disponível no site:
www.anppas.org.br/encontro_anual/.../gt16_sergio_boeira.pdf. O artigo promove uma retrospectiva
dos governos passando pela questão ambiental, apresentando conceitos pertinentes a gestão
pública, tendo como objetivo contribuir com o debate sobre política e gestão ambiental no Brasil.
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a) o primeiro período, de 1930 a 1971, é caracterizado pela construção de uma base


de regulação dos usos dos recursos naturais;

b) no segundo período, de 1972 a 1987, a ação intervencionista do Estado chega ao


ápice;

c) o terceiro período, de 1988 aos dias atuais, caracteriza-se pelos processos de


democratização e descentralização decisórias, e pela rápida disseminação da noção
de desenvolvimento sustentável.

Segundo Schimidt (2002) antes da publicação da lei n. 6.938/81, não havia no


direito brasileiro uma preocupação sistemática com a tutela ambiental e, o que é
mais importante, a preocupação com a defesa do meio ambiente era sempre uma
preocupação secundária da legislação.

Falaremos dos órgãos governamentais e suas respectivas atribuições no


tocante ao meio ambiente, mas antes acreditamos e concordamos com Coelho
(2009) ser importante distinguir algumas expressões como gestão ambiental e
gerenciamento ambiental.

A gestão ambiental integra em seu significado:

 A política ambiental, que é o conjunto consistente de princípios doutrinários


que conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne
à regulamentação ou modificação no uso, controle, proteção e conservação
do ambiente. Uma estratégia ambiental adequada, expressa através de uma
política ambiental, é o marco inicial para que as empresas considerem os
aspectos ambientais das suas operações.

 O planejamento ambiental, que é o estudo prospectivo que visa a


adequação do uso, controle e proteção do ambiente às aspirações sociais
e/ou governamentais expressas formal ou informalmente em uma política
ambiental, através da coordenação, compatibilização, articulação e
implantação de projetos de intervenções estruturais e não estruturais;

 O gerenciamento ambiental, que é o conjunto de ações destinado a regular


o uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, e a avaliar a

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conformidade da situação corrente com os princípios doutrinários


estabelecidos pela política ambiental.

Observa-se assim que o gerenciamento ambiental, na verdade, é parte


integrante da gestão ambiental.

O Brasil possui uma das políticas ambientais e, por conseguinte, uma


legislação das mais desenvolvidas e severas do mundo, entretanto, fidelidade
quanto ao seu cumprimento não é ordem do dia, tanto por parte da população que a
desconhece quanto por parte das empresas que muitas vezes ao focarem somente
os lucros, passam longe de cumprir com as mesmas (SANTOS, 2000).

No inciso primeiro do artigo 3º da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 que


dispõe sobre a Educação Ambiental, encontramos que a referida lei incumbe o
Poder Público de:

 Definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental;


 Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e;
 Engajar a sociedade na conservação, recuperação e melhoria do ambiente.

É possível notar a importância dada à participação comunitária no processo


de gestão do meio ambiente.

O artigo 225 da Constituição Federal de 1988 define que: “Todos têm direito
ao meio ambiente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”.

Novamente, percebe-se a interação permanente entre ambiente e população


humana.

O inciso primeiro do artigo 2º da Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, que


dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelece como um de seus
princípios: “A ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico,
considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo”.

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A ação do Poder público sempre é apontada como mediadora entre o povo e


seu estado de bem-estar.

Portanto, o Poder Público, as empresas e a sociedade como um todo devem


estar conscientes da necessidade de uma implantação efetiva das políticas e
cumprimento das leis, pois só assim conseguiremos desenvolver uma sociedade
sadia e coerente com os princípios básicos de preservação do meio ambiente e
atingir o desenvolvimento sustentável.

Para fazer as leis e fazê-las cumprirem-se, o Brasil dispõe de vários órgãos,


tendo no topo no na base, dependendo do ângulo que analisar, o Ministério do Meio
Ambiente. Veremos a seguir alguns dos órgãos mais importantes e suas
competências.

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2. ÓRGÃOS AMBIENTAIS

Em nível federal, o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) é


constituído pelos órgãos e entidades da união e pelas fundações mantidas e
instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade
ambiental. Os órgãos ambientais que tomam parte na gestão ambiental das
atividades industriais são:

2.1. Ministério de Meio Ambiente - MMA

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado em novembro de 1992, tem


como missão promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a
proteção e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos
naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento
sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma
transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e
instâncias de governo e sociedade.

De acordo com o artigo 1 do Capítulo 1 do Decreto n 6.101/07, compete ao


MMA os seguintes assuntos:

I - Política nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos;


II - Política de preservação, conservação e utilização sustentável de
ecossistemas, e biodiversidade e florestas;
III - Proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e
sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos
recursos naturais;
IV - Políticas para a integração do meio ambiente e produção;
V - Políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal; e
VI - Zoneamento ecológico-econômico.

Resumindo:

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O MMA é o órgão central do Sistema Nacional de Meio Ambiente e tem como


competência o planejamento, coordenação, supervisão e controle; formulação e
execução da política nacional de meio ambiente; preservação, conservação e uso
racional dos recursos e implementação de acordos internacionais.

2.2. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e


deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada
pelo Decreto 99.274/90.

O CONAMA é composto por Plenário, CIPA, Grupos Assessores, Câmaras


Técnicas e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio
Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA.

O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos


federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. Compõem o
Plenário:

 O Ministro de Estado do Meio Ambiente, que o presidirá;

 O Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente, que será o seu


Secretário-Executivo;

 Um representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis (IBAMA);

 Um representante da Agência Nacional de Águas - ANA;

 Um representante de cada um dos Ministérios, das Secretarias da


Presidência da República e dos Comandos Militares do Ministério da Defesa,
indicados pelos respectivos titulares;

 Um representante de cada um dos Governos Estaduais e do Distrito Federal,


indicados pelos respectivos governadores;

 Oito representantes dos Governos Municipais que possuam órgão ambiental


estruturado e Conselho de Meio Ambiente com caráter deliberativo, sendo:
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 Um representante de cada região geográfica do País;

 Um representante da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente -


ANAMMA;

 Dois representantes de entidades municipalistas de âmbito nacional;

 Vinte e dois representantes de entidades de trabalhadores e da sociedade


civil, sendo: dois representantes de entidades ambientalistas de cada uma
das Regiões Geográficas do País; um representante de entidade
ambientalista de âmbito nacional; três representantes de associações
legalmente constituídas para a defesa dos recursos naturais e do combate à
poluição, de livre escolha do Presidente da República; um representante de
entidades profissionais, de âmbito nacional, com atuação na área ambiental e
de saneamento, indicado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária
e Ambiental-ABES; um representante de trabalhadores indicado pelas
centrais sindicais e confederações de trabalhadores da área urbana (Central
Única dos Trabalhadores-CUT, Força Sindical, Confederação Geral dos
Trabalhadores-CGT, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria-
CNTI e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio-CNTC),
escolhido em processo coordenado pela CNTI e CNTC; um representante de
trabalhadores da área rural, indicado pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura-CONTAG; um representante de populações
tradicionais, escolhido em processo coordenado pelo Centro Nacional de
Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais-CNPT/IBAMA; um
representante da comunidade indígena indicado pelo Conselho de Articulação
dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil-CAPOIB; um representante da
comunidade científica, indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência-SBPC; um representante do Conselho Nacional de Comandantes
Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares-CNCG; um
representante da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza-
FBCN; oito representantes de entidades empresariais; e um membro
honorário indicado pelo Plenário.

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Integram também o Plenário do CONAMA, na condição de Conselheiros


Convidados, sem direito a voto:

 Um representante do Ministério Público Federal;

 Um representante dos Ministérios Públicos Estaduais, indicado pelo Conselho


Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça; e,

 Um representante da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e


Minorias da Câmara dos Deputados.

As Câmaras Técnicas são instâncias encarregadas de desenvolver, examinar


e relatar ao Plenário as matérias de sua competência. O Regimento Interno prevê a
existência de 11 Câmaras Técnicas, compostas por 10 Conselheiros, que elegem
um Presidente, um Vice-presidente e um Relator. Os Grupos de Trabalho são
criados por tempo determinado para analisar, estudar e apresentar propostas sobre
matérias de sua competência.

É de competência do CONAMA:

 Estabelecer, mediante proposta do IBAMA, dos demais órgãos integrantes do


SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser
concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e
supervisionado pelo referido Instituto;

 Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das


alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos
ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem
como às entidades privadas, informações, notadamente as indispensáveis à
apreciação de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e respectivos
Relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação
ambiental, em especial nas áreas consideradas patrimônio nacional;

 Decidir, após o parecer do Comitê de Integração de Políticas Ambientais, em


última instância administrativa, em grau de recurso, mediante depósito prévio,
sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA;

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 Determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de


benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou
condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de
financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

 Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da


poluição causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações,
mediante audiência dos Ministérios competentes;

 Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção


da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos
ambientais, principalmente os hídricos;

 Estabelecer os critérios técnicos para a declaração de áreas críticas,


saturadas ou em vias de saturação;

 Acompanhar a implementação do Sistema Nacional de Unidades de


Conservação da Natureza (SNUC) conforme disposto no inciso I do art. 6 o da
Lei 9.985/00;

 Estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das


normas ambientais;

 Incentivar a criação, a estruturação e o fortalecimento institucional dos


Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente e gestão de recursos
ambientais e dos Comitês de Bacia Hidrográfica;

 Avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas


ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores;

 Recomendar ao órgão ambiental competente a elaboração do Relatório de


Qualidade Ambiental, previsto no inciso X do art. 9 o da Lei 6.938/81;

 Estabelecer sistema de divulgação de seus trabalhos;

 Promover a integração dos órgãos colegiados de meio ambiente;

 Elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional do


Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob
a forma de recomendação;

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 Deliberar, sob a forma de resoluções, proposições, recomendações e


moções, visando o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Meio
Ambiente;

 Elaborar o seu regimento interno.

São atos do CONAMA:

1. Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas


técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso
sustentável dos recursos ambientais;

2. Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza,


relacionada com a temática ambiental;

3. Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da


implementação de políticas, programas públicos e normas com repercussão
na área ambiental, inclusive sobre os termos de parceria de que trata a Lei no
9.790/99;

4. Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao


Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados;

5. Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo


IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, ouvido
previamente o CIPAM.

As reuniões do CONAMA são públicas e abertas à toda a sociedade (BRASIL,


CONAMA, 2010).

2.3. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA)

O IBAMA, uma autarquia federal, é o órgão executor, que tem como finalidade
executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais
fixadas para o meio ambiente.

Criado pela Lei nº 7.735/89, o IBAMA foi formado pela fusão de quatro
entidades brasileiras que atuavam na área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente

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(SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca


(SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF).

Em 1990, foi criada a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da


República – SEMAM, ligada à Presidência da República, que tinha no IBAMA seu
órgão gerenciador da questão ambiental.

Porém entre 3 e 14 de junho de 1992, realizou-se na cidade do Rio de Janeiro


a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida
como Rio-92 da qual participaram 170 países. A questão ambiental no Brasil tornou-
se mais discutida, envolvendo a sociedade brasileira, que já vinha se organizando
nas últimas décadas, no sentido de pressionar as autoridades brasileiras pela
proteção ao meio ambiente de forma mais concisa.

Desta forma foi reformulada a sua estrutura burocrática e em 16 de outubro


de 1992, foi criado o MMA órgão de hierarquia superior, com o objetivo de estruturar
a política do meio ambiente no Brasil, ao qual o IBAMA agora está subordinado.

Em 2007, foi criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade (ICMBiO), autarquia responsável pela gestão das unidades de
conservação nacionais, retirando do IBAMA esta competência legal (BRASIL,
IBAMA, 2010).

2.4. Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH)

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades desde


junho de 1998, ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433/97. É um
colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água
sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos
recursos hídricos no País. Por articular a integração das políticas públicas no Brasil
é reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no
processo de decisões no campo da legislação de recursos hídricos.

Possui como competências, dentre outras:

 Analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos;


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 Estabelecer diretrizes complementares para implementação da Política


Nacional de Recursos Hídricos;

 Promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os


planejamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários;

 Arbitrar conflitos sobre recursos hídricos;

 Deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas


repercussões extrapolem o âmbito dos estados em que serão implantados;

 Aprovar propostas de instituição de comitês de bacia hidrográfica;

 Estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos


hídricos e para a cobrança por seu uso; e

 Aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos e acompanhar sua execução.

2.5. Agência Nacional de Águas (ANA)

A Agência Nacional de Águas (ANA) é uma autarquia federal, vinculada ao


Ministério do Meio Ambiente, e responsável pela implementação da gestão dos
recursos hídricos brasileiros.

Foi criada pela lei 9.984/00 e regulamentada pelo decreto nº 3.692/00. Já a lei
das águas (lei nº 9.433/97) instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

Tem como missão regular o uso das águas dos rios e lagos de domínio da
União e implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
garantindo o seu uso sustentável, evitando a poluição e o desperdício, e
assegurando água de boa qualidade e em quantidade suficiente para a atual e as
futuras gerações.

A finalidade da ANA é implementar, em sua esfera de atribuições, a política


nacional de recursos hídricos, instituída pela Lei nº 9.433/97, conhecida também
como Lei das Águas – instrumento legal inspirado no modelo francês que permite a
gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos.

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2.6. Centro Nacional de Informação Ambiental (CNIA)

O CNIA foi criado pela Portaria n° 1.066/89, com o objetivo de sistematizar as


informações necessárias ao processo decisório da área ambiental, bem como dar
suporte à política institucional por meio de base de dados, serviços técnicos e
formulação de instrumentos e mecanismos específicos para o tratamento e a
disseminação da informação ambiental, produzida em nível nacional e mundial.

Sua missão é reunir,organizar e disseminar as informações sobre o meio


ambiente, atuando como suporte de implementação da Política Nacional do Meio
Ambiente no Brasil, com o objetivo de difundir o conhecimento e consolidar a
inteligência ambiental em âmbito nacional.

O CNIA, por meio do IBAMA, implementa as diretrizes estabelecidas pelo


Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente (SINIMA), objetivando
maior visibilidade, acessibilidade e abrangência da gestão ambiental, através da
disponibilização das informações técnico-ambientais aos setores produtivos -
públicos e privado - e à sociedade em geral.

2.7. Conselho de Gestão do patrimônio Genético (CGPG)

O Brasil se notabiliza por sua biodiversidade. São mais de 200 mil espécies já
registradas em seus biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal
e Pampa) e na Zona Costeira e Marinha. Estima-se que este número possa chegar a
mais de 1 milhão e oitocentas mil espécies. Além disso, o Brasil conta com uma
sociodiversidade expressiva. São mais de 220 etnias indígenas e diversas
comunidades locais (quilombolas, caiçaras, seringueiros, etc.) que detêm
importantes conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade.

Historicamente, o uso dos recursos genéticos e dos conhecimentos


tradicionais associados têm ocorrido de forma injusta. A importante contribuição
destes componentes para o desenvolvimento de novos produtos comerciais, muitos
deles patenteados, tem sido apropriada pelos países desenvolvidos sem que tenha
havido previamente alguma solicitação para o acesso, o respeito a algum tipo de
consentimento prévio ou alguma forma de repartição de benefícios para com os

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países de origem da biodiversidade ou para com as comunidades tradicionais


detentoras.

Diante deste cenário, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)


representou um avanço notável no âmbito das negociações internacionais,
especialmente para os países megadiversos como o Brasil. Ao reconhecer a
soberania nacional sobre a biodiversidade, estabelecer o objetivo da repartição de
benefícios, decorrente do uso dos recursos genéticos e reconhecer os direitos das
comunidades indígenas e locais sobre seus conhecimentos, definiu as bases para
uma nova cultura no uso destes componentes.

A CDB também estabeleceu que cabe a cada país regular, por legislação
nacional, o acesso e a repartição de benefícios, bem como o consentimento prévio
fundamentado, relativos aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais.

No Brasil, o tema é regulado pela Medida Provisória 2.186-16/01 que instituiu


regras para o acesso, a remessa e a repartição de benefícios. Também estabeleceu
o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, como a autoridade nacional, com
função normativa e deliberativa sobre as autorizações de acesso e remessa.

A regulação do acesso e da repartição de benefícios, juntamente com a


promoção do uso sustentável da biodiversidade, representam ações estratégicas
para a conservação da biodiversidade - e oportunidade de afirmação dos direitos
soberanos sobre a biodiversidade e dos direitos das comunidades tradicionais
(BRAISL, CGPG, 2010).

2.8. Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO)

A CONABIO é um colegiado composto por representantes de órgãos


governamentais e organizações da sociedade civil, e que possui, dentre os seus
objetivos, a promoção da articulação entre programas, projetos e atividades relativas
à implementação dos princípios e diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade e
promover a integração de políticas setoriais relevantes. Promove também a
implementação dos compromissos assumidos pelo Brasil junto à CDB, identificando
e propondo áreas e ações prioritárias para pesquisa, conservação e uso sustentável
dos componentes da biodiversidade (BRASIL, CONABIO, 2010).
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2.9. Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA)

O FNMA é uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado pela


lei nº 7.797/89, com a missão de contribuir, como agente financiador, por meio da
participação social, para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente -
PNMA.

O FNMA é hoje o principal fundo público de fomento ambiental do Brasil,


constituindo-se como um importante parceiro da sociedade brasileira na busca pela
melhoria da qualidade ambiental e de vida. Referência pelo processo transparente e
democrático na seleção de projetos. Seu conselho deliberativo, composto de 17
representantes de governo e da sociedade civil, garante a transparência e o controle
social na execução de recursos públicos destinados a projetos socioambientais em
todo o território nacional.

Ao longo de sua história, foram 1.400 projetos socioambientais apoiados e


recursos da ordem de R$ 230 milhões voltados às iniciativas de conservação e de
uso sustentável dos recursos naturais (BRASIL, FNMA, 2010).

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3. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O MEIO AMBIENTE

DECRETO 24.643/34 - Código de Águas.

DECRETO 24.645/34 - Estabelece medidas de proteção aos animais.

DECRETO 25/37 - Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

DECRETO 2848/40 - Código Penal de 1940.

DECRETO LEGISLATIVO 3/48 - Aprovou a Convenção para Proteção à Flora, à


Fauna e às Belezas Cênicas Naturais dos Países da América (promulgado pelo
Decreto 58054/66).

DECRETO 37.884/55 - Regula a exportação de plantas ornamentais.

DECRETO 49.974 A/61 - Regulamenta, sob a denominação de Código Nacional de


Saúde, a Lei 2312/54 de "Normas Gerais sobre Defesa e Proteção da Saúde".

DECRETO 50.877/61 - Dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos ou oleosos


nas águas interiores ou litorâneas do País, e dá outras providências. Regula a Ação
Popular (alterada pela Lei 6513/77).

LEI N° 4.348/64 - Nos processos de mandado de segurança, serão observadas as


seguintes normas

LEI Nº 4.452/64 - Altera a Legislação relativa ao Imposto Único sobre lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos, e dá outras providências

LEI N° 4.466/64 - Determina a arborização das margens das rodovias do Nordeste,


bem como a construção de aterros - barragens para represamento de águas

LEI Nº 4.504/64 - Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências

LEI N° 4.591/64 - Dispõe sobre o condomínio em edificações, de um ou mais


imobiliárias.

LEI 4771/65 - Institui o novo Código Florestal (alterada pelas Leis 7803 e 7875/89).

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LEI 4797/65 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de serem ouvidas as autoridades


florestais na aprovação de planos de loteamento para venda de terrenos em
prestações.

DECRETO 58256/66 - Promulga o tratado de proscrição das experiências com


armas nucleares na atmosfera, no espaço cósmico e sob a água.

DECRETO LEI 277/67 - Nova redação ao Código de Mineração de 1940.


Regulamentado pelo Decreto 62934/68 e alterado pela Lei 7805/89.

DECRETO LEI 289/67 - Cria o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e dá


outras providências.

LEI 5197/67 - Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências. Institui a


Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento.

LEI 5318/67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos ou


fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras e dá outras providências.

DECRETO 73030/73 - Cria, no âmbito do Ministério do Interior, a Secretaria Especial


do Meio Ambiente – SEMA e dá outras providências.

DECRETO 73030/73 - Cria, no âmbito do Ministério do Interior, a Secretaria Especial


do Meio Ambiente – SEMA e dá outras providências.

DECRETO 74685/74 - Cria, no Ministério das Relações Exteriores, a Comissão


Brasileira do Programa sobre o Homem e a Biosfera, promovido pela UNESCO.

DECRETO LEI 1413/75 - Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente


provocado por atividades industriais (regulamentado pelo Decreto 76623/75).

DECRETO 76389/75 - Dispõe sobre as medidas de prevenção e controle da


poluição industrial.

DECRETO 76470/75 - Cria o Programa Nacional de Conservação dos Solos.

DECRETO LEGISLATIVO 74/77 - Aprovou a Convenção relativa à Proteção do


Patrimônio Mundial Cultural e Natural.

LEI 6766/79 - Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano.

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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

DECRETO 83540/79 - Regulamenta a aplicação da Convenção Internacional sobre


Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo.

LEI 6803/80 - Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial.

DECRETO 85206/80 - Altera o Artigo 8º do Decreto 76389/75 - dispõe sobre as


medidas de prevenção e controle da poluição industrial.

LEI 6902/81 - Dispõe sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção


ambiental.

LEI 6938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.

DECRETO 86028/81 - Institui em todo o Território Nacional a "Semana Nacional do


Meio Ambiente".

DECRETO 87561/82 - Dispõe sobre as medidas de recuperação e proteção


ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.

DECRETO 88351/83 - Regulamenta a Lei nº 6938/91 e a Lei 6902/81, que dispõem


respectivamente, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e a criação de
Estações Ecológicas e de Proteção Ambiental.

DECRETO 89336/84 - Dispõe sobre reservas ecológicas e áreas de relevante


interesse ecológico.

PORTARIA 329/85 - Resolve sobre agrotóxicos.

PORTARIA 424/85 - Altera a redação da letra "d" do Parágrafo Único do Artigo 11


da Portaria nº 329.

LEI 7347/85 - Institui a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico estético
histórico turístico e paisagístico.

LEI 7511/86 - Altera dispositivos da Lei nº 4771/65, que institui o novo Código
Florestal.

DECRETO 24932/86 - Institui o Sistema Estadual do Meio Ambiente, cria a


Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dá providências correlatas.

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DECRETO 92302/86 - Regulamenta o Fundo Para a Reconstituição de Bens


Lesados.

DECRETO 95733/88 - Dispõe sobre a destinação de recursos para prevenção ou


correção de prejuízos de natureza ambiental, cultural e social decorrentes da
execução de projetos e obras federais.

LEI 7661/88 - Instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.

LEI 7735/89 - Criou o IBAMA - Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis.

LEI 7802/89 - Dispõe sobre os agrotóxicos.

LEI 8490/92 - Cria o Ministério do Meio Ambiente.

DECRETO 750/93 - Dispõe sobre corte, exploração e supressão de Mata Atlântica.

DECRETO 01/94 - Aprova o texto da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima.

DECRETO 02/94 - Aprova o texto da Convenção sobre Diversidade Biológica.

RESOLUÇÕES DO CONAMA

RESOLUÇÃO 004/85 - Dispõe sobre as Reservas Ecológicas.

RESOLUÇÃO 001/86 - Dispõe sobre definições, responsabilidades, critérios básicos


e diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental.

RESOLUÇÃO 018/86 - Institui o PROCONVE - Programa de Controle da Poluição


do Ar por Veículos Automotores.

RESOLUÇÃO 020/86 - Dispõe sobre classificação das águas doces, salobras e


salinas do território nacional.

RESOLUÇÃO 006/87 - Dispõe sobre o licenciamento de obras de grande porte,


especialmente de geração de energia elétrica.

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RESOLUÇÃO 009/87 - Dispõe sobre Audiência Pública.

RESOLUÇÃO 010/87 - Dispõe sobre ressarcimento de danos ambientais causados


por obras de grande porte e implantação de Estações Ecológicas.

RESOLUÇÃO 011/87 - Declara como Unidade de Conservação várias categorias de


sítios ecológicos de relevância cultural.

RESOLUÇÃO 005/88 - Dispõe sobre o licenciamento de obras de sistemas de


abastecimento de água, de esgotos sanitários, drenagem e sistemas de limpeza
urbana.

RESOLUÇÃO 006/88 - Dispõe sobre licenciamento de atividades industriais e


geração de resíduos.

RESOLUÇÃO 010/88 - Dispõe sobre Áreas de Proteção Ambiental (APA).

RESOLUÇÃO 005/89 - Institui o PRONAR - Programa Nacional de Controle da


Qualidade do Ar.

RESOLUÇÃO 001/90 - Estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em


decorrência de atividades industriais.

RESOLUÇÃO 002/90 - Institui o Programa Nacional de Educação e Controle da


Poluição Sonora - SILÊNCIO.

RESOLUÇÃO 008/90 - Estabelece limites máximos de emissão de poluentes do ar


(padrões de emissão) em fontes fixas de poluição.

RESOLUÇÃO 002/91 - Dispõe sobre cargas deterioradas, contaminadas, fora de


especificação ou abandonadas.

RESOLUÇÃO 006/91 - Dispõe sobre a entrada no país de materiais residuais


destinados a disposição final e incineração no Brasil.

RESOLUÇÃO 004/93 - Licenciamento de atividades em áreas de Restinga.

RESOLUÇÃO 005/93 - Dispõe sobre a destinação final de resíduos sólidos.

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DELIBERAÇÕES MAIS RECENTES DO CONAMA

Resolução CONAMA n. 423/10 – Dispõe sobre parâmetros para identificação e


análise da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação secundária
nos Campos de Altitude associados ou abrangidos pela Mata Atlântica.

Resolução CONAMA n. 422/10 – Estabelece diretrizes para as campanhas, ações


e projetos de Educação Ambiental, conforme a Lei n. 9795/99 e dá outras
providências.

Resolução CONAMA n. 421/10 – Dispõe sobre revisão e atualização da Resolução


CONAMA n. 344/04.

Moção CONAMA n. 107/10 – solicita ao MMA e de sua entidade vinculada, Instituto


Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que sejam tomadas as
providências necessárias à reedição por parte do Governo Federal de Decreto
ampliando os limites do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

SITIOS DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS VOLTADAS PARA A


QUESTÃO DO MEIO AMBIENTE

Agenda 21 http://www.crescentefertil.org.br/agenda21/index2.htm
Organização não governamental que trabalha com políticas públicas compatíveis
aos princípios do desenvolvimento sustentável. Serve como guia para as ações do
governo e de todas as comunidades que se preocupam com o meio ambiente.

Greenpeace http://www.greenpeace.org.br
Site com informações, dicas, notícias sobre ecologia e meio ambiente e explicações
sobre poluentes tóxicos, energia nuclear, Amazônia, oceanos, alimentos
transgênicos, além de vários outros temas atuais.

WWF http://www.wwf.org.br
Projetos, informações, publicações, cadastro no WWF - ONG internacional que atua
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

na defesa do meio ambiente -, além de descrições de biomas como Amazônia,


caatinga, Mata Atlântica, entre outros.

Fundação SOS Mata Atlântica http://www.sosmatatlantica.org.br


Contém dados que podem ser utilizados em sala de aula. Através de links desta
página, chega-se a informações e mapas quantitativos da destruição do meio
ambiente.

Portal da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica http://www.rbma.org.br


Portal elaborado pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
(RBMA), traz informações detalhadas sobre o bioma, incluindo textos, fotos, mapas
e gráficos, além de links para uma série de publicações e informações básicas sobre
a Mata Atlântica.

Instituto Ecoar para a Cidadania http://www.ecoar.org.br


Informações sobre Educação Ambiental e os programas desse instituto, além de
publicações referentes ao tema.

Instituto Socioambiental http://www.socioambiental.org/website


O enfoque apresentado neste site é a busca por sustentabilidade socioambiental.
Estão disponíveis textos, resumos de notícias e documentações.

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4. REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS

BOEIRA, Sérgio Luís. Política & gestão ambiental no Brasil: da Rio-92 ao


estatuto da cidade. Revista Alcance - UNIVALI - Vol.10 - n.3 p. 525 - 558 -
Set. / Dez. 2003.

BRASIL. DECRETO Nº 6.101, DE 26 DE ABRIL DE 2007. Dispõe sobre a


Vigência Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos
em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério do Meio Ambiente, e dá
outras providências.

BRASIL. Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional


do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá
outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938compilada.htm> Acesso em: 03
mai. 2010.

BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação


ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Disponível em: <www.lei.adv.br/9795-99.htm> Acesso em: 03
mai. 2010.

CGPG. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=85&idCo
nteudo=4306> Acesso em: 03 mai. 2010.

CNIA. Centro Nacional de Informação, Tecnologias ambientais e


Editoração. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/cnia/> Acesso em: 03
mai. 2010.

CNRH. Conselho Nacional dos Recursos Hídricos. Disponível em:


<http://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_content&view=article&id=1
&Itemid=36> Acesso em: 03 mai. 2010.

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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

COELHO, Luiza. Gestão ambiental x gerenciamento ambiental. Disponível


em: http://www.licenciamentoambiental.eng.br/category/legislacao/ Acesso em:
02 mai. 2010.

CONABIO. Conselho Nacional da Biodiversidade. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=15
> Acesso em: 03 mai. 2010.

CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/conama> Acesso em: 03 mai. 2010.

CUNHA, S.; COELHO, M. C. Política e gestão ambiental. In: CUNHA, S.;


GUERRA, A. (Orgs). A questão ambiental. Diferentes abordagens. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

FNMA. Fundo Nacional do Meio Ambiente. Disponível em:


<ttp://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=legislacao.index&tipo=0> Acesso
em 03 mai. 2010.

IBAMA. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais


Renováveis. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/> Acesso em: 03 mai.
2010.

MMA, Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:


<://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=88>
Acesso em: 03 mai. 2010.

PINTO, Tarcísio de Paula; GONZALEZ, Juan Luis Rodrigo. Manejo e gestão


de resíduos da construção civil. Brasília: CEF, 2005.

SANTOS, Antônio Silveira Ribeiro dos. Educação Ambiental e o Poder Público.


Revista Jurídica, Salvador-BA: junho/2000.

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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

SCHIMIDT, Larissa. Os Princípios Ambientais e sua Aplicabilidade pelo


Direito Brasileiro (2002). Disponível em: <www.mp.rs.gov.br.htm> Acesso em:
10 mai 2010.

SISNAMA. Sistema Nacional de Meio Ambiente. Disponível em:


<http://www.ibama.gov.br/> Acesso em: 03 mai. 2010.

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5. ANEXOS

ANEXO I

DENOMINAÇÕES IMPORTANTES

Códigos: É a denominação que se dá a todo conjunto de leis compostas pela


autoridade competente, normalmente pelo Poder Legislativo, enfeixadas num
só corpo e destinadas a reger a matéria, que faz parte, ou que é objeto de um
ramo do Direito.

Decisões: É a ação tomada na apreciação de informações. Decidir é


recomendar entre vários caminhos alternativos que leva a determinado
resultado. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são
ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo
determina a eficiência do processo de tomada da decisão.

Decretos: São atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do


Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente
previstas, de modo expresso ou implícito, na lei.

Instruções Normativas: são atos administrativos expedidos pelos Ministros de


Estado para a execução das leis, decretos e regulamentos (CF, art. 87,
parágrafo único, II), mas são também utilizadas por outros órgãos superiores
para o mesmo fim.

Lei: É instituído pelo legislador, no cumprimento de um mandato, que lhe é


outorgado pelo Povo.

Norma técnica - "É um documento, normalmente produzido por um órgão


oficialmente acreditado para tal, que estabelece diretrizes e restrições acerca
de um material, produto, processo ou serviço."

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Portarias: São atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos,


repartições ou serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus
subordinados, ou designam servidores para funções em cargos secundários.
Por portaria também se iniciam sindicâncias e processos administrativos.

Resoluções: São atos administrativos normativos expedidos pelas autoridades


do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo, que só deve expedir decretos)
ou pelos presidentes de tribunais, órgãos legislativos e colegiados
administrativos, para disciplinar matéria e sua competência específica (MMA,
2010).

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ANEXO II

ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DO MEIO A

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