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INTRODUÇÃO
Trata-se de uma das normas ambientais mais antigas em vigor, e das mais
relevantes depois da Constituição Federal de 1988, pela qual foi recepcionada,
visto que traçou toda a sistemática das políticas públicas brasileiras para o
meio ambiente, tendo por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana.
OBJETIVOS GERAIS
Desta forma, a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo geral
tornar efetivo o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
princípio matriz contido no caput do art. 225 da Constituição Federal, que visa
garantir a qualidade ambiental propícia à vida das presentes e das futuras
gerações.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Assim, a norma citada também elenca em seu art. 4º, diversos objetivos
específicos, consistentes em ações mais paupáveis e imediatas que os objetivos
gerais. Vejamos (grifos nossos):
CONCEITOS LEGAIS
Visando evitar distorções jurisprudenciais e doutrinárias, bem como em apreço
ao princípio da legalidade, a lei traz em seu art. 3º, os conceitos legais a serem
adotados pelos julgadores e legisladores, nos termos a seguir:
CONAMA
Cumpre ressaltar, que o tal Conselho de Governo previsto em lei só fora criado
no ano de 2003, e até então, o CONAMA assessorava diretamente o presidente
da república, exercendo de forma ativa e positiva suas atribuições na defesa do
meio ambiente, que se reflete no vasto e evoluído arcabouço legislativo
ambiental pátrio. Ademais, a função normativa também compete ao CONAMA.
Senão, vejamos o disposto no art. 8º da citada lei (grifos nossos):
I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser
concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;
(...)
VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de
controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações,
mediante audiência dos Ministérios competentes;
VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à
manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional
dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
Prevê ainda, penalidades para o não cumprimento da lei, tais como multa,
perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais ou suspensão de
participação em linhas de financiamento, e até a suspensão das atividades,
obrigando também o poluidor, independentemente da existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
afetados por sua atividade, atribuído a competência ao MP para propor ação de
responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
Por fim, já no aspecto tributário, que não é objeto de nossa disciplina, a lei
institui a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, cujo fato gerador é o
exercício regular do poder de polícia conferido ao IBAMA, para controle e
fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais.