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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANA


DIREITO

O IMPACTO DAS INFRA-ESTRUTURAS NO DIREITO AMBIENTAL

Janeiro, 2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANA
DIREITO

O IMPACTO DAS INFRA-ESTRUTURAS NO DIREITO AMBIENTAL

Docente

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Janeiro, 2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
PRINCÍPIO DO DIRIETO AMBIENTAL ................................................................................... 6
TAIS PRINCÍPIOS SÃO .............................................................................................................. 6
Princípio da prevenção .............................................................................................................. 6
Princípio da precaução .......................................................................................................... 6
Principio do poluidor pagador ............................................................................................... 7
Princípio do desenvolvimento sustentável ............................................................................ 7
Princípio da Participação Pública .......................................................................................... 8
TIPOS DE INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 8
SANEAMENTO ........................................................................................................................... 9
TRANSPORTE ............................................................................................................................. 9
ENERGIA ..................................................................................................................................... 9
TELECOMUNICÃO .................................................................................................................... 9
Principais impactos negativos das acções antrópicas .................................................................. 10
Aumento do efeito estufa e poluição atmosférica ................................................................... 10
Impactos Ambientais Positivos ........................................................................................... 11
CONSELHOS ............................................................................................................................. 12
CONLUSÃO ............................................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 14
INTEGRANTES DO GRUPO

Cecília Quiabolo
Imaculada Felisberto
Márcia Augusto
João Pedro
Aveiro João
Edvânia Matias
Odeth Luaco
Idalécio Cravina
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INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordaremos sobre um tema de estrema importância: o impacto


infra-estrutura no direito do ambiente, no entanto elas têm impacto significativo na
forma como protegemos e gerenciamos o meio ambiente, essas infra-estruturas refere se
ao conjunto de leis regulamento, politica e instituição estabelecida para fornecer a
conservação a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.

Dá-se o nome de “ impacto ambiental”, ao conjunto de actividades e


procedimentos organicamente ligados entre si e desenhados de modo a atender aos
objectivos da AIA.

O principal impacto das infra-estruturas do Direito do ambiente e a protecção e a


prevenção do meio ambiente. Essas estruturas estabelecem normas legais e
regulamentos para controlar a poluição, a degradação ambiental e a exploração
insustentável dos recursos naturais. Isso inclui a regulação da qualidade do ar e da água,
a gestão de resíduos sólidos, a protecção da biodiversidade e a conservação de
ecossistemas frágeis.

Alem disso, as infra-estruturas legais do direito do ambiente também


desempenham um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável. Elas
incentivam a adopção de práticas de produção e consumo responsáveis, e promovem a
eficiência energética dessa forma. Essas medidas contribuem para reduzir os impactos
negativos das actividades humanas, no meio ambiente e promover um equilíbrio entre o
desenvolvimento económico e a conservação ambiental. Outro impacto importante das
infra-estruturas no direito ambiental e a criação de mecanismos de responsabilização, e
por fim promover por sua vez a participação publica e a concretização ambiental.
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PRINCÍPIO DO DIRIETO AMBIENTAL

As infra-estruturas do direito do ambiente abarca por sua vez os princípios


ambientais, estes princípios possuem a função de ordenar as construção normativa
ambiental, internacional, nacional, e por outra regional. Porem esses princípios é frutos
de uma construção jurídica no direito internacional ambiental. Por exemplo a
conferência de Estocolmo de 1972, a cúpula da terra ou conferência do rio de 1992, e a
convenção quadro da UNU sobre mudanças do clima de 1992.

A elaboração das normas ambientais ocorreu de caótica e desordenada, a fim de


dar respostas rápidas as descobertas científicas ou ligadas ao meio ambiente.

TAIS PRINCÍPIOS SÃO:

 Princípio da prevenção
 Princípio da precaução
 Principio do poluidor pagador
 Princípio do desenvolvimento sustentável
 Princípio da participação pública

Princípio da prevenção

Este princípio foi estabelecido com a seguinte redacção.

Os estados deverão tomar todas as medidas possíveis para impedir a poluição


dos mares por substância que possam por em perigo a saúde do homem os recursos
vivos e a vida marítima. Perceba que o princípio possui como característica, impedir a
ocorrência da poluição, para isso poder pública cria uma serie de medidas para prevenir
a ocorrência do dano ambiental. Nos termos do artigo 4º. Alínea (C) LBA.

Princípio da precaução

Este princípio pode ser considerado o complemento do princípio da prevenção


que intervêm na criação de medidas para prevenir eventos que possam ocorrer no meio
ambiente. O foco deste principal esta para casos em que há ausência de evidências
científicas que apontam com certeza a ocorrência de dano ambiental. Neste caso e
necessário ter a prudência de criar mecanismos para precaver um eventual dano
ambiental por conta de alguma interferência humana sobre o meio ambiente que e
desconhecido.

De acordo com este princípio são exigidas medidas para protecção ambiental de
proibir temporariamente ou definitivamente as actividades em questão. Nos termos dos
termos do artigo 4º alínea c, da LBA.
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Princípio do Poluidor Pagador

Este princípio possui como característica, identificar as extremidades causadas


pelas actividades económicas. Tal extremidade e inserido nos custos da actividade
económica a fim de mitigar os custos dos danos ambientais ao contribuinte. Portanto a
majoração, dos custos das extremidades funciona como uma ferramenta de indução da
mudança de comportamento da actividade empresarial sem o uso da coação.

No entanto a mudança de comportamento E o fim que se busca mediante


imputação pelo estado, após ao dano ambiental ter ocorrido. Este princípio não E
vinculativo, pôs que as despesas relativas aos custos de prevenção e controlo da
poluição devem ser imputadas aos poluidores, os custos destas medidas devem se
reflectir no preço do produto cuja produção ou consumo provoca a poluição. Nos
termos do artigo 4º alínea G da LBA.

Princípio do Desenvolvimento Sustentável

Provavelmente seja o mas controverso dos princípios do Direito do Ambiental


devido ao seu alto grau. De abstracção, não obrigatoriamente ou ate mesmo se discute
se e realmente um principio ou um conceito. Tem como premissa obter a integração dos
objectivos económicos, sociais e ambientais.

O Direito ao desenvolvimento, a utilização sustentável e a conservação dos


recursos naturais; A igualdade inter ou intrageracional, para alguns autores constituí
componentes procedimentos a obrigação de cooperar, a obrigação de avaliação de
Impacto Ambiental.

De acordo com o autor FRENCH, diz que todos componentes constem no cerne
do alcance jurídico do desenvolvimento sustentável. Os objectivos deste princípio
devem prezar pela integração de acções, empreendidas pelo Estado, Empresas,
Organizações e demais autores sociais. Como por exemplo; a construção de uma hidro
eléctrica. A obra devera por sua vez ter a participação de todas partes interessadas a fim
de possibilitar mitigação dos impactos sociais, económicos e ambientas.

Com tudo alguns requisitos do Direito Sustentável deixaram de ser atendidos de


maneira eficiente. Portanto o acesso a informação pelas partes interessadas e a
participação social mediante consulta previa, existem alguns exemplos no diz respeito
ao principio supracitado analisando as causas e as consequências tais como os custos
económicos, para a recuperação dos impactos ambientais, ou ate mesmo custos sociais e
institucionais para tramitar acções tanto do Ministério Público quanto do poder
judiciário.

E vamos afirmar que custa menos tomar decisões baseadas em critérios de


sustentabilidade do que lidar com as consequências quando se age no sentido oposto nos
termos do artigo 4º alínea d, da Lei de Base do Ambiente.
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Princípio da Participação Pública

Tal principio e a maneira em que se e possível propiciar ao publico fazer parte


nas tomadas das decisões do Estado. Em questões para tanto e primeiramente informar,
afinal a informação constitui um elemento primordial na participação publica, portanto a
melhor maneira de tratar as questões ambientais e assegurar a participação no nível
apropriado de todos os cidadãos interessados.

No nível nacional cada cidadão terá acesso adequado as informações relativas ao


meio ambiente de que disponham as autoridades publicas, inclusive informações acerca
de matérias, conteúdos, e actividades perigosas em suas comunidades.

O Estado ira facilitar e estimular a consciencialização e a participação popular,


colocando informações a disposição de todos. O processo da participação pública e uma
ferramenta jurídica de fortalecimento da democratização participativa, nos termos do
artigo 8º da Lei de Base do Ambiente.

De acordo com a convenção Aarhus, no processo de participação pública se da de


três formas:

a) Acesso a informação, nos termos do artigo 21º da Lei de Base do Ambiente


b) Participação pública nas tomadas de decisões nos termos do artigo 22º da Lei de Base
do Ambiente.
c) Acesso a justiça nos termos do artigo 23º da LBA.

No entanto, caso não houver o acesso a informação ambiental o cidadão terá de


recorrer ao governo na qual esta inserido nos termos dos artigos supracitados.

TIPOS DE INFRA-ESTRUTURA

Primeiramente dizer que a infra-estrutura e uma área vital para o


desenvolvimento sócio - económico de um pais. Ela é formada pelos:

A) Serviço de saneamento
B) Transporte
C) Energia
D) Telecomunicação

Essas infra-estruturas contribuem para o progresso e evolução de uma


determinada região, pois que ela agregam em muitas áreas assim como cria melhores
condições para vida em sociedade gerando emprego e renda.
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SANEAMENTO

Aqui podemos incluir a colecta de lixo, o fornecimento de água tratada, a colecta


e o tratamento de esgoto doméstico industrial, alem da limpeza de vias públicas, esses
serviços são fundamentais para a prevenção de doenças e aumento de qualidade de vida
e bem-estar da população.

TRANSPORTE

Essa infra-estrutura consiste no investimento em mobilidade urbana e na


construção de estrada, aeroporto ferrovias, e portos; e portanto fundamental para o
desenvolvimento económico, uma vez que repercuti no deslocamento de pessoa e
mercadoria.

ENERGIA

Esse e um dos principais serviços de infra-estrutura, tanto a geração quanto a


distribuição dela, visto que a energia e importante para o abastecimento de residência e
industria, alem de propriedade de campos e veiculo.

TELECOMUNICÃO

E essencial para troca de informações entre pessoas e empresas de diversas


localizações, ou seja, para realização de negócios usa-se o celular, telefone fixo,
internet, rádio e outros meios. E Possível observar que a infra-estrutura e importante
para o desenvolvimento de um determinado pais em todos os âmbitos, desde o ramo da
construção até a redução da pobreza.

As infra-estruturas do Direito do Ambiente têm um impacto significativo na


forma como protegemos e gerenciamos o meio ambiente ao nosso redor. Essas infra-
estruturas referem-se a um conjunto de leis, regulamentos, políticas e instituições que
são estabelecidos para promover a conservação, a sustentabilidade e a responsabilidade
ambiental.

O principal impacto das infra-estruturas do Direito do Ambiente é a protecção e


preservação do meio ambiente. Essas estruturas estabelecem normas legais e
regulamentos para controlar a poluição, a degradação ambiental e a exploração
insustentável dos recursos naturais. Isso inclui a regulação da qualidade do ar e da água,
a gestão de resíduos sólidos, a protecção da biodiversidade e a conservação de
ecossistemas frágeis.

Além disso, as infra-estruturas legais do Direito do Ambiente também


desempenham um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável. Elas
incentivam a adopção de práticas de produção e consumo responsáveis, fomentam a
utilização de energias renováveis e promovem a eficiência energética.
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Dessa forma, essas medidas contribuem para reduzir os impactos negativos das
actividades humanas no meio ambiente e promover um equilíbrio entre o
desenvolvimento económico e a conservação ambiental.

Outro impacto importante das infra-estruturas do Direito do Ambiente é a


criação de mecanismos de responsabilização. Essas estruturas estabelecem padrões de
conduta para empresas e indivíduos e estabelecem procedimentos legais para lidar com
violações ambientais. Isso significa que aqueles que causam danos ao meio ambiente
podem ser responsabilizados civil ou criminalmente pelos seus actos, incentivando
assim a adopção de práticas mais responsáveis.

Por fim, as infra-estruturas legais do Direito do Ambiente também promovem a


participação pública e a consciencialização ambiental. Elas reconhecem o direito das
pessoas de acessar informações sobre questões ambientais, participar de decisões que
afectam o meio ambiente e buscar soluções para problemas ambientais. Isso fortalece a
transparência e a democracia nas políticas ambientais e permite que as comunidades
locais se envolvam na protecção dos recursos naturais.

Em resumo, as infra-estruturas do Direito do Ambiente desempenham um papel


fundamental na protecção e preservação do meio ambiente, incentivando o
desenvolvimento sustentável, promovendo a responsabilização e fortalecendo a
participação pública. Ao estabelecer normas legais e regulamentações, elas asseguram
que as actividades humanas sejam realizadas de forma compatível com a conservação
ambiental e criam um quadro legal que incentiva a sustentabilidade e a responsabilidade
ambiental.

O processo de urbanização traz consigo enormes repercussões no meio ambiente


urbano e, consequentemente, na saúde da população. Muitas doenças são directamente
relacionadas à ausência de saneamento ambiental e, mais especificamente, de infra-
estrutura urbana, de forma que o investimento nessa área importa na diminuição do
número de ocorrência de doenças e, em última análise, de gastos com saúde. Na história
recente, vários entes internacionais reconhecem a inter-relação entre meio ambiente e
saúde, o que tem repercutido nas políticas e legislação nacionais. Uma vez que é
condição indispensável ao pleno exercício do direito à saúde, a garantia deste só se
concretizará se garantido o fornecimento de infra-estrutura básica aos cidadãos
Angolano.

Principais impactos negativos das acções antrópicas

Aumento do efeito estufa e poluição atmosférica

O efeito estufa é um processo natural que aquece a superfície da Terra, contudo


a acção antrópica e o consequente impacto ambiental corroboram com a intensificação
desse efeito. O efeito estufa mantém a temperatura da Terra mais quente do que esta
deveria ser, permitindo a perpetuação de vida na Terra.
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O aumento da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, devido à


exacerbada queima de combustíveis fósseis, às actividades do sector agro-pecuário e ao
aumento do desnatamento das florestas, contribui para a acentuação do efeito estufa,
intensificando a poluição e a temperatura da Terra, provocando um aquecimento global.

Esse fenómeno do aquecimento da superfície terrestre e o consequente aumento


da temperatura nos oceanos estão provocando diversas alterações no meio ambiente e na
saúde humana, como o degelo de massas polares, o aumento do nível do mar, a
intensificação de eventos climáticos e implicações do habitat, comportamento e
reprodução de diversas espécies de animais.

Ademais, o aumento do nível de poluentes no ar e da temperatura contribui para


a propagação de doenças infecciosas e epidemias, além de prejudicar a agricultura,
podendo resultar em uma escassez de alimentos.

Impactos Ambientais Positivos

Os impactos causados no meio ambiente pelos seres humanos não são sempre
considerados negativos, algumas atitudes podem ter carácter positivo, como:

 Recuperação de matas ciliares;


 Limpeza de rios;
 Replantação de árvores;
 Criação de espaços verdes em grandes centros urbanos reabilitação de animais
retirados da vida silvestre;
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CONSELHOS

1. Principalmente deve-se respeitar os princípios do Direito Ambiental, respeitando esses


princípios só assim podemos preservar de maneira eficiente o meio ambiente;

2. É importante salientar que as medidas a ser ter em conta para a preservação ao meio
ambiente não deve partir apenas por parte do Estado, nós como cidadãos
colectivamente, devemos também criar medidas para preservação do meio ambiente. E
essas medidas pode ser não fazer queimadas em lugares impróprio não deitar lixo ao
chão entre outras medidas;

3. Devermos respeitar o equilíbrio ecológico nos ecossistemas, isto é não exceder e não
tirar tantos certos produtos para que dessa forma as gerações futuras possam usufruir do
mesmo produto;

4. Acesso a informação é importante, todos nós temos direito ao acesso a informação e


fazer parte de politicas publicas em relação ao meio ambiente;

5. Todos nós temos que cooperar, preservar a lutar por questão ambientais, para que
possamos viver em um ambiental sadio, e com boa saúde, paz e tranquilidade.
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CONLUSÃO

Após uma abordagem minuciosa chegamos a conclusão que o Ambiente limpo


não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja. E de estrema importância que haja
um equilíbrio entre as infra-estruturas e o meio ambiente, para que as mesmas estejam
bem centralizadas para não ferir com a vida humana. Sendo assim todo mundo merece
viver num ambiente sadio aos benefícios de utilização racional artigo 3º Lei de Base do
Ambiente.

A partir da década de 60, com a publicação do livro “Primavera Silenciosa”, há


um despertar para a necessidade de preservar o meio ambiente. Percebe-se que é preciso
levar o indivíduo a perceber que todos fazem parte de uma mesma comunidade e que as
acções humanas afectam os ecossistemas, e que por isso deve-se agir com precaução,
visando a preservação do meio ambiente, deve-se mudar a visão do indivíduo com
relação ao ambiente onde vive, trabalhando não só em um ambiente fechado, mas
envolvendo a família e a colectividade.
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BIBLIOGRAFIA

Colectânea Legislação (Angola) de Direito do Ambiente 3ª edição

Lei de Base: Lei nº 5/98 de 19 de Junho

Manual de Direito Ambiental (Romeu Thomas)

Manual de Direito Ambiental 16ª Edição (Luís Paulo Sirvinskas)

Direito Administrativo do ambiente (Pedro K. dos Santos)

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