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ÓRGÃOS DE GESTÃO AMBIENTAL.

AVALIAÇÃO DE IMPATE AMBIENTAL.


Objetivos específicos: Compreender a responsabilidade
dos Órgãos de Gestão Ambiental;
Conhecer os Projectos Sujeitos a Avaliação de Impacte
Ambiental.

Professor: Lic. Victor Mateus.


RESPONSABILIDADE O.G.A
Definir e providenciar a execução do programa de gestão ambiental;
Responsabilizar todos os agentes que façam uso dos recursos
naturais ou cujas actividades influenciem o equilíbrio ambiental e a
qualidade de vida;
Criação de um órgão central coordenador das actividades do
programa de gestão ambiental de âmbito regional, provincial,
municipal e local;
Influenciar os cidadãos e a sociedade civil ( associações não
governamentais) a fiscalizar todos os projectos de acções que
possam influenciar o meio ambiente e serem sujeito a processos de
a avaliação de impacte ambiental.
INFRAÇÕES E SANÇÕES AMBIENTAIS
Princípio da responsabilização e do poluidor pagador
O princípio da responsabilidade e do poluidor pagador pode-se extrair
do art.º. 4.°, al. g) , da LBA, visa sancionar a todos que causam danos
ambientais, a sua recuperação ou indemnização inerente aos danos
causados, nos termos do art.º 28.° nº 1 da LBA, independentemente de
culpa, basta que um acto lese ou danifique o ambiente é colocada a
responsabilidade de reparação, e/ou indemnização (a responsabilização é
exigida pelo Governo ao agente infractor nos termos do art.º. 6.° da
LBA).
Cfr. Art. 4.°, al. g) da LBA: “a responsabilidade é de todos os agentes
das suas acções provoquem prejuízos ao ambiente, destruindo ou
delapidando os recursos naturais, atribuindo-lhes a obrigatoriedade da
recuperação e/ou indemnização dos danos causados...”
INFRACÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS
Felizmente para o ambiente, este instituto floresceu e estabeleceu-
se um quandro jurídico sobre a responsabilidade por danos
ambientais que visou determinar o tipo e âmbito das acções de
reparação ou de compensação e os custos a serem ressarciados
mediante recurso a responsabilidade civil, ambiental ou
administrativa. Nos termos da LBA, a responsabilidade, infracções
e sanções veem previsto nos artigos.º. 27°, 28º e 29º.
No plano nacional, o legislador ordinário respondeu positivamente
ao florescimento da responsabilidade pelos danos ambientais e
aprovou o decreto presidencial 194/11 de 7 de julho, regulamento
sobre a responsabilidade por danos ambientais.
INFRACÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS
O Prof. JOSÉ AFONSO DA SILVA, define danos ambientais como sendo dano ecológico,
que vai ser qualquer lesão ao meio ambiente causada por condutas ou actividades de
pessoas físicas ou jurídicas de Direito Público ou Privado.

Classificação dos danos ambientais segundo a doutrina podem ser:



Quanto ao interesse envolvido: o dano ambiental é apontado em duais perspetivas,
privado e público; primeiro caso é aquele que viola interesse pessoais e recai
exclusivamente ao meio ambiente ; por outro lado, segundo consiste no dano causado ao
meio ambiente globalmente considerado, intimamente ligados ao interesses difusos e
colectivos;

Quanto a extensão dos bens protegidos: patrimonial, moral e extrapatrimonial


Quanto aos interesses objectivos: são os interesses individuais, interesses
homogêneo (factos comum que causa prejuízos a diversos particulares), interesses
difusos( os titulares são as pessoas indeterminadas, que não podem ser aferidas
individualmente, mas unidas por circunstâncias de factos).
AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL. DECRETO Nº
51/04.

Estão sujeitos a processo de avaliação de impacte


ambiental todos os projectos agrícolas, florestais,
comerciais, habitacionais, turísticos ou de infra-
estrutura que pela sua natureza, dimensão ou
localização tenham a susceptibilidade de interferir
com o equilíbrio e harmonia ambiental. Estes
projectos deve ser licenciado e obriga que o
responsável da obra ou do projecto elabore um estudo
de impacte ambiental e submeter à aprovação do
órgão do Governo responsável pela área do ambiente.
PROJECTOS SUJEITOS A AVLIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL.
Agrícola, pescas e florestas;
Industria extrativa;
Industria de energia;
Industria de fabrico de vidro;
Industria química;
Projectos de infra-estruturas;
Outros projectos; (pagina 85 à 88, I. ao Direito, 12ª
classe)
PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL.
O Dono da obra que tem a iniciativa e realiza um projecto, no inicio do
procedimento administrativo, apresentar, a expensas suas, um estudo de
impacte ambiental à entidade competente. Tal estudo, deve conter os aspectos
descritos no artigo 6º, 7º, 8º da L.V.I.A
O Dono da obra, para alem dos dados mencionados nos artigos acima,
realizará às seguintes actividades:
- O diagnostico ambiental da área de influencia do projecto e a descrição e a
análise dos recursos ambientais e as suas interações, (vide à pagina 89 do
livro);
- A análise dos impactes ambientais do projecto e das suas alternativas, através
da identificação, da previsão da magnitude e da interpretação da importância
dos prováveis impactes relevantes, (vide à pagina 89 do livro);
- Definição das medidas mitigadoras dos impactes negativos;
- Elaboração de um programa de acompanhamento dos impactes positivos e
negativos.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL DE
ATENDER OS PRINCIPIOS E OBJECTIVOS DA LBA ART. 16º.
Um resumo não técnico do projecto;
Uma descrição das actividades a desenvolver;
Descrição geral da situação ambiental do local de implantação
da actividade;
Um resumo de opiniões e críticas resultantes das consultas
públicas;
Descrição das possíveis mudanças ambientais e sociais
provocadas pelo projecto;
Indicação das medidas previstas para eliminar ou minimizar os
efeitos sociais ambientais negativos;
Indicação dos sistemas previstos para o controlo e
acompanhamento da actividade.
ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DO AMBIENTE. LEI
Nº 3/06 DE 18 DE JANEIRO.
Os cidadãos podem se organizar quer às associações não
governamentais de modo a participar na defesa do meio
ambiente. Assim, portanto, a lei acima descrito permite que
às associações ambientais podem participar e intervir na
gestão do ambiente.
Associações ambientais são pessoas colectivas dotadas
de personalidade jurídica, com direito de participar e intervir
na definição das políticas ambientais, constituída nos
termos da lei e sem fim lucrativo dos seus associados. O
objecto social destas, visa a defesa, uso racional e
sustentável dos recursos naturais e da proteção dos
direitos da qualidade de vida.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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