Você está na página 1de 36

FASTECH - Faculdade de Tecnologia de Sinop

PADRÕES E BOAS PRÁTICAS DE ENVIRONMENT, SOCIAL E GORVERNANCE - ESG

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO
AULA 03
• POLÍTICAS SÓCIOAMBIENTAIS
• GESTÃO CORPORATIVA
• ALTERNATIVAS SÓCIOAMBIENTAIS

SINOP/MT
2022/02 1
POLÍTICA PÚBLICA
AMBIENTAL
2
Governança Corporativa e Responsabilidade Social

Fonte: https://pt.slideshare.net/amandasouzasantos/ppt-governana-corporativa 3
POLÍTICA PÚBLICA AMBIENTAL
Política Ambiental
É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de ação de
que o Poder Público dispõe para produzir efeitos desejáveis
sobre o meio ambiente.
• OBJETIVOS:
Escala sustentável, Alocação eficiente e Distribuição justa (equidade de direitos).
• DIRETRIZES:
- Promoção do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ambiental/ econômico/
social);
- Necessidade de controle e participação social;

5
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Lei 12.305/2010)

• PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E INSTRUMENTOS aplicados à GESTÃO


INTEGRADA e ao GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, incluindo
os perigosos, às responsabilidades dos geradores [...] (art. 1°).
• ADOTADA PELO GOVERNO FEDERAL e também em regime de
cooperação com Estados, DF, Municípios ou particulares → gestão
integrada e gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos
sólidos (art. 1° c/c art. 4°).
• Criando ainda o COMITÊ INTERMINISTERIAL DA POLÍTICA NACIONAL
DE RESÍDUOS SÓLIDOS e o Comitê Orientador para a Implantação dos
Sistemas de LOGÍSTICA REVERSA.
6
Definições
• XI - GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS → ações voltadas
para a busca de soluções para os resíduos sólidos;
• XII - LOGÍSTICA REVERSA → instrumento de desenvolvimento
econômico-social → através de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial para reaproveitamento ou destinação final
adequada;
• XIV - RECICLAGEM → processo de transformação de RS que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, biológicas → visando sua
alteração para insumos ou novos produtos, observadas os padrões
pertinentes;
7
Definições
• XV – REJEITOS → resíduos sólidos que após esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis → devem ser
dispostos de forma ambientalmente adequada.

• XVI – RESÍDUOS SÓLIDOS → material, substância, objeto ou bem


descartado resultante de atividades humanas na sociedade, cuja
destinação final se procede, ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos.

8
Definições
• XII – RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA → pelo ciclo de vida do
produto → atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes e dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos → minimizar o volume desses resíduos e dos rejeitos
gerados, reduzindo assim os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.

• XVIII – REUTILIZAÇÃO → processo de aproveitamento dos resíduos


sólidos sem sua transformação, observadas as condições e os padrões
estabelecidos pelos órgãos do SISNAMA, SNVS e do Suasa.
9
LOGÍSTICA REVERSA
• Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA,
MEDIANTE RETORNO DOS PRODUTOS APÓS O USO PELO CONSUMIDOR, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após
o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos
previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos ÓRGÃOS DO SISNAMA, DO
SNVS E DO SUASA, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 10
LOGÍSTICA REVERSA
(Entrevista com Mário Fuji, gerente de LOG do INPEV)

11
ESTRATÉGIAS DO MERCADO GLOBAL
Desenvolvimento de Embalagens:
• Conceito de embalagem: definir o que a embalagem basicamente é e faz para o produto
em questão.
• Elementos adicionais: tamanho, forma, escolha de materiais de composição.
• Quantidade de texto: promocionais e exigências legais.
• Lacre: mecanismos que garantam a não violação do produto.
• Harmonia: com os outros itens do composto de marketing.
• Testes: testes de Engenharia (resistências), testes visuais (garante visibilidade dos textos e
cores), testes de consumo (assegura resposta favorável do mercado).
• Questão ambiental: embate com fator ecológico direciona para Embalagens recicláveis,
etc. (Tetra Park – “a embalagem deve economizar mais do que custa”).
ESTRATÉGIAS DO
MERCADO GLOBAL
Rótulos e suas Funções:
1. Identifica produto ou marca.
2. Classifica o produto.
3. Descreve o produto.
4. Promove o produto.
5. Atualização constantes,
verificação das legislações para
cada tipo de produto. (Ex.:
Bebidas alcoólicas e cigarros).
13
ESTRATÉGIAS DO MERCADO GLOBAL

Rotulagem Ambiental:
• O objetivo de atuar sobre essa situação foi criada a Rotulagem Ambiental,
com o intuito de divulgar as práticas de cuidados para com o ambiente de
uma empresa.

• São selos ambientais, sendo o mais divulgado o SELO VERDE, e têm a


finalidade de identificar produtos menos agressivos ao ambiente em
detrimento dos concorrentes e fazer a comunicação entre produtor e
consumidor

14
A ISO criou uma série de normas de
rotulagem ambiental, sendo elas:
ESTRATÉGIAS DO • Rotulagem tipo I – NBR ISO 14024:
MERCADO Programa Selo Verde = Programas
GLOBAL de rotulagem ambiental, seleção,
critérios ambientais e características
funcionais dos produtos.
15

• Rotulagem Tipo II – NBR ISO


14021: Auto-Declarações
Ambientais = Incluindo textos,
símbolos e gráficos. A figura 1
apresenta símbolos para
identificação de produtos
recicláveis.
ESTRATÉGIAS DO MERCADO GLOBAL
Rotulagem Tipo III – ISO 14025: Inclui Avaliação do Ciclo de Vida
Avaliação do Ciclo de Vida. Existe um longo caminho para que este tipo de rotulagem ganhe o mercado.

16
ESTRATÉGIAS DO MERCADO GLOBAL
Para os plásticos a simbologia mais utilizada segue a Norma NBR
13230 da ABNT.

17
NEGÓCIOS
SOCIAIS
NEGÓCIOS SOCIAIS
O que realmente é: organizações (que podem ser do terceiro
setor, LTDAs, SAs) que têm, como atividade fim, gerar impacto
social (para comunidades vulneráveis, de baixa renda, com
graves problemas sociais etc) e, paralelamente, possuem
atividades que geram receita que permitem sua sustentabilidade
a curto, médio e longo prazo.
Como os governos podem colaborar com os negócios sociais?

Criando leis de incentivo;

Governos e
Negócios Divulgando informações de
mercado;
Sociais
Estimulando a criação de
subsídios e mecanismos de
financiamento apropriados.
Apoiando a expansão e
capilaridade;

Governos e Apoiando programas de


Negócios educação e treinamento nas
comunidades de baixa renda;
Sociais
Adquirindo seus produtos e
serviços.
Governos e Negócios Sociais

Exemplos:

Governo Blair cria em 2002 organização com o objetivo de


aumentar o conhecimento sobre negócios sociais e
promover este tipo de organização na Inglaterra.
• Criação de marco legal;
• Incentivos fiscais.
Um panorama dos negócios sociais no Brasil
1 de abr. de 2013 / https://www.youtube.com/watch?v=J4pMnTlVDrM
Dr Consulta startup quer reinventar o sistema de
saúde no Brasil
23 de mai. de 2016 / https://www.youtube.com/watch?v=BEENH6NU1bI /
Canaltech
PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Educação Ambiental:
• Aquisição de conhecimentos,
• Desenvolvimento de habilidades e
atitudes.
PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Fonte: http://multimidia.curitiba.pr.gov.br/2016/00177555.pdf
PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Consumo Consciente e Sustentabilidade

Uma estratégia para minimizar os


impactos ambientais nas indústrias
Consumo Consciente e Sustentabilidade
Princípios Gerais
• Prevenção - menor custo a degradação.
• Precaução - avaliação prévia de impactos.
• Participação - envolver a comunidade.
• Proatividade - prevenção de problema.
• Compensação - melhoria em outras áreas.
• Compromisso de melhoria contínua - meta
modesta
MEIO AMBIENTE

Solo Mar
Rio
Ser humano

Atmosfera

Flora
Fauna Sol

É tudo que envolve ou cerca os seres vivos


Programa de Reciclagem de Embalagens
- Boticário
Minimizar o impacto ambiental
• Reciclagem de material pós-consumo, reduzindo a disposição inadequada e a
utilização de RN.
• Encaminha as embalagens para processo de reciclagem, que serão transformados em
novos produtos.

Processo
• Consumidor;
• Loja;
• Cooperativas de catadores e/ou gerenciadores de resíduos;
• Processos produtivos;
• Novos produtos.
Natura a Empresa Sustentável do ano
Ações Educativas e motivacionais
₋ Campanhas de redução de consumo de água;

₋ Campanhas de redução de consumo de energia;

Consumo ₋ Campanha de redução de consumo e descarte de materiais;

Consciente e ₋ Palestras de sensibilização;

Sustentabilidade ₋ Exposições monitoradas;

₋ Workshops;

₋ Quiz de Sustentabilidade;

₋ Modelos de Sustentabilidades no Trabalho.


34
Bibliografias
• BELLIA, V. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Brasília: IBAMA, 1996.
• MAY, P. H. Economia Ecológica: Aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
• MENDES, F.E.; MOTTA, R.S. Instrumentos Econômicos para o controle ambiental do ar e da água: Uma resenha
da experiência internacional. Rio de Janeiro, IPEA: Texto para discussão no 479. RJ, 1997.
• MOURA, Luiz Antônio Abdalla. Economia Ambiental. Gestão de Custos e Investimentos. Editora Juarez de
Oliveira. São Paulo, 2000.
• MAY, LUSTOSA e VINHA (orgs). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
• TOLMASQUIM, M.T. et al. Manual de Valoração de Danos Ambientais Causados pelo Setor Elétrico. Rio de
Janeiro. PPE/COPPE/UFRJ. 2000
• MOTTA, R.S. Manual para Valoração Econômica de Recursos Ambientais. IPEA/MMA/PNUD/CNPq. Brasília, 1998.

35

Você também pode gostar